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Prelúdio :
Há poetas escondidos
Por detrás das cortinas.
Há místicos escondidos
E disfarçados nos poemas.
Há luz quando a noite
Nunca mais termina.
Há clareiras que se abrem
Como um caminho incerto.
Há estrelas que se mostram
E não são verdadeiras.
Há neblinas que descem
Em horas incertas.
Há certezas
Que nada têm de verdade.
Há horizontes que se mostram
Aos olhos nublados.
Há esconderijos
Fechados a Sete chaves.
Há um canto
Quando as palavras me faltam.
Há uma floresta
Que convida ao destino.
Há um disfarce
A cada bocado de folhas frias.
E pergunto - porquê
E mesmo sem resposta
Te continuo a chamar
Ó Deus do meu pranto!
Maria Luísa Adães
Miminhos Luisa...
ResponderEliminarum belo e feliz dia pra vocês dois
“Sem futuro”
ResponderEliminarÉ pobreza envergonhada
Ou será a porca miséria
P’la economia leiloada
Nesta sociedade galdéria
Nesta sociedade sem lei
Sobrevive o mais forte
Onde o futuro bem sei
Será ditado p´la sorte
A maioria com seu azar
Fará das tripas coração
O diabo esse amassou
Pão que nos irá calhar
E esta é a triste canção
Que em sorte nos calhou.
Bonita taça, pelos melhores motivos.
ResponderEliminarEu sou à minha maneira
ResponderEliminarE, embora muito partida,
Vou andando, sempre inteira,
Sempre a fazer pela vida…
Decido à minha vontade,
Nunca falo de terceiros
E digo sempre a verdade
Sem rascunho e sem roteiros
Mas as rimas – sempre as rimas!
Atropelam-me as palavras,
Julgam-se umas obras-primas
Donas das mais puras lavras!
Por um nada tomam forma
E eu, deixada ao deus-dará,
Vejo-as pautadas na norma
De dizer; - Melhor não há!
Deixam-me as portas abertas…
Lá me foge o que eu diria
Se essas tolas, sendo espertas,
Vissem bem que, hoje, as não queria!
Da meditação talvez
Me nascessem versos brancos
Se elas, às duas por três,
Me “largassem os tamancos”…
Mas não! As tolas, teimosas,
Senhoras do seu nariz,
Vão-me destruindo as prosas,
Pr`a rimar quando eu nem quis!
Bela taça, Maria Luísa!
ResponderEliminarMas deves ter linkado mal o blog que te deu este prémio... não consegui lá entrar...
Abraço grande, amiga!
Chá aprovado com distinção.
ResponderEliminarTambém para ti
ResponderEliminarmeu amigo!
Maria Luísa
Meu amigo,
ResponderEliminarGrata, sempre, por sua presença!
Maria luísa
Tens toda a razão! Mas o PC ao ir à loja por vírus, foi alterado, sem nada me dizerem do Google para o Google Crom.
ResponderEliminarFoi um desastre que desconfigurou tudo!
A pessoa que o fez ,nada percebe de arte, é apenas técnico e não sabia que ia criar um problema para mim a 100%.
Isso, com o meu problema de saúde, me deixou exausta e um Professor amigo me tem ajudado aos poucos a entrar no normal.
Mas foi um descalabro e paguei dinheiro pela
ignorãncia do empregado.
Deus me valha...
tem sido tudo de seguida. Perdi 3Kg. de peso.
Tudo me mata nesta fase! Sabes? Peço muito a ajuda de Deus.
Ainda vou tentar saber o verdadeiro nome desse blogs. Tem sido um pavor que trouxe uma mudança que até os próprios professores de informática a repudiam.Entretanto, acrescentei uma parte que pertence a este último poema (não conheces) para dar uma graça à oferta.
Abraço
M. Luísa
De acordo!
ResponderEliminarAbraço, M. luísa
Tenta manter a calma, Maria Luísa. Perder 3kgs, com o teu problema de saúde e sendo magra, não é nada bom, amiga!
ResponderEliminarQuanto às configurações e desconfigurações, pouco ou nada entendo disso... espero que meu pc se aguente tal como está...
Gosto deste teu poema! Fez-me visualizar uma chave, imagina! Eu sou muito pródiga nestas associações que acontecem mesmo que eu não faça nada nesse sentido... cores, sons, tudo se me vem associar às palavras dos poemas...
Um grande, grande abraço para ti e teu marido!
Interessante essa visualização!
ResponderEliminarQuando te trazem a visitar-me? Desculpa esta ausência que se vai prolongando... tempo demais.
Maria Luísa
O poema a que te referes, é apenas metade do que tenho nos "7degraus".
ResponderEliminarFoi uma forma de emblezar a oferta e escrevi
e não o completei.
Abraço grande
M. L.
Não sei amiga... eu e o Pedro continuamos estas nossas conversas em sonetilho, como tão bem sabes, mas não o voltei a ver desde esse dia em que fomos a tua casa...
ResponderEliminarA minha frequência nas visitas aos amigos também está uma verdadeira catástrofe... as limitações físicas repercutem-se muito na quantidade de tempo que nos fica para fazer uma ou outra visita... e as minhas caixas de correio estão outra catástrofe, garanto-te!
“Mundo errado”
ResponderEliminarAnda louco o mundo
Só eu é que estou são
Anda também imundo
Apenas eu é que não
Então não serei daqui
Ou não serei de agora
Mas antes eu não vivi
Será esta a minha hora
Que fazer para mudar
Será que mudarei eu
Ou o mundo mudará
Não estarei p’ra elucidar
Este mundo não é o meu
Afinal não era de cá.
Estive, há bem pouco tempo, no teu blog do Google e comentei a Quimera... mas fui lá agora mesmo deixar-te umas palavrinhas e o meu abraço!
ResponderEliminaruma bela semana Luisa
ResponderEliminarJabei,
ResponderEliminarAgradeço que seja um pouco mais leve do que foi a anterior. Abraço amigo,
M. Luísa
“Nova bandeira”
ResponderEliminarO caminho alternativo
Leva-te a outro destino
Será por esse motivo
Tua bandeira e teu hino
Que os caminhos actuais
Só prometem destruição
Não serão por onde vais
Em busca da evolução
Mas p’ra que não esqueças
O caminho d’alternância
Esse cheio de promessas
Dum futuro de abundância
É um caminho às avessas
Que só serve a militância.
Chá sem mal.
ResponderEliminarO chárepresenta o seu papel
ResponderEliminar"Bom e mau"
mas não deixa de ser bom e tentar abolir o mau.
Abraço, M. luísa
Eu não tenho alternativa
ResponderEliminarQue não seja o que aqui escrevo,
Andar nesta roda-viva
Fazendo sempre o que devo
Mas, quanto ao nosso país,
Mil saídas surgirão!
(nunca eu seria feliz
se acreditasse que não...)
Para alternância, bastou
A que andou, por tantos anos,
A deixar o que deixou...
Às promessas... já nem ligo
Porque essas só causam danos,
Deixando esta terra em perigo!
Abraço grande, Poeta!
“Revolução em verso”
ResponderEliminarDum poema perfeito
Nasce bonita canção
Dum poema desfeito
Estilhaçada emoção
Um poema sem jeito
Não merece distinção
Um poema escorreito
Não busca a variação
Já o poema mordaz
Faz aumentar o tom
Desta contestação
Que a realidade traz
Onde ecoa alto o som
Do poema revolução.
Prof Eta
Nem só mordaz e perfeito
ResponderEliminarCumpre o poema a função
E se faz revolução
Que, às vezes corta a direito,
Diz qualquer coisa de jeito,
Relata antigas vitórias,
Canta canções, conta estórias,
E é mais forte que o mordaz
Que tanta gente compraz
Mas perde o rumo às memórias...
Abraço Poeta!
Um chá consciente.
ResponderEliminar"Para alternância bastou
ResponderEliminaro que nos governou por tantos anos
e nos encheu de desenganos
e nos abandonou..."
Fazendo minhas as tuas palavras...
Mas admiro tua paciência!
Onde está a alma deste Povo e como se escreve sem sentir?
Abraço, M. luísa
M. Luísa
Linda essa resposta e extraordinàriamente bem escrita.
ResponderEliminarPena não te lerem...ou talvez me engane...
M. Luísa
Quem tem de ter consciência são as pessoas,
ResponderEliminarnunca o chá!
M. Luísa
O nome do blogs está certo e nos leva a uma página que diz "o blogs não existe".
ResponderEliminarHá pouco estive lá para tirar dúvidas e tenho tudo correto. E ele existe...mas não sei a razão
do dizer que não existe.
M. Luísa
Foi exactamente isso o que aconteceu comigo, amiga... também eu não faço ideia do que se possa ter passado...
ResponderEliminarObrigada, Maria Luísa! Foi a primeira vez que usei a estrutura das décimas - da Ibérica, neste caso - mas poderia e deveria tê-la desenvolvido mais se não estivesse com o Kico tão aflito, sem conseguir andar e a sujar-se todo, e numa ligação que mais parece um verdadeiro carrossel, aos altos e baixos, constantemente a parar e a ficar bloqueada...
ResponderEliminarBeijinho!
Um dia pergunto porquê?
ResponderEliminarM. Luísa
Eu garanto que não sei escrever sem sentir... muitos garantirão que o fazem, mas eu não sou capaz!
ResponderEliminarVou ter de acudir ao Kico que está numa lástima...
Abraço grande, amiga!
“Tanta coisa e nada”
ResponderEliminarHá tanta coisa e nada
Nessa existência fútil
Ao longo da caminhada
Talvez pudesses ser útil
Se a nada dás atenção
Tanta coisa te consome
Se entras no turbilhão
Nem te dás conta da fome
Que sabemos não existe
Nos corredores do poder
Ou na propaganda barata
E se há quem não desiste
Há também quem deixe de ser
Ao descobrir que a fome mata.
Chá com falta de ar.
ResponderEliminar“Fé na austeridade”
ResponderEliminarNível do mar está a subir
O dos impostos também
A seguir pensam diluir
Férias vão, Natal não vem
Mas há fé na austeridade
E o governo todo acredita
Na receita da insanidade
Que a todos nós debita
Faz lembrar tempos idos
Não sei se amordaçados
Mas igualmente desvalidos
Vamos morrer endividados
Em alternativa diluídos
Ou quem sabe afogados.
Prof Eta
Chá da desgraça.
ResponderEliminarFérias vão, Natal, não vem...
ResponderEliminarMas metade, aos bocadinhos,
Não interessa a quem não tem
Mesmo que peça aos vizinhos...
Foram mesmo amordaçados,
Os tempos que já lá vão
Que parecem "regressados"
De dentro de algum caixão...
Querem fazer de nós burros
De carrego sem protesto...
Sem protestar, não ficamos,
Que havemos de dar bons urros!
Nas rimas que eu lhes empresto,
Ou sem elas... protestamos!
Não consegui abrir o vídeo da Ponte, Poeta... a ligação está cada vez mais estranha e eu mais farta dela... mas ainda vou tentar mais uma vez!
“Festejar a crise”
ResponderEliminarSe é de crise que se trata
Então vamos festejar
Que a crise não mata
Este povo que é do mar
Um povo de marinheiros
A quem sempre ouvi cantar
Não seremos os primeiros
Com uma crise a lamentar
Venha de lá o espumante
Saltem rolhas de cortiça
Não deixem os copos vazar
Um povo assim esfuziante
Pode até dar-se à preguiça
Que a crise há-de passar.
Caramba, Poeta! Está a melhorar muito na métrica! A maior parte destes versos são mesmo em redondilha maior!
ResponderEliminarUns tentam salvar os mortos,
Outros, enterrando os vivos,
Fazem memorandos tortos
Que em tudo serão excessivos...
Festejemos só depois!
Quando esta "crise" acabar,
Iremos cantar os dois
Até alguém nos calar!
De momento, há que fazer
E eu ando meia parada
Porque a ligação só quer
Pôr-me a cabeça a doer
Sem me deixar fazer nada,
Sem nada poder escrever!
Abraço grande, Poeta!
Chá sem solução.
ResponderEliminarTudo tem solução na vida
ResponderEliminare o chá, será sempre o chá
enquanto o Planeta Terra, existir.
Abraço,
M. Luísa
Meu amigo
ResponderEliminarO chá nunca pode ser uma desgraça
mas uma graça da natureza...
Nesse impeto aguerrido de escrever
está a fazer algumas confusões...
E isso é grave!
Cuidado!
M. Luísa
“Canto das sereias”
ResponderEliminarEste barco vai a pique
Com orquestra a tocar
Não se trata do Titanic
Nem navega nesse mar
É um mar de desesperança
Que agora atravessamos
O cabo da boa esperança
Esse não mais alcançamos
Ao leme o comandante
Não sabe a arte de marear
Das sereias ouve o canto
E segue com ar triunfante
Ter-se-á deixado encantar
Vamos ao fundo garanto.
O chá descobriu.
ResponderEliminarO chá descobre tudo,
ResponderEliminarmas se mantém no seu pedestal
no siêncio da natureza.
M. luísa
Amigo,
ResponderEliminarNão se esforce a garantir
que tudo vai ao fundo...
Nunca faça isso,,,
Por si, pela família, pelo mundo.
Isto não é uma brincadeira
de mau gosto. Se lembre!
E na sua luta,
tem de ter certezas
e não sentimentos
perdidos
mesmo que o futuro
pareça não existir...
Mas existe...
Maria Luísa
“Impérios”
ResponderEliminarRoma já está a arder
Parece o fim do império
Eu cá estou em crer
Que não existe mistério
Todo o império termina
Tendo a gula como pecado
Para o imperador estricnina
E o séquito cai a seu lado
Outro império nascerá
E não será muito diferente
A esse outro bastará
Que minta a tod’a gente
Pois muita gente haverá
Que acredita piamente.
Chá competente.
ResponderEliminarO chá nada tem com as pessoas que o tomam e conversam à sua volta.
ResponderEliminarNão é competente nem deixa de o ser.
É diferente de tudo!
Maria luísa
Neste caso,
ResponderEliminarSó acredita quem tem grandes interesses
e nada mais tenho a dizer!
Mª. Luísa
Chá com falta de ar?
ResponderEliminarPor onde caminha seu pensamento, meu amigo?
M. Luísa
A fé nada tem com a austeridade...
ResponderEliminarM. Luísa
Abaixo esse imperialismo
ResponderEliminarDesajustado e maldoso
Que lança o povo em abismo
Pr`a sustento do guloso!!!
Vivam os povos do mundo
Na luta por seus direitos,
Viva o trabalho fecundo,
Para todos, sem eleitos!
Vivam justas ambições
De paz, de casa e saúde
De eternas aprendizagens!
Vivam quantas gerações
A aparência desilude
E não caem nas "miragens"!
Vivam o sonho, a lucidez e o trabalho, Poeta!
Ai, Maria Luísa... só te digo que eu, hoje, estaria capaz de dar um par de estalos a esta ligação... como se isso fosse possível... mas estou aflita porque quero responder a tudo e ela está constantemente a cair... já é o quinto dia em que está neste "preparo" e eu estou tão cansada deste liga/desliga-liga/desliga...
ResponderEliminarBeijinho, amiga!
“Filhos do povo”
ResponderEliminarTod’os poderes instalados
Na nossa santa terrinha
Deviam ser julgados
Com imensa pena minha
Por tod’os danos causados
Ao povo donde provêem
E de seguida condenados
P’lo que não tinham, mas têm
À custa do povo defraudar
Que só agora descobriu
Deu tud’o que tinha p’ra dar
A estes filhos que pariu
Nos quais havia de confiar
Com o resultado que se viu.
Prof Eta
“Heil”
ResponderEliminarSe houve alucinação
Ela agora terminou
Veio o ministro alemão
E a todos explicou
Grécia tem um caminho
Que não é o de Portugal
Portanto falem baixinho
Se não querem dar-se mal
Desmintam o que se disse
Contradigam a declaração
Tudo não passa de aldrabice
A nossa derradeira intenção
É que a finança cumprisse
Esta verdadeira invasão.
Prof Eta
O chá equivocou-se.
ResponderEliminarSabem bem ser incumprível
ResponderEliminarTal pagamento a tais juros...
Como se fosse possível
Criar ponte, alçando muros!
Em fraca conta nos têm
Se pensam que acreditamos...
Temos olhos qu `inda vêem,
Pés neste chão que pisamos!
Sabemos do jogo sujo
A que o capital recorre
Pr`a negar contradições
Filando, como sabujo,
Quanta carne `inda nos cobre,
Depois de "idos"os tostões...
Nem sei como consegui... vou já fazer copy disto...
Abraço grande, Poeta!
Amigos
ResponderEliminarFaleceu Joaquim Benite!
Maria Luísa
Faleceu Joaquim Benite!
ResponderEliminarMª. Luísa
“Povo que se segue”
ResponderEliminarO povo vai acordar
Quanto já tiver morrido
Estado está a asfixiar
O que mexe, sem prurido
Que o pior não passou
E está longe de passar
São muitos os que matou
E mais que há-de matar
Nesta louca correria
Ao bolso do contribuinte
Leva mais do que devia
Torna tudo em pedinte
Povo morto por asfixia
Que venha o povo seguinte.
Sim ouvi nas notícias, é uma grande perda.
ResponderEliminarMuitos, bem organizados,
ResponderEliminarNão deixarão que assim seja...
Esses que, estando acordados,
Nada deram de bandeja!
Sei bem que o pior virá,
Mas só se assim permitirmos
Porque amanhã crescerá
Quanto agora decidirmos!
Se em corrida, tudo assalta,
O capital moribundo...
Porquê crer que nos faz falta?
E o povo trabalhador
Não vai deixar-se ir ao fundo,
Antes se eleva em valor!!!
Abraço grande, Poeta!
Chá trágico.
ResponderEliminar“Mau estado”
ResponderEliminarO governa é soberano
É deixá-los governar
Depois ao cair do pano
Vamos de novo votar
Após essa votação
Matilha volt’atacar
E fica-nos a impressão
De que nada irá mudar
Há o estado de graça
Mas tem que se pagar
Há o estado de desgraça
Que estamos a suportar
E isto tudo não passa
Estado e povo vão ficar.
Prof Eta
Jamais, em Democracia,
ResponderEliminarVi governo tão tirano!
O Poeta é que elogia
Ao chamar-lhe... soberano!
Querer fazer tudo num dia...
Isso não! Talvez num ano,
Se a coisa se propicia,
Se vá embora, o magano...
Isto de "ter rede à solta"
Sabe sempre muito bem
Porque ela, volta não volta,
Fica-se a portar tão mal
Que mais parece que tem
Dores de antena... ou de sinal...
Abraço grande, Poeta!
Chá e não cão.
ResponderEliminar“Pesadelo”
ResponderEliminarVendedor de sonhos faliu
Na sociedade sem coração
Nunca mais ninguém o viu
Já não ganhava para o pão
Todo o sonho sucumbiu
Já não há lugar à emoção
E o homem se incumbiu
De ser homem papelão
Sem coração e sem alma
Vai criando uma sociedade
De crise e de austeridade
Onde troca doses de calma
Por doses de ansiedade
Matou sonho e liberdade.
"Homem" é pequeno ainda...
ResponderEliminarMal saiu da sua infância,
Está a ver não ser infinda
A sua humana importância...
Porém, menosprezo, não!
Está no começo da vida
E aprendendo a dar a mão
Aos que já estão de partida
Vai crescendo em dignidade,
Quer paz e fraternidade,
Aprende a ser mais inteiro,
Sonha sempre em liberdade
Sabendo bem que "igualdade"
Há-de vir sempre primeiro...
Abraço grande, Poeta!
Chá com trabalho.
ResponderEliminar“Constitucional”
ResponderEliminarMarcelo não acredita
Eu por mim também não
Embora não o admita
Passará de mão em mão
Este orçamento catita
Talhado para a nação
E a sentença descrita
Austeridade sem perdão
Vai esvaziar a marmita
Roubar-nos o nosso pão
Jazeremos no quintal
Na lápide será escrita
Uma derradeira alusão
Tudo foi constitucional.
Prof Eta
Só lhes faltava inventarem
ResponderEliminarSubvertendo o que está escrito!
Parvos são, se acreditarem,
Porque eu, neles, não acredito!
Dumas que tais "confusões"
Semanticamente iludem
Sem quaisquer contemplações
As palavras a que aludem!
Necessário e muito urgente
Se tornou mostrar-lhes bem
(e dizê-lo a toda a gente)
Que as palavras são semente
De tudo quanto contém
O que o povo LHES consente!!!
Abraço grande, Poeta!
Chá com o povo.
ResponderEliminar“Opções”
ResponderEliminar25 de Abril é opcional
E o carnaval também
Neste mundo a moral
É tratada com desdém
Liberdade foi vendida
Democracia é uma farsa
A luta é causa perdida
Quando a moral é escassa
O valor da vida humana
Entra em depreciação
E as almas são p’ra saldar
Mas a alma lusitana
Não aceita esta opção
Mesmo em saldo vai lutar.
Já vi e já... "não gostei",
ResponderEliminarFiquei até bem zangada!
Por mim, boicoto essa lei
Fico mais "enferiadada"!!!
O que mais querem cortar?
Cortam pão, paz e saúde,
Querem fazer de "educar"
Coisa que até desilude!
Já está bem depreciado
O valor da vida humana
E a sua simbologia
E o homem, desenganado,
Também no rumo se engana,
Fica de vida vazia...
Abraço grande, Poeta! Isto - e tantas outras coisas... - não me agrada mesmo nada!
Chá vai nadar.
ResponderEliminar“Heróis”
ResponderEliminarEste estado não cumpre
A sua elementar obrigação
E no horizonte irrompe
Uma enorme insatisfação
Quem quer saúde compre
Ou que compre educação
Que se calem para sempre
Ou abandonem a nação
Heróis de antigamente
De nada nos valerão
Os que vemos p´la frente
Não têm classificação
São uma classe de gente
Sem classe e sem distinção.
Prof Eta
Chá vai sabendo.
ResponderEliminar... sem princípios que não sejam
ResponderEliminarOs do grande capital,
Vendidos que só invejam
E só sabem fazer mal!
Todos teremos que ser
Os heróis, os resistentes!
Isto vai ser a doer,
Há que lutar, minhas gentes!
Organizados, unidos,
Conscientes... não cedamos!
Nunca seremos vencidos,
Já a luta cresce em nós,
Os que rechaçamos amos
Desde os "egrégios avós"!
Acordem portugueses! Estão a roubar-nos a saúde, a educação, o alimento e a dignidade!
Abraço grande, Poeta!
Estou longe e muito doente. Agradeço o carinho!
ResponderEliminarM.L.
“Elites”
ResponderEliminarPoucos vêem com clareza
O que se está a passar
Essa elite da esperteza
Que nos anda a enganar
Querendo ter a certeza
De nos conseguir matar
Espalha fome e pobreza
Muito ruído a acompanhar
Mas sem nada sobre a mesa
Teremos que nos revoltar
Contra a elite e a corrupção
Ou com carácter e nobreza
Há apenas que aguardar
Pela sua autodestruição.
Longe, quão longe? E o que se passa com a saúde? Gostaria de ter notícas mais precisas.
ResponderEliminarAs melhoreas.
Destruir-nos-ão primeiro,
ResponderEliminarPode estar seguro disso!
Só lutando a tempo inteiro,
Só sendo um povo insubmisso,
Inteligente, alertado
E também interventivo,
Com resposta sempre certa,
Mantendo apertado o crivo,
Organizados e prontos,
Mantemos salvaguardados
Nossos básicos direitos...
De outra forma... somos tontos
Como bichos acossados
Por outros... mais imperfeitos!
Um abraço, Poeta!
O chá não teoriza.
ResponderEliminar“Ninguém acredita”
ResponderEliminarPortugal no bom caminho
Não tem fome nas escolas
Seu futuro está no vinho
Roubam caixa das esmolas
Tudo em nome dum futuro
Que queremos desenvolver
Se este é um povo maduro
Vai começar a apodrecer
Mas eu vou investigar
Todos os responsáveis
Por esta danosa gestão
Talvez consiga encontrar
Os pouco recomendáveis
Causadores da situação.
Prof Eta
O chá dos hospitais.
ResponderEliminarSe bem me lembro, esse vinho,
ResponderEliminarCorrendo país afora,
Exaltava-se em caminho
Nos tempos de outra senhora...
O mundo não está maduro,
Nem tampouco as sociedades...
Mas eu voto num futuro
Sem estas disparidades!
Investigando melhor,
Pouco mais se saberá
E isto já cheira a terror!
Portugal foi posto à venda...
Disto não duvidará
Nem aquele que nada entenda!
Só agora, Poeta... aqui vai com um abraço grande!
Que se passa, Maria Luísa? Estás pior?
ResponderEliminarSó agora vejo este teu comentário... espero que não tenha nada a ver com o teu problema de saúde recentemente descoberto...
Fico preocupada... se possível deixa resposta... curtinha que seja...
Um abraço grande!
“Voar”
ResponderEliminarNeste vale de injustiças
Urge aprender a voar
Sobre verdades omissas
E as mentiras desprezar
Cumprir com as premissas
Que nos permitirão pousar
Longe de todas as cobiças
Que nos estão a afundar
Deixar a vida escorrer
Por este vale de ilusões
Passar-nos entre os dedos
Ou as lágrimas conter
Combatendo frustrações
E voar além dos medos.
Tudo do mesmo. Tive de ir para o hospital do Sams. Aparece no google. Um poema de Natal diferente. Desculpa minha ausência.
ResponderEliminarMª. Luísa
Que maçada! Nenhuma de nós "arrebita" um pouco... mas vou ao Google! Até já!
ResponderEliminarSe voar alto pudesse,
ResponderEliminarLevando à letra o que escrevo,
Poderia, se o quisesse,
Ir mais longe do que devo,
Por isso, em voo baixinho,
Desdenhando indicadores
E sem ter de beber vinho,
Imagino-me sem dores
E poeto sem ter medos,
Solta como um gato velho
Cioso de um território,
Que nunca teve segredos
Nem aceita um só conselho
Mesmo não sendo um finório...
Abraço grande, Poeta!
Saiu-me assim... e não é meu hábito responder na primeira pessoa do singular...
“Duodécimos”
ResponderEliminarPortugal é uma migalha
No novo mundo global
Mas alimenta gentalha
Com uma pose doutoral
Que só aqui tem lugar
Com infinita sapiência
Se tiverem que emigrar
Acaba-se toda a ciência
Mas temos que os aturar
Com enorme paciência
Pactuar com decréscimos
Por nos andarem a pilhar
E com enorme eficiência
Ir vivendo em duodécimos.
Prof Eta
Chá sem caos.
ResponderEliminarDuodécimos serão
ResponderEliminarMas, sem electricidade,
Fiquei numa frustração,
Perdi toda a liberdade...
Mesmo em alheia avaria
Terei de pagar o preço
Do fusível e a franquia
Da vinda ao meu endereço...
Usaram mau material
Que em pouco tempo queimou
E deixou tudo... apagado
Fizeram tudo tão mal
E fui eu quem se "lixou"...
Isto, assim, está mesmo errado!
Um abraço, Poeta!
Foi o fusível externo - da escada - que se queimou... e eu terei de pagar por ele e pela deslocação, embora o problema tenha a ver com a má qualidade de um fusível que a EDP colocou não há muito tempo...
“Profecia”
ResponderEliminarOs profetas da desgraça
Cumprem a sua missão
E os ídolos da praça
Não são consolação
Já a morte anunciada
Crónica da nossa vida
Vai vivendo agastada
Por viela, rua, avenida
E a sombra do passado
Milenar, nosso estandarte
Ergue-se no alto do monte
Será futuro, rock ou fado
Pintura, poema, tudo arte
Perto, ao longe o horizonte.
Chamaram assim, chamaram,
ResponderEliminarA quem previu este quadro
Quando as coisas descambaram,
Ia a procissão no adro...
Pondo a nossa confiança
Nesta luta que travamos,
Permanece acesa a esperança
Contra a vontade dos amos...
Já ouvi dizer que a língua
Tem seu peso nos mercados...
Mal -e bem! - vai-se escrevendo!
Antes de morrer à míngua
Deixemos pr`aí espalhados
Quantos bens vamos perdendo...
Um cházinho sem indiferença.
ResponderEliminar“O papão”
ResponderEliminarEstá aqui a tal papeleta
Que comprova a inacção
Ninguém me comprometa
A troika é que é o papão
Papa todo um estado
E ainda rói o seus ossos
O governo do outro lado
Fica assim sem remorsos
É governo pau mandado
O pau já não vai e vem
Está sempre a dar nas costas
Deste povo tão fustigado
Que já não sabe o que tem
E tem no governo umas bostas.
Prof Eta
“Pulsações”
ResponderEliminarHoras não escolhem horas
Dias não escolhem dias
Não há tempo p’ra demoras
Mas há tempo para fobias
Corre à sua velocidade
Sem encolher nem esticar
O tempo sem plasticidade
Dura apenas o que durar
Vai comprimindo a vida
Vai esmagando o viver
Bomba mais o coração
Pois na actual corrida
Não há tempo a perder
Aumenta-se a rotação.
Chá do fim.
ResponderEliminarTerminou!
ResponderEliminarFeliz Natal!
Maria Luísa
“Nova era”
ResponderEliminarChega a Roma Alarico
Apenas para saquear
Aqui é que eu não fico
Idade média vai começar
Mas Constantinopla caiu
Idade moderna começa
Só que o povo Maia previu
Não ficaremos sempre nessa
Nosso tempo está a acabar
Pela crise será asfixiado
Nova era prestes a começar
É esse futuro anunciado
Sabia esse povo milenar
Qu´o mundo não fica parado.
O chá errou.
ResponderEliminarPois eu acordei cedinho
ResponderEliminarPr`a ver o mundo acabar
Mas perdi o "teatrinho",
Nada vi... nem a sonhar...
Mas, parada é que não fica
Esta bola giratória
O que, tão só, significa
Que há que ter em conta a História
Os humanos sempre foram
Louquinhos por previsões,
Por destinos e por Karmas
Mas quantas vezes demoram
Nas velhas contradições
De querer paz através de armas...
Saiu muito disparatado e sem inspiração nenhuma, Poeta...estou muitíssimo cansada porque tive de ir aos CTT. A Isa levou-me lá, mas ela aproveita sempre para ir ao supermercado e eu, hoje, estava especialmente sem força física...
“Ano novo”
ResponderEliminarGoverno a conta gotas
Vai vendendo Portugal
Com as meias sola rotas
Chegaremos até ao Natal
Que dizer do ano novo
E dum orçamento genial
Veremos como este povo
Chegará até ao carnaval
No verão com a canícula
Os termómetros subirão
Torrando-nos a paciência
Será uma altura profícua
P’ra desatar ao estaladão
Em estado d’emergência.
Este orçamento de Estado
ResponderEliminarEstá num estado que só visto!
Com tanto desempregado,
Em Janeiro... lá vai disto!
Genial? É colossal!
Asneira tal nunca eu vi!
Sem sublevação geral
Não se sobrevive aqui!
Não há paciência que chegue
Nem barriga que se aguente
Por tanto tempo seguido!
É o "pacote" encarregue
De nos tornar "povo ausente"
Por, decerto, ter morrido!
Abraço, de nariz muito torcido a este OGE, Poeta... não ao seu sonetilho! Eu até já receio não ser bem entendida... eu torço o nariz é a este OGE que está quase, quase a entrar em vigor...
Chá colorido.
ResponderEliminar“Anúncio”
ResponderEliminarChega o natal de novo
Vejo a estrela brilhar
No coração dum povo
Que sem muito p’ra dar
Oferece a outra face
Do seu parco quinhão
Como se não bastasse
Há quem lhe jogue a mão
Assim quis o destino
Neste jogo desleal
Nasceria um menino
Nesse dia de natal
E neste sítio terreno
Está anunciado o final.
Um final está pressuposto
ResponderEliminarPr`a cada forma de vida;
Cada orgânico composto
Vem pr`a morrer de seguida...
Não foi antes, nem depois,
Só faz parte dum processo...
Terminam terras e sóis
Pr`a que possa haver progresso...
Nada é estático ou eterno
E, em constante mutação,
Está toda a espécie vivente
Pois, seja antigo ou moderno,
Tem de haver procriação
Através de uma semente...
Abraço grande!
Chá nacional.
ResponderEliminar“Mundo de rugas”
ResponderEliminarEsperança e harmonia
Não vejo no horizonte
Era aquilo que eu queria
Beber água dessa fonte
Mas o pior está p’ra vir
Vai varrer o universo
E há-de nos conduzir
A um destino perverso
Não vejo uma liderança
Só vejo homens banais
Parecendo sanguessugas
Assim não há esperança
Vejo no mundo uns sinais
Na minha cara umas rugas.
O chá não sabe.
ResponderEliminarO chá sabe, mas por diplomacia e educação
ResponderEliminarfinge não saber!...
Festas Felizes para o Pedro e Família.
Maria Luísa
Chá tem esperança.
ResponderEliminarNesta azáfama total,
ResponderEliminarSem dar conta, o tempo foge...
E passa um novo Natal
Pelo dia que é o de hoje...
Tanta coisa tenho feito,
Em termos de poesia,
Que, às vezes, sai-me imperfeito,
Bem mais do que eu quereria...
Mas não se deixe iludir
Porque a esperança, essa, não morre
Em termos universais
Eu, vejo-a sempre a sorrir
E quase sempre me ocorre
Que nunca será demais!
Pronto... pedindo desculpa pelo atraso provocado pela minha distracção de ontem... aqui vai, mal amanhadito, mas com uma métrica razoavelmente correcta, o meu sonetilho-resposta e os meus votos de uma feliz tarde de Natal!
“Portugal sem mundo”
ResponderEliminarNovos mundos ao mundo
Deu este teu país natal
Com passado tão fecundo
Só podia ser Portugal
Com presente tão imundo
Só poderia dar-se mal
Um futuro moribundo
Parece-me tão natural
Se o cheiro nauseabundo
Que emana da governação
Não sofrer desinfecção
Só limpeza bem a fundo
Realizada num segundo
Poderá salvar a nação.
Prof Eta
“Whisky velho”
ResponderEliminarPara ouvir um coelho
Numa noite de natal
Só perdido o trambelho
Ou estando a passar mal
Prefiro um whisky velho
Ao som dum bom metal
Não te escuto o conselho
Pois já sei que é letal
Vou viver na ignorância
Do teu saber peregrino
Nesta linda noite escura
Sem tiques d’arrogância
Vou adorar outro menino
Enquanto este natal dura.
O chá não se compara.
ResponderEliminarSó a limpeza e a queda
ResponderEliminarDo governo em desgoverno
Fará com que o povo aceda
A consenso mais fraterno
Porém, só organizado,
Só consciente e já maduro
Pode exercer seu mandado
Pr`a tapar tão grande "furo"
Urgente, é desinfectar
E acabar com "compadrios"
Em todo e qualquer lugar
Possa o país condenar
"Primos", "padrinhos" e "tios"
Que nos tentam comandar...
Peço desculpa mas não consegui responder ontem à noite... aqui vai, agora, mal "amanhadito", mas vai com o meu abraço[:D
Eu liguei o aparelho
ResponderEliminarSó pr`ó poder desligar
Mas não vi nenhum coelho
Que ali estivesse a falar...
O televisor está velho
Mas pode sintonizar
E eu segui mal o conselho
E acabei por me enganar...
De propósito o liguei
E fiquei, sentada, à espera
Do discurso do costume
De nada ver me espantei
Ou, então, fugiu-me a "fera"
E fui pôr a ceia ao lume...
Vai mesmo daqui, do Prémios Prosa Poética, em primeira mão, com o meu abraço!
Amigo,
ResponderEliminarSe não adorares Jesus O Cristo
Ama teus filhos!
Feliz Ano.
Maria Luísa
“Brinde à equidade”
ResponderEliminarSão tempos de equidade
Os que vamos alcançar
Está é a única verdade
Que digo p’ra enganar
Qu’as outras são mentira
Em que podem acreditar
Que o engano não retira
Este efeito de sacrificar
Sacrifício é a oportunidade
Que tenho p’ra distribuir
A todos de forma igual
Digo isto sem vaidade
Pois sei que vou conseguir
Sacrificar Portugal.
Prof Eta
Chá sem resposta.
ResponderEliminarNão me diga! Transcreveu
ResponderEliminarA mensagem de Natal
Com que Passos preencheu
Um pedaço de mural!!!
Será que estou enganada?
Mas, não! Penso que não estou!
Comovente! E que engraçada
Que ela, em verso, aqui, ficou!
Eu nada vi... só agora,
Através do seu poema,
Reparei no conteúdo...
Um português até chora,
Minimiza o seu problema
E até se esquece de tudo!!!
Ai, Poeta, eheheh... continuo com dores de cabeça mas ainda não tenho "dores de sentido de humor"...
Abraço grande!
“Incompreensão”
ResponderEliminarPassos incompreendido
Pela mensagem de natal
Chegou a ser ofendido
Quereriam fazer-lhe mal?
Pois s’ele foi legitimado
Pelo nosso voto afinal
Não o queremos maltratado
Se é primeiro de Portugal!
Talvez fique na história
Do final da democracia
E que final tão sinistro
Não por qualquer vitória
Mas por ter sido um dia
O último primeiro ministro.
Prof Eta
Chá foi encontrado.
ResponderEliminarPoeta, eu mal acredito
ResponderEliminarQue alguém fizesse ameaças
A um homem tão "bonito"
Por só ter feito "trapaças"...
Foram, decerto, "negaças"
Que não tinham nenhum fito
Quando, ao saírem das massas,
Cometeram tal "delito"...
Vira-se, aqui, o feitiço
Contra o próprio feiticeiro,
Pr`a que se cumpra o ditado
Português - e bem castiço... -
Mostrando que um povo ordeiro
Também fica "chateado"...
E eu perdi, num "apagão" da ligação, um sonetilho bem mais engraçado do que este! Mas cá vai, com o meu abraço!
“Revelação”
ResponderEliminarNão é no fim da calçada
Que encontras a resposta
Faz a longa caminhada
Fá-la sempre bem disposta
Leva amigos de verdade
Com riqueza no coração
Os que a têm sem vaidade
Não sabem quão ricos são
Na linha do horizonte
Em direcção ao tesouro
Arco íris será a estrada
Por mais que te desaponte
Não encontrarás o ouro
Mas a utopia revelada.
Chá no bom caminho.
ResponderEliminarMinha longa caminhada
ResponderEliminar- bem mais longa que as "normais" -
Foi feita ao longo da estrada,
Sempre ao lado de animais...
Nunca ambicionei riquezas,
Nunca alinhei nos subornos...
Trago ambições sempre ilesas
De acessórios e de adornos...
Dos "ouros", nunca gostei!
De outros enfeites que tais,
Prescindi com tal desprezo
Que sorrindo os dispensei
E garanto que jamais
Me prendeu, tal contrapeso!
Que insuportável ligação, Poeta! Cá vai, meio "rebelde", mas foi o que me saiu... e quase perdi!
“Visão”
ResponderEliminarSe o mundo não acabou
Não o deixemos acabar
O que ainda não mudou
Cedo vai ter que mudar
Por caminho diferente
Já vejo a humanidade
Como resposta premente
Ao estado de calamidade
Neste tempo irracional
Não há resposta pronta
Outros tempos surgirão
Nada terão de tradicional
Que a tradição não conta
Só conta esta nova visão.
Chá futuro.
ResponderEliminarAh, mas ele há-de acabar,
ResponderEliminarDisso, estejamos seguros...
É só questão de apertar,
No cinto do Tempo, uns furos...
Deitemos, portanto, mãos
Ao que está ao nosso alcance
Enquanto estivermos sãos,
Querendo sair deste transe...
Estes tempos vão mudar,
Só não sei em que sentido
Se fará essa mudança
E é tempo de acelerar
Ou não será consentido
Que haja sentido na esperança...
Um abraço grande, Poeta! Guardo - para nós que nos escrevemos diariamente - a saudação "especial" do fim de ano para mais pertinho da hora...
“SNS”
ResponderEliminarEstava o secretário de estado
Às voltas com o orçamento
Como ser muito iluminado
Fez-se luz naquele momento
Para não ter tanta despesa
Com o sistema de saúde
Bastaria com toda a certeza
Não adoecêssemos amiúde
E assim logo ele decretou
Sem perder um só momento
Adoeçam com menor cadência
Da saúde as contas equilibrou
E nós ficámos sem argumento
Tal não foi a sua inteligência.
Prof Eta
Sem argumentos, Poeta?
ResponderEliminarTemo-los até de sobra
E isso é uma bela treta
Que este governo nos cobra!
Que alimentação cuidada,
Que descanso obrigatório
Poderemos ter se nada
Nos sobra em tal purgatório?
Se quase tudo nos tiram
De que estarão eles à espera
Senão que as doenças firam?
Sem termos qualquer conforto
E em situação tão severa...
Está aqui está tudo morto!!!
O meu abraço muito ensonado, Poeta!
“2013”
ResponderEliminarEste ano que ora finda
Não vai deixar saudades
O que não terminou ainda
Já prepara suas maldades
Ainda assim meus votos são
De paz, saúde e amizade
Para todos sem excepção
E que haja solidariedade
Há quem deseje paciência
Por não nos conhecer bem
Ou saberia por experiência
Essa temo-la nós de sobra
E não é o ano que aí vem
Que a nossa vontade dobra.
Errata
ResponderEliminarOnde se lê “O que não terminou ainda”
Deve ler-se “O que não começou ainda”
Ele, de bom, não teve nada
ResponderEliminarE o próximo... promete
Uma desgraça pegada...
É quase um "diabo a sete"!
Acrescento muita força
Pr`a tentar mudar a sorte!
Que o governo nos não "torça",
A todos, até á morte!
Hoje estou com tantas dores
Que mal consigo escrever,
Mal consigo estar sentada
Quem sabe, dias melhores
Possam vir a prometer
Uma melhor desgarrada...
Ai, Poeta... estou a acabar este 2012 num estado muito mauzito... mas pode ser que amanhã já esteja menos dorida e um pouco mais inspirada!
Um muito, muito Feliz 2013 para todos vós
Aqui ficam as respectivas para os que gostam de bebidas alcoólicas e para os abstémios
O chá foi assaltado.
ResponderEliminar“Pai do Adamastor”
ResponderEliminarAnunciará o ano novo
Cá o nosso presidente
Mas que dizer ao povo
É tudo tão deprimente
Evocar passado de glória
Que nos deu meio mundo
Tentar inverter a história
Deste presente imundo
Alimentar monstro estado
Que se tornou arrasador
E nos deixa sem tostão
Regressemos ao passado
Procuraremos o Adamastor
Revivamos a superstição.
Prof Eta
Chá sem veneno.
ResponderEliminarEm luta contra a loucura
ResponderEliminarDesta absurda ligação
Que parece não ter cura
E na qual não tenho "mão",
Só lhe digo que não sei
O que disse esse senhor
Pois bem lesta desliguei
Meu aparelho emissor...
Foi "protesto protestado"
De forma a tornar visível
Minha indignada postura
E assim, com ele desligado,
Mostrei-lhe o mais previsível,
Nestas "ruas da amargura"...
Abraço grande, Poeta. Não lhe respondi ontem porque a ligação estava - e continua... - tão instável que as minhas, mais do que muitas, dores de cabeça e coluna acabaram por me vencer a teimosia...
“Na mente”
ResponderEliminarVivi coisas sem sentido
Ou correspondência real
Estaria eu doido varrido
Numa dimensão lateral?
Estava doido certamente
Noutro lado da realidade
Sem uma fronteira aparente
Há um muro de ansiedade!
São as viagens na mente
Processadas a todo o gás
Por vezes numa direcção
Mas noutras seguramente
Pode-se fazer marcha atrás
A mente dá-te essa opção.
Chá 13.
ResponderEliminarMeu amigo,
ResponderEliminarQuantas saudades tuas!
Gosto do Nº. 7
Gosto do nº. 13 !
Gracias,
Maria Luísa
“Estatística da nação”
ResponderEliminarPaís de parcas reformas
Trezentos euros mensais
Mas deixam suas marcas
Pois é dinheiro demais
Não dá p’ró medicamento
Nem chega p’rá habitação
Mas chega para o sustento
Dos chulos desta nação
Acima da possibilidade
Por cá se vai vivendo
E esvaziando o país
Por causa da equidade
Alguns têm de ir morrendo
A estatística assim o diz.
Prof Eta
“Linuxa”
ResponderEliminarLinuxa com estrelinha
Resolveu não acreditar
Mas a malta da casinha
Achou que era d’editar
Vai daí envia o material
P’rá editora avaliar
Nem a crise estrutural
Foi motivo p’ra recusar
O que atesta a qualidade
Das histórinhas tecidas
Neste livro d’encantar
Durante a contrariedade
P’ra felicidade d’outras vidas
Que assim se podem deliciar.
http://golimix.blogs.sapo.pt/60645.html?view=707045#t707045
Vinte são treze mais sete
ResponderEliminarBlack Jack o vinte e um
Sorte não se compromete
Com jogador nenhum
Mas aporta mil ilusões
E faz jogada importante
Para cativar multidões
Há a sorte de principiante
O vício vem a seguir
Por já serem profissionais
Depois é vê-los falir
Por buscar sempre mais
Sorte estaria em desistir
Mas ao azar quedam leais.
Corte no chá.
ResponderEliminarMalvada ligação!!!! Está a dar-me conta da paciência... e eu sei que tenho muita! Desculpe, Poeta, mas este desabafo tinha que sair...
ResponderEliminarSe, em vez de ir matando os pobres,
Pegassem nos abastados,
Lhes penhorassem os "cobres"
E os deixassem "depenados"!
Se investissem, mesmo a sério,
Nas pessoas desta terra
E se em cada Ministério
Não se projectasse a guerra
Contra aqueles que trabalharam,
Contra os os que vão produzindo
Quanta riqueza esbanjaram
Na bolsa em que especularam
E que a nós vão exigindo
Só porque alguns neles votaram...
Vai muito desinspirado, Poeta... a ligação não me permite concentração nenhuma e hoje estou num daqueles dias de dores por todo o lado...
Abraço grande!
“Recomeço”
ResponderEliminarTempo já não aquece
De tanto ver injustiças
Apenas e só arrefece
Estão mortas as premissas
De um evoluir constante
Falsamente prometido
Por isso e de ora avante
Tudo será esquecido
Em nome da desilusão
Promessas não se farão
Nem farás prova de vida
E novos tempos virão
Para retomar a evolução
Essa que nos é devida.
Cresce a revolta, por dentro
ResponderEliminarDestes punhos muito erguidos
No clamor do epicentro
Desse e doutros desmentidos
E sopra a fúria do vento
Que percorre outros sentidos
Sem legar ao esquecimento
Desejos jamais traídos!
Tanta promessa foi feita
Quanto os direitos, roubados,
Se perderam da colheita
E essa mesma evolução
Nunca nos trará cuidados
Se o esforço não for em vão...
Abraço grande, Poeta!
Chá no circo.
ResponderEliminarChá vazio.
ResponderEliminarOLA AMIGA BOM ANO VENHO PEDIR UM FAVOR COMO EU NAO SEI FAZER O BLOGS GOSTA SE ME PUDESSE AJUDAR FACO ECHARPES E GOSTAVA DE PODER PUBLICAR ENTRE EM CONTACTO COMIGO DEIXO AQUI O MSN lagrimadesedaa@hotmail.com
ResponderEliminarO chá foi salvo.
ResponderEliminarChá no labirinto.
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