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O meu desejo de um bom Ano em 2013
E acrescento um pouco mais!...
O interessante na Politica
É que o jogo não acaba mais.
A politica é o palco onde atores se criam
E se reinventam.
E a cortina do palco
Abre e fecha
Como outra condição de vida.
Os aplausos não duram muito
As multidões lesadas se saturam
E perdem sempre.
E a saída de um politico
Vem consagrar o outro
Que representa a outra peça.
O jogo é o mesmo
Representado no mesmo palco!
As palavras se parecem
Às intenções simuladas
A peça representada parece outra,
Mas não é!
Apenas o cenário muda
A forma de vestir muda
As palavras parecem mudar
Para outra forma de dar.
Mas o Final é o mesmo
A destruição é igual
E as cortinas se correm
E nunca deixam ver nada!
Há um esconderijo
Fechado a Sete chaves
E há um disfarce constante
E as multidões clamantes
Não importam
E são reduzidas lentamente...
Lamento não ter Esperança
De mudanças!
Mas desejo a Esperança
A mudança
O reparo neste Povo
Dócil e brando...
Só porque a Peça é sempre a mesma
E mal representada
E ninguém diz Nada!...
Maria luísa Adães
“Sem punição”
ResponderEliminarMelhores dias virão
E piores com certeza
Muitos enriquecerão
Uns cairão na pobreza
Mas não é deve e haver
O busílis da questão
Estou mesmo em crer
Ser de outra dimensão
Como falta d’inteligência
Para assumir a governação
O que nos está a afundar
E laivos de negligência
Sem qualquer punição
Também estão a ajudar.
Prof Eta
Tenho esperança, ainda, Maria Luísa... não exactamente para mim, mas para a vida, terei sempre esperança, enquanto viver...
ResponderEliminarUm bom e inspirado 2013 para ti! Abraço grande!
Mil cairão na pobreza
ResponderEliminarPr`a um só se enriquecer...
Disso, tenho eu a certeza
E espero nunca o esquecer!
Parto deste postulado
E com ele convivo bem
Enquanto um povo enganado
Canta ao PR, em Belém...
Depois... há um comodismo,
Uma inércia, um servilismo,
Que parece não ter fim
Ignorância à descrição
Servida em primeira mão;
E é mais ou menos assim...
Abraço grande, Poeta!
Chá presente.
ResponderEliminarO chá voltou
ResponderEliminarE eu voltei!
Beijos para todos, não esquecendo os mais pequenos, Ano Feliz!
Maria luísa
É bom ter Esperança!
ResponderEliminarE eu escrevi "Esperança" nos "7degraus" e o nosso amigo já por lá apareceu. Gostei!
Beijos e Ano Feliz!
M. Luísa
Gracias,
ResponderEliminarPedro Luís López Pérez
de Poesiasyvivências / Espanha.
Maria Luísa
É tudo o que nos resta, minha querida amiga; a esperança, o talento e a nossa capacidade de nos organizarmos e resistirmos... e é muito, Maria Luísa!
ResponderEliminarEstou numa ligação louca e com uma dor de dentes infernal... em cima de todas as outras a que já vou estando habituada... não estarei, como podes calcular, no melhor da minha inspiração... duvido muito que me nasça algum poema nestas condições...
um grande abraço para ti!
“Alma a tostão”
ResponderEliminarNosso futuro prometeu
Mas nada foi alcançado
O que o presente nos deu
Foi o regresso ao passado
E assim vamos andando
Como o tal caranguejo
Em ao passado chegando
Bom futuro não antevejo
Ouviremos discursos mil
De vãs promessas plenos
Aos vendedores de ilusões
Quem assim te fala é vil
Rege-se por bens terrenos
Troca almas por tostões.
Boa notícia a do seu regresso, um bom ano para vós.
ResponderEliminarBjs.
Chá com vida.
ResponderEliminarA vida do meu chá ´
ResponderEliminarÉ a minha própria vida!
M. Luísa
Eu não estou nada bem e o Google dá muito trabalho com as mudanças que faz.
ResponderEliminarAgora na Administração para colocar a imagem desapareceu a palavra Mágica
"Procurar". Já mandei pedir ajuda a uma amiga de muito tempo, mas estou doente e cansada.
Escrevi "Esperança" e ainda coloquei a imagem com o "procurar". apena há uns dias.
Aparece...Mas hoje estou perdida e escrever um grande sacrifício.
Beijos e obrigada por tuas palavras.
M. Luísa
Lamento tanto, amiga. Também eu não estou mesmo nada bem fisicamente e mal me aguento em pé... tive muita dificuldade em tratar dos animais, hoje porque às dores "do costume" veio juntar-se uma enorme dor de dentes.... e a ligação passou a estar tão instável que cheguei a pensar nem sequer vir responder-vos e actualizar o meu trabalho online... e tudo funciona mal... acabo de receber um aviso de corte de água relativo a uma factura que foi paga no dia 21 de Dezembro. Mas estou tão cansada e tenho tanta papelada que nem sequer consigo encontrar o recibo dessa factura... mas que foi paga, foi! E uns dias antes do prazo limite, nos CTT... não sei o que se anda a passar com os SMAS que agora emitem avisos de corte por tudo e por nada... estou bastante mais limitada a nível físico e não consigo mesmo encontrar o recibo... tudo isto, para quem está com uma tremenda dor de dentes, é frustrante... mas sempre desabafámos uma com a outra... se a ligação continuar assim, terei de acabar por desistir de publicar online... ou seja onde for, porque uma foi consequência da outra...
ResponderEliminarAs tuas melhoras, Maria Luísa e um grande abraço!
Em verdade reconheço
ResponderEliminarQue há muitas almas vendáveis
Que até fazem o seu preço...
São cidadãos "intragáveis"!
Poucos ousam "dar a cara",
Poucos sabem o que querem...
È a ferida, que não sara,
De aceitar tudo o que derem...
Mas haverá, dentre nós,
Quem esteja atento, informado,
Capaz de erguer-se, de pronto,
Mal sinta vibrar a voz
Do seu direito roubado
Por um sistema que é... tonto!
Cá vai, atrasadíssimo, desinspirado por uma dor de dentes e sempre a saltitar entre a ligação "on" e "off"... o meu abraço!
O que se passa comigo é complexo e não dá para dizer.
ResponderEliminarLamento tudo quanto se está a passar contigo!
Melhores dias? Para o nosso tempo? Ou para o meu (sou mais antiga)? Talvez para o teu...
Espero que sim!
Tenho um dente estranho, mas ontem no estomatologista me foi dito que estou a tomar um medicamento (do problema recente) que não posso tirar dentes e se o fizesse, teria de deixar o medicamento e só ao fim de 1 ano e 1/2, poderia tirar o tal dente. Fiquei estática, e se apossou de mim qualquer coisa de estranho, pois foi uma notícia que me deixou abalada.
As coisas continuam mal, mas há quem esteja pior, mas isto eu não esperava...
Tenho um problema no pc que descobri ontem,
a nível dos "7degraus".
Já me foi dito que é técnico e não sei que fazer.
Hoje num blogs de Brasilia me fizeram uma homenagem sobre um comments que deixei e não faço a minima idéia do que escrevi. E assim, me prendo ao que tenho de deixar...
Abraço e melhoras,
M. Luísa
também eu estou a tomar um medicamento que torna muitíssimo arriscada qualquer extracção dentária... é a varfarina sódica, com a designação comercial de Varfine. Mas bastam alguns dias de interrupção... mas é sempre perigoso interromper este tratamento... tem altíssimos riscos... e eu preciso mesmo de extracções urgentes... e outras "reparações"... não sei como será mas não tenciono desesperar até que as dores o façam por mim... não tenho mesmo saída...
ResponderEliminarabraço grande!
Não há saída para mim
ResponderEliminarVamos esquecer o que disse!
M. L.
Não desanimes, amiga, por favor... não quero esquecer, quero que melhores!
ResponderEliminarBeijo grande!
“Espiral”
ResponderEliminarA espiral é recessiva
Mas já vejo uma luz
Fraquinha e inexpressiva
Que tão pouco me seduz
Está lá muito ao fundo
Num túnel imaginário
Escavado no mundo
Deste nosso anedotário
Contadores de anedotas
Sem grande imaginação
Não contam nada de novo
Vão salvando bancarrotas
À banca dão injecção
Com o sangue deste povo.
Chá de verdade.
ResponderEliminaro chá é sempre verdadeiro!
ResponderEliminarQuem o prepara
ou quem o serve
ou quem o bebe...
Esse e só esse pode não ser verdadeiro e ser perigoso. Cuidado!
Já deixou comments sobre o que esvrevi no cimo, ou se limita a escrever sem reparar no princípio?
Sem ofensa!
M. Luísa
Quem disse que regressei?
ResponderEliminarFui eu? Então foi simbólico!
Não regressei!...
Abraço, M. luísa
Deve estar alucinado
ResponderEliminarSe vê luz na escuridão
Em que deixou mergulhado
O povo desta nação...
Cada vez mais negro e escuro
Se apresenta este caminho
Que se dirige ao futuro
Em desnorte... mas "asinho"!*
Sobre isto vamos falando
E tecendo as nossas rimas
Enquanto o formos podendo,
Mas nunca sabendo quando
Calarão tais "obras primas"
Nem porque as vamos fazendo...
Cá vai, ainda do mais fundo da dor de dentes temperada da irritação - muitíssimo justificada! - em que esta ensandecida ligação me está a deixar...
* ASINHO - Lesto, rápido, despachado...
“Esta gente”
ResponderEliminarA orgia do poder
Foi de tal dimensão
Acabaram por esquecer
Ser filhos de quem são
Mas que gente é esta
Que está à frente da gente
Será gente que não presta
Ou será gente doente
Que encaixa na perfeição
Neste tempo miserável
Em que tentamos viver
Só abraça esta missão
Gente assim tão execrável
Que prefere ver-nos morrer.
Prof Eta
O que escreveu no princípio já tinha lido faz muito tempo, faz parte do teatro conspurcado da nossa peça real.
ResponderEliminarNão só prefere... necessita
ResponderEliminarDe excluir muitos de nós
Pr`a se poder manter rica...
É, infelizmente, atroz!
Não duvido um só segundo
Que o perverso capital
Seja a expressão, lá no fundo,
Do tal fascismo... integral.
Alguns loucos nem entendem
O que aqui se vai passando
Mas também eles passarão
Pelo que outros compreendem
E já vão denunciando
Sem qualquer hesitação...
Acho que estou sem ligação, de novo... estou tão cansada deste "tem-te/não-caias", Poeta...
Chá da sorte e azar.
ResponderEliminar“O circo humano”
ResponderEliminarO bem está espalhado
Mas o mal está atento
Mantem o bem vigiado
Só à espera do momento
Mal tem um grande aliado
Que é o humano sedento
Por ver o irmão crucificado
São actos do temperamento
Pelos média banalizados
Com massiva audiência
Ao estilo coliseu romano
Os melhores são premiados
Por não ter benevolência
Para com o ser humano.
Em verdade, a crueldade
ResponderEliminarSó procura a frestazinha
De tudo aquilo que invade
Pr`a ser dona e ser rainha...
Ela suborna e seduz!
Insinua, a descarada,
Que pode bem fazer jus
À perversão mais malvada!
Alguns serão premiados
Por se mostrarem cruéis...
Outros vão "tomar-lhe o gosto"
Mas outros, mesmo "vendados",
Dando os dedos, dando anéis,
Olham-na e cospem-lhe o rosto!
Cá vai, um bocadito melodramático... mas olhe que as coisas estão mesmo a ficar dramaticamente trágicas, Poeta...
Abraço grande!
Chá excepcional.
ResponderEliminarChá calmo.
ResponderEliminar“Sessões contínuas”
ResponderEliminarHolofotes da ribalta
São a grande tentação
Estão a ofuscar a malta
Que logo perde a noção
Por mais que se retrate
Sobre tudo vale opinar
No reino do disparate
Para a fama alcançar
E para à fama fazer juz
Sem dever à inteligência
Qualquer disparate produz
Uma onda de indignação
Sem qualquer consequência
E logo começa outra sessão.
Prof Eta
Pois... terei de concordar
ResponderEliminarQue muitos, só pela fama,
Muito irão conjecturar
Sobre quem nos "faz a cama"!
Nunca o "poder invisível"
Foi tão bem representado
Pela gentalha sofrível
Que nos conduz, como a gado...
Ele são tantos incidentes,
Tantos direitos negados
E outros tantos já perdidos
Que até uma dor de dentes
Faz ressoar, nos "tablados",
As queixas dos já excluídos...
Poeta, até o meu sonetilho vai meio disparatado... mas sim, é verdade e é naturalíssimo que assim seja. Não é o mais desejável, mas é humano... as pessoas sentem - literalmente! - o chão a fugir-lhes debaixo dos pés... encarando isto individualmente, muitos estarão habituados a este tipo de "desgraças" ... mas há uma enorme diferença entre a "desgraça", que pode acontecer a uma pessoa qualquer, e a que está a acontecer a todo um povo. É um tremendo fenómeno social e muitos sentem-no... outros, apenas o vão pressentindo. Pedir à generalidade da população portuguesa que pense e aja com alguma racionalidade é o mesmo que pedir ao meu Kico que venha para aqui escrever um soneto em decassílabo heróico enquanto eu vou lá dentro descansar um pouco...
Abraço grande!
“The end”
ResponderEliminarOs dois últimos seres
Que no planeta sobraram
Muito dados aos prazeres
Por fim assim pensaram
Foram tempos irracionais
Que acabámos de passar
Por isso não queremos mais
E decidiram não procriar
Num dia ao entardecer
Quedaram-se a contemplar
Toda essa irracionalidade
Acabaram por morrer
Nada mais há pr’a contar
Foi o fim da humanidade.
Chá confortável.
ResponderEliminar“Zé pobrezinho”
ResponderEliminarAusteridade gradual
Veneno aos bocadinhos
É uma receita desleal
Não mata os coitadinhos
Dentro do expectável
Está a nossa recessão
Um pouco desagradável
Mas é a única solução
No país intervencionado
Está muito difícil viver
Tem que haver reacção
Neste país aqui plantado
A solução não é morrer
Mas morreu a revolução.
Prof Eta
As revoluções não têm
ResponderEliminarUm dia, ou hora, agendados...
Ressurgem quando já crêem
Dia e hora ultrapassados
E mesmo sendo perverso
O veneno que lhe dão,
Como aqui me nasce o verso,
Há-de haver revolução!
Há-de surgir, tarde ou cedo,
Contra indecisões do medo,
Contra o que preciso seja
Pr´a que se possa sentir
Que; às vitórias do porvir,
Nenhum de nós, talvez, veja...
Abraço grande, Poeta! estou um bocadinho "azeda", hoje... penso que seja da dor de dentes que se está a eternizar...
O chá ker.
ResponderEliminar“Meada”
ResponderEliminarNão sou meio nem ponta
Do fio dessa meada
Da história que me conta
Não quero saber de nada
Na ignorância vivendo
Não dou ponto nem nó
Assim me vou mantendo
De mim não tenham dó
Meto pernas ao caminho
Pr’alimentar os rebentos
À noitinha se regresso
A canseira é o carinho
São os melhores momentos
Desta meada que teço.
... eu disse ao Anjo que iria tentar responder-lhe, Poeta... ainda bem que eu não prometi conseguir! Sabe que este seu sonetilho está uma pequena maravilha? Fico quase sem palavras, mesmo as da prosazinha comum... está tão bem conseguido que quase visualizo alguém a dizer-me isto, condensando toda a sua vida nestas quatro estrofes...
ResponderEliminarMEADAS...
Serás sempre meada, inteira ou não,
Dum fio de vida em breve desfiar
E quer possas, quer não, terás de ousar
O fio da vida em tal contradição...
Hoje, amanhã, depois... continuar!
Que o tempo, sem a tua permissão,
Sem tu lhe dares licença pr`a passar,
Passou-te à frente e nem pediu perdão...
Mas, venha lá quem venha, a vida é tua!
Se a alma não protesta, o corpo sua...
E suará demais se não te ergueres,
Se não brandires ao vento, em cada rua,
De braço levantado, o que em ti estua
No punho das palavras que trouxeres!
Olhe, Poeta... saiu-me em soneto "mal acabado". Precisa de muito trabalhinho para ficar menos "desafinado", mas foi o que saiu desta funda soneira em que estou... abraço grande!
Chá rico.
ResponderEliminar“Previsões”
ResponderEliminarAs previsões d’outono
É que me puseram assim
Cortaram-me no abono
Já não chega para mim
As previsões de verão
Com temperatura elevada
Prometem muita recessão
Desata tudo à chapada
Lá mais para o inverno
Deste mar de previsões
Vejo a coisa muito bera
Para sair deste inferno
Prevejo na rua os canhões
E uma nova primavera.
Prof Eta
Chá com amor.
ResponderEliminarAntes de mais, Poeta, peço-lhe desculpa por não ter respondido ontem. A ligação estava execrável e eu dei comigo a ligá-la e religá-la, numa conversa com a Leonor, uma amiga do Facebook, que me fez rir até às lágrimas... acabei por me ir deitar, cheia de sono e a rir á gargalhada... parece paradoxal, mas olhe que foi mesmo assim...
ResponderEliminarTalvez surjam os canhões,
Talvez não, talvez... talvez...
Não sei fazer previsões
Como as que o Poeta fez...
Só sei ver que isto é demais,
Que terá de ser mudado,
Que há falhas descomunais
Sobre um povo espoliado...
Vejo este povo a afundar-se
E este governo a gabar-se
De ver luz do outro lado...
Eu, de modo bem diferente,
Vejo é tudo escuro à frente
Deste povo endividado...
Abraço grande, Poeta!
“Último acto”
ResponderEliminarSubmetido a julgamento
Neste tribunal celeste
Não rejeitei por momento
A pena que Tu me deste
São as falhas dum humano
Que caminhou no amor
Pequenas nódoas no pano
Em alguns momentos de dor
Quem o caminho percorre
Por mais santo que seja
Leva sempre o prejuízo
Dá-se conta quando morre
Que a vida já não sobeja
Numa esquina do paraíso.
Muito bom sonetilho, Poeta!
ResponderEliminarNão sei se sou santa, ou não...
Só sei que faço o que posso
E não tenho outra ambição,
Mesmo vivendo num poço...
Todo o ser vivo se mede
Nas circunstâncias da vida
Que nunca dão quanto ele pede,
Nem são feitas "à medida"...
Entre acasos e vontades
Se constrói uma existência
Nesse contexto social
Crescem, assim, sociedades
E humaniza-se a consciência
Que é seu eixo principal...
Vai muito coxinho porque foi feito um tanto ou quanto à pressa... hoje estou hiper atrasada, Poeta... abraço grande!
“Alerta laranja”
ResponderEliminarEstá laranja especial
Alerta em todo o país
Por causa do temporal
Tenho pingo no nariz
Muito forte ventania
Assola toda a região
Mas isto já se previa
Só falta vir a monção
Qu’os deuses ensaiam
Para varrer o que falta
Será a grande enxurrada
Por isso não se distraiam
Se estou a avisar a malta
A malta já está avisada.
Prof Eta
ALERTA FICO!
ResponderEliminarA malta fica avisada
E agradece o nobre aviso
Mas vai ser muito "lixada"
Por um Tempo sem juízo...
Lá se vão minhas marquises
E o restante há-de ir atrás
Pois por muito que me avises
Sei lá do que ele é capaz...
Enxurradas, sempre as houve
E, até hoje, não morri
Por isso aqui fico à espera
Ao Temporal, se lhe aprouve
Passar, hoje, por aqui,
Nunca eu direi: - Quem me dera!
Obrigada, Poeta! Não posso fazer rigorosamente nada senão esperar que ele não se lembre de levar as minhas marquises com ele...
Abraço grande que o tempo está mesmo muito feio, por aqui!
“Saravá Maria”
ResponderEliminarSalvé Maria regressada
E eu devo confessar
Com a cabeça passada
Até esqueci de lembrar
Mas finalmente lembrei
De ir ao made em Lisboa
A Maria reencontrei
Sempre aquela pessoa
Com história de arrasar
Quem se lhe atravessa
Nesse caminho trilhado
Feito com muito suar
Por isso não se lhe peça
Que este seja alterado.
http://maria-made-in.blogs.sapo.pt/
Seja então muito bem-vinda
ResponderEliminarNo retorno a Portugal
Que a nossa terra é bem linda
Mesmo quando há temporal...
Tinha saudades do gato,
- porque disso eu nem duvido! -
Quer matá-las no recato
De um descanso merecido!
É mulher determinada
E já deu pr`a entender
Que o Mestrado segue em frente
Porque ela, mesmo cansada,
Quer estudar, quer aprender
E ensinar, depois, "à gente"...
Abraço grande, Poeta, Maria e Maria Luísa!
Chá aparente.
ResponderEliminar“Tentação”
ResponderEliminarEm duodécimos é fixe
O subsídio receber
Sr.ministro não me lixe
Eu não estou a perceber
O senhor vai adiantar
Parcela da remuneração
Para depois nos roubar
E não quer ser ladrão
Como lhe iremos chamar
Depois desta contradição
Quando tudo vai levar...
Pois é a bem da nação
E também pr’a nos salvar
Que o consumo é tentação.
Prof Eta
Se o consumo é tentação
ResponderEliminarPorque é que hão-de consumir-nos
Até à plena exaustão
Do que em labor conseguirmos?
E teremos de escolher,
Entre a forca e o garrote,
Uma forma de morrer
Sem que a matança se note!
Nós, qual rebanho assustado,
Reabrindo a própria cova
Pr`a que nos vão empurrando,
Ou, então, lançando um brado
Que este governo remova
E nos mude este comando1
Um tanto ou quanto à pressa, Poeta, aqui vai com o meu abraço!
PS - Vou no fim da segunda leitura do seu presente Não me lembro quanto tempo tive de esperar pela consulta, mas deu para reler, já com o espírito crítico que uma primeira leitura não permite, 97 páginas!
“Rico de amor”
ResponderEliminarAquele que não tem nada
É que a leva bem direito
Que não se sinta atacada
Quem às balas dá o peito
Se tem pingo de carácter
Torna-se difícil a missão
Tanta coisa para nos deter
Mas ao impulso, dizer não
Que este caminho seria
Sem ti, mais deprimente
Mas é a nossa mais valia
Podermos gritar, presente...
Não tenha que chorar um dia
Por ver um de vós ausente.
Chá sem mentira.
ResponderEliminarSe um for, agora, "ausentado"
ResponderEliminarPor alheia imposição,
Já muito terá falado,
Foi boa a contribuição,
Mas, se mais cedo negado
Seu cantar de oposição,
Poderia haver estragado
O resultado à canção...
Que cada um siga em frente
Ou, conforme o próprio entenda,
Que se cale para sempre
Porque a hora é decisiva
Nesta poética "contenda"
Que me impõe ficar bem "viva"...
Aqui vai, embora muito atrasado, com o meu abraço!
“Rosa choque”
ResponderEliminarNão quero almas penadas
Na puta da minha vida
Ou outras cenas maradas
Como agulhas com sida
Nem amores descartáveis
Plenos de falsas ilusões
Ou bonecas insufláveis
Para aliviar as tensões
Quero apenas essa rosa
Que floriu no teu jardim
Esse amor que perdura
Essa forma tão fogosa
De te exibires para mim
Num bailado de loucura.
Prof Eta
O chá à defesa.
ResponderEliminarSó há pouco aqui cheguei,
ResponderEliminarNão sei a quem se dirige
E não sei, sequer, se sei
Do que fala, o que o aflige...
Nunca sei aconselhar
Sobre os "males de coração"
Pois receio muito errar
E criar mais confusão...
Fui ao centro de saúde
E ao posto de atendimento
De quem está no desemprego...
Se tenho alguma virtude,
Seja esse o meu sustento,
Pese embora o desapego...
Aqui vai, Poeta, com o meu abraço e pedindo desculpa - mais uma vez - pelo atraso. Desta vez foi uma convocatória da segurança social à qual não poderia faltar de forma nenhuma... e tenho outra, para amanhã.
“Choque rosa”
ResponderEliminarDirijo-me a este mundo
E ao próximo também
Mas este pensar profundo
Não se dirige a ninguém
Dentro de mim nasceu
Este sentir de inquietude
Cedo deixou de ser meu
P’ra atingir a plenitude
É sentir da humanidade
Este rosa choque à solta
Mas passada a ansiedade
Logo imensa calma volta
Aqui nasce a liberdade
Depois de toda a revolta.
Chá estúpido ou romano.
ResponderEliminarTinha chegado cansada,
ResponderEliminarPor isso nada entendi...
Rosa exausta, enregelada,
Não vê quanto agora vi...
Decerto anda o mundo inquieto
Num estranho desassossego
Que a TV mostra em directo
E, às vezes, nem eu percebo
Mas, calma por natureza,
Não desisto de entender,
Mau grado a minha pobreza
E respondo, aqui, em verso,
Tão só quanto perceber
Acerca deste universo...
Aqui vai, atrasado e muito coxinho... mas vai!
Abraço grande, Poeta!
Chá humilde.
ResponderEliminar“Mercados sem povo”
ResponderEliminarToquem sinos a rebate
Que já fomos ao mercado
Não preciso de resgate
P’ra comprar o pescado
É a moral deste país
Que precisa ser resgatada
Mas isso ninguém diz
Pois está envenenada
O povo já não interessa
Só interessa a finança
Em catadupas d’informação
Mas depois ninguém peça
Que ao sentir vazia a pança
Não se dê uma explosão.
Prof Eta
Chá ao vento.
ResponderEliminarPerdão, Poeta, mas o meu funcionamento online entrou em conflito com a minha disponibilidade física - até com a mais orgânica e primária das disponibilidades físicas... - e com o senhor Tempo... estou que nem sei para onde me vire...
ResponderEliminarVIDAS TRANSACCIONADAS
Fomos todos ao "Mercado"!
E depois, no dia a dia,
Mudará o triste fado
Desta nossa economia????
Nestes "jogos de crochet"
Das finanças das elites,
Quem se trama é sempre o Zé
Que está farto de que o cites...
Ser Humano, esse invisível,
Já nem conta nas jogadas
De tanta efabulação
E o pior, o mais terrível,
São as vidas condenadas
Qu`inda nem sabem que o estão!!!
Atrasadíssimo, mas com o maior dos meus abraços, Poeta!
“Black Jack”
ResponderEliminarVinte são treze mais sete
Black Jack o vinte e um
Sorte não se compromete
Com jogador nenhum
Mas aporta mil ilusões
E faz jogada importante
Para cativar multidões
Há a sorte de principiante
O vício vem a seguir
Por já serem profissionais
Depois é vê-los falir
Por buscar sempre mais
Sorte estaria em desistir
Mas ao azar quedam leais.
"Hit the road, (black) Jack!"
ResponderEliminarDeve ser um qualquer jogo
Dos muitos que desconheço
Pois não sei mas vejo logo
Que esse há-de ter alto preço...
Detesto jogos de sorte
- ou de azar, tanto me faz! -
Que me aborreçam de morte,
Que me tornem incapaz,
Me retirem qualidade,
Lucidez, discernimento
Ou poder de decisão!
Eu sou, à minha vontade,
A raiz de um pensamento
Prontinho a dizer que não!
Cá vai, atrasadíssimo e meio pateta, mas vai. Detesto jogos de azar, Poeta... detesto, no que a mim diz respeito e considero-os uma péssima influência para qualquer pessoa que se preze a si própria...
Abraço grande!
“Múmia”
ResponderEliminarJustiça dos sacrifícios
É dúvida do orçamento
Múmias para os egípcios
Subiam ao firmamento
Levavam o seu tesouro
Para as portas franquear
Rubis, diamantes e ouro
Não se iriam sacrificar
Ser múmia ou português
Uma questão importante
És múmia passas ao lado
Dos sacrifícios de vez
Português é insignificante
E em vida é sacrificado.
Prof Eta
Talvez múmias enroladas
ResponderEliminarEm ligaduras sem fim
Estejam a ser preparadas
Neste mui luso jardim
Mas já vi múmias andantes,
Saltitando aterradoras
A atacar os seus mandantes
De formas mui promissoras...
Mas eram só fantasias
Que se criam pr`assustar
Nalguns filmes de "terceira"
Mostrando, em salas vazias,
Que é bem melhor nem ligar
A quem caia nessa asneira...
Aqui vai com o abraço do costume... e o já costumeiro atraso, Poeta!
“Provocação”
ResponderEliminarAceitem a provocação
Da minha sinceridade
Porque vem do coração
Num acto de liberdade
Eu posso dizer que não
Ou sim sem ambiguidade
Mas não falho a um irmão
Até sem consanguinidade
Porque irmãos em Cristo
Consanguinidade provém
Do acto da própria bondade
E já que fui chamado a isto
Tentarei ver mais além
Será nossa a felicidade.
Chá a correr.
ResponderEliminarSEM PROVOCAÇÃO
ResponderEliminarEu cá costumo afirmar
Ser irmã de cada vida,
Seja um bípede a falar,
Ou fala desconhecida
Como a de um gato a miar
Pois fico sempre rendida
Se os oiço a comunicar
De uma forma mais dorida
Mas nada disso me impede
De saber que, sendo humana,
Também humana é a sede
Do que um poema me pede
Porque um verso nunca engana
Nas razões em que se mede...
Abraço grande, Poeta!
“Partidarização”
ResponderEliminarDos ideais da revolução
Só os de Março ficaram
Rasgaram a constituição
Ditadura amplificaram
A esta nova escravidão
Só uns poucos escaparam
Mentores da partidarização
Este sistema edificaram
Para gáudio dos iluminados
Que sempre nos enganaram
Mas que saíram enganados
Pois sempre subestimaram
O poder dos esfomeados
Da fome que eles criaram.
Prof Eta
Chá pobre.
ResponderEliminarBem eles tentam deturpar
ResponderEliminarA Constituição de Abril
Que vão tentando calar
De forma acesa e febril!
Bem nos tiram, dia a dia,
Direitos já conquistados
Ao poder da tirania
Sobre os povos enganados,
Porém creio, ou quero crer,
Que jamais nos vencerão
Venha lá o que vier
E, da fome que impuserem,
Nascerá, de novo, o pão
Porque é pão que todos querem!
Lá vai, com o meu abraço, Poeta!
Chá a tostão.
ResponderEliminar“Caminhada no amor”
ResponderEliminarDeus é coração
Deus é carinho
Deus é oração
Deus é o caminho
Deus vive em mim
Para me compreender
Com um Deus assim
Não me vou perder
Foi tudo o que senti
Enquanto caminhava
E me dirigia a Deus
Foi quando percebi
Enquanto conversava
Ele é cá dos meus.
ResponderEliminarQuando assim foi encontrado
Caminho para o caminho
Tantas vezes caminhado,
Depressa ou devagarinho,
Se se sente encorajado,
Se mesmo estando sozinho,
Deixa as tristezas de lado
Pr`a se rir, mesmo baixinho,
Decerto é feliz, Poeta,
E eu não devo estar inquieta
Quando leio estes seus versos
Nem de forma algo secreta
Recusar-me a ser directa
Indo por trilhos diversos...
Cá vai, com o meu abraço, Poeta!
O poder do chá.
ResponderEliminar“Aguentarás”
ResponderEliminarAguenta sem abrigo
Que eu vou aguentar
Já tenho o meu castigo
Milhões p’ra esbanjar
Aguenta hirto e firme
Aí debaixo da ponte
Alguém me confirme
Vejo lucro no horizonte
Aguenta essa fome
E esse frio também
Que o futuro é aguentar
Aguenta em meu nome
Que não te faço refém
Desta forma de pensar.
Prof Eta
Chá sem pérolas.
ResponderEliminar“Quando se come”
ResponderEliminarPor quem lutou lutaremos
Não estou a falar contigo
Por quem morreu morreremos
Estou a falar aos sem abrigo
Lutas pelos teus milhões
Nós pela nossa dignidade
Enfrentaremos os canhões
Sem um pingo de ansiedade
Sem fazer qualquer desvio
Nesta luta desigual
Onde se ilude a fome
E tenta iludir-se o frio
Onde se passa menos mal
Nos dias em que se come.
Quem luta por seus milhões
ResponderEliminarSão, felizmente, bem poucos
E devem estar todos loucos
Porque oferecem soluções
Que passam por privações
E, ao fazer ouvidos moucos,
Vão ter de deixar-nos roucos
De gritar nossas canções...
Sei que a luta é desigual
Mas, seja a bem, seja a mal,
Há-de um dia encontrar Norte
Pois sempre houve resistentes
A lançar outras sementes
Que não da pobreza e morte...
Abraço grande, Poeta!
O chá é.
ResponderEliminar“Escravidão brutal”
ResponderEliminarNa sociedade do brutal
O homem é o animal
Sem consciência afinal
Do seu destino fatal
Não passa dum numeral
Ou um facto percentual
Para estragar o arraial
Montado pelo capital
O homem é empecilho
Se acaso se põe a pensar
Não passa dum sarilho
Duma enorme proporção
Vamos ter que o domar
Sujeitá-lo à escravidão.
Prof Eta
O chá empobrece.
ResponderEliminarLIBERTAÇÃO E VIDA!
ResponderEliminarEstamos abaixo de feras!
Vamos sendo, nestes dias,
Escravos das "altas esferas"
Da pior das tiranias...
Somos "coisas" dispensáveis
Das leis de oferta e procura
Com sonhos pouco prováveis
De impor-nos à ditadura
Mas, entre nós, "desistência"
É termo vão, sem sentido
Nem lugar para crescer...
Viva, então, a Resistência
Que sempre tem conseguido
Ter a força de vencer!
Aqui vai, Poeta, com o meu abraço!
“UNIKO”
ResponderEliminarNoutro tempo e lugar
Em diferente dimensão
Sem ser sítio d’encantar
Todos deram sua mão
Com violinos a tocar
A violência do acordeão
Todos consegue acordar
Numa enorme profusão
Melodia e ritmos a saltitar
Numa aparente confusão
Deves ouvir e apreciar
Sem entrar em negação
Assim conseguirás chegar
Onde outros nunca chegarão.
Chá sobrevive.
ResponderEliminar“TV Rural”
ResponderEliminarDeputados a apregoar
Vai voltar o TV Rural
Eu já estou a imaginar
Agricultura em Portugal
Crescem espigas de milho
Girassóis em Sto.Ovídio
Arma-se um grande sarilho
Com a caça ao subsídio
Portugal vira uma seara
Trigo, cevada e centeio
Governo dá todo o apoio
O crescimento não pára
Confirma-se o meu receio
Em vez de trigo era joio.
Prof Eta
O chá pertence.
ResponderEliminarChá com as aranhas.
ResponderEliminar“Mundo ao contrário”
ResponderEliminarO mundo ao contrário
É uma opção viável
Pois o actual cenário
Não passa d’execrável
Vira-se do avesso
Este mundo inútil
Que assim tá de gesso
Não passa de fútil
Reinventa-se o mundo
E com imaginação
Dá-se-lhe um sentido
Que este está imundo
Entrou em depressão
É um mundo perdido.
VIDA, APESAR DE TUDO
ResponderEliminarSe este mundo, do avesso,
Se mostrar menos perdido,
Peguemos no seu começo
Pr`a lhe dar outro sentido,
Mostrando-lhe o nosso apreço
Ter-lhe-emos garantido
Um rumo novo e sem preço
E um progresso indesmentido!
Nem sei como consegui
Mas penso aqui ter deixado
O que as rimas nunca calam
Apesar do tempo, aqui,
Estar tremido e mal-parado
Pelas tensões que me abalam...
Não sei mesmo como consegui, mas aqui vai, Poeta, com o meu abraço!
Chá concentrado.
ResponderEliminar“Poder em Portugal”
ResponderEliminarAbundante o desalento
Fez escoar a esperança
Ouço o sopro do vento
Não me soa a mudança
Soa como um temporal
Que nos está a arrasar
É o poder em Portugal
Que só sabe espezinhar
Recebe doces saborosos
Os quais gosta de lamber
Não passam duns gulosos
Que se agarram ao poder
P’ra servir os poderosos
Com poder de corromper.
Prof Eta
O chá vê.
ResponderEliminar"Outro poder..."
ResponderEliminarAnda à solta, a corrupção,
Neste jardim pequenino
Onde um poder que é ladrão
Tenta impor-se qual destino...
É bem certo e já sabido
Que os recursos são finitos
Mas mal se ouve o estranho grito
Que ressoa entre os aflitos...
É tempo de se calarem
Os gulosos do costume
Que só o são por roubarem!
Que ao mais pobre produtor
Se não trate como estrume
E saiba dar-se VALOR!
Maria João
Abraço, Poeta! Esse valor vai meio "gritado", eheheheh... mas foi assim mesmo que me saiu...
Chá no mundo.
ResponderEliminar“Negócio do amor”
ResponderEliminarEsquece os pensamentos
Esvazia essa tua mente
E sem constrangimentos
Podes dizer, presente
Presente de verdade
Em todo o esplendor
Esvazia-te d’ansiedade
Entrega o teu amor
Não exijas o retorno
Que isto não é negócio
Mas se o deste com sentido
Na conta verás o estorno
Depositado por um sócio
Com amor serás reconhecido.
Chá sem resposta.
ResponderEliminarSó faltava, só faltava...
ResponderEliminarJá agora... a Poesia,
Pois nem ela se livrava
De se ver "mercadoria"
E, nos versos que cantava,
Noite a noite e dia a dia,
A Poesia cobrava
Quanto nela se escrevia...
Tendo em conta que o Amor
Não se esgota num binómio
Nem se aprende - é quando for! -
Poeto, com muito ardor,
A fugir do manicómio
Que é o meu computador...
Pois, Poeta... foi o que me ocorreu... e é a pura verdade! Este computador está doidinho de todo e não faz outra coisa senão tremer tanto que quase não consigo ler nada... quando a ligação não bloqueia, claro, e me deixa que tempos "pendurada" à espera que ele se resolva a"desbloquear"... mas a verdade é que escrever também é um acto de amor, sobretudo quando se escreve poesia...
Abraço grande!
Chá pobre.
ResponderEliminar“Secretário do povo”
ResponderEliminarFranquelim já baralhou
Partiu e deu de novo
Antes na banca trabalhou
Agora trabalha p´ró povo
Ao serviço desta nação
Revela sua idoneidade
Quem lhe chamar ladrão
Não revela honestidade
É nobre a nova função
De novo deve baralhar
E sem ponta de cinismo
Vai promover inovação
Criatividade impulsionar
E até o empreendedorismo.
Prof Eta
“Música no parlamento”
ResponderEliminarGrândola no parlamento
Foi um hino à revolução
É chegado o momento
Do povo dizer que não
Não em tom de lamento
Nem de cravo na mão
Não nos faça de jumento
Todo e qualquer ladrão
Que o povo sem sustento
Vai entrar em convulsão
E os discursos ao vento
De nada vos servirão
Nem o cacete virulento
Das forças de dissuasão.
Chá sem bens.
ResponderEliminar“O país de FJV”
ResponderEliminarEu já pago sem bufar
Até engulo o caroço
Se mais querem levar
Já só fico pele e osso
O IMI é por ter tecto
O IRS pelo trabalho
O IVA pelo objecto
E se fossem pró cara...
O ISPP p’ra me deslocar
O IA para ter carrinho
Pago eu e pagas tu
Que mais irão inventar
Se o fiscal for parvinho
Mand’o logo tomar no c´.
Prof Eta
Chá com vida.
ResponderEliminar“Dar a vida”
ResponderEliminarDar a vida sem morrer
É um desígnio infinito
Como pode acontecer
Para dá-la, dela necessito
Eu à vida não pertenço
Pertenço a um todo maior
Dou-me à vida se penso
Deixar um rasto de amor
Podes não acreditar
Naquilo que eu te digo
Talvez explicar não consiga
Mas a vida não posso dar
Para estar sempre contigo
Não sou dono desta vida.