domingo, 22 de agosto de 2010

Pela PAZ / Em memória de Rachel Corrie

 


 


Rachel Corrie, pacifista de 23 anos, pertencia ao Movimento Internacional de Solidariedade.


 


A 15 de Março, 010, numa acção em Rafah, na fronteira de Gaza,


 


tentava opor-se às demolições de Casas Palestinianas.


 


Sentada na trajectória da Bulldozer, que  a viu e continuou e lhe passou por cima,


declarou Joseph Smith, pacifista da EEUU.


 


Rachel Corrie, perdeu a vida, quando defendia, com seu próprio corpo as suas ideias,


os direitos de cidadãos de ter um Tecto e uma Terra.


 


O Movimento Pacifista tem em Rachel Corrie o seu símbolo e o seu Mártir.


 


Morta, na lógica absurda e brutal da guerra que todos nós pedimos


e tentamos parar.


 


Há vitimas civis em ambos os países - Israel e Palestina.


 


Em memória de RACHEL CORRIE 


 


e de Todos, quantos continuam a morrer, mesmo neste instante


 


em que escrevo.


 


Pedimos o acabar das injustiças cometidas, dia após dia,


na Palestina.


 


Rachel,  obrigada pelo sacrifício de tua mocidade.


 


Possa Deus reconhecer a Grandeza de teu Destino


 


E os Homens não possam esquecer!


 


Breve análise de:


 


Maria Luísa Adães


 


 


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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Carlos Drummond de Andrade/ Maria Julieta Drummond de Andrade

                 


                                                                                               


Nascido em 1902 - Itabira do Mato Dentro, Minas Gerais.


 


Morre em 1987 R.J.


 


Pertence à Segunda Geração do Modernismo no Brasil/ Futurismo em Portugal,


com Fernando Pessoa.


 


Forte criador de imagens, sua obra tematiza a vida e os acontecimentos do mundo


a partir dos problemas pessoais, em verso que focalizam


o indivíduo, a terra natal, a família e os amigos.


Embates sociais, o questionar da existência, a própria poesia.


 


Eis Drummond de Andrade:


 


Os ombros suportam o mundo


Tempo de absoluta depuração


Tempo em que não se diz mais: meu amor.


Porque o amor resultou inútil.


E os olhos não choram.


E as mãos tecem apenas o rude trabalho.


E o coração está seco.


 


Em vão mulheres batem, à porta, não abrirás.


Ficaste sozinho, a luz apagou-se,


mas na sombra teus olhos resplandecem enormes.


És todo certeza, já não sabes sofrer


E nada esperas de teus amigos.


 


Pouco importa venha a velhice, que é a velhice?


 


Teus ombros suportam o mundo


e ele não pesa mais que a mão de uma criança.


As guerras, as fomes, as discussões dentro de edificios


provam apenas que a vida prossegue


e nem todos se libertaram ainda.


 


Alguns, achando bárbaro o espetáculo


prefeririam (os delicados) morrer.


Chegou um tempo que a vida é uma ordem.


A vida apenas, sem mistificação.


 


 


Carlos Drummond de Andrade


 


Nota:   


 


Maria Julieta Drummond de Andrade, fillha única de Carlos Drummond de Andrade


e considerada sua eterna musa e grande paixão.


A cumplicidade entre os dois existia no mais simples olhar e também na vocação.


Julieta jamais conseguiu destaque, sufocada pelo sobrenome famoso que carregava.


 


Carlos Drummont de Andrade veio a falecer a 17 de Agosto de 1987, doze dias


após a morte da filha, causada por um cancro ósseo.


 


 


Breve análise de:


 


 


Maria Luísa Adães


 


 


 


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