Também gostei muito! Ela foi para a Argentina, não sei se para ficar, mas me parece que são mudados de País, muitas vezes. Perderam a liberdade...mas ela gosta e foi para o convento com quarenta anos e tem 60. Diz estar feliz! Coloquei o translater por ela, pois tinha muita dificuldade em me perceber. Ficou muito contente!
Gostei de te encontrar, mas tu sabes, quando quiseres parar, paras! E o Pedro o mesmo!
Abraço, assim que possível vou ao teu "pekenasutopias".
Ninguém quer parar, amiga... penso que só o farei quando se me acabar, de vez, a "bateria"... Se a Sor Cecília diz estar feliz, é porque encontrou a forma ideal de ser ela mesma... fico contente por ela! Um imenso abraço!
Pr`a qu é que eu me fui lembrar De mudar a fechadura, De comer todos os dias, De ir ao mercado comprar Cereais, fruta madura E outras tantas "mordomias"???
Que raio de "rica vida" Levei eu, sem dar por ela, Sem ter um carro, sequer, E a sentir-me preterida Por outra gente "amarela" Que mal sabia escrever?
Poeta, não estou a conseguir continuar... confesso que estou a ver o Prós & Contras e, ao mesmo tempo, a tentar equilibrar a minha tensão arterial que voltou a subir muito... para além de estar a tentar ver como estão as coisas em S. Bento...
Se, em vida, somos eternos, Já nestes tempos modernos Se criaram mil infernos Para ardermos, para ardermos...
Fui além dos horizontes Procurar, com mil cuidados, Serras, valados e montes, Casarões pré-fabricados,
Casas, ocas, ruas largas E alguns becos sem saída Onde nem gatos moravam...
Deixo o peso dessas cargas Quando deixar esta vida Que mil estranhos condenavam!
Vai muito cheio de simbolismos, Poeta, mas foi o que me saiu e eu, com cólicas, não me posso dar ao luxo de ficar à espera de outro mais "directo", mais imediatamente perceptível. Abraço grande!
Eu sei, amiga... por isso dei aquela explicação... e verdadeira pois estava mesmo cheia de cólicas. O pobre do sonetilho, de alguma forma, reflecte a dor física que me estava a atormentar nesse momento... já não me lembrava dele e, quando o reli, apercebi-me logo disso, mesmo antes de ler a parte final... há poemas - este é uma paupérrima amostra -- que se têm de ler com os sentidos... sei que ontem deixei estas palavras escritas num poema que não consigo agora localizar... mas era verdade.
De uma grande
ResponderEliminara outra grande Senhora...olá
feliz fim de semana Luisa
“Estrela maior”
ResponderEliminarAgora és a estrela maior
Deste nosso firmamento
Antes nada o faria supor
Foi grande o sofrimento
Agora descansas em paz
Não s’escolhe o momento
Também não se volta atrás
Nessa hora do julgamento
Nunca desistimos de ti
Continuarás no coração
Destes amigos de verdade
Que por ora ficam aqui
Mas um dia seguirão
Teu trilho na eternidade.
Que enigmático, Poeta!
ResponderEliminarAinda por cá vou estando
E enquanto a vida o prometa,
Continuarei poetando...
Sei que não estou muito bem
Mas farei por não partir
Porque a vida me convém
Enquanto eu souber sorrir...
Posso estar muito enganada
E morrer já de seguida,
Mas, isso, não quero nada!
Sei que tenho que fazer
E gosto demais da vida
Pr`a deixar de a querer viver...
Abraço grande, Poeta!
Muito, muito bonito, o prémio que recebeste de Sor Cecilia, Maria Luísa!
ResponderEliminarAbraço grande, amiga!
O chá está porreiro.
ResponderEliminarQue se passa?
ResponderEliminarDiz a Lua a quem passa...
M. Luísa
Também gostei muito!
ResponderEliminarEla foi para a Argentina, não sei se para ficar, mas me parece que são mudados de País, muitas vezes. Perderam a liberdade...mas ela gosta e foi para o convento com quarenta anos
e tem 60. Diz estar feliz! Coloquei o translater por ela, pois tinha muita dificuldade em me perceber. Ficou muito contente!
Gostei de te encontrar, mas tu sabes, quando quiseres parar, paras!
E o Pedro o mesmo!
Abraço, assim que possível vou ao teu "pekenasutopias".
M. Luísa
Good, very good!
ResponderEliminarKisses. Mª. L.
Jabei,
ResponderEliminarLindo teu comments. Adorei!
M. Luísa
Ninguém quer parar, amiga... penso que só o farei quando se me acabar, de vez, a "bateria"...
ResponderEliminarSe a Sor Cecília diz estar feliz, é porque encontrou a forma ideal de ser ela mesma... fico contente por ela!
Um imenso abraço!
O chá está na maior?
ResponderEliminarAbençoado chá!
M. luísa
“Cheiro a bosta”
ResponderEliminarO melhor povo do mundo
Tem bandeira ao contrário
Levou um golpe profundo
No seu já parco salário
Alimenta monstro imundo
O nosso público erário
Emana cheiro nauseabundo
Mas este povo temerário
Impedido de participar
Nesta última comemoração
Será eficaz na resposta
Aos que o estão a governar
Por esta inaudita exclusão
Eliminará este cheiro a bosta.
Prof Eta
Parar, jamais!
ResponderEliminarEsse "primus inter pares"
ResponderEliminarEstá tão farto de calar
Que, se muito bem notares,
Está prestes a rebentar!
O monstro do capital
Com tentáculos macios
Consegue um feito irreal,
Põe-nos de bolsos vazios
Mas, virados do avesso,
Vamos-lhe mostrando o dente,
Já rosnamos, pois então!
Ele que pague o estranho preço
De ser sujo e prepotente!
Nós dir-lhe-emos que NÃO!!!
Abraço grande, Poeta! Estou praticamente sem rede...
Foi uma amiga que partiu,
ResponderEliminarhttp://poetazarolho.blogs.sapo.pt/98268.html
O chá em Portugal.
ResponderEliminarAmigo
ResponderEliminarSe não paras e é essa a tua vontade...continua!
Bom domingo e beijos para ti e família.
Continuo a esperar por ti!
Maria Luísa
O povo e apenas a vontade do povo
ResponderEliminarQue venha, uma vez mais,
Ao cimo!
M. Luísa
O chá em Portugal
ResponderEliminarestá cheio de ambiguidades
e não sabe a quem agradar
e não tem quem lhe agrade.
Últimas notícias!
M. Luísa
Partiu?...
ResponderEliminarÉ sempre tão difícil a partida de alguém
e ficamos mais pobres. Lamento!
M. Luísa
“Revolução aparente”
ResponderEliminarCom o povo ausente
Democracia aqui jaz
Este estado é recente
Mas já não volta atrás
Que o povo atrapalha
Foi figurante somente
De toda esta tralha
A revolução aparente
Desta mentira forjada
Com cravos na lapela
Nas espingardas também
Verdade foi metralhada
E o povo viu a esparrela
A revolução já não vem.
De que há-de vir estou segura!
ResponderEliminarCom ou sem flores, far-se-á
Opondo-se à ditadura
Com a voz que a razão dá!
Democracia aparente
Pode, em verdade, gerar
A revolução urgente
Que há-de fazer-nos mudar...
Se nos não basta a verdade,
Tarde ou cedo há-de sentir-se,
Bem dura, a realidade
Que nos não dá outra opção
Se não essa, a de insurgir-se
Nosso humano coração!
Abraço grande, Poeta!
O chá cavou.
ResponderEliminar“Resto zero”
ResponderEliminarEste povo pá
Vê o abismo pá
Com o governo pá
Da austeridade pá
É bom aluno pá
E até é porreiro pá
Este Portugal pá
Mas p’ra cavar pá
Não sejas piegas pá
Que a troika pá
Veio p’ra sacar pá
Saca o que há pá
E o que não há pá
Nada nos sobrará.
Prof Eta
É pá, o povo, abismado,
ResponderEliminarNem sabe como é possível
Tanto furo mal tapado
Por tanta falta de nível!
É pá, não venhas dizer-me
Que esta insolúvel loucura
Está aqui está a prender-me
Nas prisões da ditadura?!?!
Quero que a troika se lixe,
Que embarque e se vá embora,
Que deixe este povo em paz!
Diz-me, pá; não era fixe
Pô-la já daqui pr`a fora?
É que falta... ela não faz!
Abraço grande, Poeta! Vai muito "à letra", mas eu nem estava à espera de conseguir responder...
Chá morre de fome.
ResponderEliminar“A fita”
ResponderEliminarDestruindo realidades
Que nos querem mostrar
Nesta feira de vaidades
Verdades por realizar
Sociedade ficcionada
Com efeitos especiais
A verdade deturpada
Por mentiras originais
A passos largos caminha
Para um filme de terror
E já nada a pode parar
Que grande sorte a minha
Sou amigo do realizador
Meio caminho p’ra me safar.
Quanta infindável mentira,
ResponderEliminarQuanto gesto de impudor
Este poder nos atira,
Cada vez mais e pior!
Que absurda especulação
Destas abstractas finanças
Que estrebucham - sempre em vão... -
Em macabras, falsas danças!
Chega! Basta! Ontem foi tarde
E hoje mais tarde será!
Só na luta organizada,
Não desdenhando esse alarde,
Esta "dança" acabará!
Não vos sei dizer mais nada...
Boa noite, Poeta! Abraço grande!
“Nódoas”
ResponderEliminarRelvas comprou um coelho
Mas não era p’ra estufar
Era um irmão mais velho
Que o haveria d’ajudar
Deu-lhe verba colossal
Dos fundos europeus
Para o programa foral
E disse-lhe és cá dos meus
Coelho muito agradecido
Mais tarde iria retribuir
Com um lugar merecido
Donde não poderia sair
Nódoa no melhor tecido
Sabemos pode sempre cair.
Prof Eta
Eu nunca fui de de insultar
ResponderEliminarPessoas, singularmente...
Sou bem mais de criticar
De forma mais abrangente,
Mas a verdade é que são
Pessoas incompetentes
Que olham noutra direcção
As carências mais urgentes...
Podem as nódoas cair,
Mas... tantas ao mesmo tempo
Não é muito habitual
E elas podem nem sair
Com benzina... eu só lamento
Que haja tanta nódoa igual...
Aqui vai, Poeta, nos píncaros da minha hipertensão que voltou a fazer subir os números do esfigmomanómetro... um abraço grande!
É a economia chá.
ResponderEliminar“Luz de esperança”
ResponderEliminarA liberdade caminha
E esperança a seu lado
Assim já se adivinha
Qual será o resultado
Da liberdade que avança
Sem ver o povo castrado
Por uma má governança
Todos unidos num fado
Erguem o país solidário
Que olha os filhos seus
P’la bitola da igualdade
Do deputado ao operário
A nenhum diz adeus
Pois pratica a liberdade.
O chá e o azar.
ResponderEliminarJuntas irão caminhar
ResponderEliminarAté que os tempos se cansem...
Todos iguais, par a par,
Faremos com qu`eles avancem!
Nas privações decorrentes
Deste sistema azougado,
Muitos cairão doentes
E outros ficarão de lado
Hão-de vir tempos mais duros
Antes da longa bonança
Que o seu poema descreve...
Pagaremos longos juros
Mas teremos, sempre, esperança
Do homem que nada deve...
Abraço grande, Poeta!
“Medida grossa”
ResponderEliminarEsta malta engravatada
Com o título de doutor
Não é por ser endinheirada
Que desempenha melhor
Ter a experiência devida
Para o cargo de consultor
Sem experiência de vida
Torna o cargo num horror
Entra mosca ou sai asneira
A cada discurso inflamado
Em favor da causa perdida
Numa fluente verborreia
Mas é este povo azarado
Que suporta cada medida.
Prof Eta
Há, pr`aí, senhores doutores
ResponderEliminarNada, nada, inteligentes
Que pensam ser os melhores
Mas têm pequenas mentes,
Por outro lado, é sabido
Que há génios desperdiçados
C`o progresso desmentido
Por mil trabalhos... forçados
Gente que nem teve infância,
Sem acesso a qualquer estudo,
Sem uns anos pr`a brincar...
Gente de grande importância
Que entrega um apelo mudo
Nas mãos de quem lhes pagar...
Aqui vai, Poeta, com o meu abraço!
O chá caiu em desgraça.
ResponderEliminar“Nobel da amargura”
ResponderEliminarCrianças com fome
Triste esta realidade
Aqui onde se come
Podes crer é verdade
Neste lugar em paz
Onde a guerra existe
Não se voltará atrás?
Será que a paz resiste?
Aqui nesta terra ardida
Onde o fogo se extinguiu
Resta-te a parte da vida
Que o fogo não consumiu
E a felicidade conseguida
Como a esperança, ruiu.
Chá morre de riso.
ResponderEliminar“Orçamento p’ra tosse”
ResponderEliminarPago tudo o que devo
Com o sangue do povo
Isso porque não m’atrevo
A defendê-lo de novo
Fui eleito p’ra pagar
E acalmar os credores
Para isso há que sangrar
Este povo de devedores
Vive acima da sua posse
Mas vai ter que vergar
Não há outra solução
É um orçamento p’ra tosse
Vai ter que se irá habituar
A mais esta constipação.
Prof Eta
Pr`a qu é que eu me fui lembrar
ResponderEliminarDe mudar a fechadura,
De comer todos os dias,
De ir ao mercado comprar
Cereais, fruta madura
E outras tantas "mordomias"???
Que raio de "rica vida"
Levei eu, sem dar por ela,
Sem ter um carro, sequer,
E a sentir-me preterida
Por outra gente "amarela"
Que mal sabia escrever?
Poeta, não estou a conseguir continuar... confesso que estou a ver o Prós & Contras e, ao mesmo tempo, a tentar equilibrar a minha tensão arterial que voltou a subir muito... para além de estar a tentar ver como estão as coisas em S. Bento...
Abraço!
“Caminho da eternidade”
ResponderEliminarAo viver a eternidade
Com a eterna saudade
Conserva a felicidade
Tal qual na mocidade
Expande os horizontes
Muito além do banal
Bebe a água das fontes
Alimenta o espiritual
Que será tua passagem
Para a vivência eterna
Onde os justos repousam
Desfruta toda a viagem
Numa harmonia interna
Que só os deuses ousam.
Se, em vida, somos eternos,
ResponderEliminarJá nestes tempos modernos
Se criaram mil infernos
Para ardermos, para ardermos...
Fui além dos horizontes
Procurar, com mil cuidados,
Serras, valados e montes,
Casarões pré-fabricados,
Casas, ocas, ruas largas
E alguns becos sem saída
Onde nem gatos moravam...
Deixo o peso dessas cargas
Quando deixar esta vida
Que mil estranhos condenavam!
Vai muito cheio de simbolismos, Poeta, mas foi o que me saiu e eu, com cólicas, não me posso dar ao luxo de ficar à espera de outro mais "directo", mais imediatamente perceptível.
Abraço grande!
Um chazinho paralelo.
ResponderEliminarAs linhas paralelas nunca se encontram...
ResponderEliminarEste chá passa por nós sem nos conhecer!
M. Luísa
O simbolismo traduz estados de alma, difíceis de perceber.
ResponderEliminarM. Luísa
“D. Gaspar”
ResponderEliminarAfinal era Gaspar
E não D. Sebastião
Andou anos a estudar
Para salvar a nação
Voltou pr’a aplicar
Com grande convicção
Uma receita de pasmar
A toda a população
Que andou a esbanjar
Sem poupar um tostão
Nem o futuro acautelar
Casa, carro e televisão
Vão ter que entregar
Ou males maiores virão.
Prof Eta
Pobre da população
ResponderEliminarQue, se esbanjou, foi pouquinho
E não encontra perdão,
Nem casa, nem pão, nem vinho...
Que injusta contradição
Nos impõem, de caminho;
Tiram tudo - até o chão! -
Ao pobre do Zé Povinho!
Mais milhão, menos milhão,
Levam-lhe o velho carrinho
E ele que ande a pé, pois então!
Se o povo, nesta aflição,
Já nem produz dinheirinho,
Como enriquece o patrão?!?!?
Aqui vai, Poeta! Abraço grande!
Eu sei, amiga... por isso dei aquela explicação... e verdadeira pois estava mesmo cheia de cólicas. O pobre do sonetilho, de alguma forma, reflecte a dor física que me estava a atormentar nesse momento... já não me lembrava dele e, quando o reli, apercebi-me logo disso, mesmo antes de ler a parte final... há poemas - este é uma paupérrima amostra -- que se têm de ler com os sentidos... sei que ontem deixei estas palavras escritas num poema que não consigo agora localizar... mas era verdade.
ResponderEliminarAbraço grande!
O chá não mente.
ResponderEliminarOlá caminhante,
ResponderEliminarO chá não mente
só mente quem bebe o chá!...
M. Luísa
O patrão já estava rico!
ResponderEliminarM. Luísa
Pois já, amiga... o problema está exactamente aí...
ResponderEliminarUm enorme abraço!
“Nova república”
ResponderEliminarÉ república renovada
Em nome do amor
A par duma intifada
Que iremos propor
Contra regime atroz
Quando nada faria supor
Volta o dente contra nós
Com enorme despudor
E nós sem pudor nenhum
Numa próxima madrugada
Levantaremos o véu
Que acabará com o jejum
Quando já não sobrar nada
Resta-nos pôr tudo ao léu.
Meu amigo,
ResponderEliminarAinda não somos obrigados a aceitar tudo!
Qual nova República...tudo não passa de uma farsa sem dignidade e elegancia.
Boa noite para todos.
M. Luísa
O chá está ôco.
ResponderEliminarO chá está vasio?
ResponderEliminarAlguém mau o esvasiou!
Bom Fim de Semana
Mª. Luísa
“País marado”
ResponderEliminarGoverno não está a cair
Diz o Coelho apressado
O Portas não se vê sorrir
Sabe que foi enganado
Mas vai ter que engolir
Este remédio estragado
Pois não tem como fugir
Sem que fique arruinado
Estamos reféns da ruína
No país mal governado
Vou snifar a cocaína
Hard rock é meu fado
Faço uma trip de heroína
Como o país fico marado.
O chá está visível.
ResponderEliminarMas há alguma coisa visivel? E visivel é o que vê?
ResponderEliminarSe assim é, o chá está visivel!
M, Luísa
“Chama-se Jesus”
ResponderEliminarChama-se Jesus
História de amor
Termina na cruz
Com mágoa e dôr
Trouxe-nos a luz
Este testemunho
Que o amor induz
E um novo cunho
Palavra renovada
É pela sua acção
Que eu me renovo
Sigo esta estrada
É minha intenção
Ser um homem novo.
O chá impossível.
ResponderEliminarEsse, que sempre entendi,
ResponderEliminarMorto por ter preferido
Verdades que são daqui
Ao que estava instituído,
Aquele que albergava, em si,
A opção de as ter traído,
Mas manteve – eu não esqueci! –
Um princípio indesmentido;
Mãos nas mãos, seguindo em frente,
Ousando a vontade imensa
Do direito de ser gente
Num caminho de igualdade
Que em mil gestos se condensa
E ascende à fraternidade
Maria João
Estou sem ligação... espero conseguir deixar-lhe este sonetilho e o meu abraço. Tive de o ir escrever offline... isto não dá de maneira nenhuma..
“Os moirais”
ResponderEliminarMete nojo, ou não sei
Esta gente inventada
Qu’estando acima da lei
Vão tocando a manada
A teta já quase secou
Espremem a última gota
Portugal já descambou
Está à beira da bancarrota
Sofre esta contrariedade
Povo que mostra indignação
Contra o poder instalado
Que impõe a austeridade
Como única solução
Pr’acabar com este gado.
Prof Eta
"Querem" tocar a manada
ResponderEliminarPorque estão é a perdê-la!
Depois já não tocam nada...
Já vão tendo medo dela!
Já está a teta tão seca
Que não dá pr`a mamar mais
Nem que vão de Seca a Meca
Sempre a armar-se em canibais...
Qualquer humano mortal,
C`um pingo de inteligência,
Descobre que isto, afinal,
Está longe de ser normal,
Fica a dever à prudência
E há-de acabar muito mal!
Abraço grande, Poeta!
Chá melhor.
ResponderEliminar“Pedrada filosofal”
ResponderEliminarEles sabem e sonham
O lucro comanda a vida
E sempre que não lucram
É oportunidade perdida
E se os lucros aumentam
É felicidade atingida
Mais lucros fomentam
Nesta escalada incontida
O mundo pula e avança
Entre as mãos do banqueiro
Que esta alegria preserva
Faz a gestão da poupança
Para o lucro vir primeiro
E proteger a reserva.
Chá incerto.
ResponderEliminar“(A)normalidade”
ResponderEliminarAnda comigo
Ver os anormais
Estão de castigo
À espera de sinais
De quem governa
Uns tipos bestiais
Com visão moderna
A seguir virão mais
São predestinados
A cargos governamentais
E bem remunerados
Por serem eventuais
São depois dispensados
Com benesses senhoriais.
Prof Eta
Nos laboratórios
ResponderEliminarDos seus gabinetes,
Muito peremptórios
Dizem fazer fretes...
Saltitam, debitam
Verborreia intensa
Para os que acreditam
Que essa gente pensa...
Parecem sinceros;
Por mais que se neguem
Dizendo mentiras
Com rostos severos
Os poucos que os seguem
Fazem coisas "giras"...
Cá vão, com cinco sílabas métricas, os meus versos de resposta. Abraço grande!
Chá além do horizonte.
ResponderEliminar“Memórias”
ResponderEliminarMemória do futuro
Que será glorioso
Nascerá prematuro
Do presente mafioso
Se o passado foi duro
Por vezes andrajoso
Tudo será obscuro
Com carga de odioso
Apenas nas memórias
Ou estórias de ficção
Feitos como nunca se viu
E outras tantas glórias
Às memórias renderão
Aquilo que não existiu.
Temos outras mil memórias
ResponderEliminarDe passados bem recentes
Que nos vêm contar "estórias"
Sobre a História dos ausentes,
Temos derrotas e glórias
Ao longo de muitas frentes,
Temos heróis, temos escórias
E caminhadas urgentes...
Temos tanto e já tão frágil
Nos parece este futuro
Que só lutando alcançamos...
Mais alto - ou talvez mais ágil... -
Há-de erguer-se o que é mais puro
E "é na luta que lá vamos!"
Abraço grande, Poeta!
Chá sem violência.
ResponderEliminarVerdade
ResponderEliminarSe chama Jesus...
Mª. Luísa
Não há impossíveis!
ResponderEliminarM. luísa