Deus paira nas águas não há horizonte ao longe O tempo se move e se dissolve... Te procuro como tu foste e não te encontro na procura Tudo mudou num instante A terra e o mar que conheci não existe mais É tudo silêncio horizontal
O mar está brando murmura segredos Fala de morte E de barcos sem norte Deus não fechou Seus dedos por isso te procuro e quero desfazer O que digo em horas mortas E a despedida não me encanta E esse adeus rápido e brando Tem de ser de outra maneira E volto... A falar de Ti! Maria Luísa Adães
sensuais ardentes Como nós somos E tu de olhar solene recusaste sem falar as rosas vermelhas Do meu sonho de encantar Recusaste indiferente ao meu pedir Por eu escrever sobre as rosas e não escrever do meu amor Por ti! Recusaste olhaste em frente e que viste? Rosas de várias cores desfolhando luz e amor num jardim de mil tons mas sem o calor Das rosas vermelhas de um amor sensual, ardente
E nos lembra e nos leva Ao primeiro amor Feito de fogo e dor E por isso recusaste As rosas vermelhas Pedidas por mim... Que cruel foste Meu amor! Maria Luísa Adães Visualizações : 35