sábado, 24 de novembro de 2012

Oferta/ Novembro de 2012



http://caminhostropecosevitoria.blogspot.pt


Oferta ao http://os7degraus.blogspot.com





 Prelúdio :


Há poetas escondidos

Por detrás das cortinas.


Há místicos escondidos

E disfarçados nos poemas.


Há luz quando a noite

Nunca mais termina.


Há clareiras que se abrem

Como um caminho incerto.


Há estrelas que se mostram
E não são verdadeiras.

Há neblinas que descem
Em horas incertas.

Há certezas
Que nada têm de verdade.

Há horizontes que se mostram
Aos olhos nublados.

Há esconderijos
Fechados a Sete chaves.

Há um canto
Quando as palavras me faltam.

Há uma floresta
Que convida ao destino.


Há um disfarce
A cada bocado de folhas frias.


E pergunto - porquê
E mesmo sem resposta
Te continuo a chamar

Ó Deus do meu pranto!


Maria Luísa Adães



159 comentários:

  1. Miminhos Luisa...

    um belo e feliz dia pra vocês dois

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  2. “Sem futuro”

    É pobreza envergonhada
    Ou será a porca miséria
    P’la economia leiloada
    Nesta sociedade galdéria

    Nesta sociedade sem lei
    Sobrevive o mais forte
    Onde o futuro bem sei
    Será ditado p´la sorte

    A maioria com seu azar
    Fará das tripas coração
    O diabo esse amassou

    Pão que nos irá calhar
    E esta é a triste canção
    Que em sorte nos calhou.

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  3. Eu sou à minha maneira
    E, embora muito partida,
    Vou andando, sempre inteira,
    Sempre a fazer pela vida…

    Decido à minha vontade,
    Nunca falo de terceiros
    E digo sempre a verdade
    Sem rascunho e sem roteiros

    Mas as rimas – sempre as rimas!
    Atropelam-me as palavras,
    Julgam-se umas obras-primas
    Donas das mais puras lavras!

    Por um nada tomam forma
    E eu, deixada ao deus-dará,
    Vejo-as pautadas na norma
    De dizer; - Melhor não há!

    Deixam-me as portas abertas…
    Lá me foge o que eu diria
    Se essas tolas, sendo espertas,
    Vissem bem que, hoje, as não queria!

    Da meditação talvez
    Me nascessem versos brancos
    Se elas, às duas por três,
    Me “largassem os tamancos”…

    Mas não! As tolas, teimosas,
    Senhoras do seu nariz,
    Vão-me destruindo as prosas,
    Pr`a rimar quando eu nem quis!

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  4. Bela taça, Maria Luísa!
    Mas deves ter linkado mal o blog que te deu este prémio... não consegui lá entrar...

    Abraço grande, amiga!

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  5. Também para ti
    meu amigo!

    Maria Luísa

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  6. Meu amigo,

    Grata, sempre, por sua presença!

    Maria luísa

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  7. Tens toda a razão! Mas o PC ao ir à loja por vírus, foi alterado, sem nada me dizerem do Google para o Google Crom.

    Foi um desastre que desconfigurou tudo!

    A pessoa que o fez ,nada percebe de arte, é apenas técnico e não sabia que ia criar um problema para mim a 100%.

    Isso, com o meu problema de saúde, me deixou exausta e um Professor amigo me tem ajudado aos poucos a entrar no normal.

    Mas foi um descalabro e paguei dinheiro pela
    ignorãncia do empregado.
    Deus me valha...
    tem sido tudo de seguida. Perdi 3Kg. de peso.

    Tudo me mata nesta fase! Sabes? Peço muito a ajuda de Deus.

    Ainda vou tentar saber o verdadeiro nome desse blogs. Tem sido um pavor que trouxe uma mudança que até os próprios professores de informática a repudiam.Entretanto, acrescentei uma parte que pertence a este último poema (não conheces) para dar uma graça à oferta.

    Abraço

    M. Luísa

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  8. De acordo!

    Abraço, M. luísa

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  9. Tenta manter a calma, Maria Luísa. Perder 3kgs, com o teu problema de saúde e sendo magra, não é nada bom, amiga!
    Quanto às configurações e desconfigurações, pouco ou nada entendo disso... espero que meu pc se aguente tal como está...
    Gosto deste teu poema! Fez-me visualizar uma chave, imagina! Eu sou muito pródiga nestas associações que acontecem mesmo que eu não faça nada nesse sentido... cores, sons, tudo se me vem associar às palavras dos poemas...

    Um grande, grande abraço para ti e teu marido!

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  10. Interessante essa visualização!

    Quando te trazem a visitar-me? Desculpa esta ausência que se vai prolongando... tempo demais.

    Maria Luísa

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  11. O poema a que te referes, é apenas metade do que tenho nos "7degraus".

    Foi uma forma de emblezar a oferta e escrevi
    e não o completei.

    Abraço grande

    M. L.

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  12. Não sei amiga... eu e o Pedro continuamos estas nossas conversas em sonetilho, como tão bem sabes, mas não o voltei a ver desde esse dia em que fomos a tua casa...
    A minha frequência nas visitas aos amigos também está uma verdadeira catástrofe... as limitações físicas repercutem-se muito na quantidade de tempo que nos fica para fazer uma ou outra visita... e as minhas caixas de correio estão outra catástrofe, garanto-te!

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  13. “Mundo errado”

    Anda louco o mundo
    Só eu é que estou são
    Anda também imundo
    Apenas eu é que não

    Então não serei daqui
    Ou não serei de agora
    Mas antes eu não vivi
    Será esta a minha hora

    Que fazer para mudar
    Será que mudarei eu
    Ou o mundo mudará

    Não estarei p’ra elucidar
    Este mundo não é o meu
    Afinal não era de cá.

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  14. Estive, há bem pouco tempo, no teu blog do Google e comentei a Quimera... mas fui lá agora mesmo deixar-te umas palavrinhas e o meu abraço!

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  15. Jabei,

    Agradeço que seja um pouco mais leve do que foi a anterior. Abraço amigo,

    M. Luísa

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  16. “Nova bandeira”

    O caminho alternativo
    Leva-te a outro destino
    Será por esse motivo
    Tua bandeira e teu hino

    Que os caminhos actuais
    Só prometem destruição
    Não serão por onde vais
    Em busca da evolução

    Mas p’ra que não esqueças
    O caminho d’alternância
    Esse cheio de promessas

    Dum futuro de abundância
    É um caminho às avessas
    Que só serve a militância.

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  17. O chárepresenta o seu papel

    "Bom e mau"

    mas não deixa de ser bom e tentar abolir o mau.

    Abraço, M. luísa

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  18. Eu não tenho alternativa
    Que não seja o que aqui escrevo,
    Andar nesta roda-viva
    Fazendo sempre o que devo

    Mas, quanto ao nosso país,
    Mil saídas surgirão!
    (nunca eu seria feliz
    se acreditasse que não...)

    Para alternância, bastou
    A que andou, por tantos anos,
    A deixar o que deixou...

    Às promessas... já nem ligo
    Porque essas só causam danos,
    Deixando esta terra em perigo!


    Abraço grande, Poeta!

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  19. “Revolução em verso”

    Dum poema perfeito
    Nasce bonita canção
    Dum poema desfeito
    Estilhaçada emoção

    Um poema sem jeito
    Não merece distinção
    Um poema escorreito
    Não busca a variação

    Já o poema mordaz
    Faz aumentar o tom
    Desta contestação

    Que a realidade traz
    Onde ecoa alto o som
    Do poema revolução.

    Prof Eta

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  20. Nem só mordaz e perfeito
    Cumpre o poema a função
    E se faz revolução
    Que, às vezes corta a direito,
    Diz qualquer coisa de jeito,
    Relata antigas vitórias,
    Canta canções, conta estórias,
    E é mais forte que o mordaz
    Que tanta gente compraz
    Mas perde o rumo às memórias...


    Abraço Poeta!

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  21. "Para alternância bastou
    o que nos governou por tantos anos
    e nos encheu de desenganos
    e nos abandonou..."

    Fazendo minhas as tuas palavras...

    Mas admiro tua paciência!

    Onde está a alma deste Povo e como se escreve sem sentir?

    Abraço, M. luísa

    M. Luísa

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  22. Linda essa resposta e extraordinàriamente bem escrita.

    Pena não te lerem...ou talvez me engane...

    M. Luísa

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  23. Quem tem de ter consciência são as pessoas,

    nunca o chá!

    M. Luísa

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  24. O nome do blogs está certo e nos leva a uma página que diz "o blogs não existe".

    Há pouco estive lá para tirar dúvidas e tenho tudo correto. E ele existe...mas não sei a razão
    do dizer que não existe.

    M. Luísa

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  25. Foi exactamente isso o que aconteceu comigo, amiga... também eu não faço ideia do que se possa ter passado...

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  26. Obrigada, Maria Luísa! Foi a primeira vez que usei a estrutura das décimas - da Ibérica, neste caso - mas poderia e deveria tê-la desenvolvido mais se não estivesse com o Kico tão aflito, sem conseguir andar e a sujar-se todo, e numa ligação que mais parece um verdadeiro carrossel, aos altos e baixos, constantemente a parar e a ficar bloqueada...

    Beijinho!

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  27. Um dia pergunto porquê?

    M. Luísa

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  28. Eu garanto que não sei escrever sem sentir... muitos garantirão que o fazem, mas eu não sou capaz!

    Vou ter de acudir ao Kico que está numa lástima...

    Abraço grande, amiga!

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  29. “Tanta coisa e nada”

    Há tanta coisa e nada
    Nessa existência fútil
    Ao longo da caminhada
    Talvez pudesses ser útil

    Se a nada dás atenção
    Tanta coisa te consome
    Se entras no turbilhão
    Nem te dás conta da fome

    Que sabemos não existe
    Nos corredores do poder
    Ou na propaganda barata

    E se há quem não desiste
    Há também quem deixe de ser
    Ao descobrir que a fome mata.

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  30. “Fé na austeridade”

    Nível do mar está a subir
    O dos impostos também
    A seguir pensam diluir
    Férias vão, Natal não vem

    Mas há fé na austeridade
    E o governo todo acredita
    Na receita da insanidade
    Que a todos nós debita

    Faz lembrar tempos idos
    Não sei se amordaçados
    Mas igualmente desvalidos

    Vamos morrer endividados
    Em alternativa diluídos
    Ou quem sabe afogados.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  31. Férias vão, Natal, não vem...
    Mas metade, aos bocadinhos,
    Não interessa a quem não tem
    Mesmo que peça aos vizinhos...

    Foram mesmo amordaçados,
    Os tempos que já lá vão
    Que parecem "regressados"
    De dentro de algum caixão...

    Querem fazer de nós burros
    De carrego sem protesto...
    Sem protestar, não ficamos,

    Que havemos de dar bons urros!
    Nas rimas que eu lhes empresto,
    Ou sem elas... protestamos!

    Não consegui abrir o vídeo da Ponte, Poeta... a ligação está cada vez mais estranha e eu mais farta dela... mas ainda vou tentar mais uma vez!

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  32. “Festejar a crise”

    Se é de crise que se trata
    Então vamos festejar
    Que a crise não mata
    Este povo que é do mar

    Um povo de marinheiros
    A quem sempre ouvi cantar
    Não seremos os primeiros
    Com uma crise a lamentar

    Venha de lá o espumante
    Saltem rolhas de cortiça
    Não deixem os copos vazar

    Um povo assim esfuziante
    Pode até dar-se à preguiça
    Que a crise há-de passar.

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  33. Caramba, Poeta! Está a melhorar muito na métrica! A maior parte destes versos são mesmo em redondilha maior!


    Uns tentam salvar os mortos,
    Outros, enterrando os vivos,
    Fazem memorandos tortos
    Que em tudo serão excessivos...

    Festejemos só depois!
    Quando esta "crise" acabar,
    Iremos cantar os dois
    Até alguém nos calar!

    De momento, há que fazer
    E eu ando meia parada
    Porque a ligação só quer

    Pôr-me a cabeça a doer
    Sem me deixar fazer nada,
    Sem nada poder escrever!


    Abraço grande, Poeta!

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  34. Tudo tem solução na vida

    e o chá, será sempre o chá

    enquanto o Planeta Terra, existir.

    Abraço,

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  35. Meu amigo

    O chá nunca pode ser uma desgraça
    mas uma graça da natureza...

    Nesse impeto aguerrido de escrever
    está a fazer algumas confusões...
    E isso é grave!

    Cuidado!

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  36. “Canto das sereias”

    Este barco vai a pique
    Com orquestra a tocar
    Não se trata do Titanic
    Nem navega nesse mar

    É um mar de desesperança
    Que agora atravessamos
    O cabo da boa esperança
    Esse não mais alcançamos

    Ao leme o comandante
    Não sabe a arte de marear
    Das sereias ouve o canto

    E segue com ar triunfante
    Ter-se-á deixado encantar
    Vamos ao fundo garanto.

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  37. O chá descobre tudo,
    mas se mantém no seu pedestal
    no siêncio da natureza.

    M. luísa

    ResponderEliminar
  38. Amigo,

    Não se esforce a garantir
    que tudo vai ao fundo...

    Nunca faça isso,,,
    Por si, pela família, pelo mundo.

    Isto não é uma brincadeira
    de mau gosto. Se lembre!

    E na sua luta,
    tem de ter certezas
    e não sentimentos
    perdidos
    mesmo que o futuro
    pareça não existir...

    Mas existe...

    Maria Luísa

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  39. “Impérios”

    Roma já está a arder
    Parece o fim do império
    Eu cá estou em crer
    Que não existe mistério

    Todo o império termina
    Tendo a gula como pecado
    Para o imperador estricnina
    E o séquito cai a seu lado

    Outro império nascerá
    E não será muito diferente
    A esse outro bastará

    Que minta a tod’a gente
    Pois muita gente haverá
    Que acredita piamente.

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  40. O chá nada tem com as pessoas que o tomam e conversam à sua volta.

    Não é competente nem deixa de o ser.

    É diferente de tudo!

    Maria luísa

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  41. Neste caso,

    Só acredita quem tem grandes interesses

    e nada mais tenho a dizer!

    Mª. Luísa

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  42. Chá com falta de ar?

    Por onde caminha seu pensamento, meu amigo?

    M. Luísa

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  43. A fé nada tem com a austeridade...

    M. Luísa

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  44. Abaixo esse imperialismo
    Desajustado e maldoso
    Que lança o povo em abismo
    Pr`a sustento do guloso!!!

    Vivam os povos do mundo
    Na luta por seus direitos,
    Viva o trabalho fecundo,
    Para todos, sem eleitos!

    Vivam justas ambições
    De paz, de casa e saúde
    De eternas aprendizagens!

    Vivam quantas gerações
    A aparência desilude
    E não caem nas "miragens"!


    Vivam o sonho, a lucidez e o trabalho, Poeta!

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  45. Ai, Maria Luísa... só te digo que eu, hoje, estaria capaz de dar um par de estalos a esta ligação... como se isso fosse possível... mas estou aflita porque quero responder a tudo e ela está constantemente a cair... já é o quinto dia em que está neste "preparo" e eu estou tão cansada deste liga/desliga-liga/desliga...

    Beijinho, amiga!

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  46. “Filhos do povo”

    Tod’os poderes instalados
    Na nossa santa terrinha
    Deviam ser julgados
    Com imensa pena minha

    Por tod’os danos causados
    Ao povo donde provêem
    E de seguida condenados
    P’lo que não tinham, mas têm

    À custa do povo defraudar
    Que só agora descobriu
    Deu tud’o que tinha p’ra dar

    A estes filhos que pariu
    Nos quais havia de confiar
    Com o resultado que se viu.

    Prof Eta

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  47. “Heil”

    Se houve alucinação
    Ela agora terminou
    Veio o ministro alemão
    E a todos explicou

    Grécia tem um caminho
    Que não é o de Portugal
    Portanto falem baixinho
    Se não querem dar-se mal

    Desmintam o que se disse
    Contradigam a declaração
    Tudo não passa de aldrabice

    A nossa derradeira intenção
    É que a finança cumprisse
    Esta verdadeira invasão.

    Prof Eta

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  48. Sabem bem ser incumprível
    Tal pagamento a tais juros...
    Como se fosse possível
    Criar ponte, alçando muros!

    Em fraca conta nos têm
    Se pensam que acreditamos...
    Temos olhos qu `inda vêem,
    Pés neste chão que pisamos!

    Sabemos do jogo sujo
    A que o capital recorre
    Pr`a negar contradições

    Filando, como sabujo,
    Quanta carne `inda nos cobre,
    Depois de "idos"os tostões...


    Nem sei como consegui... vou já fazer copy disto...
    Abraço grande, Poeta!

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  49. Amigos

    Faleceu Joaquim Benite!

    Maria Luísa

    ResponderEliminar
  50. Faleceu Joaquim Benite!

    Mª. Luísa

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  51. “Povo que se segue”

    O povo vai acordar
    Quanto já tiver morrido
    Estado está a asfixiar
    O que mexe, sem prurido

    Que o pior não passou
    E está longe de passar
    São muitos os que matou
    E mais que há-de matar

    Nesta louca correria
    Ao bolso do contribuinte
    Leva mais do que devia

    Torna tudo em pedinte
    Povo morto por asfixia
    Que venha o povo seguinte.

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  52. Sim ouvi nas notícias, é uma grande perda.

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  53. Muitos, bem organizados,
    Não deixarão que assim seja...
    Esses que, estando acordados,
    Nada deram de bandeja!

    Sei bem que o pior virá,
    Mas só se assim permitirmos
    Porque amanhã crescerá
    Quanto agora decidirmos!

    Se em corrida, tudo assalta,
    O capital moribundo...
    Porquê crer que nos faz falta?

    E o povo trabalhador
    Não vai deixar-se ir ao fundo,
    Antes se eleva em valor!!!


    Abraço grande, Poeta!

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  54. “Mau estado”

    O governa é soberano
    É deixá-los governar
    Depois ao cair do pano
    Vamos de novo votar

    Após essa votação
    Matilha volt’atacar
    E fica-nos a impressão
    De que nada irá mudar

    Há o estado de graça
    Mas tem que se pagar
    Há o estado de desgraça

    Que estamos a suportar
    E isto tudo não passa
    Estado e povo vão ficar.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  55. Jamais, em Democracia,
    Vi governo tão tirano!
    O Poeta é que elogia
    Ao chamar-lhe... soberano!

    Querer fazer tudo num dia...
    Isso não! Talvez num ano,
    Se a coisa se propicia,
    Se vá embora, o magano...

    Isto de "ter rede à solta"
    Sabe sempre muito bem
    Porque ela, volta não volta,

    Fica-se a portar tão mal
    Que mais parece que tem
    Dores de antena... ou de sinal...


    Abraço grande, Poeta!

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  56. “Pesadelo”

    Vendedor de sonhos faliu
    Na sociedade sem coração
    Nunca mais ninguém o viu
    Já não ganhava para o pão

    Todo o sonho sucumbiu
    Já não há lugar à emoção
    E o homem se incumbiu
    De ser homem papelão

    Sem coração e sem alma
    Vai criando uma sociedade
    De crise e de austeridade

    Onde troca doses de calma
    Por doses de ansiedade
    Matou sonho e liberdade.

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  57. "Homem" é pequeno ainda...
    Mal saiu da sua infância,
    Está a ver não ser infinda
    A sua humana importância...

    Porém, menosprezo, não!
    Está no começo da vida
    E aprendendo a dar a mão
    Aos que já estão de partida

    Vai crescendo em dignidade,
    Quer paz e fraternidade,
    Aprende a ser mais inteiro,

    Sonha sempre em liberdade
    Sabendo bem que "igualdade"
    Há-de vir sempre primeiro...


    Abraço grande, Poeta!

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  58. “Constitucional”

    Marcelo não acredita
    Eu por mim também não
    Embora não o admita
    Passará de mão em mão

    Este orçamento catita
    Talhado para a nação
    E a sentença descrita
    Austeridade sem perdão

    Vai esvaziar a marmita
    Roubar-nos o nosso pão
    Jazeremos no quintal

    Na lápide será escrita
    Uma derradeira alusão
    Tudo foi constitucional.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  59. Só lhes faltava inventarem
    Subvertendo o que está escrito!
    Parvos são, se acreditarem,
    Porque eu, neles, não acredito!

    Dumas que tais "confusões"
    Semanticamente iludem
    Sem quaisquer contemplações
    As palavras a que aludem!

    Necessário e muito urgente
    Se tornou mostrar-lhes bem
    (e dizê-lo a toda a gente)

    Que as palavras são semente
    De tudo quanto contém
    O que o povo LHES consente!!!


    Abraço grande, Poeta!

    ResponderEliminar
  60. “Opções”

    25 de Abril é opcional
    E o carnaval também
    Neste mundo a moral
    É tratada com desdém

    Liberdade foi vendida
    Democracia é uma farsa
    A luta é causa perdida
    Quando a moral é escassa

    O valor da vida humana
    Entra em depreciação
    E as almas são p’ra saldar

    Mas a alma lusitana
    Não aceita esta opção
    Mesmo em saldo vai lutar.

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  61. Já vi e já... "não gostei",
    Fiquei até bem zangada!
    Por mim, boicoto essa lei
    Fico mais "enferiadada"!!!

    O que mais querem cortar?
    Cortam pão, paz e saúde,
    Querem fazer de "educar"
    Coisa que até desilude!

    Já está bem depreciado
    O valor da vida humana
    E a sua simbologia

    E o homem, desenganado,
    Também no rumo se engana,
    Fica de vida vazia...


    Abraço grande, Poeta! Isto - e tantas outras coisas... - não me agrada mesmo nada!

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  62. “Heróis”

    Este estado não cumpre
    A sua elementar obrigação
    E no horizonte irrompe
    Uma enorme insatisfação

    Quem quer saúde compre
    Ou que compre educação
    Que se calem para sempre
    Ou abandonem a nação

    Heróis de antigamente
    De nada nos valerão
    Os que vemos p´la frente

    Não têm classificação
    São uma classe de gente
    Sem classe e sem distinção.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  63. ... sem princípios que não sejam
    Os do grande capital,
    Vendidos que só invejam
    E só sabem fazer mal!

    Todos teremos que ser
    Os heróis, os resistentes!
    Isto vai ser a doer,
    Há que lutar, minhas gentes!

    Organizados, unidos,
    Conscientes... não cedamos!
    Nunca seremos vencidos,

    Já a luta cresce em nós,
    Os que rechaçamos amos
    Desde os "egrégios avós"!


    Acordem portugueses! Estão a roubar-nos a saúde, a educação, o alimento e a dignidade!

    Abraço grande, Poeta!

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  64. Estou longe e muito doente. Agradeço o carinho!

    M.L.

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  65. “Elites”

    Poucos vêem com clareza
    O que se está a passar
    Essa elite da esperteza
    Que nos anda a enganar

    Querendo ter a certeza
    De nos conseguir matar
    Espalha fome e pobreza
    Muito ruído a acompanhar

    Mas sem nada sobre a mesa
    Teremos que nos revoltar
    Contra a elite e a corrupção

    Ou com carácter e nobreza
    Há apenas que aguardar
    Pela sua autodestruição.

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  66. Longe, quão longe? E o que se passa com a saúde? Gostaria de ter notícas mais precisas.
    As melhoreas.

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  67. Destruir-nos-ão primeiro,
    Pode estar seguro disso!
    Só lutando a tempo inteiro,
    Só sendo um povo insubmisso,

    Inteligente, alertado
    E também interventivo,
    Com resposta sempre certa,
    Mantendo apertado o crivo,

    Organizados e prontos,
    Mantemos salvaguardados
    Nossos básicos direitos...

    De outra forma... somos tontos
    Como bichos acossados
    Por outros... mais imperfeitos!


    Um abraço, Poeta!

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  68. “Ninguém acredita”

    Portugal no bom caminho
    Não tem fome nas escolas
    Seu futuro está no vinho
    Roubam caixa das esmolas

    Tudo em nome dum futuro
    Que queremos desenvolver
    Se este é um povo maduro
    Vai começar a apodrecer

    Mas eu vou investigar
    Todos os responsáveis
    Por esta danosa gestão

    Talvez consiga encontrar
    Os pouco recomendáveis
    Causadores da situação.

    Prof Eta

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  69. Se bem me lembro, esse vinho,
    Correndo país afora,
    Exaltava-se em caminho
    Nos tempos de outra senhora...

    O mundo não está maduro,
    Nem tampouco as sociedades...
    Mas eu voto num futuro
    Sem estas disparidades!

    Investigando melhor,
    Pouco mais se saberá
    E isto já cheira a terror!

    Portugal foi posto à venda...
    Disto não duvidará
    Nem aquele que nada entenda!


    Só agora, Poeta... aqui vai com um abraço grande!

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  70. Que se passa, Maria Luísa? Estás pior?
    Só agora vejo este teu comentário... espero que não tenha nada a ver com o teu problema de saúde recentemente descoberto...
    Fico preocupada... se possível deixa resposta... curtinha que seja...

    Um abraço grande!

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  71. “Voar”

    Neste vale de injustiças
    Urge aprender a voar
    Sobre verdades omissas
    E as mentiras desprezar

    Cumprir com as premissas
    Que nos permitirão pousar
    Longe de todas as cobiças
    Que nos estão a afundar

    Deixar a vida escorrer
    Por este vale de ilusões
    Passar-nos entre os dedos

    Ou as lágrimas conter
    Combatendo frustrações
    E voar além dos medos.

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  72. Tudo do mesmo. Tive de ir para o hospital do Sams. Aparece no google. Um poema de Natal diferente. Desculpa minha ausência.

    Mª. Luísa

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  73. Que maçada! Nenhuma de nós "arrebita" um pouco... mas vou ao Google! Até já!

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  74. Se voar alto pudesse,
    Levando à letra o que escrevo,
    Poderia, se o quisesse,
    Ir mais longe do que devo,

    Por isso, em voo baixinho,
    Desdenhando indicadores
    E sem ter de beber vinho,
    Imagino-me sem dores

    E poeto sem ter medos,
    Solta como um gato velho
    Cioso de um território,

    Que nunca teve segredos
    Nem aceita um só conselho
    Mesmo não sendo um finório...


    Abraço grande, Poeta!
    Saiu-me assim... e não é meu hábito responder na primeira pessoa do singular...

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  75. “Duodécimos”

    Portugal é uma migalha
    No novo mundo global
    Mas alimenta gentalha
    Com uma pose doutoral

    Que só aqui tem lugar
    Com infinita sapiência
    Se tiverem que emigrar
    Acaba-se toda a ciência

    Mas temos que os aturar
    Com enorme paciência
    Pactuar com decréscimos

    Por nos andarem a pilhar
    E com enorme eficiência
    Ir vivendo em duodécimos.

    Prof Eta

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  76. Duodécimos serão
    Mas, sem electricidade,
    Fiquei numa frustração,
    Perdi toda a liberdade...

    Mesmo em alheia avaria
    Terei de pagar o preço
    Do fusível e a franquia
    Da vinda ao meu endereço...

    Usaram mau material
    Que em pouco tempo queimou
    E deixou tudo... apagado

    Fizeram tudo tão mal
    E fui eu quem se "lixou"...
    Isto, assim, está mesmo errado!


    Um abraço, Poeta!
    Foi o fusível externo - da escada - que se queimou... e eu terei de pagar por ele e pela deslocação, embora o problema tenha a ver com a má qualidade de um fusível que a EDP colocou não há muito tempo...

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  77. “Profecia”

    Os profetas da desgraça
    Cumprem a sua missão
    E os ídolos da praça
    Não são consolação

    Já a morte anunciada
    Crónica da nossa vida
    Vai vivendo agastada
    Por viela, rua, avenida

    E a sombra do passado
    Milenar, nosso estandarte
    Ergue-se no alto do monte

    Será futuro, rock ou fado
    Pintura, poema, tudo arte
    Perto, ao longe o horizonte.

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  78. Chamaram assim, chamaram,
    A quem previu este quadro
    Quando as coisas descambaram,
    Ia a procissão no adro...

    Pondo a nossa confiança
    Nesta luta que travamos,
    Permanece acesa a esperança
    Contra a vontade dos amos...

    Já ouvi dizer que a língua
    Tem seu peso nos mercados...
    Mal -e bem! - vai-se escrevendo!

    Antes de morrer à míngua
    Deixemos pr`aí espalhados
    Quantos bens vamos perdendo...

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  79. “O papão”

    Está aqui a tal papeleta
    Que comprova a inacção
    Ninguém me comprometa
    A troika é que é o papão

    Papa todo um estado
    E ainda rói o seus ossos
    O governo do outro lado
    Fica assim sem remorsos

    É governo pau mandado
    O pau já não vai e vem
    Está sempre a dar nas costas

    Deste povo tão fustigado
    Que já não sabe o que tem
    E tem no governo umas bostas.

    Prof Eta

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  80. “Pulsações”

    Horas não escolhem horas
    Dias não escolhem dias
    Não há tempo p’ra demoras
    Mas há tempo para fobias

    Corre à sua velocidade
    Sem encolher nem esticar
    O tempo sem plasticidade
    Dura apenas o que durar

    Vai comprimindo a vida
    Vai esmagando o viver
    Bomba mais o coração

    Pois na actual corrida
    Não há tempo a perder
    Aumenta-se a rotação.

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  81. Terminou!

    Feliz Natal!

    Maria Luísa

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  82. “Nova era”

    Chega a Roma Alarico
    Apenas para saquear
    Aqui é que eu não fico
    Idade média vai começar

    Mas Constantinopla caiu
    Idade moderna começa
    Só que o povo Maia previu
    Não ficaremos sempre nessa

    Nosso tempo está a acabar
    Pela crise será asfixiado
    Nova era prestes a começar

    É esse futuro anunciado
    Sabia esse povo milenar
    Qu´o mundo não fica parado.

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  83. Pois eu acordei cedinho
    Pr`a ver o mundo acabar
    Mas perdi o "teatrinho",
    Nada vi... nem a sonhar...

    Mas, parada é que não fica
    Esta bola giratória
    O que, tão só, significa
    Que há que ter em conta a História

    Os humanos sempre foram
    Louquinhos por previsões,
    Por destinos e por Karmas

    Mas quantas vezes demoram
    Nas velhas contradições
    De querer paz através de armas...

    Saiu muito disparatado e sem inspiração nenhuma, Poeta...estou muitíssimo cansada porque tive de ir aos CTT. A Isa levou-me lá, mas ela aproveita sempre para ir ao supermercado e eu, hoje, estava especialmente sem força física...

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  84. “Ano novo”

    Governo a conta gotas
    Vai vendendo Portugal
    Com as meias sola rotas
    Chegaremos até ao Natal

    Que dizer do ano novo
    E dum orçamento genial
    Veremos como este povo
    Chegará até ao carnaval

    No verão com a canícula
    Os termómetros subirão
    Torrando-nos a paciência

    Será uma altura profícua
    P’ra desatar ao estaladão
    Em estado d’emergência.

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  85. Este orçamento de Estado
    Está num estado que só visto!
    Com tanto desempregado,
    Em Janeiro... lá vai disto!

    Genial? É colossal!
    Asneira tal nunca eu vi!
    Sem sublevação geral
    Não se sobrevive aqui!

    Não há paciência que chegue
    Nem barriga que se aguente
    Por tanto tempo seguido!

    É o "pacote" encarregue
    De nos tornar "povo ausente"
    Por, decerto, ter morrido!


    Abraço, de nariz muito torcido a este OGE, Poeta... não ao seu sonetilho! Eu até já receio não ser bem entendida... eu torço o nariz é a este OGE que está quase, quase a entrar em vigor...

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  86. “Anúncio”

    Chega o natal de novo
    Vejo a estrela brilhar
    No coração dum povo
    Que sem muito p’ra dar

    Oferece a outra face
    Do seu parco quinhão
    Como se não bastasse
    Há quem lhe jogue a mão

    Assim quis o destino
    Neste jogo desleal
    Nasceria um menino

    Nesse dia de natal
    E neste sítio terreno
    Está anunciado o final.

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  87. Um final está pressuposto
    Pr`a cada forma de vida;
    Cada orgânico composto
    Vem pr`a morrer de seguida...

    Não foi antes, nem depois,
    Só faz parte dum processo...
    Terminam terras e sóis
    Pr`a que possa haver progresso...

    Nada é estático ou eterno
    E, em constante mutação,
    Está toda a espécie vivente

    Pois, seja antigo ou moderno,
    Tem de haver procriação
    Através de uma semente...


    Abraço grande!

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  88. “Mundo de rugas”

    Esperança e harmonia
    Não vejo no horizonte
    Era aquilo que eu queria
    Beber água dessa fonte

    Mas o pior está p’ra vir
    Vai varrer o universo
    E há-de nos conduzir
    A um destino perverso

    Não vejo uma liderança
    Só vejo homens banais
    Parecendo sanguessugas

    Assim não há esperança
    Vejo no mundo uns sinais
    Na minha cara umas rugas.

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  89. O chá sabe, mas por diplomacia e educação
    finge não saber!...

    Festas Felizes para o Pedro e Família.

    Maria Luísa

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  90. Nesta azáfama total,
    Sem dar conta, o tempo foge...
    E passa um novo Natal
    Pelo dia que é o de hoje...

    Tanta coisa tenho feito,
    Em termos de poesia,
    Que, às vezes, sai-me imperfeito,
    Bem mais do que eu quereria...

    Mas não se deixe iludir
    Porque a esperança, essa, não morre
    Em termos universais

    Eu, vejo-a sempre a sorrir
    E quase sempre me ocorre
    Que nunca será demais!


    Pronto... pedindo desculpa pelo atraso provocado pela minha distracção de ontem... aqui vai, mal amanhadito, mas com uma métrica razoavelmente correcta, o meu sonetilho-resposta e os meus votos de uma feliz tarde de Natal!

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  91. “Portugal sem mundo”

    Novos mundos ao mundo
    Deu este teu país natal
    Com passado tão fecundo
    Só podia ser Portugal

    Com presente tão imundo
    Só poderia dar-se mal
    Um futuro moribundo
    Parece-me tão natural

    Se o cheiro nauseabundo
    Que emana da governação
    Não sofrer desinfecção

    Só limpeza bem a fundo
    Realizada num segundo
    Poderá salvar a nação.

    Prof Eta

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  92. “Whisky velho”

    Para ouvir um coelho
    Numa noite de natal
    Só perdido o trambelho
    Ou estando a passar mal

    Prefiro um whisky velho
    Ao som dum bom metal
    Não te escuto o conselho
    Pois já sei que é letal

    Vou viver na ignorância
    Do teu saber peregrino
    Nesta linda noite escura

    Sem tiques d’arrogância
    Vou adorar outro menino
    Enquanto este natal dura.

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  93. Só a limpeza e a queda
    Do governo em desgoverno
    Fará com que o povo aceda
    A consenso mais fraterno

    Porém, só organizado,
    Só consciente e já maduro
    Pode exercer seu mandado
    Pr`a tapar tão grande "furo"

    Urgente, é desinfectar
    E acabar com "compadrios"
    Em todo e qualquer lugar

    Possa o país condenar
    "Primos", "padrinhos" e "tios"
    Que nos tentam comandar...


    Peço desculpa mas não consegui responder ontem à noite... aqui vai, agora, mal "amanhadito", mas vai com o meu abraço[:D

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  94. Eu liguei o aparelho
    Só pr`ó poder desligar
    Mas não vi nenhum coelho
    Que ali estivesse a falar...

    O televisor está velho
    Mas pode sintonizar
    E eu segui mal o conselho
    E acabei por me enganar...

    De propósito o liguei
    E fiquei, sentada, à espera
    Do discurso do costume

    De nada ver me espantei
    Ou, então, fugiu-me a "fera"
    E fui pôr a ceia ao lume...



    Vai mesmo daqui, do Prémios Prosa Poética, em primeira mão, com o meu abraço!

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  95. Amigo,

    Se não adorares Jesus O Cristo
    Ama teus filhos!

    Feliz Ano.

    Maria Luísa

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  96. “Brinde à equidade”

    São tempos de equidade
    Os que vamos alcançar
    Está é a única verdade
    Que digo p’ra enganar

    Qu’as outras são mentira
    Em que podem acreditar
    Que o engano não retira
    Este efeito de sacrificar

    Sacrifício é a oportunidade
    Que tenho p’ra distribuir
    A todos de forma igual

    Digo isto sem vaidade
    Pois sei que vou conseguir
    Sacrificar Portugal.

    Prof Eta

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  97. Não me diga! Transcreveu
    A mensagem de Natal
    Com que Passos preencheu
    Um pedaço de mural!!!

    Será que estou enganada?
    Mas, não! Penso que não estou!
    Comovente! E que engraçada
    Que ela, em verso, aqui, ficou!

    Eu nada vi... só agora,
    Através do seu poema,
    Reparei no conteúdo...

    Um português até chora,
    Minimiza o seu problema
    E até se esquece de tudo!!!


    Ai, Poeta, eheheh... continuo com dores de cabeça mas ainda não tenho "dores de sentido de humor"...
    Abraço grande!

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  98. “Incompreensão”

    Passos incompreendido
    Pela mensagem de natal
    Chegou a ser ofendido
    Quereriam fazer-lhe mal?

    Pois s’ele foi legitimado
    Pelo nosso voto afinal
    Não o queremos maltratado
    Se é primeiro de Portugal!

    Talvez fique na história
    Do final da democracia
    E que final tão sinistro

    Não por qualquer vitória
    Mas por ter sido um dia
    O último primeiro ministro.

    Prof Eta

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  99. Poeta, eu mal acredito
    Que alguém fizesse ameaças
    A um homem tão "bonito"
    Por só ter feito "trapaças"...

    Foram, decerto, "negaças"
    Que não tinham nenhum fito
    Quando, ao saírem das massas,
    Cometeram tal "delito"...

    Vira-se, aqui, o feitiço
    Contra o próprio feiticeiro,
    Pr`a que se cumpra o ditado

    Português - e bem castiço... -
    Mostrando que um povo ordeiro
    Também fica "chateado"...


    E eu perdi, num "apagão" da ligação, um sonetilho bem mais engraçado do que este! Mas cá vai, com o meu abraço!

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  100. “Revelação”

    Não é no fim da calçada
    Que encontras a resposta
    Faz a longa caminhada
    Fá-la sempre bem disposta

    Leva amigos de verdade
    Com riqueza no coração
    Os que a têm sem vaidade
    Não sabem quão ricos são

    Na linha do horizonte
    Em direcção ao tesouro
    Arco íris será a estrada

    Por mais que te desaponte
    Não encontrarás o ouro
    Mas a utopia revelada.

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  101. Minha longa caminhada
    - bem mais longa que as "normais" -
    Foi feita ao longo da estrada,
    Sempre ao lado de animais...

    Nunca ambicionei riquezas,
    Nunca alinhei nos subornos...
    Trago ambições sempre ilesas
    De acessórios e de adornos...

    Dos "ouros", nunca gostei!
    De outros enfeites que tais,
    Prescindi com tal desprezo

    Que sorrindo os dispensei
    E garanto que jamais
    Me prendeu, tal contrapeso!


    Que insuportável ligação, Poeta! Cá vai, meio "rebelde", mas foi o que me saiu... e quase perdi!

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  102. “Visão”

    Se o mundo não acabou
    Não o deixemos acabar
    O que ainda não mudou
    Cedo vai ter que mudar

    Por caminho diferente
    Já vejo a humanidade
    Como resposta premente
    Ao estado de calamidade

    Neste tempo irracional
    Não há resposta pronta
    Outros tempos surgirão

    Nada terão de tradicional
    Que a tradição não conta
    Só conta esta nova visão.

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  103. Ah, mas ele há-de acabar,
    Disso, estejamos seguros...
    É só questão de apertar,
    No cinto do Tempo, uns furos...

    Deitemos, portanto, mãos
    Ao que está ao nosso alcance
    Enquanto estivermos sãos,
    Querendo sair deste transe...

    Estes tempos vão mudar,
    Só não sei em que sentido
    Se fará essa mudança

    E é tempo de acelerar
    Ou não será consentido
    Que haja sentido na esperança...


    Um abraço grande, Poeta! Guardo - para nós que nos escrevemos diariamente - a saudação "especial" do fim de ano para mais pertinho da hora...

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  104. “SNS”

    Estava o secretário de estado
    Às voltas com o orçamento
    Como ser muito iluminado
    Fez-se luz naquele momento

    Para não ter tanta despesa
    Com o sistema de saúde
    Bastaria com toda a certeza
    Não adoecêssemos amiúde

    E assim logo ele decretou
    Sem perder um só momento
    Adoeçam com menor cadência

    Da saúde as contas equilibrou
    E nós ficámos sem argumento
    Tal não foi a sua inteligência.

    Prof Eta

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  105. Sem argumentos, Poeta?
    Temo-los até de sobra
    E isso é uma bela treta
    Que este governo nos cobra!

    Que alimentação cuidada,
    Que descanso obrigatório
    Poderemos ter se nada
    Nos sobra em tal purgatório?

    Se quase tudo nos tiram
    De que estarão eles à espera
    Senão que as doenças firam?

    Sem termos qualquer conforto
    E em situação tão severa...
    Está aqui está tudo morto!!!


    O meu abraço muito ensonado, Poeta!

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  106. “2013”

    Este ano que ora finda
    Não vai deixar saudades
    O que não terminou ainda
    Já prepara suas maldades

    Ainda assim meus votos são
    De paz, saúde e amizade
    Para todos sem excepção
    E que haja solidariedade

    Há quem deseje paciência
    Por não nos conhecer bem
    Ou saberia por experiência

    Essa temo-la nós de sobra
    E não é o ano que aí vem
    Que a nossa vontade dobra.

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  107. Errata
    Onde se lê “O que não terminou ainda”
    Deve ler-se “O que não começou ainda”

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  108. Ele, de bom, não teve nada
    E o próximo... promete
    Uma desgraça pegada...
    É quase um "diabo a sete"!

    Acrescento muita força
    Pr`a tentar mudar a sorte!
    Que o governo nos não "torça",
    A todos, até á morte!

    Hoje estou com tantas dores
    Que mal consigo escrever,
    Mal consigo estar sentada

    Quem sabe, dias melhores
    Possam vir a prometer
    Uma melhor desgarrada...


    Ai, Poeta... estou a acabar este 2012 num estado muito mauzito... mas pode ser que amanhã já esteja menos dorida e um pouco mais inspirada!

    Um muito, muito Feliz 2013 para todos vós


    Aqui ficam as respectivas para os que gostam de bebidas alcoólicas e para os abstémios

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  109. “Pai do Adamastor”

    Anunciará o ano novo
    Cá o nosso presidente
    Mas que dizer ao povo
    É tudo tão deprimente

    Evocar passado de glória
    Que nos deu meio mundo
    Tentar inverter a história
    Deste presente imundo

    Alimentar monstro estado
    Que se tornou arrasador
    E nos deixa sem tostão

    Regressemos ao passado
    Procuraremos o Adamastor
    Revivamos a superstição.

    Prof Eta

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  110. Em luta contra a loucura
    Desta absurda ligação
    Que parece não ter cura
    E na qual não tenho "mão",

    Só lhe digo que não sei
    O que disse esse senhor
    Pois bem lesta desliguei
    Meu aparelho emissor...

    Foi "protesto protestado"
    De forma a tornar visível
    Minha indignada postura

    E assim, com ele desligado,
    Mostrei-lhe o mais previsível,
    Nestas "ruas da amargura"...


    Abraço grande, Poeta. Não lhe respondi ontem porque a ligação estava - e continua... - tão instável que as minhas, mais do que muitas, dores de cabeça e coluna acabaram por me vencer a teimosia...

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  111. “Na mente”

    Vivi coisas sem sentido
    Ou correspondência real
    Estaria eu doido varrido
    Numa dimensão lateral?

    Estava doido certamente
    Noutro lado da realidade
    Sem uma fronteira aparente
    Há um muro de ansiedade!

    São as viagens na mente
    Processadas a todo o gás
    Por vezes numa direcção

    Mas noutras seguramente
    Pode-se fazer marcha atrás
    A mente dá-te essa opção.

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  112. Meu amigo,

    Quantas saudades tuas!

    Gosto do Nº. 7
    Gosto do nº. 13 !

    Gracias,

    Maria Luísa

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  113. “Estatística da nação”

    País de parcas reformas
    Trezentos euros mensais
    Mas deixam suas marcas
    Pois é dinheiro demais

    Não dá p’ró medicamento
    Nem chega p’rá habitação
    Mas chega para o sustento
    Dos chulos desta nação

    Acima da possibilidade
    Por cá se vai vivendo
    E esvaziando o país

    Por causa da equidade
    Alguns têm de ir morrendo
    A estatística assim o diz.

    Prof Eta

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  114. “Linuxa”

    Linuxa com estrelinha
    Resolveu não acreditar
    Mas a malta da casinha
    Achou que era d’editar

    Vai daí envia o material
    P’rá editora avaliar
    Nem a crise estrutural
    Foi motivo p’ra recusar

    O que atesta a qualidade
    Das histórinhas tecidas
    Neste livro d’encantar

    Durante a contrariedade
    P’ra felicidade d’outras vidas
    Que assim se podem deliciar.

    http://golimix.blogs.sapo.pt/60645.html?view=707045#t707045

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  115. Vinte são treze mais sete
    Black Jack o vinte e um
    Sorte não se compromete
    Com jogador nenhum

    Mas aporta mil ilusões
    E faz jogada importante
    Para cativar multidões
    Há a sorte de principiante

    O vício vem a seguir
    Por já serem profissionais
    Depois é vê-los falir

    Por buscar sempre mais
    Sorte estaria em desistir
    Mas ao azar quedam leais.

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  116. Malvada ligação!!!! Está a dar-me conta da paciência... e eu sei que tenho muita! Desculpe, Poeta, mas este desabafo tinha que sair...


    Se, em vez de ir matando os pobres,
    Pegassem nos abastados,
    Lhes penhorassem os "cobres"
    E os deixassem "depenados"!

    Se investissem, mesmo a sério,
    Nas pessoas desta terra
    E se em cada Ministério
    Não se projectasse a guerra

    Contra aqueles que trabalharam,
    Contra os os que vão produzindo
    Quanta riqueza esbanjaram

    Na bolsa em que especularam
    E que a nós vão exigindo
    Só porque alguns neles votaram...


    Vai muito desinspirado, Poeta... a ligação não me permite concentração nenhuma e hoje estou num daqueles dias de dores por todo o lado...
    Abraço grande!

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  117. “Recomeço”

    Tempo já não aquece
    De tanto ver injustiças
    Apenas e só arrefece
    Estão mortas as premissas

    De um evoluir constante
    Falsamente prometido
    Por isso e de ora avante
    Tudo será esquecido

    Em nome da desilusão
    Promessas não se farão
    Nem farás prova de vida

    E novos tempos virão
    Para retomar a evolução
    Essa que nos é devida.

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  118. Cresce a revolta, por dentro
    Destes punhos muito erguidos
    No clamor do epicentro
    Desse e doutros desmentidos

    E sopra a fúria do vento
    Que percorre outros sentidos
    Sem legar ao esquecimento
    Desejos jamais traídos!

    Tanta promessa foi feita
    Quanto os direitos, roubados,
    Se perderam da colheita

    E essa mesma evolução
    Nunca nos trará cuidados
    Se o esforço não for em vão...


    Abraço grande, Poeta!

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  119. OLA AMIGA BOM ANO VENHO PEDIR UM FAVOR COMO EU NAO SEI FAZER O BLOGS GOSTA SE ME PUDESSE AJUDAR FACO ECHARPES E GOSTAVA DE PODER PUBLICAR ENTRE EM CONTACTO COMIGO DEIXO AQUI O MSN lagrimadesedaa@hotmail.com

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