segunda-feira, 25 de junho de 2012

Politica!


Rene Magrit





A politica
É a habilidade de prever

O que vai acontecer amanhã,
Na próxima semana,
No próximo mês,
No próximo ano,


E a habilidade de explicar depois
por que razão isso não aconteceu...


Sir Winston Churchill


O orgulho só pode elevar
A uma queda do mais alto...


Maria Luísa Adães





http://aviagem1.blogspot.com

35 comentários:

  1. “Aljubarrota”

    O Cristiano marcou
    Com ele o país vibrou
    A nossa selecção arrasou
    Ao próximo jogo eu vou

    Vai ser o duelo ibérico
    E se ele marca outra vez
    Aí vou ficar histérico
    Não haverá mais porquês

    Viva a nossa selecção
    Espanhóis vai empurrar
    P’ra fora da competição

    Podem utilizar toda a frota
    Antiga lição vão lembrar
    A da padeira de Aljubarrota.

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  2. “Caminho do sucesso”

    Já hoje ficou provado
    Que metade do ano passou
    Pelo ministro de estado
    Que muito bem cantou

    Cantaram à desgarrada
    Para demonstrar o progresso
    Do país que não valia nada
    E vai a caminho do sucesso

    Próximo ano é de viragem
    Em uníssono ambos disseram
    Acabados de chegar de viagem

    Muita esperança nos deram
    Nós cremos na alavancagem
    E em tudo o que prometeram.

    Prof Eta

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  3. Talvez Churchill esteja correcto ao definir a política quase como uma arte divinatória... talvez.
    Ela faz-se no dia a dia, no entanto... às vezes acredito que cada pequenina coisa que se faz ou diz tem, inevitavelmente, implicações políticas...
    Quanto ao orgulho... também não sei bem. Penso que há dois tipos de orgulho - pelo menos.. - e eu vou tendo um pouco de um deles... e ainda bem que o tenho porque é aquele que nos impede de fazer tábua rasa da nossa dignidade...

    Agora falando das nossas maleitas, acreditas que há dias em que andar mais do que meia dúzia de metros me provoca uma dor que suponho semelhante àquela que tu sentes nas vértebras? Também tenho problemas vertebrais graves, tal como tu, para além do problema auto-imune, o tal que nos "rouba" toda a força muscular.
    Nunca cheguei a saber exactamente a natureza do teu problema... sei que tens hérnias discais, tal como eu, mas não sei mais nada. Também não quero que gastes o teu tempo e a tua energia a explicar-mo. Um dia, se calhar, se te apetecer e quando estiveres melhor, contas-me.

    Enorme abraço e a continuação das tuas melhoras!

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  4. Sempre atento, bom amigo. Agradeço.

    M. Luísa

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  5. uns copos eufóricos...o melhor para tal
    é S. João
    e alegria em dia o substituto da desgraça...

    burros inteligentes
    até no Verão ficam

    mais quentes....mas que mais dá ?

    se tal como tudo está
    parece propaganda de uma qualquer nomenclatura
    do passado...
    o tempo dirá de si
    e nós por aqui

    ao raio que os parta e desfaça
    na própria desgraça...que virá

    joca da Covilhã

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  6. Mª. João

    Não tenho "Hérnias discais" , confundiste e é
    natural.
    Parti duas vértebras da Dorsal :

    A D7 e a D8

    A D7 cicatrizou e eu fiquei bem, mas em Agosto passado, parti a D8 e daí, o sofrimento
    ficou e não passou.

    Vários exames fiz no Brasil, em Portugal e a
    conclusão final ainda não veio.

    Segundo o parecer, fiquei com uma artrose e
    isso provoca dor tenebrosa.

    Em Julho vou a um professor nas Torres de Lisboa e tenho esperança num milagre.

    O problema se tem arrastado, há quase um ano.

    Andar de automóvel, me mata e a "ressonância magnética" nunca foi feita.

    A minha sobrinha médica não concorda e eu
    também não.

    Não tenho osteoporose (a meu favor) e em
    Julho na tal consulta espero que se tente descobrir e aprofundar o problema.

    Possa Deus ajudar,

    Mª. Luísa

    p.s. tu podias vir a Almada com o nosso amigo
    pois eu não posso ir a N.Oeiras.
    Te peço, vem por favor. Também o quero conhecer e agradecer.

    Beijo,

    M. Luísa

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  7. Não lhe sei sequer explicar,
    Não sei, Poeta, não sei,
    Que não posso nem falar
    Do dito desporto-rei..

    Eu não sei nada de nada
    E julgo ser coisa tola
    Ver uns homens à patada
    Numa pobre duma bola...

    Nem conheço os jogadores!
    Estou sempre a leste do jogo,
    Nunca sei se o campeão

    Está a fingir que tem dores
    Quando cai e ficam todos
    A vê-lo gemer, no chão...


    Foi o que me saiu, Poeta... isto não é coisa que se confesse assim, em público... ainda vão pensar que eu venho direitinha de Marte...

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  8. Confundi! Pensava mesmo que tinhas as hérnias... eu posso tentar, mas olha que eu também fico numa desgraça quando me desloco. Queixo-me mais aqui, nos blogs, do que na vida real, mas fico sempre muito, muito cansada, cheia de dores e sem ânimo para conversar...
    Mas combinamos mais tarde! Bjo!

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  9. Ah! Bem-vinda seja a esperança
    Mas jamais essa, impingida!
    Quando falo de mudança
    Não falo da minha vida...

    Cantem lá o que entenderem
    Que não me encantam a mim!
    (mas encantam quem puderem
    enquanto não chega o fim...)

    Jamais acreditarei
    Nessa alavancagem torta
    Nem me venham com promessas

    Pois a verdade é que sei
    Que outra coisa mais me importa
    E, afinal, não creio nessas...

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  10. Agora é o momento, não temos piscina nem escuteiros em Julho o que deixa os Sábados um pouco mais livres, ou eventualmente um Domingo à tarde. Combine com a Mª João, fim de semana de 7 e 8.

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  11. “Reconstrução”

    Remar até me doer a mão
    P’ró barco não afundar
    Será a única solução
    P’ra náufrago não virar

    Mas todos devem remar
    Numa mesma direcção
    Os que estão a governar
    E também os da oposição

    Os folclores partidários
    Deram cabo da embarcação
    E os seus correligionários

    Esburacaram esta nação
    Contratemos mercenários
    Partidários da reconstrução.

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  12. “Boca doce”

    Mais austeridade, não
    Mais austeridade, sim
    Carece uma definição
    Este alternado frenesim

    Os que estão n’oposição
    Não alcançam o pudim
    Os que estão na governação
    Não querem que tenha fim

    Vamos vendo a alternância
    E os gulosos que alternam
    Vivem como se nada fosse

    Com tiques de abundância
    Muito bem se governam
    E comem o boca doce.

    Prof Eta

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  13. Já falei nesse assumto à amiga Mª. João,
    mas me parece que de momento não está entusiasmada.

    Dê-lhe uma palavrinha.

    De qualquer forma, obrigada,

    Mª. Luísa

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  14. Eu aos "burros animais" os adoro e protejo...

    Mas a esses que te referes não merecem o nome de burros...talvez tenha de inventar um nome.

    Mas gosto do que escreves!

    Mª. luísa

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  15. Mas que notícia linda e ainda bem, que alguma coisa fugiu à crise.
    Tinha de ser o chá!

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  16. Reformolou?
    Mas que criatura inteligente!

    M. L.

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  17. Gamões...será o nome adequado hé hé hé

    é o nome dos pequenos recém-nascidos
    burritos pequenitos
    que depois

    ao sabor da ignorância de um povo
    ou não
    refazem as arrebatadas tiradas
    Hitlerianas Salazaristas veias de declamação

    iiiiiiiiiii
    onde fui eu buscar isto....


    E se déssemos um arraial de porrada
    aos Espanholes
    no jogo que aí vem ?

    Beijinhos Luisa

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  18. E quem disse que estava?

    O chá colabora!

    M. luísa

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  19. Fazer com que os governantes
    Vão remando em sincronia
    Com mendigos , com estudantes,
    Com quem cria a mais-valia????

    Só se for por uns instantes,
    Pr`á bela fotografia,
    Tal e qual como era dantes,
    Tal como antes se fazia...

    Mas o buraco está feito
    E o tecido, bem puído,
    Bem longe de estar perfeito...

    Só o povo, o povo todo,
    Reparará tal tecido
    Com coragem, com denodo...


    Nem sei como consegui acabar este sonetilho manco, Poeta... depois dos Dez Sonetos a Évora do Joaquim Sustelo, no Rádio Horizontes da Poesia, pensei que nem o meu nome conseguiria escrever... que maravilha! O Joaquim tem um poder narrativo extraordinário! Nunca vi nada semelhante em toda a minha vida...

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  20. Consigo lembrar-me bem
    Do anúncio ao Boca Doce...
    Agora ninguém a tem!
    (quem dera que assim não fosse...)

    Ele há um braço de ferro
    A travar-se n`Assembleia...
    Dizem que foi nosso, o erro,
    Mas a crise é europeia...

    Pudins mal distribuídos
    E a desculpa esfarrapada
    De que o culpado é o povo...

    Eu fico entre os desmentidos,
    Mas não quero estar calada
    Ou assustada de novo...

    Que dia tão "não" para as minhas pobres rimas, Poeta... acho que estou a perder a pouca capacidade que tinha de ouvir e escrever em simultâneo...

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  21. Jabei,

    De jogos não percebo nada. Não tirei esse curso!

    M. Luísa

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  22. “Exemplo global”

    Passada que está a euforia
    Deste brilhante europeu
    Vamos poder pôr em dia
    Outros assuntos, digo eu

    Canalizamos a energia
    Para este pequeno país
    Trabalhamos noite e dia
    Com toda a garra e cariz

    Dia e noite sem descanso
    Afastamos a bancarrota
    Levaremos enorme avanço

    Seremos o exemplo europeu
    Acho que com a derrota
    Lá perdi o trambelho meu.

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  23. "Primeiro não percebi
    Qual a cor de Portugal...
    Só mais tarde consegui
    Ver que estava a "apostar" mal..."

    FALTA DE PRÁTICA...

    Este meu subconsciente
    Pregou-me a bela partida
    De nos julgar de vermelho
    Mas, às tantas, de repente,
    Fiquei mesmo estarrecida,
    Desliguei o aparelho...

    Estou a dizer a verdade...
    Foi isto que aconteceu
    Por mais mal vista que eu fique
    Quero falar à vontade
    Que o problema é todo meu
    E quem quiser que critique...

    Liguei-o logo a seguir;
    Reconhecido esse engano
    E reposta a ligação
    Vi quanto estava por vir
    - até vi o tal Cristiano! -
    Sem morrer do coração

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  24. agora também já é tarde
    já estão de mala aviada...

    feliz dia

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  25. Agora é tarde, mas melhor seria terem ganho!
    Eu sou portuguesa, mas não me atiram poeira para os olhos (como o jogo e outros tais...)para que eu deslumbrada, esqueça as realidades.

    Fizeram sempre isso, ao longo dos milénios.

    M. Luísa

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  26. Ainda é e será
    enquanto existir gente!

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  27. “Jumento”

    Medidas de austeridade
    Fizeram cair a receita
    Isto é uma calamidade
    Nova austeridade espreita

    Para a receita estrangular
    A gente não se endireita
    E o país vai definhar
    Não há cura p’rá maleita

    Não sabem como a tratar
    Os doutores lá de S.Bento
    Só nos sabem carregar

    Como se faz ao jumento
    Não estamos a aguentar
    Morreremos do tratamento.

    Prof Eta

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  28. “Droga de substituição”

    Com futebol intoxicado
    Agora que já terminou
    Fiquei altamente ressacado
    Nem vejo por onde vou

    Sou eu e toda a nação
    Com este destino a sofrer
    A droga de substituição
    Preciso p’rá veia meter

    Outro torneio podem arranjar
    Um reality show de eleição
    Ou telenovelas eu curto

    Sem jana estou-me a passar
    Façam algo por esta nação
    Construam salas de chuto.

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  29. É boa, a comparação
    Entre droga e futebol
    Tendo em consideração
    Que ambos o podem pôr mole,

    Desinteressado, instável,
    Nervoso, a chorar por mais...
    (tudo isto é muito aplicável,
    foi tirado dos jornais...)

    Entendo pouco do tema
    E, pr`a dizer a verdade,
    Não me agrada falar dele

    Pois, no fundo, tenho pena
    De quem entra em ansiedade
    Assim que lhe veste a pele...

    Já não respondo ao outro sonetilho, Poeta. Fica para amanhã. Ainda nem o li, embora saiba que está por aqui... abraço!

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  30. Se, afinal, `inda há "jumentos"
    Que votam no capital
    E que, apesar dos lamentos,
    Julgam não ter feito mal,

    São naturais os tormentos
    Porque a estupidez geral
    Nos conduz aos contratempos
    Desse carrego anormal...

    Claro que tem de haver cura
    Mas, em verdade lhe digo,
    Que é geral, esta loucura...

    Cada dia mais pesados,
    Mais vemos crescer o perigo,
    Mais ficamos acordados...


    Finalmente respondo ao seu "Jumento", Poeta.
    Abraço grande!

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  31. Eu já lá estou! Cheguei primeiro do que ele.

    Venci o chá!

    Mª. Luísa

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