sábado, 18 de setembro de 2010

Clarice Lispector


  


Nascida a 10 de Dezembro de 1920 em Chechelnyk, Ucrânia, chega a Maceió, Estado de Alagoas, com 2 anos de idade.


Passa parte da infância na cidade do Recife.


 


 


Romancista, contista, cronista e jornalista da Escola/Modernismo.


 


Morre a 9 de Dezembro de 1977 no Rio de Janeiro,RJ com a nacionalidade brasileira.


 


Em artigo publicado no jornal The New York Times em 11/3/2005


a escritora foi descrita como o equivalente a Kafka na literatura Latino-Americana.


 


 


Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas...


Continuarei a escrever.


 


Clarice Lispector


 


Gostei de te encontrar Clarice e de falar de ti...


Tão pouco eu disse, mas tu disseste tudo


e eu fiquei sem palavras!


 


 


Maria Luísa


  


 


sábado, 11 de setembro de 2010

11 de Setembro de 2001/ Ataque às Torres gémeas

Wtc arial march2001.jpg            


 


 


Na manhã de 11 de Setembro de 2001


terroristas ligados ao grupo al-Qaeda


jogaram dois boeing 767 dentro do complexo num ataque suicida coordenado.


 


57 minutos após o impacto a Torre Sul entrou em colapso e ruiu,


seguida 29 minutos


pela Torre Norte, resultando em 2.750 mortes no World Trade Center _ Manhatten - New York.


 


Como um baralho de cartas, as Torres Gémeas caem. Os gritos e as cinzas,  dominam o ar, a multidão corre desvairada!


 


A Craterra enorme engole os Grandes Símbolos e as pessoas humilhadas, desvairadas, morrem - como folhas de papel,


arrancadas a um livro sem préstimo e sem moral!


 


Fiquei atenta, assombrada, coberta de cinzas, no escutar de um pesadelo que não cessava.


 


Noutros lugares brindava-se à vitória do suicídio imposto a tanta Gente. Não havia Memória!...


E celebravam o que eles consideravam uma vitória.  Chamas e morte num contraste


com a estranha alegria e brindes à celebração da  humilhação e morte inglória, de tantos inocentes. 


 


Dois acontecimentos, em lugares diferentes, no mesmo Dia...


 


Eu pensei que talvez por milagre...Não fosse verdade! Mas quando abri meus olhos cobertos de cinzas,


o crime estava à minha frente. Era verdade!...


 


Hoje, com horários diferentes, Lhes presto a minha Homenagem.


 


Obrigada ao  http://anjodaesquina.blogs.sapo.pt 


 


por me  recordares,


 


com o sentimento  magnifico, do teu vídeo!


 


 


Paz à Alma dos que morreram!


 


 


Possam os assassinos serem encontrados e julgados!


 


O breve texto adaptado, pertence ao Livro OS SETE DEGRAUS - de:


 


 


Maria Luísa Adães


 


 


  


 Janita/ Oferta/ Novº. 010


 


 Ao blogs:  http://os7degraus.blogspot.com


 


 


 Paz!!!


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Paz / Marilú /Devaneios / Ofertas/ Novº. 010

domingo, 5 de setembro de 2010

FLORBELA ESPANCA

             


 


 


 Florbela Espanca, nasceu em Vila Viçosa a 8 de Dezembro de 1894.


 


Filha ilegitima de uma "criada", falecida muito nova (29 anos),


foi registada como filha de "pai incógnito" o que a marcou profundamente.


 


Educada pelo pai, João Maria Espanca e pela madrasta Mariana, tal como seu irmão,


Aples Espanca, nascido em 1897 e registado da mesma forma.


 


O pai sempre a acompanhou, mas só passados 19 anos da morte da poetisa


a perfilhou, por altura da inauguração de seu busto em Évora.


 


Estudou em Évora, mais tarde em Lisboa, na Faculdade de Direito e colaborou


na Revista Seara nova.


 


Três casamentos falhados, e a morte do irmão Aples Espanca


(a quem a ligavam fortes laços afectivos), num acidente com o avião


sobre o Tejo em 1927, marcou profundamente a sua obra e a sua vida.


 


Em Dezembro de 1930, agravados os problemas de saúde, sobretudo de


ordem psicológica, Florbela Espanca morre em Matozinhos.


 


Com a sua personalidade de uma riqueza interior excepcional escreveu seus versos


de uma forma ardente revelando erotismo feminino transcendido, pondo a nu


a intimidade de mulher, dando novos rumos à consciência literária nascida de


vivências femininas.


 


O sofrimento, a solidão, o desencanto, aliados a um desejo de felicidade e plenitude


só alcançáveis no Absoluto, no Infinito, constituem a veemência passional da


sua forma de dizer.


 


Só depois da morte é que a poetisa viria a ser conhecida do Grande Público, através


de Guido Batelli, com Charneca em Flor (1930).


Vacilando entre a moral e o preconceito da época, a beleza da sua poesia recebeu incompreensão


em vida e manipulação em morte, durante 40 anos.


 


Não se coloca como observadora distante, ela está dentro do poema, sempre!


 


Com ou sem escandalos; com ou sem histórias, perdas dolorosas, incompreensão constante


na sua vida, o que fica é a Voz Poética da "alma gémea " de Fernando Pessoa,


autêntica, feminina e pungente quando diz:


 


 


Eu quero amar, amar perdidamente!


Amar só por amar : Aqui ... além ...


Mais Este e Aquele, o Outro e toda a gente ...


Amar ! Amar ! E não amar ninguém !


 


Recordar ? Esquecer ? Indiferente !...


Prender ou desprender ? É mal ? É bem ?


Quem disser que se pode amar alguém


Durante a vida inteira é porque mente !


 


Há uma Primavera em cada vida :


É preciso cantá-la assim florida,


Pois se Deus nos deu voz, foi pra cantar !


 


E se um dia hei-de ser pó, cinza e nada


Que seja a minha noite uma alvorada,


Que me saiba perder ... pra me encontrar ...


  


 


Florbela Espanca


 


 


Nasceu na época errada? A isso não sei responder! Cole e leve uma estrelinha pro seu blog


 


(breve análise)


 


Maria Luísa Adães


 


http://ocantinhopoetico.blogspot.com 


     


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