No livro "O Triunfo dos Porcos" de George Orwell
ele diz :
"Todos são iguais, mas uns são mais iguais
do que outros."
A ajuda a Espanha é mais favorável
do que o apoio a Portugal.
"El Resgate" suave, traduz que essa suavidade
podia ter sido aplicada a Portugal.
A Irlanda vai pedir condições iguais às de Espanha.
A Esquerda em França avança para a maioria.
D. Manuel Clemente, Bispo do Porto diz :
"Estamos numa barca,
onde nos salvamos todos ou nos afogamos
em conjunto."
Me parece que apenas dou razão a George Orwell!
Maria Luísa Adães

O Chá!
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Cá estou, Maria Luísa, embora muito cansada e numa fase muito má... até em termos de produção poética.
ResponderEliminarO resgate espanhol ainda não é uma certeza, tanto quanto sei... mas eu sei sempre muito pouco e, agora, ainda menos. O que me parece é há-de acabar por chegar e as medidas de austeridade, chame-lhe o Rajoy o que lhe chamar, já começaram a ser impostas ao povo espanhol.
Viste o filme que foi feito sobre este romance? Chorei que nem uma Madalena quando o vi... mas lembro-me muito pouco dele. Acabou por surgir, logo a seguir, um longo período de grandes dificuldades e a minha memória acabou por se ressentir muito com ele... a memória e tudo o mais... mas adoraria poder ver esse filme de novo!
Um abraço grande e as tuas melhoras, amiga!
M. J.
ResponderEliminarNão me lembro do filme e se me não lembro, é porque não o vi. Qual o ano?
Já escrevi ao amigo comum que em boa hora apareceu. E é único!
Estou um pouco melhor e não resisti a esta notícia.
Ó meu Deus, tanto eu ainda poderia fazer...
Aproveitei a maré que me trouxe à praia e
fiquei feliz por te encontrar.Te escrevi no
"pekenasutopias" (Google).
Lê, pois escrevo o minimo...tenho medo!
Obrigada por tudo. Tenho sentido falta de tudo!
Maria Luísa
ResponderEliminare acrescento eu:
podem ser mais gordos
mas afogam-se num ai....
uma bela e grande tarde Luisa...
Fazes muito bem em ter cuidado contigo! Se não puderes, não escrevas em nenhum. A tua saúde não pode ser posta em risco por uns comentários, por muito que eles te possam apetecer. Tens de repousar e, quando a situação estiver estabilizada, voltarás lentamente, se te apetecer.
ResponderEliminarVou ver o Pekenasutopias. Abraço grande!
... esqueci-me de te falar do ano do filme... vi-o na televisão, com as minhas duas filhas mais velhas... acho que a mais nova ainda não tinha nascido... deve ter sido no início da década de 80... mas o filme deve ser bem anterior. Talvez década de 70...
ResponderEliminarObrigada. Beijo,
ResponderEliminarMaria Luísa
É isso mesmo!
ResponderEliminarAbraço,
Mª. Luísa
ResponderEliminargrata noite de te aperceber
feliz...
beijinhos Luisa
“Consciência social”
ResponderEliminarJá sabes, podes pedir
Que haja em teu redor
Aquilo que em ti existir
Não peças se assim não fôr
Algo contigo está mal
Se queres o estado providência
Quando o teu sentir social
Não emana da consciência
Mas se sentes deves exigir
Para os que mais necessitam
Toda a protecção devida
Por isso tu tens que agir
Dar voz aos que não gritam
Por lhes ser pesada a vida.
Se esta net o permitir
ResponderEliminarDir-lhe-ei que é mesmo assim
Que procedo ao existir,
Que o farei até ao fim,
Que tenho plena consciência
Do que um Estado deva ser...
Só não digo "providência"
Porque o não quero fazer
E prefiro um Estado justo
Ao estado "santificado"
Mas passível de erros mil
Que vai sempre impondo o custo
A quem não tiver cuidado
Ao traçar o seu perfil...
O chá não morre.
ResponderEliminarBravo poeta!
ResponderEliminarM. Luísa
O Chá,
ResponderEliminarNão morre não...só se o Planeta Terra morrer,
mas mesmo assim,
ele vai sobreviver noutro lugar
E vai escolher.
Abraço,
M. Luísa
Não sei a qual dos dois poeta se dirigia o teu "bravo", amiga, mas veio parar à minha caixa de correio e eu agradeço-te da minha parte.
ResponderEliminarEspero que estejas um pouco melhor. Já te tinha respondido aos comentários do Google (Pekenasutopias) com alguma dificuldade porque a net tem estado muito instável, mas respondi em várias tentativas. Também eu gosto muito daquele soneto "Touro de Morte". Foi um daqueles que me nasceu de repente, de uma assentada. Agora, com todo este cansaço muscular, nem sempre eles me nascem assim.
Vou ver se consigo levar até lá este último soneto de ontem, ao espelho distorcido.
Abraço grande!
"Prefiro um Estado justo
ResponderEliminarAo estado " santificado"...
Bravo poeta!
M.L.
Era para mim? Obrigada, Maria Luísa!
ResponderEliminarVim aqui, ao CJ, num pulinho. Tenho uma série de coisas para tratar já a seguir...
Obrigada amigo, mas preciso do teu nº. de
ResponderEliminartelephone.
Niece to meet you!
Mª. Luísa
ResponderEliminar96 433 3 701
mas olha que eu não sou grande conversador...
“Vistas curtas”
ResponderEliminarA Espanha foi ajudada
Mas com milhões apenas
A ajuda é desenquadrada
Diz Dublin, Lisboa e Atenas
Precisamos todos de ajuda
Mas não ajuda financeira
Para ver se algo muda
Do abismo estamos à beira
Ajudem-nos a encontrar
Os verdadeiros estadistas
Que cuidem das gerações
Que os políticos a governar
São muito curtos de vistas
Só alcançam até às eleições.
Prof Eta
Essa das "vistas curtas" está muito boa, Poeta! Curtíssimas!
ResponderEliminarHá dias em que acredito
- hoje é um deles, por acaso... -
Que o mundo era mais bonito
Com mais flor e menos vaso...
Devo dizer-lhe, contudo,
Que, hoje, a minha perspectiva
Está mais pobre e, não me iludo,
Talvez esteja menos viva...
Hoje calhou-me pensar
Qu`inda tenho esta bicheza
E, embora "desinspirada"
Terei de continuar
A trazer-lhes pão pr`á mesa
Sem que eles possam pagar nada...
Poeta, este sonetilho saiu-me muito pessoal, desculpe. Nada ou quase nada tem a ver com o seu... acontece que eu me estava a lembrar da estranha longevidade dos meus amiguinhos - aqui presentes - e de como isso pode vir a ser problemático para eles, no futuro. Coisas que me passam pela cabeça e que, hoje, acabaram por se me impor no momento de escrever... mas vai mesmo assim porque eu não gosto de apagar nada do que me vem subitamente à cabeça. Está escrito, está escrito!
Abraço grande!
O chá não vai ruir.
ResponderEliminarTudo que escreves é bom!
ResponderEliminarDeixa de perder forças a pedir desculpas!
Vai em frente e nunca te expliques e nunca peças desculpas, tu és poeta, porta-te como tal...
Maria Luísa Adães
Não vai ruir não!...Colaboração muito boa!
ResponderEliminarM.L.
Obrigada, mas eu quero um telefone FIXO.
ResponderEliminarM. L.
Estou longe de vocês, amiga... receio sempre estar a incomodar alguém com este meu hábito de dizer tudo muito espontaneamente... tento apenas ser delicada.
ResponderEliminarAbraço grande!
PS - Estás melhor? Esta minha crise de Lúpus nunca mais me passa! Estou cansada dela. Já me tinha habituado às crises que melhoravam ao fim de uma ou duas semanas. Esta dura há não sei quantos meses... já lhes perdi a conta!
Não estás longe de ninguém e ser espontaneo,
ResponderEliminarsem ser indelicado, é uma qualidade.
Há pessoas que dentro do espontaneamento que são muito mal educadas (não é, de forma alguma, o teu caso). Por isso te repito ~"não peças desculpas!"
M. Luísa
p.s.quanto à saúde, é muito traiçoeira e eu
prefiro nada dizer, pois vem de repente e a dor, por vezes, me acorda. Estou à espera de uma consulta particular nas "Torres de Lisboa".
O lúpus é uma doença de pele?
Coloquei no final do George Orwell, uma Gueixa a servir o chá, oferta ao nosso amigo e
à sua tenacidade. Vai vêr!
Não, Maria Luísa, não é de pele, embora nalguns casos possa apresentar lesões cutâneas, sobretudo na face... mas não em todos os casos. É uma doença sistémica e auto-imune... mas, desta vez, acho estranho estar a ser uma crise tão prolongada. Pensei - e ainda penso - que havia um qualquer problema neuro-motor, mas já conversei com uma senhora que teve uma crise de cerca de dois anos... de qualquer forma, repito as análises no final de Agosto.
ResponderEliminarAbraço grande e que a tua coluna possa dar-te mais descanso. A minha - com as duas hérnias cervicais - também não está nada boa. Vai longe o tempo em que eu conseguia estar horas a teclar,,,
Já vi a gueixa que ofereceste ao Poeta! Ele vai gostar! É uma linda gravura!
ResponderEliminarObrigado pela oferta, gostei muito do selo pois gosto muito das culturas orientais e para eles a cerimónia do chá é um ritual muito enraízado na própria cultura.
ResponderEliminar“Emigração”
ResponderEliminarNeste nosso Portugal
Evoluiu a emigração
Antes ias com o bornal
E às costas o garrafão
Agora com ar doutoral
E uma pastinha na mão
Deixas tua terra natal
Com canudos e a ilusão
Antes de comboio partias
Agora embarcas no avião
A Paris antes chegavas
E no bidonville vivias
Sempre em busca da condição
Que na pátria não encontravas.
Prof Eta
O chá não tem doutrina.
ResponderEliminarFui ao seu encontro. Obrigada por gostar! E pode levar!
ResponderEliminarMª. Luísa
O chá tem requinte!
ResponderEliminarQuem bebe o chá
na grande maioria,
não tem!
M. luísa
O chá tem doutrina
ResponderEliminarQuem o bebe, por vezrs,
Não tem doutrina!
M. L.
Ressalvo : " por vezes".
ResponderEliminarObrigada,
Mª. Luísa
Não sei se vou conseguir
ResponderEliminarMas, decerto, vou tentar
Responder sem permitir
Que o sono me vá parar
Tudo volta ao qu´era dantes,
Nas rotas d`emigração...
Até pensei, por instantes,
Que escapava à situação...
E lá vamos outra vez,
De comboio ou de avião,
Um pouco mais confortáveis...
A diferença está, talvez,
Nessa maleta de mão
Que nos torna mais notáveis...
Por hoje já nem tento responder-lhe mais, Poeta. Este sonetilho teve de ser todo feito "martelo". Estava a ver que não conseguia rima até ao final...
Abraço grande!
“Consumo logo existo”
ResponderEliminarEsta crise é existencial
Não há vida além do cifrão
Por isso não passamos mal
S’a existência é uma ilusão
Enquanto humano não existes
Apenas enquanto consumidor
E se ao consumo resistes
Agrava-se o estado de dor
Que o consumo é anestesia
Para a paralisia mental
Que nos tolda a razão
Consumamos com alegria
Cérebro humano é genial
Transforma consumo em paixão.
Em verdade ouso dizer
ResponderEliminarQue o processo evolutivo
Cresceu aliado ao "ter"
E foi esquecendo o "ser"... vivo...
Falo de outra evolução
Que não nos abrange a todos,
Que a alguns lança em aflição
Por cobrar dinheiro a rodos...
Sinceramente não vejo
Que seja fácil mudá-la,
Resgatá-la ao capital...
Mas é a isso que almejo
E enquanto eu tento sondá-la,
Tenta ela mudar-me... a mal...
O chá reinventou-se.
ResponderEliminar“A vida do povo”
ResponderEliminarPovo que votas nas urnas
Tão bem escolhes teus eleitos
Meditas nas horas nocturnas
Que eles não serão perfeitos
Os melhores p’ra esta nação
Apesar de todos os defeitos
Quem dá e tira com a mão
Quem defende teus direitos
És um pobre povo resignado
Por isso te expressa gratidão
A maior das figuras do estado
Primeiro-ministro empossado
Que por ti sente compaixão
Por ti aceita ser crucificado.
Prof Eta
O chá levita.
ResponderEliminarAntes crucificaria
ResponderEliminarO povo que nele votou
E decerto ficaria
Bem melhor do que o eu estou...
Mil promessas traiçoeiras
Foram, mais tarde, incumpridas!
Poeta, há muitas maneiras
De "armadilhar-nos" as vidas,
Mas não nego o "resignados"
Porque pouco reagimos
A tão negra austeridade...
Amanhã, mais acordados,
Veremos que prescindimos
De exigir toda a verdade!
Abraço grande, Poeta!
“Contágio Grego”
ResponderEliminarE veio a confirmação
Fica no Euro a Grécia
De Karagounis o golão
Foi enorme a peripécia
Na Grécia não se previa
E na Europa também não
Mas de facto acontecia
Contra qualquer previsão
É um verdadeiro inferno
Queremos ser contagiados
Para um chuto na crise dar
Praticamos futebol moderno
Chutamos que nem danados
Alguns golos hão-de entrar.
O chá não se desorienta.
ResponderEliminarDe futebol, nada entendo,
ResponderEliminarMas de contágios... talvez,
Porqu`inda vou aprendendo
Duas coisinhas, ou três...
Há imensos paralelos
Entre economia e vida...
Quem conseguir entendê-los
Já tem a "base" entendida...
Tudo aqui se desenrola
Em contágios permanentes
Mas... não me passem a bola
Que alguns, podendo mexer-se,
Não estando entre os mais doentes,
Trabalharão sem render-se...
Ai, que sonetilho tão maluco, o meu, Poeta! Mas é mais ou menos isto o que eu queria dizer... e acabou por sair tanta metáfora que, se calhar, só um biólogo ou um economista o podem entender
Abraço grande!
“Mar de letras”
ResponderEliminarImpério dos sonetos
Nunca irá colapsar
Com música repletos
São sonetos d’encantar
Ouço um de manhãzinha
Dá-me o alento diário
E depois um à tardinha
P’ro descanso necessário
Em mil viagens embarcado
Trago mil recordações
Palavras de sabedoria
Vou a todo e nenhum lado
Embarcando em ilusões
Sulcando mares dia a dia.
Vão-se fazendo rogados,
ResponderEliminarEstes versos rotineiros
Que, às vezes, me dão cuidados,
Mas são sempre verdadeiros
Se me chegam atrasados,
Julgo serem derradeiros,
Meus pobres versos cansados
Ao longo destes carreiros
Mas sou eu quem está cansada
Que os poemas não se cansam
Desta estranha caminhada
E este mar que me norteia
Tem ondas que sempre alcançam
Tarde ou cedo, a maré-cheia!
Obrigada, Poeta! Muito obrigada!
“Logicamente”
ResponderEliminarEste era o grupo da morte
Não nos conseguiram matar
É preciso alguma sorte
E sobretudo saber jogar
Se a lógica é uma batata
Temos que desconfiar
E para que nenhum nos bata
Temos sempre que marcar
Mais golos que o adversário
Mas também saber perder
Pois no jogo há o corolário
Para que um possa vencer
Torna-se sempre necessário
No final alguém sofrer.
Prof Eta
O chá não traz felicidade, mas ajuda.
ResponderEliminarO chá não
ResponderEliminareu sim!
M.L.
Ilusória!...
ResponderEliminarM.L.
o chá levita se lhe tiverem adicionado outros
ResponderEliminarelementos que nada têm com o chá.
E o chá
é leve, mas
não levita...
As pessoas
podem levitar com o chá,
mas com um chá alterado
e mal colocado...
M. Luísa
O chá reinventou-se? Não meu amigo,
ResponderEliminarEstá cada vez mais longe da tradição e dos salões e no povo - não está!
M. Luísa
“Planeta deserto”
ResponderEliminarUm futuro por encontrar
Para este nosso planeta
No Rio a conferênciar
Não há proposta concreta
E o planeta preocupado
Com esta inépcia atroz
Diz enfim muito zangado
Estou-me lixando p’ra vós
Estava cá muitos anos antes
Da vossa ínfima existência
E muitos ainda vou continuar
Pois vós sois extravagantes
E com os tiques d’opulência
Ides com a humanidade acabar.
Não será exactamente
ResponderEliminarComo em zaragata humana,
Mas um planeta doente
Fica azedo... e nunca engana
Embora eu não acredite
Que o final esteja tão perto
E muitas vezes medite
Sobre se isso é mesmo certo...
Por "isso" entendo o final
Deste bípede primata
Sobre este belo planeta
Quanto a mim, cada animal
Sabe das ordens que acata
Pr`a chegar mais tarde à meta...
Olá, Poeta! Continuo bastante "desinspirada"... e nota-se
Abraço grande!
O chá não odeia.
ResponderEliminarO chá não odeia nem ama...
ResponderEliminarEle é o Chá!
Mª. Luísa
“Bairros negros”
ResponderEliminarHá pontes possíveis
Até no bairro negro
Nestes tempos sofríveis
De imenso desassossego
Há muita falta de pão
Nos bairros desta cidade
Ninguém emenda a mão
É grande a ansiedade
Nos guetos da sociedade
Falta a responsabilidade
Esgotou-se a solidariedade
Não existe sensibilidade
Chegada a hora da verdade
Homem não é prioridade.
A Vida é prioridade
ResponderEliminarE o homem, decerto, é vida
Embora, em boa verdade,
Possa a causa estar perdida...
Ninguém pode ter certezas
Acerca de uma extinção...
Eu já não creio em promessas,
Mas creio na salvação
E acredito nesta chama
Que tantas vezes nos move,
Que tantas vezes movemos...
Certezas, ninguém proclama,
Mas a vida é que promove
Tudo aquilo que fazemos...
Boa noite, Poeta! Tenho estado no Rádio Horizontes e nem sempre consigo ouvir e escrever em simultâneo...
Abraço grande!
O chá não reclama.
ResponderEliminarO chá tem uma linguagem especial
ResponderEliminarE se mostra através de quem o toma.
E muitos não gostam de chá
e muitos adoram o chá.
E ele é sempre bebido por quem o entende!
Não tem de reclamar
e não reclama.
Abraço,
M. Luísa
“Encher a pança”
ResponderEliminarSe os poderosos são lesados
Aparecem logo os milhões
Pr’acalmar os mercados
Entre outras decisões
Os mandantes da Europa
Metem o rabo entre pernas
Que o G20 é outra tropa
Obedeces ou não governas
Mas o que ninguém desconfia
É que o governo é da finança
E ao recomendar esta terapia
Vai encher de novo a pança
Enquanto escuta na telefonia
Para o povo não há esperança.
Prof Eta
O chá está preparado.
ResponderEliminarSe este povo se iludisse
ResponderEliminarCom tanto desmando em cima
E o teor da javardice
Com que este governo o "mima",
Mais lhe valera ser mudo,
Surdo, cego e - porque não? -
Eternamente sisudo,
Serenamente... poltrão.
Ah, povo meu, terra minha,
Como te enganam ainda!
Se o não souberes entender
Quanta fome se avizinha,
Quanta certeza se finda
Sob a mão deste poder...
“Despertar para sonhar”
ResponderEliminarToda e nenhuma esperança
De não ter esperança nenhuma
Diz-se que quem espera alcança
Esperança e mais coisa alguma
Ter espernça uma vida inteira
Essa esperança de alcançar
Não existe maior asneira
Nem melhor forma de falhar
Melhor será não esperar
Deixar a esperança de lado
Começar muito cedo a talhar
O modelo de vida desejado
Não que seja mau sonhar
Desde que se sonhe acordado.
O governo precisa de chá.
ResponderEliminarSem um sonho o mundo pára
ResponderEliminarNão no sentido literal
Mas no que se não compara
Ao de qualquer animal
[nem acredito que disse
o que acabo de dizer,
mas penso não ser tolice
e vai ficar... até ver...]
Todos nós modificamos
Este meio em que vivemos
E, desde o primeiro instante,
Somos tudo o que sonhamos
Mas também o que fazemos
Nesta barca itinerante...
Acabei por conseguir o tal distanciamento de que precisava, Poeta.
Sabe, eu não concebo o "sonho" em termos de objectivos pessoais... ou posso fazê-lo, mas não gosto, nem penso que seja muito útil. A maioria das pessoas não funcionará assim, mas eu funciono. Para mim os objectivos pessoais já são curtinhos e o sonho - enquanto "sonho" mesmo - ultrapassa-me muito. Foi por isso que fiquei com esta resposta "entalada"... ontem estava demasiado absorvida pelos meus problemazinhos pessoais. Pode parecer "esquisitice" mas não é... é a minha maneira de estar no mundo que acaba por se reflectir na minha forma de estar na poesia e blogosfera. Mas isto não significa que alguns dos meus poemas não tenham um forte cunho pessoal... apenas me parece que se torna um tanto ou quanto redutivo abordar o sonho exclusivamente nessa perspectiva. É um tema muito importante. Demasiado importante.
Abraço grande!
“Amor e ódio”
ResponderEliminarQue o fogo do ódio
No coração se extinga
E permaneça o incêndio
Aí onde o amor vinga
Eles que juntos residem
São os extremos da linha
Que nos unem e dividem
Na fronteira que s’adivinha
Linha ténue e esbatida
Se num dia estás do lado
Onde o amor em ti habita
Por circunstâncias da vida
No outro vês-te inundado
Pelo ódio que em ti grita.
Há pessoas que defendem
ResponderEliminarQue quem muito sabe amar
- essas coisas não me ofendem... -
Deve saber odiar...
Não me parece saudável
Oscilar dessa maneira...
Talvez nem seja viável
Ser-se assim a vida inteira...
Mas que bipolaridade
Que nos estão a atribuir
Nesse vaivém de ódio/amor!
E, afinal, nem é verdade...
Muito mais há pr`a sorrir
Do que pr`a causar-nos dor!
Boa noite, Poeta!
O chá existe.
ResponderEliminarO Goverrno precisa de chá e muito!
ResponderEliminarM. L.
Quem tinha dito que não existia? Quem?...
ResponderEliminarM. L.
“Tenho logo assisto”
ResponderEliminarSe penso é certo que existo
E ter não confere existência
Tenho não penso, mas assisto
Sou um ter sem consciência
Sem consciência não existo
Não existo, não sou pensante
Mas isso já estava previsto
Não sou mas tenho, adiante
No mundo tenho todo o poder
Disponho de todos os seres
Faço deles a minha diversão
E não adianta o contrário dizer
Que vós seres, sois por não teres
Pensais e existis, mas eu não.
O chá sonhou.
ResponderEliminarO chá sonhou?
ResponderEliminarQue bom...por magia sua!
M. luísa
Existe, mas não chega.
ResponderEliminarHá tanta gente com falta do chá!
M. luísa
Preparado o chá, como ele merece?
ResponderEliminarDuvido muito!
M.L.
“Náufragos”
ResponderEliminarQuietinhos vamos ficar
À espera qu’o barco aguente
Ou a água começa a entrar
E dá-se um grande acidente
Quem assim soube falar
Não foi qualquer vidente
Por isso há que respeitar
Quando fala o presidente
Mas o barco está furado
Mete água por tod’o lado
E parece não ter conserto
Já vejo o barco afundado
Comandante fique sossegado
Em náufrago não me converto.
Prof Eta
Prof Eta, eu naufragarei
ResponderEliminarNas areias de um poema
Mas, quanto ao resto, só sei
Que é melhor que valha a pena...
Que valha a pena o que andei
Nesta "agitação serena"
Em que sempre naveguei
Desde quando era pequena
Sempre à espera de que a barca
Alcançasse o mesmo porto
Para todos, sem excepção,
Mas a justiça foi parca;
Só distribuiu conforto
A quem tivesse um milhão...
Depois conversaremos melhor, Poeta... estou a ser novamente confrontada com uma situação sobre a qual me não debruçava profundamente há muitos anos.
Abraço grande!
O chá está a delirar.
ResponderEliminarMeu amigo, antes que o chá perca a diplomacia o pode levar para outro lugar.
ResponderEliminarE neste caso será "Politica" e a idéia da mesma,
por Sir Winston Churchill.
Isto se quer continuar...pois também pode acabar!
Isto nunca está no local certo!
Obrigada,
Mª. Luísa
Mª. João
ResponderEliminarQue se passa? Situações passadas? Cuidado!
Mª. Luísa
Olá, Maria Luísa!
ResponderEliminarNão é bem isso, amiga! Enquanto estava a responder ao nosso Poeta, dava, na RTP2 que eu, por acaso, tinha ligado, um documentário sobre Eugenia e Transumanismo. Foram assuntos sobre os quais me debrucei bastante em determinada altura da minha vida. Li muito sobre o assunto e pensei ainda mais... mas confesso que não me foi fácil assistir àquele documentário... de repente senti que o meu sonetilho estava a rumar por aquela linha, em vez de responder ao do Poeta... preferi dar um tempo e tentar gerir as emoções com algum distanciamento... se possível.
Ética e progresso científico vão ter de avançar pelo futuro de mãos bem dadas... e, na prática, na realidade, no dia a dia, ambas sabemos que não é bem assim... isso impressionou-me. Foi só.
Como estás, amiga?
Abraço grande!
Para já passei os comments para "Politica" coisa breve de "Churchill". Avisei o amigo, mas só se querem continuar de forma branda.
ResponderEliminarParem assim que quiserem!
Eu quando possível telefono! O Eduardo me escreveu e eu não me posso alongar na escrita e já me alonguei...
As tuas melhoras.
Abraço grande
Mª. Luísa
Não faças nada que possa prejudicar a tua saúde!
ResponderEliminarVou já ver o teu novo post. Abraço gde!