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O Prémio Dardos criado pelo escritor espanhol Alberto Zambadeque em 2008 destina-se a reconhecer valores culturais, éticos, literários, demonstrados por cada blogueiro na sua criatividade por meio de seu pensamento que está e permanece intacto entre as suas letras e as suas palavras.
E homenageio o "Povo Português" do qual faço parte, pela forma ordeira
como se tem manifestado neste problema tão grave que atingiu as classes
Mais Pobres que ficaram reduzidas a duas classes :
Pobres e ricos.
Assim, se destrói a vida e a cultura de um Povo!
Maria Luísa Adães

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eu não mereço fofa...
ResponderEliminartou por aqui no meu cantinho
onde apanho as minhas destiladas "águas"
mas mesmo assim
ao quadrar seja que verbo
sempre considerado o que nos une...
palavras de teor e amor...na palavra
beijinhos de aqui da Serra
onde faz frio
e arreganhamos seja o que for ...
“Europa final”
ResponderEliminarEsta Europa vigente
Está na contagem final
O declínio é evidente
A música é bestial
Um metal bem puxado
Com cordas a vibrar
Ouve-se por todo lado
Põe a malta a pular
E de cabeça marada
Com notas emocionantes
Pela banda bem afinada
Nada ficará como dantes
Depois desta rocalhada
Uma Europa de pedantes.
Prof Eta
Chá sem culpa.
ResponderEliminar“Repetição”
ResponderEliminarRepetição do passado
Nos futuros que virão
Tão certos com’os fados
Da nossa melhor tradição
Assim como a saudade
Não ficará do presente
Dum tempo d’insanidade
Povoado de gente demente
Há esperança que não morre
Mas é certo ficará insana
Com tantas desilusões
Vendo esta gente que corre
Contra a sua raça humana
Num futuro com repetições.
Foi-se dando um passo atrás
ResponderEliminarE outro, sem se perceber
Que há quem seja bem capaz
De tudo, pelo poder!
Mas, andar pr`a trás, não quero
Que o tempo era um tempo injusto
E, às vezes, mal me tolero
Se lhe evoco, enorme, o custo...
Esperança, enquanto esperança for,
Deita a mão a qualquer tempo,
Dá-lhe a volta e, logo mais,
Germinando, irá impor
A sua força, ao lamento,
E o seu brado, aos velhos "ais"...
Abraço grande, Poeta!
Mudaste de post e publicaste um pequeno historial sobre o Prémio Dardos!
ResponderEliminarTambém para mim?! Muito obrigada, Maria Luísa!
Vou colocá-lo no Prémios e Medalhas!
Deixa-me só ver bem uma coisa... eu penso que ontem não cheguei a trazer o sonetilho até cá... hoje deixei-te este em duplicado porque fui induzida em erro pela falta do de ontem... já nem me entendo comigo mesma mas vou buscá-lo agora!
Abraço grande!
Essa Europa reduzida
ResponderEliminarNão é justa com certeza
Pois não tem respeito à vida
Nem lhe traduz a riqueza!
Não respeita os cidadãos
Nem lhes dá justiça alguma...
Só alguns terão nas mãos
Quanta riqueza se assuma!
Quanta música surgir,
Será, decerto, bem-vinda
Se cantada de vontade
E jamais por impedir
Todo o desejo que ainda
Possa haver, de liberdade!
Abraço grande, Poeta!
Chá natural.
ResponderEliminarEu é que sei que mereces e não tu! Leva!
ResponderEliminarM. Luída
Eu estou doente com uma crise que surgiu inesperada.
ResponderEliminarMas agradeço que recebas!
M.L.
Já está, querida amiga! Está no http://premiosemedalhas.blogs.sapo.pt/17227.html
ResponderEliminarObrigada e as tuas rápidas melhoras!
Chá natural.
ResponderEliminar“Gritaria não”
ResponderEliminarVinte meses apenas
P’rá linha de chegada
Mortos são às dezenas
Ao longo da caminhada
Representam o sacrifício
Desta longa maratona
São os ossos do ofício
Relvas não nos abandona
Procura dar-nos alento
Só não quer é gritaria
Que incomode majestade
Paguemos o seu sustento
Pois essa é a única via
P’ra não sentir austeridade.
Prof Eta
Não sei que corrida é essa
ResponderEliminarQue inclui o Relvas e tudo
Nem que incumprida promessa
Surge desse apelo mudo...
É a corrida ao poder?
Mas no poder já eles estão
E assim fico sem saber
Até da "refundação"...
Se é pr`á chegada de alguém
Estou pronta pr`ás "boas-vindas"
Mesmo que não possa andar
Pois não hei-de ficar sem
Dizer-lhe as palavras lindas
Que agora estou a lembrar...
Abraço grande, Poeta!
Chá na maratona.
ResponderEliminar“Refundidos”
ResponderEliminarÉ tempo de refundar
Três vivas à refundação
Antes mesmo de afundar
Esta belíssima nação
E eu que vos proponho
Este brinde vigoroso
Estarão comigo suponho
Em momento valoroso
Refundados nós teremos
Outro futuro, outra vida
Mais além chegaremos
Pátria de novo nascida
Refundados nós seremos
Viva a pátria refundida.
Não faltam neologismos
ResponderEliminarPr`a tapar as grandes falhas
Que mais me parecem sismos
Ou disfarce de umas gralhas...
Não estou com quem quer reformas
De um sistema já... estragado!
Lamento, mas uso normas
Mesmo que seja pecado!
Pegar no "mal", "refundá-lo",
Querer transformá-lo num bem,
Impingi-lo, sustentá-lo,
Dar-lhe uma volta, enfeitá-lo
Só para agradar a alguém...
PESSOAL; É PR`AFUNDÁ-LO!!!
Cá vai, com o meu cansadíssimo abraço, Poeta!
O chá refundou-se.
ResponderEliminar“Reafundar”
ResponderEliminarRefundação terminada
Venha já o orçamento
Ou então não sobra nada
P’ra dar ao salazarento
O povo aguenta mais
Já apregoa o banqueiro
E eu vejo disso sinais
Os que faz o timoneiro
Duma nau já sem rumo
Ao sabor desta tormenta
Remem todos com vontade
É dado certo, não presumo
Este é um povo que aguenta
Com todo a austeridade.
Prof Eta
Não remam, não! Já cansados
ResponderEliminarDe aturar tais disparates,
Levantam-se, amotinados,
Mandam a nau pr`ó... Eufrates!
Mudemos de timoneiros
Que, a estes, ninguém os quer
E o mar é dos marinheiros,
Não se verga ao deus-poder!
Já com tanta austeridade
Se afunda a nau das promessas
Que prometem sem verdade
Que antecedem tal motim
E os tripulantes, sem pressas,
Pegam no timão por fim!
Abraço grande, Poeta!
O chá abrigou-se.
ResponderEliminar“Dia das bruxas”
ResponderEliminarHalloween muito feliz
Nossa antiga tradição
Pelo menos assim se diz
A mim parece-me que não
Com abóboras iluminadas
E um sorriso recortado
Abóboras parlamentadas
E o orçamento votado
Sentido de dever cumprido
Para este país refundar
Com gostosura ou travessura
Parece que está decidido
Isto é mesmo pr’afundar
Não é das bruxas a loucura.
Halloween parlamentar,
ResponderEliminarFoi aquilo que entendi...
Não vos queria chatear
Com quanto por lá ouvi,
Mas fiquei quase a chorar
E garanto que perdi
O poder de controlar
Toda a fúria que senti
As abóboras fugiram
E a multidão foi crescendo,
Mas o OGE passou
E, deste lado, surgiram
Certezas a que me prendo
Nesta tristeza em que estou...
O outro nem sequer era parecido, mas foi-se, Poeta... de qualquer forma tenho sempre muita dificuldade em escrever quando estou com febre...
Abraço grande!
O chá é grande.
ResponderEliminar“Troika nossa”
ResponderEliminarVai dizendo a troika nossa
Iremos sempre mais além
Sem que culpa seja vossa
Contribuam como convém
Não sabemos se causa mossa
Mas se estão vivos, estão bem
Aguentam austeridade grossa
E o plano B já lá vem
Assim vamos esvaziando
Todo o vosso rendimento
Mas sempre a bem da nação
Cá nos vamos apaparicando
Na cantina do parlamento
Mas só com ovas de esturjão.
Prof Eta
Eles que vão comer caviar
ResponderEliminarPara um planeta qualquer
De outro sistema estelar
Porque, aqui, ninguém os quer!
Nem a eles nem aos vendidos
Que andam a apaparicá-los
Ou que estão tão distraídos
Que nem sabem criticá-los!
Já não temos soberania,
Nem temos coisa nenhuma...
Mal nos resta a "imparidade"
De ir criando a mais-valia
Pr`a todo aquele que avoluma
Esta absurda austeridade...
Abraço grande, Poeta!
O chá é reciproco.
ResponderEliminar“Ai povo”
ResponderEliminarAi povo unido
Cabelo comprido
Charuto mordido
Sem Abril cumprido
Na teia do partido
P’la corrupção engolido
Eu te faço um pedido
Afasta esse prurido
Faz-te mesmo união
Sem qualquer pretensão
A não ser cada irmão
Sentindo o seu coração
E cada mão na mão
Construa essa união.
“Insolvência moral”
ResponderEliminarO FMI vem ajudar
Para a despesa cortar
Não sabemos governar
Vamos ter que pagar
Juros até à morte
Por esta assessoria
País pobre e sem sorte
Escolheu a sua via
A austeridade brutal
Espécie de opressão
A dependência total
Que não é solução
A insolvência moral
Levou a esta decisão.
Prof Eta
A corja do capital
ResponderEliminarHipotecou-nos a Terra!
Vêm ver se Portugal
Está submisso... ou lhes dá guerra!
Se à custa de um povo inteiro
Alguns se mostram servis,
Já o povo é justiceiro,
Não verga tanto a cerviz!
Para nada trabalhamos,
Em vão nos sacrificamos,
Por esta conta impagável,
Porque, pagar... não pagamos
Por mais que, afinal, queiramos...
Isto é mesmo insustentável!
Abraço grande, Poeta!
Um cházinho reponsável.
ResponderEliminar“Casulo”
ResponderEliminarHomem não é união
Mas sim a desunião
Homem não é evolução
Mas sim a desagregação
Promove confrontação
Bom motivo de discussão
Mas também de destruição
Sempre por uma boa razão
Mas no dia em que a utopia
Tenha deixado de o ser
Pode o homem destruir
Esse casulo que impedia
A cada homem o homem ver
E já pode a união construir.
Nem por oito... nem oitenta!
ResponderEliminarNão somos seres tão malvados
Quanto o que pr`aí se inventa...
Estamos só... mal acabados...
Somos capazes do bem,
Somos capazes do mal...
Somos, quando nos convém,
Como qualquer animal
E apenas a razão
De criar complexamente
Discrimina a nossa acção,
Não teremos intenção
De sermos apenas gente...
Mas é essa a conclusão!
Abraço grande, Poeta! Estou num dos meus dias de cepticismo... alguma irracionalidade e muito cepticismo, nem eu sei porquê!
Não digo que é da febre porque ela tem sido o bode expiatório de todos os meus defeitozinhos, mas...
Beijinho para a Maria e para os pequeninos!
Chá da verdade.
ResponderEliminar“Assalto à vida”
ResponderEliminarVens por poucas horas
Mas te digo são demais
Nossas vidas tu devoras
Então porque não te vais
Então porque não te calas
Dizia o rei muito bem
Dispensamos tuas falas
E tuas receitas também
Quinto império vencerá
IV Reich é maldição
Vai de retro satanás
Não és bem-vinda por cá
Nem queremos a aflição
Da nova câmara de gás.
Prof Eta
Chá não ocupa lugar.
ResponderEliminar“Até à morte”
ResponderEliminarMundo de gente normal
Há muito que não existe
Existe um outro surreal
Onde a demência persiste
Terminou com a moral
E o demónio não desiste
Transforma o bem em mal
Cria um mundo assim triste
Mas eu não me conformo
Com esta triste evolução
Não me entrego assim à sorte
A ver se o mundo transformo
Nesta luta não há rendição
Nem que lute até à morte.
Decerto nunca existiu
ResponderEliminar"Mundo de Gente Normal"
Se o homem nunca assumiu
A condição de animal...
Julga ter plenos direitos
Sobre toda a Natureza
Nunca aceitando os defeitos
Da sua imensa avareza...
Toda a luta, aqui, na Terra,
Se faz mesmo até à morte,
Seja paz ou seja guerra...
Toda ela se desenrola
Neste escrutínio da sorte
Que, no final, nos imola...
Um abraço grande, Poeta!
“Obama prisioneiro”
ResponderEliminarObama nobel da paz
Esperança dum povo
Mostrou que é capaz
De ser eleito de novo
Obama prisioneiro
Do sistema moribundo
Terá sido o primeiro
Esperança deste mundo
Povo vive d’esperança
E abraça esta utopia
Que está a terminar
O mundo já não avança
Tem momentos d’alegria
Nas vésperas de colapsar.
Prof Eta
A passada do chá.
ResponderEliminarFoi simbólico, decerto,
ResponderEliminarMas, depois de bem "espremido",
Seguiu o sonho encoberto
De um jogo bem mal escondido...
Já se prova a mão severa
Desse império de "gigantes"
Que a tantos nos desespera
Sempre igual ao que era dantes...
Agoniza o capital;
Disso nunca duvidei
Mas sei que, antes de partir,
Contra o destino fatal
Negando quanto apontei,
Mente e mata até cair...
Obrigada, Poeta!
“Evolução®”
ResponderEliminarNesta sociedade do boato
Não faças orelhas moucas
Vais concluir que de facto
Verdades são muito poucas
Mentira assim repetida
Tantas vezes sem fim
É a verdade adquirida
Na sociedade do frenesim
Ouve, aprende a filtrar
Essas mentiras mil
Fazem parte da evolução
Ouve, aprende a criticar
P’ra que num dia d’Abril
Sejas tu ®evolução.
Que nunca o seja de um só,
ResponderEliminarSob a pena de o não ser...
Revolução não é nó
Que um só possa desfazer...
Desde muito pequenina
Sei da falha relativa
Da verdade que se ensina,
Que, às vezes, tanto cativa...
Mais filtros do que os que tenho,
Poucos, decerto terão
Nesta estranha sociedade,
Neste mundo onde desenho,
Com a minha própria mão,
O esboço de outra verdade...
Abraço grande, Poeta!
O chá discute.
ResponderEliminarDeixou de discutir! Eu o calei!
ResponderEliminarAmigo, vá aos "7degraus" leia, por favor e comente se quiser.
É a parte principal de mim e gosto que os meus amigos me leiam.
Você, é um deles!
Abraço, Mª. Luísa
“Desevolução®”
ResponderEliminarDesta gente já fartinho
Pus-me a ouvir grafonola
Bebi uns copos de vinho
E o dito subiu-me à tola
Pensei um discurso ouvir
Vindo do fundo dum poço
Gritei-lhe para o repetir
Mais alto que o não ouço
Promessas pareciam ser
Dum futuro bem risonho
Acordei meio amassado
No presente e a tremer
Verifiquei muito tristonho
Ser o regresso ao passado.
Chegou-me a mim, bem do fundo
ResponderEliminarDe algum sonho imprevisível,
Outra voz, de um outro mundo
Possivelmente invisível...
Contou, lá das profundezas,
Mas de forma a que eu ouvisse,
Dessas humanas fraquezas,
Sem qualquer gabarolice...
Respondi que os tais copitos
Não nos dão qualquer saúde
Nem futuro que se preze...
Antes ter sonhos bonitos
- ou comer mais amiúde... -
Na minha profunda ascese!
Abraço grande, Poeta!
Chá das boas intenções.
ResponderEliminar“Novas danças”
ResponderEliminarNão durmas irmão
Permanece acordado
Se dormes, a situação
Coloca-te no passado
Deixa ficar o colchão
No sítio movimentado
E levanta-te desse chão
Onde estavas deitado
Busca uma revolução
Não fiques acomodado
Porque o mundo então
Ao ver-te assim prostrado
Faz-te carne p’ra canhão
Vem dançar ao nosso lado.
Prof Eta
Eu, em dançar, já nem penso
ResponderEliminarE ando muito dorminhoca...
Só nos poemas compenso
Este "recolher-me à toca"...
Talvez carne pr`a canhão
Ou mesmo alvo paradinho
Que pr`aqui está, mesmo à mão,
Na armadilha do seu ninho...
Porém, calada não estou,
E as palavras vão voando
Pr`a quem as quiser escutar
O que sentiu, ou pensou,
A poeta, questionando
Quanto aqui pôde encontrar...
Abraço grande, Poeta!
O chá está em guerra.
ResponderEliminar“Carrossel”
ResponderEliminarÉ no carrossel da vida
Que revejo estas voltas
Tanta oportunidade perdida
Tantas vezes as revoltas
Tanta gente incompreendida
E tantas palavras soltas
Faz parte da íngreme subida
Certezas em dúvidas envoltas
Um caminho cheio de pedras
Com o desespero à mistura
E dúvidas sobre a missão
Importa que não te percas
Sabendo que a vida é dura
Tenta não viver em vão.
“Tiro de partida”
ResponderEliminarMilitares saíram à rua
Mas não p’ra guerrear
Ideal não se prostitua
Que só vieram protestar
Mas estava prostituído
Esse ideal da revolução
Que Abril foi possuído
Por políticos de tostão
E este país destruído
À beira da escravidão
Viu a tropa na avenida
Um desfile sem sentido
É mais um na multidão
Sem o tiro de partida.
Prof Eta
... mesmo assim, não estou rendida
ResponderEliminarQue isto das revoluções
Passarem numa avenida
Não lhes define intenções...
Tudo se vai construindo
E eu não sou mulher de pressas
Que não veja o que vem vindo
Por ruelas e travessas...
Tenho, por vezes, saudades
Dum tempo em que me "mexia"
Sem tantas dificuldades,
Mas nada posso fazer
Senão dar-me, em cada dia,
No que conseguir escrever...
Abraço grande, Poeta!
O chá é chá.
ResponderEliminar“Sétimo dia”
ResponderEliminarNão sabes mas foi Deus
Descansou ao sétimo dia
Não o podem fazer os ateus
Podem ter outra filosofia
Com afinco trabalhando
Todos os sete os dias
Na eira o centeio malhando
Nasceu o pão que comias
Agora já não há centeio
O pão deixou de nascer
Não é necessário malhar
Seis dias dás um passeio
Ao sétimo para desmoer
Podes aplicá-lo a trabalhar.
O chá troikou-se.
ResponderEliminar“Fado austeridade”
ResponderEliminarAngela à terra descia
Esta terra ingovernável
Em visita de cortesia
Que cortesia é saudável
Saudamos o teu gesto
Nós povo desta nação
Com futuro indigesto
Sem ter conduto no pão
Nesta terra da saudade
Onde a dívida é lei
Aonde a lei é fado
O fado é austeridade
E austeridade bem sei
Deixa o povo esfaimado.
Prof Eta
O chá não vai governar.
ResponderEliminarCortesia de aparências
ResponderEliminarNos joguinhos de poder
Com que suas excelências
Vão deitar-nos a perder!
De traidores e ditadores
Estamos todos muito cheios!
Falta a comida, os valores
E avançar contra os receios!
Nenhum fado nos obriga
A ceder a soberania
E a acalentar os tiranos
Que a nossa lusa barriga
Está a ficar mais vazia
Do que estava, há muitos anos!
Aqui vai, Poeta, com o meu abraço!
E outro, bem grande, para ti, Maria Luísa! Desculpa nem sempre ter tempo para te deixar dedicatória mais personalizada. Acredita que já me vai sendo muito difícil aguentar-me muito tempo sentada ao computador.
Não governa, mas faz parte de qualquer Governo no mundo, bom ou mau!
ResponderEliminarM. Luísa
“Elite ofuscada”
ResponderEliminarO direito à indignação
É um direito universal
Quer te indignes ou não
Tenta cumprir Portugal
Filho que és da nação
Evita fazer-lhe mal
Bem basta a provocação
Deste momento actual
Em que a elite ofuscada
Pelos desmandos da troika
Carregada de optimismo
Não se indigna com nada
E empurra a nação heróica
Em direcção ao abismo.
Não tarda vou estar em greve
ResponderEliminarE, amanhã, nada direi...
Respondo mas vou ser breve,
Que à greve, eu não faltarei!
De elites do capital
Estamos nós muito cansados
E é pela Greve Geral
Que iremos dar-lhes "recados"!
Porque a luta continua
Enquanto injustiça houver,
Eu não hei-de abandoná-la!
Nem eu, nem todo o que sua
Pr`a ter um pão pr`a comer
E o direito de sonhá-la!
Abraço grande, Poeta! Amanhã não responderei. Tudo isto é muito simbólico, eu sei, mas é este o único trabalho que eu vou conseguindo fazer e estará parado, em greve geral, durante todo o dia 14.11.2012.
Provavelmente irei até ao Facebook para tentar acompanhar a luta dos que saem às ruas, mas não publicarei nenhum trabalho meu. Beijinhos para a Maria e para os meninos!
O chá não faz greve por inerência de funções.
ResponderEliminarE no Facebook já se admite a perda de vidas...
ResponderEliminarEsta gente enlouqueceu e não sabem o que dizem.
Cuidado, morrer não é aproveitar os feriados, fazer pontes e passear. Que povo estúpido!
Cada um tem o governo que merece! E é verdade!
Infelizmente a ignorância predomina.
Imaginem ...mortes! loucos!
M. luísa
A ler o que digo acima o chá vai passear para longe de um País que não sabe governar, nem sabe ser governado.
ResponderEliminarM. L.
ResponderEliminarestão mesmo a destruir-nos estes pelintras
importantes...
um xoxo de aqui dos calhaus
“Ano da serpente”
ResponderEliminarEmpobrece alegremente
Não faças greve geral
O governo não te mente
Faz o nivelamento global
Nivela ordenado da gente
Por uma bitola intemporal
Que existiu anteriormente
Quanto te pagavam em sal
Agora a salga é diferente
Vão salgar o estado social
Será nivelado outra vez
Passa a estado deprimente
E o nosso país natal
Passa a ser o do chinês.
Prof Eta
Chá no palácio.
ResponderEliminarEu, alegre, empobreci,
ResponderEliminarE cá estou, alegremente...
Mas, daquilo que eu sofri,
Não quero pr`a toda a gente!
Salguem lá quanto quiserem
No luxo e nas mordomias,
Só não salguem os que auferem
Tão pouco, por mais-valias...
Pobre do Estado Social
Que está todo esburacado
E à beira de nada ser!
Pensam alguns; "Não faz mal!
Está tudo anestesiado
E prontinho pr`a morrer..."
Abraço grande, Poeta!
Estão a destruir
ResponderEliminarcom consciência ou sem ela...
Essa ironia não fascina!
ResponderEliminarM. Luísa
Qual Palácio?
ResponderEliminarAgora se bebe Whiskey
O chá não interessa a esta gente
tanto de um lado
como do outro.
Não há escolha
Vamos esquecer o chá!
M. Luísa
ResponderEliminara consciencia deles é o Tacho...
feliz noite
“Animal imperfeito”
ResponderEliminarEstamos só mal acabados
É verdade agora e aqui
Mas também escavacados
Como imaginava Dali
Vazios de revolução
Vazios de novas ideias
Sempre em desconstrução
Nas inconscientes boleias
Desde o vazio perfeito
Ao pleno conflito moral
Em ambígua contradição
Homem, animal imperfeito
Abraçando o bem e o mal
Vejo em Dali a evolução.
O caminho é tortuoso, já há muito que somos os chineses da Europa e estão a forçar-nos ao último passo, a morte, com ou sem glória.
ResponderEliminarAcabo de perder um sonetilho que não foi lá muito fácil de produzir porque não estou nada bem... que aborrecida, esta falta de ligação...
ResponderEliminarVejo, em Picasso, bem mais
Do que em Dali pude ver...
São diferenças bem normais
E a questão está em escolher...
Vazia, não estou, decerto,
Nem a moral me assombrou
Mesmo sem ter descoberto
Quem sou, ou pr`a onde vou...
Perfeita é que nunca fui
Mas sou deste estranho tempo,
Disso não me apartarei,
Destes versos se conclui
Que, mesmo tendo talento,
Nunca à fama chegarei...
Um abraço, Poeta! Espero não perder também este...
Cházinho democrata.
ResponderEliminarEssa está muito boa.
ResponderEliminarNo fundo todos defendem o "Tacho"
e os sindicalistas que estão como Deputados, foram aumentados este ano e recebem todos os subsídios,mas todos e de todos os partidos por lá espalhados. Nesses ninguém fala!
E isto se chama salvar o povo? Que povo? A mim não e a ti? também não!
M. L.
M. Luísa
uma feliz noite Luisa
ResponderEliminarChá visível.
ResponderEliminar