Sartre dizia :
"O povo é aquilo
que fizerem dele..."
Mas o povo que saiu à rua
E encheu as cidades
Num protesto imenso
Contra a austeridade,
Mostrou quanto sofria
E não foi movido por outros,
Mas por ele próprio.
Não havia nada por detrás desse povo
Era o povo real que tem sido humilhado
E esquecido neste Portugal.
O povo saiu à rua por vontade própria
E isso marcou e mostrou
Que o povo não é banal.
Cuidado, o Povo mudou
o povo acordou
o povo sabe
que tem sido esquecido
E denegrido
Nada pode transformar
o mal que lhe foi dado.
O povo desceu à cidade...
O povo não é banal!
O povo sabe
o que se passa nos bastidores
de cortinas cerradas.
Ele sabe
e mostrou que sabe!
Maria Luísa Adães
ResponderEliminarolá reaparecida
até pensava que tinhas
emigrado...
e em grande Luisa...
xoxo e uma bela e feliz tarde
Amigo
ResponderEliminarEstou emigrada da vida...e muito longe.
Aparece no google quando possível.
Linda tua amizade,
Maria luísa
Então, amiga!? Que bom ver uma nova publicação tua!
ResponderEliminarNunca com os sacrifícios humanos dos mais fracos! Nunca!
Enorme abraço para ti!
Querida,
ResponderEliminarUm beijo de ternura,
Mª. Luísa
Outro e um abraço grande, grande, para ti!
ResponderEliminar
ResponderEliminarafinal emigraste...brinco
feliz tarde
“Fado da TSU”
ResponderEliminarVive numa rua cinzenta
É prima da austeridade
Aquela taxa violenta
E cheia de ambiguidade
Os ministros justificam
O porquê desta medida
Que agora simplificam
Mas é uma causa perdida
Ai taxa tu que és social
Não nos leves o sustento
Escuta a maioria na rua
O povo está a passar mal
Pode tornar-se violento
E não é por culpa sua.
Prof Eta
Eu, consciente do perigo,
ResponderEliminarAuscultando "ambiguidades",
Fui espreitar um outro amigo,
Fui ver das suas vontades...
Quanto à taxa... nada digo...
Só sei falar das verdades
Quando entendê-las consigo
E esta só me fez maldades...
Tenho abundante auto-estima,
Não sou nenhuma menina,
Nem tampouco iluminada...
Tudo se aprende e se ensina
Mas, na balbúrdia assassina,
Não consigo aprender nada!
Aí vai, Poeta, o que me saiu sem nenhuma ambiguidade...
Abraço grande!
O chá ao pormenor.
ResponderEliminarBravo poeta!
ResponderEliminarM. Luísa
Amigo
ResponderEliminarSou perita no pormenor.
Aprendi com o chá!
Grata e comovida com tua amizade. Beijos
Mª. luísa
Abraço grande, amiga! Obrigada!
ResponderEliminarPara ti também.
ResponderEliminar" bravo poeta" é verdadeiro!
Bj. M. Luisa
“Sim”
ResponderEliminarNão há fio condutor
Qualquer mecha ou chama
Não venha o historiador
Agora ninguém o aclama
Não há feitos p’ra contar
Andamos por aqui desfeitos
Que futuro conquistar
Quando estaremos refeitos
Deste tempo sem sentido
Sem valores ou tradição
Por maldições acometido
Pelas trevas ensombrado
Cresce em nós a sensação
Dum futuro no passado.
Sim,
ResponderEliminar"É um Futuro no Passado"!...
Gostei!
Maria Luísa
Um futuro sem passado
ResponderEliminarNem sequer é utopia...
É não ter História, nem fado,
E curvar-se à tirania
Da gula deste mercado
Que, ao morrer de autofagia,
Nos vai transformando em gado
Sem honra ou filosofia...
Querem-nos povo calado,
Sem saúde ou alegria?
Pois deverão ter cuidado
Porque, em vez disso, zangado,
Já ele entra em rebeldia,
Já seu grito é levantado!
Foi o que me ocorreu... e só agora. Não me sinto mesmo nada bem.
“Vamos a caminho”
ResponderEliminarCaro vamos a caminho
Dum país sem pão
Ao menos um bocadinho
Escuta a manifestação
O conselho d’estado
Desta desgraçada nação
Não houve o petardo
Da nossa indignação
Afunda a nação heróica
Refém deste desgoverno
Num quadro deprimente
Que se lixe a troika
Que se lixe o governo
Que se lixe o presidente.
Prof Eta
Que se lixe o sujo jogo
ResponderEliminarQue connosco já fizeram!
Portugal está todo em fogo
Por todos aqueles que arderam!
Pouco a pouco se constroem,
Da matéria quase informe,
Sobre esses que nos destroem,
Palavras de um grito enorme!
Mas é corrida de fundo,
Podemos ter a certeza
Que não é pura euforia!
Há que mudar este mundo,
Resgatá-lo da pobreza,
Mudar-lhe a filosofia!
Nem sei como ainda consegui... abraço grande!
O chá tem objectivo.
ResponderEliminarAté o chá tem objetivo e eu acredito.
ResponderEliminarPobre daquele que não tem objetivo...
Bj. Maria luísa
O mundo só acaba para quem morre.
ResponderEliminarE como o povo sempre foi massacrado ao longo dos séculos eu pergunto :
onde está a evolucão?
E escuto...não há resposta!
“Pós manif”
ResponderEliminarDepois da manifestação
Fica o retrato de afecto
Fica também a sensação
De um Portugal abjecto
Onde só alguns contam
E os outros desprezáveis
Os que ao povo remontam
Meros objectos contáveis
Como estava assim ficou
Este país em desgraça
O poder que o assaltou
Está a deixá-lo sem graça
Deste povo que gritou
Ficou a esperança na praça.
As respostas vão-se fazendo ouvir agora, por esse país afora, Maria Luísa. Nada será fácil, mas eu continuo a acreditar!
ResponderEliminarAbraço grande!
Depois desta, muitas mais,
ResponderEliminarMuitas mais hão-de surgir
E nunca serão demais
Pr`aquilo que está pr`a vir!
Onde um povo, levantado
Desse chão de onde emergiu,
Consegue erguer o seu brado,
Muito já se conseguiu!
Nada fica como estava
Depois de uns olhos abertos
Verem males de quem falava
Dessa absurda austeridade
Que nos trouxe tais apertos
Mas nos não rouba a vontade!
Cá vai, Poeta, com um abraço grande!
A manifestação foi ordeira e justa!
ResponderEliminarHá infiltrados mercenários para causar a desordem. Se infiltram entre o povo e não são do povo...é necessário entender isso, antes de clamar.
Acontece em todos os países.
Bom seria que quando se tomou medidas injustas e sem nexo os partidos tivessem clamado e lutado.
Não o fiseram e se o fizeram, foi de forma ténue. Tudo podia ser feito de outra maneira,
mas é tarde e não se soube atuar na hora certa.
Não deixar ferver os ânimos, pois esse ferver só vai facilitar os estrangeiros que são pagos.
E ainda não perceberam isso? Que falta de
diplomacia...agora que vão fazer? Greves aqui e ali?
O princípio foi mal, tremendamente mal, orientado e aí, todos falharam...inclusivé o
que todos dizem saber e não sabem...
Como poeta, podia dizer "nunca é tarde", mas não digo...Digo sim... é tarde!
Maria luísa
Deves acreditar! Estás convicta e isso é bom e justo. Eu estou desalentada!
ResponderEliminarMas no princípio das tais medidas, não houve força suficiente e luta para as travar - isso não deixo de dizer e acreditar no que digo.
Mas aceito o que tu dizes!
"A cada um
a sua verdade!"...
Bj. e obrigada
Maria Luísa
Um beijo amiga!
ResponderEliminarM. João
“Conselho faraónico”
ResponderEliminarA TSU parece não vem
Virá corte equivalente
Decidiram em Belém
Povo quer-se dormente
Pobreza é o seu limiar
Acima só os iluminados
Nascidos p’ra governar
Este bando de azarados
Mas um azar não vem só
Então o conselho d’estado
Reunido com tod’o preceito
Sob a égide dum faraó
Declarou tudo reconciliado
O povo pobre mas satisfeito.
Prof Eta
Só os ingénuos, Poeta,
ResponderEliminarPodem ficar satisfeitos
Que a cegueira `inda acarreta,
Para alguns, esses efeitos...
Mas a fome já começa
A estender-se a tantos, tantos,
Que é bom que não arrefeça
A vontade... ou mesmo os cantos
Não basta gritar um dia,
Nem dois ou três, quatro ou cinco,
Que esta é "corrida de fundo"!
Persistir nessa ousadia,
Lutar com profundo afinco
Pr`a poder mudar-se o mundo!
Abraço grande, Poeta!
Chá futuro.
ResponderEliminar“Cigarras”
ResponderEliminarAs cigarras deste país
Cantam no seu poleiro
As formigas já se diz
Há poucas no formigueiro
O exemplo vem de cima
Ó cigarras trabalhai
Ajudai a mudar o clima
Deste esforço partilhai
E todos numa nota só
Conseguiremos o milagre
De chegar mais além
De contrário tenham dó
Moscas fogem do vinagre
Como as formigas também.
Prof Eta
Cigarras também trabalham,
ResponderEliminarTanto ou mais do que as formigas
E, todas juntas, não falham
Pois sempre foram amigas...
Nunca houve animais inúteis
E nem sequer os insectos
São criaturinhas fúteis
A abusar de alheios tectos...
Moscas - por mais que me custe -
Também têm seu papel
Neste mundo em que surgimos
E, muito embora me assuste,
Há bicharada a granel
Que ainda mal descobrimos...
Um abraço grande, Poeta! Ora vá lá ver, acima, o soneto que eu dediquei aos amigos que me vão acompanhando nesta caminhada!
Chá presente.
ResponderEliminar“Bloqueio”
ResponderEliminarNão está na violência
Uma qualquer solução
Eu falo com a anuência
Do meu destino na mão
Basta gerar o bloqueio
Na rua com um milhão
E donde a medida veio
Logo mais duas virão
Para tapar o devaneio
Da já longa governação
Que este buraco cavou
Desta gente estou cheio
Quarent’anos já lá vão
E nada de bom resultou.
Prof Eta
Concordo que a não-violência
ResponderEliminarSeja medida bastante
Para impor, nesta emergência,
Uma força triunfante!
É trabalho pr`a durar,
Esta corrida de fundo...
Não nos podemos cansar
Por erguer, nas mãos, o mundo!
Que ninguém tente enganar-nos
Ou comprar as nossas vozes
Que jamais se hão-de calar!
Havemos de revelar-nos
E de prender os algozes
Que nos tentem enganar!
Pronto, Poeta! Cá vai com o meu abraço!
Chá futuro.
ResponderEliminarQue Futuro amigo?
ResponderEliminarO seu ou o dos seus filhos?
Parece-me , aliás, tenho a certeza de que o Futuro de que falamos, já pertence aos seus filhos e isso nada tem com a sua idade.
Aí, eles escolhem o chá, ou talvez não, escolhem coisas que o amigo nem vai, nunca, imaginar. O Futuro é deles e deixou de ser seu.
Maria luísa
Que Presente, meu amor?
ResponderEliminarM. Luísa
Amigo
ResponderEliminarA importância veio do Povo e não dos partidos.
Isso foi o mais importante de tudo! isto não é um brinquedo de criança!
Mª. Luísa
“Basta”
ResponderEliminarNunca te dês por vencido
Volta sempre a começar
Se tudo parece perdido
Tens de novo que tentar
Porque numa eternidade
Felicidade não está perdida
Há sempre oportunidade
Porque é aqui a vida
Tens cérebro e coração
Um espírito e uma alma
Não te sintas desprezado
É sempre tua a decisão
Viver a crédito, sem calma
Ou pôr os fantasmas de lado.
Tempo para chá.
ResponderEliminarDesprezada não me sinto
ResponderEliminarMas tive hoje uns acidentes
E se, por vezes os finto,
Estes foram persistentes...
Retomo, mais limitada,
A missão do dia a dia...
Melhor que ficar sem nada
Num pc que se avaria...
Farei o melhor que possa!
Continue a desgarrada
Pois não cedo facilmente,
Nem fico na pior "fossa"
Se for bem "desenrascada"
Num ecrã muito diferente...
Estou com a formatação do modo de segurança do pc, Poeta! Penso que estou bastante mais limitada nos acessos, mas está a dar para lhe responder. Houve para aqui uma avaria qualquer e foi-se tudo abaixo... mas ainda por aqui estou
Tempo para amar
ResponderEliminarTempo para morrer...
Tempo para o chá
Tempo para tudo!
Bj. M. Luísa
“Imaginação”
ResponderEliminarP’ra esse peditório ó meu
Deste regime que fedia
Demais o pessoal já deu
Faz parte da democracia
Dos poderes consolidados
Que alternam por definição
E os corruptos instalados
Aos quais todos untam a mão
Nunca houve culpa formada
Nem provas do desvario
Que grassa nesta nação
Creio que não se passa nada
Investigaram anos a fio
Deve ser só imaginação.
Prof Eta
Mas qual imaginação?
ResponderEliminarSempre foi uma vergonha
Esta absurda distinção
Entre quem manda e... quem sonha!
Sempre houve luvas, favores,
E uns tantos que se venderam
- a quem chamo de traidores! -
Por lugares que outros lhes deram!
Com, ou sem culpa formada
De muitos já nós sabemos
E, de outros, vamos sabendo...
Gestão danosa... ou "danada"
Deste tanto que perdemos
Mesmo nunca o percebendo...
O chá não vai além.
ResponderEliminar“Mundo perfeito”
ResponderEliminarComeu feijão com arroz
Como se fosse um príncipe
Esse nó no estômago atroz
Desta fome como acepipe
Um num bilião sem voz
Impossibilitado de gritar
Sentindo repulsa feroz
Por nada conseguir mudar
Nesse seu beco imundo
Onde jaz vivo num papelão
Seu aconchego, seu leito
Nada sequer pediu ao mundo
Aqui não conta a sua opinião
Neste mundo tão perfeito.
O chá está contra.
ResponderEliminarA fome é a sobremesa
ResponderEliminarDe muitos, no meu país,
Nação que teve a grandeza
De ter um povo feliz
Que, de repente, se viu
Roubado nos seus direitos!
Punamos quem permitiu
Tanto logro e seus efeitos!
Nesse enlouquecido operário
- por acaso, brasileiro -
Vejo o nosso proletário
E até o pobre burguês
Que encontra a vida ao contrário
Dos mil projectos que fez...
Abraço grande, Poeta. Espero conseguir...
Te escrevi no google (pekenasutopias) e pedi tua presença nos "7degraus", mas te esqueceste de mim...
ResponderEliminarMaria Luísa
Contra quem, amigo?
ResponderEliminarM. luísa
O assunto é sério e sabe que é!...
ResponderEliminarA imaginação se existe não é nossa!
M. luísa
Crise do chá.
ResponderEliminarNão esqueci, não, Maria Luísa! Estive com enormes dificuldades de acesso à net e tenho o Kico muito aflito, mas já visitei o teu "Outono".
ResponderEliminarAgora, o que eu tenho mesmo, é a caixa de correio numa confusão enorme, por causa das dificuldades de acesso e tantas mais limitações... está tudo a ficar tão difícil e eu praticamente não durmo há duas noites por causa da aflição em que ele está, para respirar... nem imaginas. Não sei como ele ainda se aguenta vivo.
Abraço grande!
Que Deus o ajude a partir para os campos verdes do Senhor e vá encontrar a minha Magguie e ela vai ser uma amiga.
ResponderEliminarMas vamos aguardar, ele ainda pertence à terra, Ela não!
M. L.
Isso não é assim...depende dele e de nós.
ResponderEliminarE quem tem poder no chá?
NINGUÉM!
M. Luísa
Obrigada, amiga! Estou a ver se uma amiga me leva até ao veterinário... a medicação "per os" não está a resultar, sobretudo porque, com os acessos de tosse e falta de ar, ele acaba por vomitá-la... mas, assim, não pode estar, coitadinho...
ResponderEliminarAbraço grande!
“Escravo da liberdade”
ResponderEliminarOnde começa a liberdade
Se alguma vez começou
Para que saibas a verdade
Antes de começar acabou
Começou a lenta asfixia
Sob uma capa disfarçada
Que a vida livre prometia
Enquanto nos era retirada
Agora perante a evidência
Dum beco já sem saída
As doses de maledicência
Não mudam a causa perdida
Livre um dia da existência
Para ser escravo tod’a vida.
Nunca tive vocação
ResponderEliminarPara ser tão escrava assim...
Deixo a minha opinião,
Mesmo próxima do fim...
Um mundo novo é possível
Por muito que custe a crer
Que esta "armadilha invisível"
Não deite o mundo a perder...
Se o beco não tem saída,
Abramos-lhe, então, agora
Uma entrada, uma janela!
Eu aposto a minha vida
Em como chegou a hora
De entrarmos todos por ela!
Poeta, aqui vai um tanto ou quanto apressado... preciso mesmo de tratar do Kico... abraço grande!
O chá unido.
ResponderEliminarO chá unido
ResponderEliminarnunca mais será vencido!
E vamos acreditar!
M. luísa
O chá nunca fica em crise!
ResponderEliminarSó podem ficar e ficam, os que bebem o chá.
M. L.
“Portugal anunciado”
ResponderEliminarSomos laboratório social
Do desastre anunciado
Nesta atmosfera radical
Dum regresso ao passado
Que dizem ser neoliberal
Mas eu acho que é o fado
Dum país que é Portugal
Ao seu destino amarrado
Oito séculos d’existência
A viver do ouro acumulado
Conclui-se da experiência
Somos um povo destinado
A lutar pela subsistência
Não é brilhante o resultado.
Prof Eta
O chá no abismo.
ResponderEliminarDeixei para eliminar o que escrevi em poetaporkdeusker. 1ª. coisa a fazer
ResponderEliminar2ª. já estás escolhida, no mural dele, como amiga querida.
3º. ele é de uma vileza muito grande e ela está já por detrás, aliás esteve sempre.
4º. que ingenuidade a minha em ter respondido a semelhante pessoa.
5º. não esperava a vileza que se me deparou
e "devia esperar.
A história por detrás é muito longa, mas ele é o secretário e mandatário dela, mas não deixa de ser um canalha.
Por favor não o procures nem lhe respondas.
Não perdes nada e me ajudas muito.
A culpa foi minha, me desculpa.
Beijo,
M. luísa
Não tens nada de que pedir desculpa, amiga!
ResponderEliminarJá fui, há vários dias, publicar no Recanto das Letras, através desse senhor... não sabia de nada e acabei por publicar lá, mas penso que isso não traga problemas a ninguém...
O teu comment e a minha resposta foram imediatamente apagados, está descansada.
Hoje terei de ir novamente com o Kico ao vet... nem imaginas o cansaço em que ando. O diurético que ele tem de tomar para tentar eliminar o líquido acumulado no pulmão, aumentou-lhe a frequência e a quantidade das micções... não faço outra coisa senão andar de esfregona na mão...
Um grande abraço, Maria Luísa e que tudo corra pelo melhor. Não te deixes angustiar demasiado por estes problemas. Tem cuidado contigo.
Mas me angustiou e bastante, originado também por um organismo fragilizado que vai afetar o psiquico.
ResponderEliminarNunca esperei e queria eliminar a Tertulia,
mas não sou capaz. Já procurei e me cansei de milhentas maneiras e não encontro a palavra "Remover amigo"...
As melhoras do bichinho que tem sofrido tanto.
Ele é um filho de Deus, tal como eu...e eu peço,
"Senhor tem piedade dele e de nós".
M. Luísa
Levemos ao pormenor, sim e esperemos...
ResponderEliminarparece ser o nosso destino de momento.
Um beijo, Mª. Luísa
Daqui a pouco tenho de levá-lo outra vez ao vet, mas já não consigo ir sozinha com ele. Tive de pedir ajuda a um vizinho amigo.
ResponderEliminarEm relação à eliminação, eu lembro-me de já ter conseguido fazê-lo... mas foi há tanto tempo que já nem sei... e tenho a página cheia, cheia de grupos a que só conseguiria ir se fosse ubíqua e o dia tivesse 48 horas... mas também não consigo eliminar algumas, pelo menos, para aliviar aquela montanha de páginas onde não posso sequer pensar em ir... até porque também não estou mesmo nada bem...
Abraço grande!
“Humana jaula”
ResponderEliminarMandam e nós pagamos
Não há outra condição
Ou margem p’ra enganos
Nem espaço à revolução
Os humanos revoltados
Levam bastonadas no pêlo
Os humanos fraccionados
Não respondem ao apelo
Os humanos venderam
A sua consciência social
Ao fascínio de consumir
Na sociedade que criaram
Para o bem e para o mal
Donde não conseguem sair.
Isso não! Ou vai ou racha!
ResponderEliminarO momento é de batalha
E quem nela não se encaixa,
É mais um que, a nós, nos falha!
Não de batalha sangrenta,
Mas das de exercer pressão
Sobre esta corja nojenta
Que deu cabo da nação!
Em nós cresce a tal consciência
Da classe trabalhadora
Que alimenta os corrompidos,
Em nós cresce essa impaciência
De quem semeia e labora
Bens bem mais distribuídos!
Abraço grande, Poeta!
O Kico foi ao Vetpatas outra vez e ainda está por cá. Está num estado muito mauzito, mas ainda vive!
O chá governa.
ResponderEliminarQue crise, meu amor?
ResponderEliminarBasta de crises. Deixemos o chá em Paz.
Com ternura,
Mª. Luísa
Meu amigo,
ResponderEliminarOs abismos são criados pelo clima da imaginação, sem esperança.
Esqueçamos por momentos, os abismos, e pensemos no futuro dos filhos e no meu caso, também do filho e da nora, mas ainda mais da neta.
Mª. Luísa
O chá não governa
ResponderEliminarOnde não há Paz.
O chá precisa de Paz!
M. L.
Coragem Mª. João!
ResponderEliminarMª. Luísa
Obrigada, amiga!
ResponderEliminarNada está a ser fácil... nada.
Um imenso abraço!
“Sem guito”
ResponderEliminarAcreditar não acredito
Quem poderá acreditar
Se anda tudo sem guito
Já só podemos cantar
Eu podia ser deputado
Não tinha que me ralar
Mas quero ser honrado
Só gostava de trabalhar
Não m’importa o local
Só me apetece chorar
Mas p’ra não desidratar
Vou ter que m’aguentar
Sou nascido no Juncal
Mas um cidadão global.
Prof Eta
O chá entrou em austeridade.
ResponderEliminar“O banquete”
ResponderEliminarChegou a austeridade
Aí pelas três da tarde
Por favor tende piedade
Que morro de ansiedade
Nesta porra de sociedade
Que não nos diz a verdade
Mas apregoa a equidade
P’ra nos matar com vontade
E eu que morro sem saudade
Dos que sugam vitalidade
Ao imporem a mortandade
Fazem parte da irmandade
Que não alcança a saciedade
No banquete sem moralidade.
Muito bom, Poeta!
ResponderEliminarNada ouvi, nada escutei,
Mas depressa percebi
Que estes impostos, pr`á grei,
São de qui-qui-ri-qui-qui...
Vão-se os pobres dos salários
E não há quem anteveja
Que eles possam ser necessários
Seja pr`àquilo que seja
Que nos mate esta fominha,
Qu`enriqueça este país,
Qu`eduque as nossas crianças
Ou que apague essa tal linha
Que torna o povo, infeliz
A bem das régias Finanaças!
Está horrível, eu sei, mas foi porque teve de nascer "a martelo" e eu continuo a não estar nada bem.
Abraço grande, Poeta!
O chá chumbou.
ResponderEliminar“Economia da bolha”
ResponderEliminarA economia nacional
E a nacional economia
Diferem no essencial
No global já se previa
Empobrecimento geral
P’ra que reste uma fatia
Que alimente o capital
E tu de barriga vazia
És a estrela cadente
Desta crise mundial
Que da bolha resultou
Diagnóstico contundente
É uma bolha colossal
E a economia arrasou.
Prof Eta
Chumbou?
ResponderEliminarEra de esperar
tudo mudou...
M. L.