quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Novecentos anos







Sartre dizia :

"O povo é aquilo
que fizerem dele..."


Mas o povo que saiu à rua
E encheu as cidades
Num protesto imenso
Contra a austeridade,
Mostrou quanto sofria

E não foi movido por outros,
Mas por ele próprio.


Não havia nada por detrás desse povo
Era o povo real que tem sido humilhado
E esquecido neste Portugal.


O povo saiu à rua por vontade própria
E isso marcou e mostrou
Que o povo não é banal.


Cuidado, o Povo mudou
o povo acordou
o povo sabe
que tem sido esquecido
E denegrido

Nada pode transformar
o mal que lhe foi dado.


O povo desceu à cidade...
O povo não é banal!

O povo sabe
o que se passa nos bastidores
de cortinas cerradas.

Ele sabe
e mostrou que sabe!



Maria Luísa Adães

84 comentários:


  1. olá reaparecida
    até pensava que tinhas
    emigrado...

    e em grande Luisa...

    xoxo e uma bela e feliz tarde

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  2. Amigo

    Estou emigrada da vida...e muito longe.

    Aparece no google quando possível.

    Linda tua amizade,

    Maria luísa

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  3. Então, amiga!? Que bom ver uma nova publicação tua!
    Nunca com os sacrifícios humanos dos mais fracos! Nunca!
    Enorme abraço para ti!

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  4. “Fado da TSU”

    Vive numa rua cinzenta
    É prima da austeridade
    Aquela taxa violenta
    E cheia de ambiguidade

    Os ministros justificam
    O porquê desta medida
    Que agora simplificam
    Mas é uma causa perdida

    Ai taxa tu que és social
    Não nos leves o sustento
    Escuta a maioria na rua

    O povo está a passar mal
    Pode tornar-se violento
    E não é por culpa sua.

    Prof Eta

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  5. Eu, consciente do perigo,
    Auscultando "ambiguidades",
    Fui espreitar um outro amigo,
    Fui ver das suas vontades...

    Quanto à taxa... nada digo...
    Só sei falar das verdades
    Quando entendê-las consigo
    E esta só me fez maldades...

    Tenho abundante auto-estima,
    Não sou nenhuma menina,
    Nem tampouco iluminada...

    Tudo se aprende e se ensina
    Mas, na balbúrdia assassina,
    Não consigo aprender nada!


    Aí vai, Poeta, o que me saiu sem nenhuma ambiguidade...

    Abraço grande!

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  6. Amigo

    Sou perita no pormenor.
    Aprendi com o chá!

    Grata e comovida com tua amizade. Beijos

    Mª. luísa

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  7. Para ti também.

    " bravo poeta" é verdadeiro!

    Bj. M. Luisa

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  8. “Sim”

    Não há fio condutor
    Qualquer mecha ou chama
    Não venha o historiador
    Agora ninguém o aclama

    Não há feitos p’ra contar
    Andamos por aqui desfeitos
    Que futuro conquistar
    Quando estaremos refeitos

    Deste tempo sem sentido
    Sem valores ou tradição
    Por maldições acometido

    Pelas trevas ensombrado
    Cresce em nós a sensação
    Dum futuro no passado.

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  9. Sim,

    "É um Futuro no Passado"!...

    Gostei!

    Maria Luísa

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  10. Um futuro sem passado
    Nem sequer é utopia...
    É não ter História, nem fado,
    E curvar-se à tirania

    Da gula deste mercado
    Que, ao morrer de autofagia,
    Nos vai transformando em gado
    Sem honra ou filosofia...

    Querem-nos povo calado,
    Sem saúde ou alegria?
    Pois deverão ter cuidado

    Porque, em vez disso, zangado,
    Já ele entra em rebeldia,
    Já seu grito é levantado!


    Foi o que me ocorreu... e só agora. Não me sinto mesmo nada bem.

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  11. “Vamos a caminho”

    Caro vamos a caminho
    Dum país sem pão
    Ao menos um bocadinho
    Escuta a manifestação

    O conselho d’estado
    Desta desgraçada nação
    Não houve o petardo
    Da nossa indignação

    Afunda a nação heróica
    Refém deste desgoverno
    Num quadro deprimente

    Que se lixe a troika
    Que se lixe o governo
    Que se lixe o presidente.

    Prof Eta

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  12. Que se lixe o sujo jogo
    Que connosco já fizeram!
    Portugal está todo em fogo
    Por todos aqueles que arderam!

    Pouco a pouco se constroem,
    Da matéria quase informe,
    Sobre esses que nos destroem,
    Palavras de um grito enorme!

    Mas é corrida de fundo,
    Podemos ter a certeza
    Que não é pura euforia!

    Há que mudar este mundo,
    Resgatá-lo da pobreza,
    Mudar-lhe a filosofia!


    Nem sei como ainda consegui... abraço grande!

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  13. Até o chá tem objetivo e eu acredito.

    Pobre daquele que não tem objetivo...

    Bj. Maria luísa

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  14. O mundo só acaba para quem morre.
    E como o povo sempre foi massacrado ao longo dos séculos eu pergunto :

    onde está a evolucão?

    E escuto...não há resposta!

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  15. “Pós manif”

    Depois da manifestação
    Fica o retrato de afecto
    Fica também a sensação
    De um Portugal abjecto

    Onde só alguns contam
    E os outros desprezáveis
    Os que ao povo remontam
    Meros objectos contáveis

    Como estava assim ficou
    Este país em desgraça
    O poder que o assaltou

    Está a deixá-lo sem graça
    Deste povo que gritou
    Ficou a esperança na praça.

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  16. As respostas vão-se fazendo ouvir agora, por esse país afora, Maria Luísa. Nada será fácil, mas eu continuo a acreditar!

    Abraço grande!

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  17. Depois desta, muitas mais,
    Muitas mais hão-de surgir
    E nunca serão demais
    Pr`aquilo que está pr`a vir!

    Onde um povo, levantado
    Desse chão de onde emergiu,
    Consegue erguer o seu brado,
    Muito já se conseguiu!

    Nada fica como estava
    Depois de uns olhos abertos
    Verem males de quem falava

    Dessa absurda austeridade
    Que nos trouxe tais apertos
    Mas nos não rouba a vontade!


    Cá vai, Poeta, com um abraço grande!

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  18. A manifestação foi ordeira e justa!

    Há infiltrados mercenários para causar a desordem. Se infiltram entre o povo e não são do povo...é necessário entender isso, antes de clamar.
    Acontece em todos os países.

    Bom seria que quando se tomou medidas injustas e sem nexo os partidos tivessem clamado e lutado.
    Não o fiseram e se o fizeram, foi de forma ténue. Tudo podia ser feito de outra maneira,
    mas é tarde e não se soube atuar na hora certa.
    Não deixar ferver os ânimos, pois esse ferver só vai facilitar os estrangeiros que são pagos.
    E ainda não perceberam isso? Que falta de
    diplomacia...agora que vão fazer? Greves aqui e ali?
    O princípio foi mal, tremendamente mal, orientado e aí, todos falharam...inclusivé o
    que todos dizem saber e não sabem...

    Como poeta, podia dizer "nunca é tarde", mas não digo...Digo sim... é tarde!

    Maria luísa

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  19. Deves acreditar! Estás convicta e isso é bom e justo. Eu estou desalentada!
    Mas no princípio das tais medidas, não houve força suficiente e luta para as travar - isso não deixo de dizer e acreditar no que digo.

    Mas aceito o que tu dizes!

    "A cada um
    a sua verdade!"...

    Bj. e obrigada

    Maria Luísa

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  20. “Conselho faraónico”

    A TSU parece não vem
    Virá corte equivalente
    Decidiram em Belém
    Povo quer-se dormente

    Pobreza é o seu limiar
    Acima só os iluminados
    Nascidos p’ra governar
    Este bando de azarados

    Mas um azar não vem só
    Então o conselho d’estado
    Reunido com tod’o preceito

    Sob a égide dum faraó
    Declarou tudo reconciliado
    O povo pobre mas satisfeito.

    Prof Eta

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  21. Só os ingénuos, Poeta,
    Podem ficar satisfeitos
    Que a cegueira `inda acarreta,
    Para alguns, esses efeitos...

    Mas a fome já começa
    A estender-se a tantos, tantos,
    Que é bom que não arrefeça
    A vontade... ou mesmo os cantos

    Não basta gritar um dia,
    Nem dois ou três, quatro ou cinco,
    Que esta é "corrida de fundo"!

    Persistir nessa ousadia,
    Lutar com profundo afinco
    Pr`a poder mudar-se o mundo!


    Abraço grande, Poeta!

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  22. “Cigarras”

    As cigarras deste país
    Cantam no seu poleiro
    As formigas já se diz
    Há poucas no formigueiro

    O exemplo vem de cima
    Ó cigarras trabalhai
    Ajudai a mudar o clima
    Deste esforço partilhai

    E todos numa nota só
    Conseguiremos o milagre
    De chegar mais além

    De contrário tenham dó
    Moscas fogem do vinagre
    Como as formigas também.

    Prof Eta

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  23. Cigarras também trabalham,
    Tanto ou mais do que as formigas
    E, todas juntas, não falham
    Pois sempre foram amigas...

    Nunca houve animais inúteis
    E nem sequer os insectos
    São criaturinhas fúteis
    A abusar de alheios tectos...

    Moscas - por mais que me custe -
    Também têm seu papel
    Neste mundo em que surgimos

    E, muito embora me assuste,
    Há bicharada a granel
    Que ainda mal descobrimos...

    Um abraço grande, Poeta! Ora vá lá ver, acima, o soneto que eu dediquei aos amigos que me vão acompanhando nesta caminhada!

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  24. “Bloqueio”

    Não está na violência
    Uma qualquer solução
    Eu falo com a anuência
    Do meu destino na mão

    Basta gerar o bloqueio
    Na rua com um milhão
    E donde a medida veio
    Logo mais duas virão

    Para tapar o devaneio
    Da já longa governação
    Que este buraco cavou

    Desta gente estou cheio
    Quarent’anos já lá vão
    E nada de bom resultou.

    Prof Eta

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  25. Concordo que a não-violência
    Seja medida bastante
    Para impor, nesta emergência,
    Uma força triunfante!

    É trabalho pr`a durar,
    Esta corrida de fundo...
    Não nos podemos cansar
    Por erguer, nas mãos, o mundo!

    Que ninguém tente enganar-nos
    Ou comprar as nossas vozes
    Que jamais se hão-de calar!

    Havemos de revelar-nos
    E de prender os algozes
    Que nos tentem enganar!

    Pronto, Poeta! Cá vai com o meu abraço!

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  26. Que Futuro amigo?
    O seu ou o dos seus filhos?

    Parece-me , aliás, tenho a certeza de que o Futuro de que falamos, já pertence aos seus filhos e isso nada tem com a sua idade.

    Aí, eles escolhem o chá, ou talvez não, escolhem coisas que o amigo nem vai, nunca, imaginar. O Futuro é deles e deixou de ser seu.

    Maria luísa

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  27. Que Presente, meu amor?

    M. Luísa

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  28. Amigo

    A importância veio do Povo e não dos partidos.

    Isso foi o mais importante de tudo! isto não é um brinquedo de criança!

    Mª. Luísa

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  29. “Basta”

    Nunca te dês por vencido
    Volta sempre a começar
    Se tudo parece perdido
    Tens de novo que tentar

    Porque numa eternidade
    Felicidade não está perdida
    Há sempre oportunidade
    Porque é aqui a vida

    Tens cérebro e coração
    Um espírito e uma alma
    Não te sintas desprezado

    É sempre tua a decisão
    Viver a crédito, sem calma
    Ou pôr os fantasmas de lado.

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  30. Desprezada não me sinto
    Mas tive hoje uns acidentes
    E se, por vezes os finto,
    Estes foram persistentes...

    Retomo, mais limitada,
    A missão do dia a dia...
    Melhor que ficar sem nada
    Num pc que se avaria...

    Farei o melhor que possa!
    Continue a desgarrada
    Pois não cedo facilmente,

    Nem fico na pior "fossa"
    Se for bem "desenrascada"
    Num ecrã muito diferente...


    Estou com a formatação do modo de segurança do pc, Poeta! Penso que estou bastante mais limitada nos acessos, mas está a dar para lhe responder. Houve para aqui uma avaria qualquer e foi-se tudo abaixo... mas ainda por aqui estou

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  31. Tempo para amar

    Tempo para morrer...

    Tempo para o chá

    Tempo para tudo!

    Bj. M. Luísa

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  32. “Imaginação”

    P’ra esse peditório ó meu
    Deste regime que fedia
    Demais o pessoal já deu
    Faz parte da democracia

    Dos poderes consolidados
    Que alternam por definição
    E os corruptos instalados
    Aos quais todos untam a mão

    Nunca houve culpa formada
    Nem provas do desvario
    Que grassa nesta nação

    Creio que não se passa nada
    Investigaram anos a fio
    Deve ser só imaginação.

    Prof Eta

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  33. Mas qual imaginação?
    Sempre foi uma vergonha
    Esta absurda distinção
    Entre quem manda e... quem sonha!

    Sempre houve luvas, favores,
    E uns tantos que se venderam
    - a quem chamo de traidores! -
    Por lugares que outros lhes deram!

    Com, ou sem culpa formada
    De muitos já nós sabemos
    E, de outros, vamos sabendo...

    Gestão danosa... ou "danada"
    Deste tanto que perdemos
    Mesmo nunca o percebendo...

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  34. “Mundo perfeito”

    Comeu feijão com arroz
    Como se fosse um príncipe
    Esse nó no estômago atroz
    Desta fome como acepipe

    Um num bilião sem voz
    Impossibilitado de gritar
    Sentindo repulsa feroz
    Por nada conseguir mudar

    Nesse seu beco imundo
    Onde jaz vivo num papelão
    Seu aconchego, seu leito

    Nada sequer pediu ao mundo
    Aqui não conta a sua opinião
    Neste mundo tão perfeito.

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  35. A fome é a sobremesa
    De muitos, no meu país,
    Nação que teve a grandeza
    De ter um povo feliz

    Que, de repente, se viu
    Roubado nos seus direitos!
    Punamos quem permitiu
    Tanto logro e seus efeitos!

    Nesse enlouquecido operário
    - por acaso, brasileiro -
    Vejo o nosso proletário

    E até o pobre burguês
    Que encontra a vida ao contrário
    Dos mil projectos que fez...


    Abraço grande, Poeta. Espero conseguir...

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  36. Te escrevi no google (pekenasutopias) e pedi tua presença nos "7degraus", mas te esqueceste de mim...

    Maria Luísa

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  37. Contra quem, amigo?

    M. luísa

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  38. O assunto é sério e sabe que é!...

    A imaginação se existe não é nossa!

    M. luísa

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  39. Não esqueci, não, Maria Luísa! Estive com enormes dificuldades de acesso à net e tenho o Kico muito aflito, mas já visitei o teu "Outono".
    Agora, o que eu tenho mesmo, é a caixa de correio numa confusão enorme, por causa das dificuldades de acesso e tantas mais limitações... está tudo a ficar tão difícil e eu praticamente não durmo há duas noites por causa da aflição em que ele está, para respirar... nem imaginas. Não sei como ele ainda se aguenta vivo.

    Abraço grande!

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  40. Que Deus o ajude a partir para os campos verdes do Senhor e vá encontrar a minha Magguie e ela vai ser uma amiga.
    Mas vamos aguardar, ele ainda pertence à terra, Ela não!

    M. L.

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  41. Isso não é assim...depende dele e de nós.

    E quem tem poder no chá?

    NINGUÉM!

    M. Luísa

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  42. Obrigada, amiga! Estou a ver se uma amiga me leva até ao veterinário... a medicação "per os" não está a resultar, sobretudo porque, com os acessos de tosse e falta de ar, ele acaba por vomitá-la... mas, assim, não pode estar, coitadinho...

    Abraço grande!

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  43. “Escravo da liberdade”

    Onde começa a liberdade
    Se alguma vez começou
    Para que saibas a verdade
    Antes de começar acabou

    Começou a lenta asfixia
    Sob uma capa disfarçada
    Que a vida livre prometia
    Enquanto nos era retirada

    Agora perante a evidência
    Dum beco já sem saída
    As doses de maledicência

    Não mudam a causa perdida
    Livre um dia da existência
    Para ser escravo tod’a vida.

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  44. Nunca tive vocação
    Para ser tão escrava assim...
    Deixo a minha opinião,
    Mesmo próxima do fim...

    Um mundo novo é possível
    Por muito que custe a crer
    Que esta "armadilha invisível"
    Não deite o mundo a perder...

    Se o beco não tem saída,
    Abramos-lhe, então, agora
    Uma entrada, uma janela!

    Eu aposto a minha vida
    Em como chegou a hora
    De entrarmos todos por ela!


    Poeta, aqui vai um tanto ou quanto apressado... preciso mesmo de tratar do Kico... abraço grande!

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  45. O chá unido
    nunca mais será vencido!

    E vamos acreditar!

    M. luísa

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  46. O chá nunca fica em crise!

    Só podem ficar e ficam, os que bebem o chá.

    M. L.

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  47. “Portugal anunciado”

    Somos laboratório social
    Do desastre anunciado
    Nesta atmosfera radical
    Dum regresso ao passado

    Que dizem ser neoliberal
    Mas eu acho que é o fado
    Dum país que é Portugal
    Ao seu destino amarrado

    Oito séculos d’existência
    A viver do ouro acumulado
    Conclui-se da experiência

    Somos um povo destinado
    A lutar pela subsistência
    Não é brilhante o resultado.

    Prof Eta

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  48. Deixei para eliminar o que escrevi em poetaporkdeusker. 1ª. coisa a fazer

    2ª. já estás escolhida, no mural dele, como amiga querida.
    3º. ele é de uma vileza muito grande e ela está já por detrás, aliás esteve sempre.
    4º. que ingenuidade a minha em ter respondido a semelhante pessoa.
    5º. não esperava a vileza que se me deparou
    e "devia esperar.
    A história por detrás é muito longa, mas ele é o secretário e mandatário dela, mas não deixa de ser um canalha.

    Por favor não o procures nem lhe respondas.
    Não perdes nada e me ajudas muito.
    A culpa foi minha, me desculpa.

    Beijo,

    M. luísa

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  49. Não tens nada de que pedir desculpa, amiga!
    Já fui, há vários dias, publicar no Recanto das Letras, através desse senhor... não sabia de nada e acabei por publicar lá, mas penso que isso não traga problemas a ninguém...
    O teu comment e a minha resposta foram imediatamente apagados, está descansada.
    Hoje terei de ir novamente com o Kico ao vet... nem imaginas o cansaço em que ando. O diurético que ele tem de tomar para tentar eliminar o líquido acumulado no pulmão, aumentou-lhe a frequência e a quantidade das micções... não faço outra coisa senão andar de esfregona na mão...

    Um grande abraço, Maria Luísa e que tudo corra pelo melhor. Não te deixes angustiar demasiado por estes problemas. Tem cuidado contigo.

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  50. Mas me angustiou e bastante, originado também por um organismo fragilizado que vai afetar o psiquico.
    Nunca esperei e queria eliminar a Tertulia,
    mas não sou capaz. Já procurei e me cansei de milhentas maneiras e não encontro a palavra "Remover amigo"...

    As melhoras do bichinho que tem sofrido tanto.
    Ele é um filho de Deus, tal como eu...e eu peço,
    "Senhor tem piedade dele e de nós".

    M. Luísa

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  51. Levemos ao pormenor, sim e esperemos...
    parece ser o nosso destino de momento.

    Um beijo, Mª. Luísa

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  52. Daqui a pouco tenho de levá-lo outra vez ao vet, mas já não consigo ir sozinha com ele. Tive de pedir ajuda a um vizinho amigo.
    Em relação à eliminação, eu lembro-me de já ter conseguido fazê-lo... mas foi há tanto tempo que já nem sei... e tenho a página cheia, cheia de grupos a que só conseguiria ir se fosse ubíqua e o dia tivesse 48 horas... mas também não consigo eliminar algumas, pelo menos, para aliviar aquela montanha de páginas onde não posso sequer pensar em ir... até porque também não estou mesmo nada bem...

    Abraço grande!

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  53. “Humana jaula”

    Mandam e nós pagamos
    Não há outra condição
    Ou margem p’ra enganos
    Nem espaço à revolução

    Os humanos revoltados
    Levam bastonadas no pêlo
    Os humanos fraccionados
    Não respondem ao apelo

    Os humanos venderam
    A sua consciência social
    Ao fascínio de consumir

    Na sociedade que criaram
    Para o bem e para o mal
    Donde não conseguem sair.

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  54. Isso não! Ou vai ou racha!
    O momento é de batalha
    E quem nela não se encaixa,
    É mais um que, a nós, nos falha!

    Não de batalha sangrenta,
    Mas das de exercer pressão
    Sobre esta corja nojenta
    Que deu cabo da nação!

    Em nós cresce a tal consciência
    Da classe trabalhadora
    Que alimenta os corrompidos,

    Em nós cresce essa impaciência
    De quem semeia e labora
    Bens bem mais distribuídos!


    Abraço grande, Poeta!
    O Kico foi ao Vetpatas outra vez e ainda está por cá. Está num estado muito mauzito, mas ainda vive!

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  55. Que crise, meu amor?

    Basta de crises. Deixemos o chá em Paz.

    Com ternura,

    Mª. Luísa

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  56. Meu amigo,

    Os abismos são criados pelo clima da imaginação, sem esperança.

    Esqueçamos por momentos, os abismos, e pensemos no futuro dos filhos e no meu caso, também do filho e da nora, mas ainda mais da neta.

    Mª. Luísa

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  57. O chá não governa
    Onde não há Paz.

    O chá precisa de Paz!

    M. L.

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  58. Coragem Mª. João!

    Mª. Luísa

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  59. Obrigada, amiga!
    Nada está a ser fácil... nada.
    Um imenso abraço!

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  60. “Sem guito”

    Acreditar não acredito
    Quem poderá acreditar
    Se anda tudo sem guito
    Já só podemos cantar

    Eu podia ser deputado
    Não tinha que me ralar
    Mas quero ser honrado
    Só gostava de trabalhar

    Não m’importa o local
    Só me apetece chorar
    Mas p’ra não desidratar

    Vou ter que m’aguentar
    Sou nascido no Juncal
    Mas um cidadão global.

    Prof Eta

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  61. “O banquete”

    Chegou a austeridade
    Aí pelas três da tarde
    Por favor tende piedade
    Que morro de ansiedade

    Nesta porra de sociedade
    Que não nos diz a verdade
    Mas apregoa a equidade
    P’ra nos matar com vontade

    E eu que morro sem saudade
    Dos que sugam vitalidade
    Ao imporem a mortandade

    Fazem parte da irmandade
    Que não alcança a saciedade
    No banquete sem moralidade.

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  62. Muito bom, Poeta!

    Nada ouvi, nada escutei,
    Mas depressa percebi
    Que estes impostos, pr`á grei,
    São de qui-qui-ri-qui-qui...

    Vão-se os pobres dos salários
    E não há quem anteveja
    Que eles possam ser necessários
    Seja pr`àquilo que seja

    Que nos mate esta fominha,
    Qu`enriqueça este país,
    Qu`eduque as nossas crianças

    Ou que apague essa tal linha
    Que torna o povo, infeliz
    A bem das régias Finanaças!


    Está horrível, eu sei, mas foi porque teve de nascer "a martelo" e eu continuo a não estar nada bem.
    Abraço grande, Poeta!

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  63. “Economia da bolha”

    A economia nacional
    E a nacional economia
    Diferem no essencial
    No global já se previa

    Empobrecimento geral
    P’ra que reste uma fatia
    Que alimente o capital
    E tu de barriga vazia

    És a estrela cadente
    Desta crise mundial
    Que da bolha resultou

    Diagnóstico contundente
    É uma bolha colossal
    E a economia arrasou.

    Prof Eta

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