segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Triunfo dos Porcos/ George Orwell












No livro "O Triunfo dos Porcos" de George Orwell

ele diz :



"Todos são iguais, mas uns são mais iguais

do que outros."



A ajuda a Espanha é mais favorável

do que o apoio a Portugal.



"El Resgate" suave, traduz que essa suavidade

podia ter sido aplicada a Portugal.



A Irlanda vai pedir condições iguais às de Espanha.



A Esquerda em França avança para a maioria.



D. Manuel Clemente, Bispo do Porto diz :



"Estamos numa barca,

onde nos salvamos todos ou nos afogamos

em conjunto."



Me parece que apenas dou razão a George Orwell!



Maria Luísa Adães




A arte Zen na Cerimônia do chá

O Chá!




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85 comentários:

  1. Cá estou, Maria Luísa, embora muito cansada e numa fase muito má... até em termos de produção poética.
    O resgate espanhol ainda não é uma certeza, tanto quanto sei... mas eu sei sempre muito pouco e, agora, ainda menos. O que me parece é há-de acabar por chegar e as medidas de austeridade, chame-lhe o Rajoy o que lhe chamar, já começaram a ser impostas ao povo espanhol.
    Viste o filme que foi feito sobre este romance? Chorei que nem uma Madalena quando o vi... mas lembro-me muito pouco dele. Acabou por surgir, logo a seguir, um longo período de grandes dificuldades e a minha memória acabou por se ressentir muito com ele... a memória e tudo o mais... mas adoraria poder ver esse filme de novo!
    Um abraço grande e as tuas melhoras, amiga!

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  2. M. J.

    Não me lembro do filme e se me não lembro, é porque não o vi. Qual o ano?

    Já escrevi ao amigo comum que em boa hora apareceu. E é único!

    Estou um pouco melhor e não resisti a esta notícia.
    Ó meu Deus, tanto eu ainda poderia fazer...

    Aproveitei a maré que me trouxe à praia e
    fiquei feliz por te encontrar.Te escrevi no
    "pekenasutopias" (Google).
    Lê, pois escrevo o minimo...tenho medo!
    Obrigada por tudo. Tenho sentido falta de tudo!

    Maria Luísa

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  3. e acrescento eu:

    podem ser mais gordos
    mas afogam-se num ai....

    uma bela e grande tarde Luisa...

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  4. Fazes muito bem em ter cuidado contigo! Se não puderes, não escrevas em nenhum. A tua saúde não pode ser posta em risco por uns comentários, por muito que eles te possam apetecer. Tens de repousar e, quando a situação estiver estabilizada, voltarás lentamente, se te apetecer.
    Vou ver o Pekenasutopias. Abraço grande!

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  5. ... esqueci-me de te falar do ano do filme... vi-o na televisão, com as minhas duas filhas mais velhas... acho que a mais nova ainda não tinha nascido... deve ter sido no início da década de 80... mas o filme deve ser bem anterior. Talvez década de 70...

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  6. grata noite de te aperceber
    feliz...

    beijinhos Luisa

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  7. “Consciência social”

    Já sabes, podes pedir
    Que haja em teu redor
    Aquilo que em ti existir
    Não peças se assim não fôr

    Algo contigo está mal
    Se queres o estado providência
    Quando o teu sentir social
    Não emana da consciência

    Mas se sentes deves exigir
    Para os que mais necessitam
    Toda a protecção devida

    Por isso tu tens que agir
    Dar voz aos que não gritam
    Por lhes ser pesada a vida.

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  8. Se esta net o permitir
    Dir-lhe-ei que é mesmo assim
    Que procedo ao existir,
    Que o farei até ao fim,

    Que tenho plena consciência
    Do que um Estado deva ser...
    Só não digo "providência"
    Porque o não quero fazer

    E prefiro um Estado justo
    Ao estado "santificado"
    Mas passível de erros mil

    Que vai sempre impondo o custo
    A quem não tiver cuidado
    Ao traçar o seu perfil...


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  9. O Chá,

    Não morre não...só se o Planeta Terra morrer,
    mas mesmo assim,
    ele vai sobreviver noutro lugar
    E vai escolher.

    Abraço,

    M. Luísa

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  10. Não sei a qual dos dois poeta se dirigia o teu "bravo", amiga, mas veio parar à minha caixa de correio e eu agradeço-te da minha parte.

    Espero que estejas um pouco melhor. Já te tinha respondido aos comentários do Google (Pekenasutopias) com alguma dificuldade porque a net tem estado muito instável, mas respondi em várias tentativas. Também eu gosto muito daquele soneto "Touro de Morte". Foi um daqueles que me nasceu de repente, de uma assentada. Agora, com todo este cansaço muscular, nem sempre eles me nascem assim.
    Vou ver se consigo levar até lá este último soneto de ontem, ao espelho distorcido.
    Abraço grande!

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  11. "Prefiro um Estado justo
    Ao estado " santificado"...

    Bravo poeta!

    M.L.

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  12. Era para mim? Obrigada, Maria Luísa!
    Vim aqui, ao CJ, num pulinho. Tenho uma série de coisas para tratar já a seguir...

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  13. Obrigada amigo, mas preciso do teu nº. de
    telephone.

    Niece to meet you!

    Mª. Luísa

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  14. 96 433 3 701

    mas olha que eu não sou grande conversador...

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  15. “Vistas curtas”

    A Espanha foi ajudada
    Mas com milhões apenas
    A ajuda é desenquadrada
    Diz Dublin, Lisboa e Atenas

    Precisamos todos de ajuda
    Mas não ajuda financeira
    Para ver se algo muda
    Do abismo estamos à beira

    Ajudem-nos a encontrar
    Os verdadeiros estadistas
    Que cuidem das gerações

    Que os políticos a governar
    São muito curtos de vistas
    Só alcançam até às eleições.

    Prof Eta

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  16. Essa das "vistas curtas" está muito boa, Poeta! Curtíssimas!

    Há dias em que acredito
    - hoje é um deles, por acaso... -
    Que o mundo era mais bonito
    Com mais flor e menos vaso...

    Devo dizer-lhe, contudo,
    Que, hoje, a minha perspectiva
    Está mais pobre e, não me iludo,
    Talvez esteja menos viva...

    Hoje calhou-me pensar
    Qu`inda tenho esta bicheza
    E, embora "desinspirada"

    Terei de continuar
    A trazer-lhes pão pr`á mesa
    Sem que eles possam pagar nada...

    Poeta, este sonetilho saiu-me muito pessoal, desculpe. Nada ou quase nada tem a ver com o seu... acontece que eu me estava a lembrar da estranha longevidade dos meus amiguinhos - aqui presentes - e de como isso pode vir a ser problemático para eles, no futuro. Coisas que me passam pela cabeça e que, hoje, acabaram por se me impor no momento de escrever... mas vai mesmo assim porque eu não gosto de apagar nada do que me vem subitamente à cabeça. Está escrito, está escrito!

    Abraço grande!

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  17. Tudo que escreves é bom!
    Deixa de perder forças a pedir desculpas!

    Vai em frente e nunca te expliques e nunca peças desculpas, tu és poeta, porta-te como tal...

    Maria Luísa Adães

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  18. Não vai ruir não!...Colaboração muito boa!

    M.L.

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  19. Obrigada, mas eu quero um telefone FIXO.

    M. L.

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  20. Estou longe de vocês, amiga... receio sempre estar a incomodar alguém com este meu hábito de dizer tudo muito espontaneamente... tento apenas ser delicada.
    Abraço grande!

    PS - Estás melhor? Esta minha crise de Lúpus nunca mais me passa! Estou cansada dela. Já me tinha habituado às crises que melhoravam ao fim de uma ou duas semanas. Esta dura há não sei quantos meses... já lhes perdi a conta!

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  21. Não estás longe de ninguém e ser espontaneo,
    sem ser indelicado, é uma qualidade.

    Há pessoas que dentro do espontaneamento que são muito mal educadas (não é, de forma alguma, o teu caso). Por isso te repito ~"não peças desculpas!"

    M. Luísa

    p.s.quanto à saúde, é muito traiçoeira e eu
    prefiro nada dizer, pois vem de repente e a dor, por vezes, me acorda. Estou à espera de uma consulta particular nas "Torres de Lisboa".

    O lúpus é uma doença de pele?
    Coloquei no final do George Orwell, uma Gueixa a servir o chá, oferta ao nosso amigo e
    à sua tenacidade. Vai vêr!

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  22. Não, Maria Luísa, não é de pele, embora nalguns casos possa apresentar lesões cutâneas, sobretudo na face... mas não em todos os casos. É uma doença sistémica e auto-imune... mas, desta vez, acho estranho estar a ser uma crise tão prolongada. Pensei - e ainda penso - que havia um qualquer problema neuro-motor, mas já conversei com uma senhora que teve uma crise de cerca de dois anos... de qualquer forma, repito as análises no final de Agosto.
    Abraço grande e que a tua coluna possa dar-te mais descanso. A minha - com as duas hérnias cervicais - também não está nada boa. Vai longe o tempo em que eu conseguia estar horas a teclar,,,

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  23. Já vi a gueixa que ofereceste ao Poeta! Ele vai gostar! É uma linda gravura!

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  24. Obrigado pela oferta, gostei muito do selo pois gosto muito das culturas orientais e para eles a cerimónia do chá é um ritual muito enraízado na própria cultura.

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  25. “Emigração”

    Neste nosso Portugal
    Evoluiu a emigração
    Antes ias com o bornal
    E às costas o garrafão

    Agora com ar doutoral
    E uma pastinha na mão
    Deixas tua terra natal
    Com canudos e a ilusão

    Antes de comboio partias
    Agora embarcas no avião
    A Paris antes chegavas

    E no bidonville vivias
    Sempre em busca da condição
    Que na pátria não encontravas.

    Prof Eta

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  26. Fui ao seu encontro. Obrigada por gostar! E pode levar!

    Mª. Luísa

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  27. O chá tem requinte!

    Quem bebe o chá
    na grande maioria,
    não tem!

    M. luísa

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  28. O chá tem doutrina
    Quem o bebe, por vezrs,
    Não tem doutrina!

    M. L.

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  29. Ressalvo : " por vezes".

    Obrigada,

    Mª. Luísa

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  30. Não sei se vou conseguir
    Mas, decerto, vou tentar
    Responder sem permitir
    Que o sono me vá parar

    Tudo volta ao qu´era dantes,
    Nas rotas d`emigração...
    Até pensei, por instantes,
    Que escapava à situação...

    E lá vamos outra vez,
    De comboio ou de avião,
    Um pouco mais confortáveis...

    A diferença está, talvez,
    Nessa maleta de mão
    Que nos torna mais notáveis...


    Por hoje já nem tento responder-lhe mais, Poeta. Este sonetilho teve de ser todo feito "martelo". Estava a ver que não conseguia rima até ao final...
    Abraço grande!

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  31. “Consumo logo existo”

    Esta crise é existencial
    Não há vida além do cifrão
    Por isso não passamos mal
    S’a existência é uma ilusão

    Enquanto humano não existes
    Apenas enquanto consumidor
    E se ao consumo resistes
    Agrava-se o estado de dor

    Que o consumo é anestesia
    Para a paralisia mental
    Que nos tolda a razão

    Consumamos com alegria
    Cérebro humano é genial
    Transforma consumo em paixão.

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  32. Em verdade ouso dizer
    Que o processo evolutivo
    Cresceu aliado ao "ter"
    E foi esquecendo o "ser"... vivo...

    Falo de outra evolução
    Que não nos abrange a todos,
    Que a alguns lança em aflição
    Por cobrar dinheiro a rodos...

    Sinceramente não vejo
    Que seja fácil mudá-la,
    Resgatá-la ao capital...

    Mas é a isso que almejo
    E enquanto eu tento sondá-la,
    Tenta ela mudar-me... a mal...

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  33. “A vida do povo”

    Povo que votas nas urnas
    Tão bem escolhes teus eleitos
    Meditas nas horas nocturnas
    Que eles não serão perfeitos

    Os melhores p’ra esta nação
    Apesar de todos os defeitos
    Quem dá e tira com a mão
    Quem defende teus direitos

    És um pobre povo resignado
    Por isso te expressa gratidão
    A maior das figuras do estado

    Primeiro-ministro empossado
    Que por ti sente compaixão
    Por ti aceita ser crucificado.

    Prof Eta

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  34. Antes crucificaria
    O povo que nele votou
    E decerto ficaria
    Bem melhor do que o eu estou...

    Mil promessas traiçoeiras
    Foram, mais tarde, incumpridas!
    Poeta, há muitas maneiras
    De "armadilhar-nos" as vidas,

    Mas não nego o "resignados"
    Porque pouco reagimos
    A tão negra austeridade...

    Amanhã, mais acordados,
    Veremos que prescindimos
    De exigir toda a verdade!


    Abraço grande, Poeta!

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  35. “Contágio Grego”

    E veio a confirmação
    Fica no Euro a Grécia
    De Karagounis o golão
    Foi enorme a peripécia

    Na Grécia não se previa
    E na Europa também não
    Mas de facto acontecia
    Contra qualquer previsão

    É um verdadeiro inferno
    Queremos ser contagiados
    Para um chuto na crise dar

    Praticamos futebol moderno
    Chutamos que nem danados
    Alguns golos hão-de entrar.

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  36. De futebol, nada entendo,
    Mas de contágios... talvez,
    Porqu`inda vou aprendendo
    Duas coisinhas, ou três...

    Há imensos paralelos
    Entre economia e vida...
    Quem conseguir entendê-los
    Já tem a "base" entendida...

    Tudo aqui se desenrola
    Em contágios permanentes
    Mas... não me passem a bola

    Que alguns, podendo mexer-se,
    Não estando entre os mais doentes,
    Trabalharão sem render-se...


    Ai, que sonetilho tão maluco, o meu, Poeta! Mas é mais ou menos isto o que eu queria dizer... e acabou por sair tanta metáfora que, se calhar, só um biólogo ou um economista o podem entender
    Abraço grande!

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  37. “Mar de letras”

    Império dos sonetos
    Nunca irá colapsar
    Com música repletos
    São sonetos d’encantar

    Ouço um de manhãzinha
    Dá-me o alento diário
    E depois um à tardinha
    P’ro descanso necessário

    Em mil viagens embarcado
    Trago mil recordações
    Palavras de sabedoria

    Vou a todo e nenhum lado
    Embarcando em ilusões
    Sulcando mares dia a dia.

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  38. Vão-se fazendo rogados,
    Estes versos rotineiros
    Que, às vezes, me dão cuidados,
    Mas são sempre verdadeiros

    Se me chegam atrasados,
    Julgo serem derradeiros,
    Meus pobres versos cansados
    Ao longo destes carreiros

    Mas sou eu quem está cansada
    Que os poemas não se cansam
    Desta estranha caminhada

    E este mar que me norteia
    Tem ondas que sempre alcançam
    Tarde ou cedo, a maré-cheia!


    Obrigada, Poeta! Muito obrigada!

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  39. “Logicamente”

    Este era o grupo da morte
    Não nos conseguiram matar
    É preciso alguma sorte
    E sobretudo saber jogar

    Se a lógica é uma batata
    Temos que desconfiar
    E para que nenhum nos bata
    Temos sempre que marcar

    Mais golos que o adversário
    Mas também saber perder
    Pois no jogo há o corolário

    Para que um possa vencer
    Torna-se sempre necessário
    No final alguém sofrer.

    Prof Eta

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  40. O chá não traz felicidade, mas ajuda.

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  41. o chá levita se lhe tiverem adicionado outros
    elementos que nada têm com o chá.

    E o chá
    é leve, mas
    não levita...

    As pessoas
    podem levitar com o chá,
    mas com um chá alterado
    e mal colocado...

    M. Luísa

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  42. O chá reinventou-se? Não meu amigo,
    Está cada vez mais longe da tradição e dos salões e no povo - não está!

    M. Luísa

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  43. “Planeta deserto”

    Um futuro por encontrar
    Para este nosso planeta
    No Rio a conferênciar
    Não há proposta concreta

    E o planeta preocupado
    Com esta inépcia atroz
    Diz enfim muito zangado
    Estou-me lixando p’ra vós

    Estava cá muitos anos antes
    Da vossa ínfima existência
    E muitos ainda vou continuar

    Pois vós sois extravagantes
    E com os tiques d’opulência
    Ides com a humanidade acabar.

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  44. Não será exactamente
    Como em zaragata humana,
    Mas um planeta doente
    Fica azedo... e nunca engana

    Embora eu não acredite
    Que o final esteja tão perto
    E muitas vezes medite
    Sobre se isso é mesmo certo...

    Por "isso" entendo o final
    Deste bípede primata
    Sobre este belo planeta

    Quanto a mim, cada animal
    Sabe das ordens que acata
    Pr`a chegar mais tarde à meta...

    Olá, Poeta! Continuo bastante "desinspirada"... e nota-se
    Abraço grande!

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  45. O chá não odeia nem ama...

    Ele é o Chá!

    Mª. Luísa

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  46. “Bairros negros”

    Há pontes possíveis
    Até no bairro negro
    Nestes tempos sofríveis
    De imenso desassossego

    Há muita falta de pão
    Nos bairros desta cidade
    Ninguém emenda a mão
    É grande a ansiedade

    Nos guetos da sociedade
    Falta a responsabilidade
    Esgotou-se a solidariedade

    Não existe sensibilidade
    Chegada a hora da verdade
    Homem não é prioridade.

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  47. A Vida é prioridade
    E o homem, decerto, é vida
    Embora, em boa verdade,
    Possa a causa estar perdida...

    Ninguém pode ter certezas
    Acerca de uma extinção...
    Eu já não creio em promessas,
    Mas creio na salvação

    E acredito nesta chama
    Que tantas vezes nos move,
    Que tantas vezes movemos...

    Certezas, ninguém proclama,
    Mas a vida é que promove
    Tudo aquilo que fazemos...

    Boa noite, Poeta! Tenho estado no Rádio Horizontes e nem sempre consigo ouvir e escrever em simultâneo...
    Abraço grande!

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  48. O chá tem uma linguagem especial

    E se mostra através de quem o toma.

    E muitos não gostam de chá
    e muitos adoram o chá.

    E ele é sempre bebido por quem o entende!

    Não tem de reclamar
    e não reclama.

    Abraço,

    M. Luísa

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  49. “Encher a pança”

    Se os poderosos são lesados
    Aparecem logo os milhões
    Pr’acalmar os mercados
    Entre outras decisões

    Os mandantes da Europa
    Metem o rabo entre pernas
    Que o G20 é outra tropa
    Obedeces ou não governas

    Mas o que ninguém desconfia
    É que o governo é da finança
    E ao recomendar esta terapia

    Vai encher de novo a pança
    Enquanto escuta na telefonia
    Para o povo não há esperança.

    Prof Eta

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  50. Se este povo se iludisse
    Com tanto desmando em cima
    E o teor da javardice
    Com que este governo o "mima",

    Mais lhe valera ser mudo,
    Surdo, cego e - porque não? -
    Eternamente sisudo,
    Serenamente... poltrão.

    Ah, povo meu, terra minha,
    Como te enganam ainda!
    Se o não souberes entender

    Quanta fome se avizinha,
    Quanta certeza se finda
    Sob a mão deste poder...

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  51. “Despertar para sonhar”

    Toda e nenhuma esperança
    De não ter esperança nenhuma
    Diz-se que quem espera alcança
    Esperança e mais coisa alguma

    Ter espernça uma vida inteira
    Essa esperança de alcançar
    Não existe maior asneira
    Nem melhor forma de falhar

    Melhor será não esperar
    Deixar a esperança de lado
    Começar muito cedo a talhar

    O modelo de vida desejado
    Não que seja mau sonhar
    Desde que se sonhe acordado.

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  52. Sem um sonho o mundo pára
    Não no sentido literal
    Mas no que se não compara
    Ao de qualquer animal

    [nem acredito que disse
    o que acabo de dizer,
    mas penso não ser tolice
    e vai ficar... até ver...]

    Todos nós modificamos
    Este meio em que vivemos
    E, desde o primeiro instante,

    Somos tudo o que sonhamos
    Mas também o que fazemos
    Nesta barca itinerante...


    Acabei por conseguir o tal distanciamento de que precisava, Poeta.
    Sabe, eu não concebo o "sonho" em termos de objectivos pessoais... ou posso fazê-lo, mas não gosto, nem penso que seja muito útil. A maioria das pessoas não funcionará assim, mas eu funciono. Para mim os objectivos pessoais já são curtinhos e o sonho - enquanto "sonho" mesmo - ultrapassa-me muito. Foi por isso que fiquei com esta resposta "entalada"... ontem estava demasiado absorvida pelos meus problemazinhos pessoais. Pode parecer "esquisitice" mas não é... é a minha maneira de estar no mundo que acaba por se reflectir na minha forma de estar na poesia e blogosfera. Mas isto não significa que alguns dos meus poemas não tenham um forte cunho pessoal... apenas me parece que se torna um tanto ou quanto redutivo abordar o sonho exclusivamente nessa perspectiva. É um tema muito importante. Demasiado importante.

    Abraço grande!

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  53. “Amor e ódio”

    Que o fogo do ódio
    No coração se extinga
    E permaneça o incêndio
    Aí onde o amor vinga

    Eles que juntos residem
    São os extremos da linha
    Que nos unem e dividem
    Na fronteira que s’adivinha

    Linha ténue e esbatida
    Se num dia estás do lado
    Onde o amor em ti habita

    Por circunstâncias da vida
    No outro vês-te inundado
    Pelo ódio que em ti grita.

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  54. Há pessoas que defendem
    Que quem muito sabe amar
    - essas coisas não me ofendem... -
    Deve saber odiar...

    Não me parece saudável
    Oscilar dessa maneira...
    Talvez nem seja viável
    Ser-se assim a vida inteira...

    Mas que bipolaridade
    Que nos estão a atribuir
    Nesse vaivém de ódio/amor!

    E, afinal, nem é verdade...
    Muito mais há pr`a sorrir
    Do que pr`a causar-nos dor!


    Boa noite, Poeta!

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  55. O Goverrno precisa de chá e muito!

    M. L.

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  56. Quem tinha dito que não existia? Quem?...

    M. L.

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  57. “Tenho logo assisto”

    Se penso é certo que existo
    E ter não confere existência
    Tenho não penso, mas assisto
    Sou um ter sem consciência

    Sem consciência não existo
    Não existo, não sou pensante
    Mas isso já estava previsto
    Não sou mas tenho, adiante

    No mundo tenho todo o poder
    Disponho de todos os seres
    Faço deles a minha diversão

    E não adianta o contrário dizer
    Que vós seres, sois por não teres
    Pensais e existis, mas eu não.

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  58. O chá sonhou?

    Que bom...por magia sua!

    M. luísa

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  59. Existe, mas não chega.

    Há tanta gente com falta do chá!

    M. luísa

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  60. Preparado o chá, como ele merece?
    Duvido muito!

    M.L.

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  61. “Náufragos”

    Quietinhos vamos ficar
    À espera qu’o barco aguente
    Ou a água começa a entrar
    E dá-se um grande acidente

    Quem assim soube falar
    Não foi qualquer vidente
    Por isso há que respeitar
    Quando fala o presidente

    Mas o barco está furado
    Mete água por tod’o lado
    E parece não ter conserto

    Já vejo o barco afundado
    Comandante fique sossegado
    Em náufrago não me converto.

    Prof Eta

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  62. Prof Eta, eu naufragarei
    Nas areias de um poema
    Mas, quanto ao resto, só sei
    Que é melhor que valha a pena...

    Que valha a pena o que andei
    Nesta "agitação serena"
    Em que sempre naveguei
    Desde quando era pequena

    Sempre à espera de que a barca
    Alcançasse o mesmo porto
    Para todos, sem excepção,

    Mas a justiça foi parca;
    Só distribuiu conforto
    A quem tivesse um milhão...


    Depois conversaremos melhor, Poeta... estou a ser novamente confrontada com uma situação sobre a qual me não debruçava profundamente há muitos anos.
    Abraço grande!

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  63. Meu amigo, antes que o chá perca a diplomacia o pode levar para outro lugar.

    E neste caso será "Politica" e a idéia da mesma,
    por Sir Winston Churchill.
    Isto se quer continuar...pois também pode acabar!

    Isto nunca está no local certo!

    Obrigada,

    Mª. Luísa

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  64. Mª. João

    Que se passa? Situações passadas? Cuidado!

    Mª. Luísa

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  65. Olá, Maria Luísa!

    Não é bem isso, amiga! Enquanto estava a responder ao nosso Poeta, dava, na RTP2 que eu, por acaso, tinha ligado, um documentário sobre Eugenia e Transumanismo. Foram assuntos sobre os quais me debrucei bastante em determinada altura da minha vida. Li muito sobre o assunto e pensei ainda mais... mas confesso que não me foi fácil assistir àquele documentário... de repente senti que o meu sonetilho estava a rumar por aquela linha, em vez de responder ao do Poeta... preferi dar um tempo e tentar gerir as emoções com algum distanciamento... se possível.
    Ética e progresso científico vão ter de avançar pelo futuro de mãos bem dadas... e, na prática, na realidade, no dia a dia, ambas sabemos que não é bem assim... isso impressionou-me. Foi só.
    Como estás, amiga?

    Abraço grande!

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  66. Para já passei os comments para "Politica" coisa breve de "Churchill". Avisei o amigo, mas só se querem continuar de forma branda.
    Parem assim que quiserem!

    Eu quando possível telefono! O Eduardo me escreveu e eu não me posso alongar na escrita e já me alonguei...

    As tuas melhoras.

    Abraço grande

    Mª. Luísa

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  67. Não faças nada que possa prejudicar a tua saúde!
    Vou já ver o teu novo post. Abraço gde!

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