sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Prémio para mis amigos/ Sor. Cecilia Codina Masachs


Regalo de Josep

Prémio de Sor Cecilia Codina Masachs

76 comentários:

  1. De uma grande
    a outra grande Senhora...olá

    feliz fim de semana Luisa

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  2. “Estrela maior”

    Agora és a estrela maior
    Deste nosso firmamento
    Antes nada o faria supor
    Foi grande o sofrimento

    Agora descansas em paz
    Não s’escolhe o momento
    Também não se volta atrás
    Nessa hora do julgamento

    Nunca desistimos de ti
    Continuarás no coração
    Destes amigos de verdade

    Que por ora ficam aqui
    Mas um dia seguirão
    Teu trilho na eternidade.

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  3. Que enigmático, Poeta!
    Ainda por cá vou estando
    E enquanto a vida o prometa,
    Continuarei poetando...

    Sei que não estou muito bem
    Mas farei por não partir
    Porque a vida me convém
    Enquanto eu souber sorrir...

    Posso estar muito enganada
    E morrer já de seguida,
    Mas, isso, não quero nada!

    Sei que tenho que fazer
    E gosto demais da vida
    Pr`a deixar de a querer viver...

    Abraço grande, Poeta!

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  4. Muito, muito bonito, o prémio que recebeste de Sor Cecilia, Maria Luísa!

    Abraço grande, amiga!

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  5. Que se passa?
    Diz a Lua a quem passa...

    M. Luísa

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  6. Também gostei muito!
    Ela foi para a Argentina, não sei se para ficar, mas me parece que são mudados de País, muitas vezes. Perderam a liberdade...mas ela gosta e foi para o convento com quarenta anos
    e tem 60. Diz estar feliz! Coloquei o translater por ela, pois tinha muita dificuldade em me perceber. Ficou muito contente!

    Gostei de te encontrar, mas tu sabes, quando quiseres parar, paras!
    E o Pedro o mesmo!

    Abraço, assim que possível vou ao teu "pekenasutopias".

    M. Luísa

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  7. Good, very good!

    Kisses. Mª. L.

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  8. Jabei,

    Lindo teu comments. Adorei!

    M. Luísa

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  9. Ninguém quer parar, amiga... penso que só o farei quando se me acabar, de vez, a "bateria"...
    Se a Sor Cecília diz estar feliz, é porque encontrou a forma ideal de ser ela mesma... fico contente por ela!
    Um imenso abraço!

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  10. O chá está na maior?

    Abençoado chá!

    M. luísa

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  11. “Cheiro a bosta”

    O melhor povo do mundo
    Tem bandeira ao contrário
    Levou um golpe profundo
    No seu já parco salário

    Alimenta monstro imundo
    O nosso público erário
    Emana cheiro nauseabundo
    Mas este povo temerário

    Impedido de participar
    Nesta última comemoração
    Será eficaz na resposta

    Aos que o estão a governar
    Por esta inaudita exclusão
    Eliminará este cheiro a bosta.

    Prof Eta

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  12. Esse "primus inter pares"
    Está tão farto de calar
    Que, se muito bem notares,
    Está prestes a rebentar!

    O monstro do capital
    Com tentáculos macios
    Consegue um feito irreal,
    Põe-nos de bolsos vazios

    Mas, virados do avesso,
    Vamos-lhe mostrando o dente,
    Já rosnamos, pois então!

    Ele que pague o estranho preço
    De ser sujo e prepotente!
    Nós dir-lhe-emos que NÃO!!!


    Abraço grande, Poeta! Estou praticamente sem rede...

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  13. Amigo

    Se não paras e é essa a tua vontade...continua!

    Bom domingo e beijos para ti e família.
    Continuo a esperar por ti!

    Maria Luísa

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  14. O povo e apenas a vontade do povo
    Que venha, uma vez mais,
    Ao cimo!

    M. Luísa

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  15. O chá em Portugal
    está cheio de ambiguidades
    e não sabe a quem agradar
    e não tem quem lhe agrade.

    Últimas notícias!

    M. Luísa

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  16. Partiu?...
    É sempre tão difícil a partida de alguém
    e ficamos mais pobres. Lamento!

    M. Luísa

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  17. “Revolução aparente”

    Com o povo ausente
    Democracia aqui jaz
    Este estado é recente
    Mas já não volta atrás

    Que o povo atrapalha
    Foi figurante somente
    De toda esta tralha
    A revolução aparente

    Desta mentira forjada
    Com cravos na lapela
    Nas espingardas também

    Verdade foi metralhada
    E o povo viu a esparrela
    A revolução já não vem.

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  18. De que há-de vir estou segura!
    Com ou sem flores, far-se-á
    Opondo-se à ditadura
    Com a voz que a razão dá!

    Democracia aparente
    Pode, em verdade, gerar
    A revolução urgente
    Que há-de fazer-nos mudar...

    Se nos não basta a verdade,
    Tarde ou cedo há-de sentir-se,
    Bem dura, a realidade

    Que nos não dá outra opção
    Se não essa, a de insurgir-se
    Nosso humano coração!

    Abraço grande, Poeta!

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  19. “Resto zero”

    Este povo pá
    Vê o abismo pá
    Com o governo pá
    Da austeridade pá

    É bom aluno pá
    E até é porreiro pá
    Este Portugal pá
    Mas p’ra cavar pá

    Não sejas piegas pá
    Que a troika pá
    Veio p’ra sacar pá

    Saca o que há pá
    E o que não há pá
    Nada nos sobrará.

    Prof Eta

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  20. É pá, o povo, abismado,
    Nem sabe como é possível
    Tanto furo mal tapado
    Por tanta falta de nível!

    É pá, não venhas dizer-me
    Que esta insolúvel loucura
    Está aqui está a prender-me
    Nas prisões da ditadura?!?!

    Quero que a troika se lixe,
    Que embarque e se vá embora,
    Que deixe este povo em paz!

    Diz-me, pá; não era fixe
    Pô-la já daqui pr`a fora?
    É que falta... ela não faz!


    Abraço grande, Poeta! Vai muito "à letra", mas eu nem estava à espera de conseguir responder...

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  21. “A fita”

    Destruindo realidades
    Que nos querem mostrar
    Nesta feira de vaidades
    Verdades por realizar

    Sociedade ficcionada
    Com efeitos especiais
    A verdade deturpada
    Por mentiras originais

    A passos largos caminha
    Para um filme de terror
    E já nada a pode parar

    Que grande sorte a minha
    Sou amigo do realizador
    Meio caminho p’ra me safar.

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  22. Quanta infindável mentira,
    Quanto gesto de impudor
    Este poder nos atira,
    Cada vez mais e pior!

    Que absurda especulação
    Destas abstractas finanças
    Que estrebucham - sempre em vão... -
    Em macabras, falsas danças!

    Chega! Basta! Ontem foi tarde
    E hoje mais tarde será!
    Só na luta organizada,

    Não desdenhando esse alarde,
    Esta "dança" acabará!
    Não vos sei dizer mais nada...


    Boa noite, Poeta! Abraço grande!

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  23. “Nódoas”

    Relvas comprou um coelho
    Mas não era p’ra estufar
    Era um irmão mais velho
    Que o haveria d’ajudar

    Deu-lhe verba colossal
    Dos fundos europeus
    Para o programa foral
    E disse-lhe és cá dos meus

    Coelho muito agradecido
    Mais tarde iria retribuir
    Com um lugar merecido

    Donde não poderia sair
    Nódoa no melhor tecido
    Sabemos pode sempre cair.

    Prof Eta

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  24. Eu nunca fui de de insultar
    Pessoas, singularmente...
    Sou bem mais de criticar
    De forma mais abrangente,

    Mas a verdade é que são
    Pessoas incompetentes
    Que olham noutra direcção
    As carências mais urgentes...

    Podem as nódoas cair,
    Mas... tantas ao mesmo tempo
    Não é muito habitual

    E elas podem nem sair
    Com benzina... eu só lamento
    Que haja tanta nódoa igual...


    Aqui vai, Poeta, nos píncaros da minha hipertensão que voltou a fazer subir os números do esfigmomanómetro... um abraço grande!

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  25. “Luz de esperança”

    A liberdade caminha
    E esperança a seu lado
    Assim já se adivinha
    Qual será o resultado

    Da liberdade que avança
    Sem ver o povo castrado
    Por uma má governança
    Todos unidos num fado

    Erguem o país solidário
    Que olha os filhos seus
    P’la bitola da igualdade

    Do deputado ao operário
    A nenhum diz adeus
    Pois pratica a liberdade.

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  26. Juntas irão caminhar
    Até que os tempos se cansem...
    Todos iguais, par a par,
    Faremos com qu`eles avancem!

    Nas privações decorrentes
    Deste sistema azougado,
    Muitos cairão doentes
    E outros ficarão de lado

    Hão-de vir tempos mais duros
    Antes da longa bonança
    Que o seu poema descreve...

    Pagaremos longos juros
    Mas teremos, sempre, esperança
    Do homem que nada deve...


    Abraço grande, Poeta!

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  27. “Medida grossa”

    Esta malta engravatada
    Com o título de doutor
    Não é por ser endinheirada
    Que desempenha melhor

    Ter a experiência devida
    Para o cargo de consultor
    Sem experiência de vida
    Torna o cargo num horror

    Entra mosca ou sai asneira
    A cada discurso inflamado
    Em favor da causa perdida

    Numa fluente verborreia
    Mas é este povo azarado
    Que suporta cada medida.

    Prof Eta

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  28. Há, pr`aí, senhores doutores
    Nada, nada, inteligentes
    Que pensam ser os melhores
    Mas têm pequenas mentes,

    Por outro lado, é sabido
    Que há génios desperdiçados
    C`o progresso desmentido
    Por mil trabalhos... forçados

    Gente que nem teve infância,
    Sem acesso a qualquer estudo,
    Sem uns anos pr`a brincar...

    Gente de grande importância
    Que entrega um apelo mudo
    Nas mãos de quem lhes pagar...


    Aqui vai, Poeta, com o meu abraço!

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  29. “Nobel da amargura”

    Crianças com fome
    Triste esta realidade
    Aqui onde se come
    Podes crer é verdade

    Neste lugar em paz
    Onde a guerra existe
    Não se voltará atrás?
    Será que a paz resiste?

    Aqui nesta terra ardida
    Onde o fogo se extinguiu
    Resta-te a parte da vida

    Que o fogo não consumiu
    E a felicidade conseguida
    Como a esperança, ruiu.

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  30. “Orçamento p’ra tosse”

    Pago tudo o que devo
    Com o sangue do povo
    Isso porque não m’atrevo
    A defendê-lo de novo

    Fui eleito p’ra pagar
    E acalmar os credores
    Para isso há que sangrar
    Este povo de devedores

    Vive acima da sua posse
    Mas vai ter que vergar
    Não há outra solução

    É um orçamento p’ra tosse
    Vai ter que se irá habituar
    A mais esta constipação.

    Prof Eta

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  31. Pr`a qu é que eu me fui lembrar
    De mudar a fechadura,
    De comer todos os dias,
    De ir ao mercado comprar
    Cereais, fruta madura
    E outras tantas "mordomias"???

    Que raio de "rica vida"
    Levei eu, sem dar por ela,
    Sem ter um carro, sequer,
    E a sentir-me preterida
    Por outra gente "amarela"
    Que mal sabia escrever?


    Poeta, não estou a conseguir continuar... confesso que estou a ver o Prós & Contras e, ao mesmo tempo, a tentar equilibrar a minha tensão arterial que voltou a subir muito... para além de estar a tentar ver como estão as coisas em S. Bento...

    Abraço!

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  32. “Caminho da eternidade”

    Ao viver a eternidade
    Com a eterna saudade
    Conserva a felicidade
    Tal qual na mocidade

    Expande os horizontes
    Muito além do banal
    Bebe a água das fontes
    Alimenta o espiritual

    Que será tua passagem
    Para a vivência eterna
    Onde os justos repousam

    Desfruta toda a viagem
    Numa harmonia interna
    Que só os deuses ousam.

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  33. Se, em vida, somos eternos,
    Já nestes tempos modernos
    Se criaram mil infernos
    Para ardermos, para ardermos...

    Fui além dos horizontes
    Procurar, com mil cuidados,
    Serras, valados e montes,
    Casarões pré-fabricados,

    Casas, ocas, ruas largas
    E alguns becos sem saída
    Onde nem gatos moravam...

    Deixo o peso dessas cargas
    Quando deixar esta vida
    Que mil estranhos condenavam!


    Vai muito cheio de simbolismos, Poeta, mas foi o que me saiu e eu, com cólicas, não me posso dar ao luxo de ficar à espera de outro mais "directo", mais imediatamente perceptível.
    Abraço grande!

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  34. As linhas paralelas nunca se encontram...

    Este chá passa por nós sem nos conhecer!

    M. Luísa

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  35. O simbolismo traduz estados de alma, difíceis de perceber.

    M. Luísa

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  36. “D. Gaspar”

    Afinal era Gaspar
    E não D. Sebastião
    Andou anos a estudar
    Para salvar a nação

    Voltou pr’a aplicar
    Com grande convicção
    Uma receita de pasmar
    A toda a população

    Que andou a esbanjar
    Sem poupar um tostão
    Nem o futuro acautelar

    Casa, carro e televisão
    Vão ter que entregar
    Ou males maiores virão.

    Prof Eta

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  37. Pobre da população
    Que, se esbanjou, foi pouquinho
    E não encontra perdão,
    Nem casa, nem pão, nem vinho...

    Que injusta contradição
    Nos impõem, de caminho;
    Tiram tudo - até o chão! -
    Ao pobre do Zé Povinho!

    Mais milhão, menos milhão,
    Levam-lhe o velho carrinho
    E ele que ande a pé, pois então!

    Se o povo, nesta aflição,
    Já nem produz dinheirinho,
    Como enriquece o patrão?!?!?


    Aqui vai, Poeta! Abraço grande!

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  38. Eu sei, amiga... por isso dei aquela explicação... e verdadeira pois estava mesmo cheia de cólicas. O pobre do sonetilho, de alguma forma, reflecte a dor física que me estava a atormentar nesse momento... já não me lembrava dele e, quando o reli, apercebi-me logo disso, mesmo antes de ler a parte final... há poemas - este é uma paupérrima amostra -- que se têm de ler com os sentidos... sei que ontem deixei estas palavras escritas num poema que não consigo agora localizar... mas era verdade.

    Abraço grande!

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  39. Olá caminhante,

    O chá não mente
    só mente quem bebe o chá!...

    M. Luísa

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  40. O patrão já estava rico!

    M. Luísa

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  41. Pois já, amiga... o problema está exactamente aí...

    Um enorme abraço!

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  42. “Nova república”

    É república renovada
    Em nome do amor
    A par duma intifada
    Que iremos propor

    Contra regime atroz
    Quando nada faria supor
    Volta o dente contra nós
    Com enorme despudor

    E nós sem pudor nenhum
    Numa próxima madrugada
    Levantaremos o véu

    Que acabará com o jejum
    Quando já não sobrar nada
    Resta-nos pôr tudo ao léu.

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  43. Meu amigo,

    Ainda não somos obrigados a aceitar tudo!

    Qual nova República...tudo não passa de uma farsa sem dignidade e elegancia.

    Boa noite para todos.

    M. Luísa

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  44. O chá está vasio?

    Alguém mau o esvasiou!

    Bom Fim de Semana

    Mª. Luísa

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  45. “País marado”

    Governo não está a cair
    Diz o Coelho apressado
    O Portas não se vê sorrir
    Sabe que foi enganado

    Mas vai ter que engolir
    Este remédio estragado
    Pois não tem como fugir
    Sem que fique arruinado

    Estamos reféns da ruína
    No país mal governado
    Vou snifar a cocaína

    Hard rock é meu fado
    Faço uma trip de heroína
    Como o país fico marado.

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  46. Mas há alguma coisa visivel? E visivel é o que vê?

    Se assim é, o chá está visivel!

    M, Luísa

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  47. “Chama-se Jesus”

    Chama-se Jesus
    História de amor
    Termina na cruz
    Com mágoa e dôr

    Trouxe-nos a luz
    Este testemunho
    Que o amor induz
    E um novo cunho

    Palavra renovada
    É pela sua acção
    Que eu me renovo

    Sigo esta estrada
    É minha intenção
    Ser um homem novo.

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  48. Esse, que sempre entendi,
    Morto por ter preferido
    Verdades que são daqui
    Ao que estava instituído,

    Aquele que albergava, em si,
    A opção de as ter traído,
    Mas manteve – eu não esqueci! –
    Um princípio indesmentido;

    Mãos nas mãos, seguindo em frente,
    Ousando a vontade imensa
    Do direito de ser gente

    Num caminho de igualdade
    Que em mil gestos se condensa
    E ascende à fraternidade

    Maria João

    Estou sem ligação... espero conseguir deixar-lhe este sonetilho e o meu abraço. Tive de o ir escrever offline... isto não dá de maneira nenhuma..

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  49. “Os moirais”

    Mete nojo, ou não sei
    Esta gente inventada
    Qu’estando acima da lei
    Vão tocando a manada

    A teta já quase secou
    Espremem a última gota
    Portugal já descambou
    Está à beira da bancarrota

    Sofre esta contrariedade
    Povo que mostra indignação
    Contra o poder instalado

    Que impõe a austeridade
    Como única solução
    Pr’acabar com este gado.

    Prof Eta

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  50. "Querem" tocar a manada
    Porque estão é a perdê-la!
    Depois já não tocam nada...
    Já vão tendo medo dela!

    Já está a teta tão seca
    Que não dá pr`a mamar mais
    Nem que vão de Seca a Meca
    Sempre a armar-se em canibais...

    Qualquer humano mortal,
    C`um pingo de inteligência,
    Descobre que isto, afinal,

    Está longe de ser normal,
    Fica a dever à prudência
    E há-de acabar muito mal!


    Abraço grande, Poeta!

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  51. “Pedrada filosofal”

    Eles sabem e sonham
    O lucro comanda a vida
    E sempre que não lucram
    É oportunidade perdida

    E se os lucros aumentam
    É felicidade atingida
    Mais lucros fomentam
    Nesta escalada incontida

    O mundo pula e avança
    Entre as mãos do banqueiro
    Que esta alegria preserva

    Faz a gestão da poupança
    Para o lucro vir primeiro
    E proteger a reserva.

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  52. “(A)normalidade”

    Anda comigo
    Ver os anormais
    Estão de castigo
    À espera de sinais

    De quem governa
    Uns tipos bestiais
    Com visão moderna
    A seguir virão mais

    São predestinados
    A cargos governamentais
    E bem remunerados

    Por serem eventuais
    São depois dispensados
    Com benesses senhoriais.

    Prof Eta

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  53. Nos laboratórios
    Dos seus gabinetes,
    Muito peremptórios
    Dizem fazer fretes...

    Saltitam, debitam
    Verborreia intensa
    Para os que acreditam
    Que essa gente pensa...

    Parecem sinceros;
    Por mais que se neguem
    Dizendo mentiras

    Com rostos severos
    Os poucos que os seguem
    Fazem coisas "giras"...


    Cá vão, com cinco sílabas métricas, os meus versos de resposta. Abraço grande!

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  54. “Memórias”

    Memória do futuro
    Que será glorioso
    Nascerá prematuro
    Do presente mafioso

    Se o passado foi duro
    Por vezes andrajoso
    Tudo será obscuro
    Com carga de odioso

    Apenas nas memórias
    Ou estórias de ficção
    Feitos como nunca se viu

    E outras tantas glórias
    Às memórias renderão
    Aquilo que não existiu.

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  55. Temos outras mil memórias
    De passados bem recentes
    Que nos vêm contar "estórias"
    Sobre a História dos ausentes,

    Temos derrotas e glórias
    Ao longo de muitas frentes,
    Temos heróis, temos escórias
    E caminhadas urgentes...

    Temos tanto e já tão frágil
    Nos parece este futuro
    Que só lutando alcançamos...

    Mais alto - ou talvez mais ágil... -
    Há-de erguer-se o que é mais puro
    E "é na luta que lá vamos!"


    Abraço grande, Poeta!

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  56. Verdade

    Se chama Jesus...

    Mª. Luísa

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  57. Não há impossíveis!

    M. luísa

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