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Rene Magrit |
A politica
É a habilidade de prever
O que vai acontecer amanhã,
Na próxima semana,
No próximo mês,
No próximo ano,
E a habilidade de explicar depois
por que razão isso não aconteceu...
Sir Winston Churchill
O orgulho só pode elevar
A uma queda do mais alto...
Maria Luísa Adães
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http://aviagem1.blogspot.com
“Aljubarrota”
ResponderEliminarO Cristiano marcou
Com ele o país vibrou
A nossa selecção arrasou
Ao próximo jogo eu vou
Vai ser o duelo ibérico
E se ele marca outra vez
Aí vou ficar histérico
Não haverá mais porquês
Viva a nossa selecção
Espanhóis vai empurrar
P’ra fora da competição
Podem utilizar toda a frota
Antiga lição vão lembrar
A da padeira de Aljubarrota.
“Caminho do sucesso”
ResponderEliminarJá hoje ficou provado
Que metade do ano passou
Pelo ministro de estado
Que muito bem cantou
Cantaram à desgarrada
Para demonstrar o progresso
Do país que não valia nada
E vai a caminho do sucesso
Próximo ano é de viragem
Em uníssono ambos disseram
Acabados de chegar de viagem
Muita esperança nos deram
Nós cremos na alavancagem
E em tudo o que prometeram.
Prof Eta
Talvez Churchill esteja correcto ao definir a política quase como uma arte divinatória... talvez.
ResponderEliminarEla faz-se no dia a dia, no entanto... às vezes acredito que cada pequenina coisa que se faz ou diz tem, inevitavelmente, implicações políticas...
Quanto ao orgulho... também não sei bem. Penso que há dois tipos de orgulho - pelo menos.. - e eu vou tendo um pouco de um deles... e ainda bem que o tenho porque é aquele que nos impede de fazer tábua rasa da nossa dignidade...
Agora falando das nossas maleitas, acreditas que há dias em que andar mais do que meia dúzia de metros me provoca uma dor que suponho semelhante àquela que tu sentes nas vértebras? Também tenho problemas vertebrais graves, tal como tu, para além do problema auto-imune, o tal que nos "rouba" toda a força muscular.
Nunca cheguei a saber exactamente a natureza do teu problema... sei que tens hérnias discais, tal como eu, mas não sei mais nada. Também não quero que gastes o teu tempo e a tua energia a explicar-mo. Um dia, se calhar, se te apetecer e quando estiveres melhor, contas-me.
Enorme abraço e a continuação das tuas melhoras!
Sempre atento, bom amigo. Agradeço.
ResponderEliminarM. Luísa
ResponderEliminaruns copos eufóricos...o melhor para tal
é S. João
e alegria em dia o substituto da desgraça...
burros inteligentes
até no Verão ficam
mais quentes....mas que mais dá ?
se tal como tudo está
parece propaganda de uma qualquer nomenclatura
do passado...
o tempo dirá de si
e nós por aqui
ao raio que os parta e desfaça
na própria desgraça...que virá
joca da Covilhã
Mª. João
ResponderEliminarNão tenho "Hérnias discais" , confundiste e é
natural.
Parti duas vértebras da Dorsal :
A D7 e a D8
A D7 cicatrizou e eu fiquei bem, mas em Agosto passado, parti a D8 e daí, o sofrimento
ficou e não passou.
Vários exames fiz no Brasil, em Portugal e a
conclusão final ainda não veio.
Segundo o parecer, fiquei com uma artrose e
isso provoca dor tenebrosa.
Em Julho vou a um professor nas Torres de Lisboa e tenho esperança num milagre.
O problema se tem arrastado, há quase um ano.
Andar de automóvel, me mata e a "ressonância magnética" nunca foi feita.
A minha sobrinha médica não concorda e eu
também não.
Não tenho osteoporose (a meu favor) e em
Julho na tal consulta espero que se tente descobrir e aprofundar o problema.
Possa Deus ajudar,
Mª. Luísa
p.s. tu podias vir a Almada com o nosso amigo
pois eu não posso ir a N.Oeiras.
Te peço, vem por favor. Também o quero conhecer e agradecer.
Beijo,
M. Luísa
Não lhe sei sequer explicar,
ResponderEliminarNão sei, Poeta, não sei,
Que não posso nem falar
Do dito desporto-rei..
Eu não sei nada de nada
E julgo ser coisa tola
Ver uns homens à patada
Numa pobre duma bola...
Nem conheço os jogadores!
Estou sempre a leste do jogo,
Nunca sei se o campeão
Está a fingir que tem dores
Quando cai e ficam todos
A vê-lo gemer, no chão...
Foi o que me saiu, Poeta... isto não é coisa que se confesse assim, em público... ainda vão pensar que eu venho direitinha de Marte...
Confundi! Pensava mesmo que tinhas as hérnias... eu posso tentar, mas olha que eu também fico numa desgraça quando me desloco. Queixo-me mais aqui, nos blogs, do que na vida real, mas fico sempre muito, muito cansada, cheia de dores e sem ânimo para conversar...
ResponderEliminarMas combinamos mais tarde! Bjo!
Ah! Bem-vinda seja a esperança
ResponderEliminarMas jamais essa, impingida!
Quando falo de mudança
Não falo da minha vida...
Cantem lá o que entenderem
Que não me encantam a mim!
(mas encantam quem puderem
enquanto não chega o fim...)
Jamais acreditarei
Nessa alavancagem torta
Nem me venham com promessas
Pois a verdade é que sei
Que outra coisa mais me importa
E, afinal, não creio nessas...
O chá não está em crise.
ResponderEliminarAgora é o momento, não temos piscina nem escuteiros em Julho o que deixa os Sábados um pouco mais livres, ou eventualmente um Domingo à tarde. Combine com a Mª João, fim de semana de 7 e 8.
ResponderEliminar“Reconstrução”
ResponderEliminarRemar até me doer a mão
P’ró barco não afundar
Será a única solução
P’ra náufrago não virar
Mas todos devem remar
Numa mesma direcção
Os que estão a governar
E também os da oposição
Os folclores partidários
Deram cabo da embarcação
E os seus correligionários
Esburacaram esta nação
Contratemos mercenários
Partidários da reconstrução.
“Boca doce”
ResponderEliminarMais austeridade, não
Mais austeridade, sim
Carece uma definição
Este alternado frenesim
Os que estão n’oposição
Não alcançam o pudim
Os que estão na governação
Não querem que tenha fim
Vamos vendo a alternância
E os gulosos que alternam
Vivem como se nada fosse
Com tiques de abundância
Muito bem se governam
E comem o boca doce.
Prof Eta
O chá reformulou a crise.
ResponderEliminarJá falei nesse assumto à amiga Mª. João,
ResponderEliminarmas me parece que de momento não está entusiasmada.
Dê-lhe uma palavrinha.
De qualquer forma, obrigada,
Mª. Luísa
Eu aos "burros animais" os adoro e protejo...
ResponderEliminarMas a esses que te referes não merecem o nome de burros...talvez tenha de inventar um nome.
Mas gosto do que escreves!
Mª. luísa
Mas que notícia linda e ainda bem, que alguma coisa fugiu à crise.
ResponderEliminarTinha de ser o chá!
Abraço,
Mª. Luísa
Reformolou?
ResponderEliminarMas que criatura inteligente!
M. L.
ResponderEliminarGamões...será o nome adequado hé hé hé
é o nome dos pequenos recém-nascidos
burritos pequenitos
que depois
ao sabor da ignorância de um povo
ou não
refazem as arrebatadas tiradas
Hitlerianas Salazaristas veias de declamação
iiiiiiiiiii
onde fui eu buscar isto....
E se déssemos um arraial de porrada
aos Espanholes
no jogo que aí vem ?
Beijinhos Luisa
E quem disse que estava?
ResponderEliminarO chá colabora!
M. luísa
Fazer com que os governantes
ResponderEliminarVão remando em sincronia
Com mendigos , com estudantes,
Com quem cria a mais-valia????
Só se for por uns instantes,
Pr`á bela fotografia,
Tal e qual como era dantes,
Tal como antes se fazia...
Mas o buraco está feito
E o tecido, bem puído,
Bem longe de estar perfeito...
Só o povo, o povo todo,
Reparará tal tecido
Com coragem, com denodo...
Nem sei como consegui acabar este sonetilho manco, Poeta... depois dos Dez Sonetos a Évora do Joaquim Sustelo, no Rádio Horizontes da Poesia, pensei que nem o meu nome conseguiria escrever... que maravilha! O Joaquim tem um poder narrativo extraordinário! Nunca vi nada semelhante em toda a minha vida...
Consigo lembrar-me bem
ResponderEliminarDo anúncio ao Boca Doce...
Agora ninguém a tem!
(quem dera que assim não fosse...)
Ele há um braço de ferro
A travar-se n`Assembleia...
Dizem que foi nosso, o erro,
Mas a crise é europeia...
Pudins mal distribuídos
E a desculpa esfarrapada
De que o culpado é o povo...
Eu fico entre os desmentidos,
Mas não quero estar calada
Ou assustada de novo...
Que dia tão "não" para as minhas pobres rimas, Poeta... acho que estou a perder a pouca capacidade que tinha de ouvir e escrever em simultâneo...
Jabei,
ResponderEliminarDe jogos não percebo nada. Não tirei esse curso!
M. Luísa
“Exemplo global”
ResponderEliminarPassada que está a euforia
Deste brilhante europeu
Vamos poder pôr em dia
Outros assuntos, digo eu
Canalizamos a energia
Para este pequeno país
Trabalhamos noite e dia
Com toda a garra e cariz
Dia e noite sem descanso
Afastamos a bancarrota
Levaremos enorme avanço
Seremos o exemplo europeu
Acho que com a derrota
Lá perdi o trambelho meu.
"Primeiro não percebi
ResponderEliminarQual a cor de Portugal...
Só mais tarde consegui
Ver que estava a "apostar" mal..."
FALTA DE PRÁTICA...
Este meu subconsciente
Pregou-me a bela partida
De nos julgar de vermelho
Mas, às tantas, de repente,
Fiquei mesmo estarrecida,
Desliguei o aparelho...
Estou a dizer a verdade...
Foi isto que aconteceu
Por mais mal vista que eu fique
Quero falar à vontade
Que o problema é todo meu
E quem quiser que critique...
Liguei-o logo a seguir;
Reconhecido esse engano
E reposta a ligação
Vi quanto estava por vir
- até vi o tal Cristiano! -
Sem morrer do coração
O chá ainda é.
ResponderEliminar
ResponderEliminaragora também já é tarde
já estão de mala aviada...
feliz dia
Agora é tarde, mas melhor seria terem ganho!
ResponderEliminarEu sou portuguesa, mas não me atiram poeira para os olhos (como o jogo e outros tais...)para que eu deslumbrada, esqueça as realidades.
Fizeram sempre isso, ao longo dos milénios.
M. Luísa
Ainda é e será
ResponderEliminarenquanto existir gente!
“Jumento”
ResponderEliminarMedidas de austeridade
Fizeram cair a receita
Isto é uma calamidade
Nova austeridade espreita
Para a receita estrangular
A gente não se endireita
E o país vai definhar
Não há cura p’rá maleita
Não sabem como a tratar
Os doutores lá de S.Bento
Só nos sabem carregar
Como se faz ao jumento
Não estamos a aguentar
Morreremos do tratamento.
Prof Eta
“Droga de substituição”
ResponderEliminarCom futebol intoxicado
Agora que já terminou
Fiquei altamente ressacado
Nem vejo por onde vou
Sou eu e toda a nação
Com este destino a sofrer
A droga de substituição
Preciso p’rá veia meter
Outro torneio podem arranjar
Um reality show de eleição
Ou telenovelas eu curto
Sem jana estou-me a passar
Façam algo por esta nação
Construam salas de chuto.
É boa, a comparação
ResponderEliminarEntre droga e futebol
Tendo em consideração
Que ambos o podem pôr mole,
Desinteressado, instável,
Nervoso, a chorar por mais...
(tudo isto é muito aplicável,
foi tirado dos jornais...)
Entendo pouco do tema
E, pr`a dizer a verdade,
Não me agrada falar dele
Pois, no fundo, tenho pena
De quem entra em ansiedade
Assim que lhe veste a pele...
Já não respondo ao outro sonetilho, Poeta. Fica para amanhã. Ainda nem o li, embora saiba que está por aqui... abraço!
O chá foi à lua.
ResponderEliminarSe, afinal, `inda há "jumentos"
ResponderEliminarQue votam no capital
E que, apesar dos lamentos,
Julgam não ter feito mal,
São naturais os tormentos
Porque a estupidez geral
Nos conduz aos contratempos
Desse carrego anormal...
Claro que tem de haver cura
Mas, em verdade lhe digo,
Que é geral, esta loucura...
Cada dia mais pesados,
Mais vemos crescer o perigo,
Mais ficamos acordados...
Finalmente respondo ao seu "Jumento", Poeta.
Abraço grande!
Eu já lá estou! Cheguei primeiro do que ele.
ResponderEliminarVenci o chá!
Mª. Luísa