![]() |
Imagem/Maria Laís Fett |
não há horizonte ao longe
O tempo se move e se dissolve...
Te procuro como tu foste
e não te encontro na procura
Tudo mudou num instante
A terra e o mar que conheci
não existe mais
É tudo silêncio horizontal
O mar está brando
murmura segredos
Fala de morte
E de barcos sem norte
Deus não fechou Seus dedos
por isso te procuro
e quero desfazer
O que digo em horas mortas
E a despedida não me encanta
E esse adeus rápido e brando
Tem de ser de outra maneira
E volto...
A falar de Ti!
Maria Luísa Adães
Visualizações : 18
Belo!
ResponderEliminarAnálise feita por anónimos, desconhecidos e amigos
e todos os outros, a quem amo e desconheço!
Mª. Luísa
Mª. Luísa
Querida amiga, creo que este velero te ha inspirado uno de tus más bellos poemas. Hay versos tan llenos de fuerza que son como una estrella que viniera a alumbrar el pensamiento. Un abrazo. Franziska
ResponderEliminarFrancisca
ResponderEliminarMeu pai era da Marinha de Guerra Portuguesa!
e eu passei toda a minha vida muito perto do mar.
Tíinhamos barco nosso na Arrábida, local de sonho, onde eu escrevi um livro que se esgotou
e foi dedicado à Serra ao Mar e ao Vento.
Tudo passa e se transforma
mas os momentos felizes
estão sempre na nossa memória, como dádiva de Deus
Agradeço teu interesse pelas razões que sempre me levam ao mar!
Mas sei que o mar é belo cruel,
Assim como toda a beleza, se encontra envolvida pela crueldade
que é outra "fonte da vida"...
Beijos para ti e gracias pelo teu poder de análise e sensibilidade.
Que Deus te acompanhe!
Mª. Luísa