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Edvard Munch |
Série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre
de 1893. Óleo e pastel sobre cartão.
A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda
angústia e desespero existencial.
A série tem quatro pinturas :
duas na posse do Museu Munch em Oslo, outra na Galeria Nacional de Oslo
e outra particular.
Em 2012 esta última se tornou a pintura mais cara da história, ao ser vendida.
Ao fundo um céu de cores quentes
em oposição ao rio azul.
Expressionismo - onde o interesse do artista é a expressão de ideias
e não um retrato da realidade.
A dor do Grito está presente não só no personagem, mas também no fundo,
o que destaca que a vida para quem sofre é dolorosa e a paisagem acompanha
essa dor.
Edvard disse no seu diário :
"O céu ficou vermelho-sangue,
eu parei - havia sangue e línguas de fogo sobre o azul escuro do fjord
e sobre a cidade.
Eu fiquei a tremer de ansiedade - e senti O Grito infinito da Natureza."
Talvez a vida de Edvard, tenha contribuído para a dor imensa do Grito.
Análise de Maria Luísa Adães
Estudada e escrita com o auxilio da Wikipédia.

Oferta
Bravo Maria Luísa
ResponderEliminarBem analisado!
E a análise muito boa na forma
poética de dizer.
A.
Obrigada A.
ResponderEliminarMª. L.
ResponderEliminarolá traquinas
no melhor de uma noite feliz...pra ti
beijinho e a uma síntese de loucuraum sorriso
bela noite Luisa
Olá amigo
ResponderEliminarO blogs voltou ao inicio e só conto contigo e a
M. joão que nada sei dela.
Continuo com o escrever de 20minutos.
Abraço grande,
Mª. Luísa
Sabes da Mª. João?
ResponderEliminarpenso que estará na exposição
em Grândola....penso eu...
um feliz dia Luisa
e boas melhoras também...
Que exposição Jabei?
ResponderEliminarAbraço,
M.luísa
Também eu tremo de ansiedade sem saber de ti.
ResponderEliminarTe vou procurar. Bela análise de "O Grito"
A.
Voltei, mas devagar
ResponderEliminarescrevi também "Patética" no google.
Abraço e obrigada,
Mª. luísa
O chá após a chegada.
ResponderEliminarOlá amigo
ResponderEliminarRegressou? Tudo de bom?
Estava desejosa de tomar esse chá.
Parece que nossa amiga está doente e não pode vir ao chá. Mas eu vou!
Abraço grande,
Mª. luísa
Estou aqui, amiga!!! Desculpa mas já não consegui vir até cá ontem à noite... ainda andei a saltitar nas minhas caixas de correio atafulhadas, mas adormeci sentada ao computador e ia caindo do banco abaixo... isto está que não tem descrição possível!
ResponderEliminarMas gostei muitíssimo da tua análise àquele que é considerado o símbolo maior do expressionismo!
Nem todos os pintores aderem facilmente à tremenda crueza deste Grito, mas eu entendo-o na perfeição. Acho que sempre tive alma de expressionista, mesmo quando me exprimo através de traços naífs... e é isso mesmo , exactamente como tu o dizes; "o interesse do artista é a expressão de ideias e não um retrato da realidade".
Matisse também foi muito mal aceite e até o irmão da Gertrude Stein - esqueci-me agora do nome dele... - , que lhe comprou aquele retrato da sua mulher - aquele em que ela aparece com uma lista verde no centro do rosto - disse que aquela era a mais horrível mancha de tinta que ele jamais vira... mas comprou-lho e contribuiu dessa forma para a consolidação do movimento expressionista que, então, ganhava as primeiras raízes, através dos Fauves , um grupo "maldito" para os académicos da época...
Muito, muito boa, a tua análise!
Enorme abraço e até mais logo! O nosso Poeta voltou e já serviu o chá e tudo! Não sei é se vou conseguir "ter pernas" para o acompanhar... mas vou tentando!
Adorei encontrar-te e à tua análise espetacular. Sem ofensa...só tu!
ResponderEliminarO expressionismo é aquilo que digo. Tem um
significado Maior - expressa idéias e não a realidade e tu sabes, quanto adoro essa forma de dizer, de pintar e de sentir.
Quando possível, procura "Patético" no google
Eu sou suspeita, sou a autora, mas deixa-me gritar...É Bom, muito, muito bom!
Estou um pouco melhor e isso, é também muito bom.
Se não podes responder ao poeta aqui, eu vou respondendo.
Não há compromissos, apenas impera o interesse pelas coisas que na realidade nos
interessam!
Um beijo e obrigada,
Mª. Luísa
Obrigada, amiga!
ResponderEliminarAinda não estou muito bem adaptada a esta nova forma de vir à net, aos "pulinhos"... descansei uns minutos, fui com o Kico à rua, voltei a descansar um bocadinho e vou mesmo ter de sair para ir buscar areia para suas altezas, o Sigmund e o Garfield... mas ainda vou ao Google, ver se descubro aquilo a que te referes.
Até já!
Não tens de agradecer, mas pretendo dizer (chegou a hora de dizer) :
ResponderEliminarno nosso caminhar não há compromissos;
não há obrigações e temos liberdade de fazer
apenas o que gostamos e depois, o que queremos.
Não sintas que tens de me responder, de me escrever, tudo será espontâneo e de acordo com as possibilidades de tempo e de saúde.
E assim, não temos compromissos. E o que tem de acabar -acaba!
Vai uma coisa e vem outra...ou não vem...
Estamos sempre prontos a dizer adeus!
Abraço e obrigada,
Mª. Luísa
p.s. não escrevo ao amigo, mas isto também o engloba, no círculo que nos juntou. Os meus agradecimentos para ele.
Obrigada por me dizeres isso, amiga. Eu acredito que sim mas, até agora, tem sido muito espontânea esta minha comunicação contigo... nunca me senti obrigada a vir até cá e tudo tem sido naturalíssimo... bem, no caso do Google, talvez tenhas alguma razão, mas não tem a ver contigo nem com o 7degraus... tem a ver com o facto de eu ter tendência para me esquecer de abrir o meu próprio blog dessa plataforma. É uma falha minha. Uma falha que já tentei corrigir sem grandes resultados...
ResponderEliminarAbraço grande!
Só tens a falha do Principal (Google)
ResponderEliminarentão se me permites continuo a chamar a atenção, mas só vais quando te lembrares...
Vou confiar nessa memória.
O comments no "Patético" está muito bom!
Agradeço,
Mª. luísa
Até do meu, Maria Luísa... e só agora me lembrei que ainda nem sequer publiquei a apresentação do Pequenas Utopias! Disse que o ia fazer e esqueci-me completamente... mas faço-o agora!
ResponderEliminarObrigada, amiga!
Até já!
Boa noite.
ResponderEliminarAté amanhã! Hoje me cansei.
Calma Mª. luísa, diz a outra mais sensata!
M.L.
O tango voltou à ponte.
ResponderEliminarSó agora vi este teu comment... tenho estado a abusar, hoje! Já aqui estou sentada há horas... ainda caio mesmo do banco abaixo...
ResponderEliminarVou mesmo ter de parar, com muita pena minha porque não me falta vontade de trabalhar... o que me falta é a força física... e estou com tantas cãibras que mal consigo teclar. Há horas que estou com elas.
Até amanhã e que tenhas uma noite serena, Maria Luísa!
O chá caminhou.
ResponderEliminarO chá caminhou e eu caminho com ele...
ResponderEliminarGosto do chá e de caminhar!
Abraço e um bom dia,
Mª. Luísa
Se dança o tango na ponte?
ResponderEliminarA ponte é um perigo e uma necessidade.
Beijo,
Mª. Luísa
Não foi muito serena a noite.
ResponderEliminarTalvez o dia fosse agitado...
Estou a responder ás voltas que o chá vai dando, junto com a diplomacia caminhante.
Melhoras muitas e te esforça menos...eu e os
meus conselhos...de rir!
M.L.
Realmente... não estamos em posição de dar conselhos uma à outra... ambas nos esforçamos demasiado...
ResponderEliminarEnorme abraço e um dia o mais sossegado possível.
PS - Estou no CJ mas acho que não vou aguentar-me muito tempo por cá... comecei agora mesmo e, como a cortisona já vai na fase final do desmame, as dores de coluna estão a piorar...
Os problemas quando surgem parecem não parar.
ResponderEliminarVou descansar - preciso mesmo de o fazer!
Abraço,
M. Luísa
Sigo o teu alerta. Já ia adormecendo não sei quantas vezes... nem consigo raciocinar direito e corro o risco de me magoar a sério... também vou descansar um pouco.
ResponderEliminarAbraço grande!
Há gatos na ponte.
ResponderEliminarO chá é antagónico.
ResponderEliminar"O chá é antagónico"...
ResponderEliminarE eu me sinto como o chá!
Abraço,
~
Mª. Luísa
Se há gatos na ponte, temos de os salvar!
ResponderEliminarM. luísa
Chegou uma carta à ponet.
ResponderEliminarponet deve ler-se ponte
ResponderEliminar“Caminharemos”
ResponderEliminarDe ti nunca desistiremos
Não desistas tu também
As nossas preces faremos
Em Fátima depois de Ourém
Sete dias caminharemos
Só nos pode fazer bem
Qualquer dia repetiremos
Deste caminhar fiquei refém
Todos os dias caminharei
Sem nada levar em mente
Levo apenas no coração
Chama que nunca julguei
Poder habitar na gente
Tenho sede de peregrinação.
“Botox”
ResponderEliminarLinda Martini é uma bebida
Madness estado de demência
É preciso imensa paciência
Para a vida levar de vencida
Mas a idade conta muito mais
E a vida acaba por nos vencer
Não importa o que se escrever
Nem o caminho por onde vais
O botox ajuda-nos a disfarçar
Aquilo que é indisfarçável
E se o verniz começa a estalar
Ficas com um aspecto execrável
Muito mais te vale a vida gozar
Sem esse betume irrecusável.
Prof Eta
Caminha, então, caminheiro,
ResponderEliminarQue o caminho em que eu persisto
É por dentro, a tempo inteiro,
E apenas prova que existo,
Que existo além, num ribeiro,
Que eu sei bem que não desisto
Enquanto o não vir, primeiro,
De onde o sentir... eu insisto...
Mas se o corpo me não dura
Nem me alcança água assim pura,
Não te posso prometer
Que me não perca a lonjura
De tão teimosa loucura
E me não deite a perder...
Bons sonhos, Poeta :)
Estamos de acordo, Prof Eta!
ResponderEliminarNão daria um só tostão
Para usar toda essa treta...
Ou mudar de direcção
Fazendo o tempo voltar
Aos dias do meu passado
Pois viver é... avançar
Dando conta do recado...
Quanto ao martini... dispenso!
Gosto bem mais de um cházinho
Enquanto vou trabalhando
E, às vezes, acendo incenso
Só pr`a dar melhor cheirinho
Ao ar que vou respirando...
:))) rsrsrs, beijinho, Poeta!
O chá é um vencedor.
ResponderEliminarO que as guerras destroem a Diplomacia vence com um sorriso que nem é verdadeiro.
ResponderEliminarE o chá tem requinte
as pessoas gostam
dizem que não gostam,
mas gostam...
E o chá se insinua e vence!
Abraço,
Mª. Luísa
Meu amigo
ResponderEliminarQuando nasceu, veio como " Peregrino " a este mundo.
E assim, vai continuar todo o caminho a percorrer.
Mª. Luísa
Atravessa a ponte e vai à pastelaria.
ResponderEliminar“Grito da alma”
ResponderEliminarNa imensidão do silêncio
Escuta o grito da alma
Qu’ecoa na tarde calma
Não enjeites o prenúncio
Desse grito assim gerado
Pela alma em sofrimento
Que tenta buscar o alento
E por isso não ficas calado
Gritas a raiva da fome
Choras o sangue da dor
No mesmo império doente
Há muita gente que come
Acumula ouro em redor
Pois viverá eternamente.
É pequena - tão pequena... -
ResponderEliminarEsta nossa eternidade
Se assim se veste de pena,
Se se despe da saudade...
Outros gritos se levantam...
Quantos serão passageiros
Quando em angústia decantam
Os seus anseios primeiros?
A fome nunca gritou,
Só apaga lentamente...
Expressa-se em serenidade
No ser de que se apossou
E, assim que "lhe finca o dente",
Suga-lhe a própria vontade...
Abraço grande, Poeta!
O chá ama.
ResponderEliminarO chá dá
ResponderEliminarpara todos os lados!
Boa tarde para você,
Mª. Luísa
Eles assim o pensam!...
ResponderEliminarMª. Luísa
Quantos? Quantos?...
ResponderEliminarMª. Luísa
O Grito,
ResponderEliminarrepresenta a
"Reação humana ao desepero".
Mª. luísa
Vou,
ResponderEliminare de seguida, tomo chá mesclado de whiskey
da Irlanda.
M. Luísa
Tantos, Maria Luísa...
ResponderEliminarE tu, como estás? Já te sentes melhor?
Um abraço!
Mª. J.
ResponderEliminarCom muito cuidado e a não responder a ninguém, excepto a vocês e pouco.
Estou a ver se vai com o tempo,
mas o tempo também me leva...
Beijo,
M.L.
Leva-nos a todos, amiga... é assim mesmo. Comigo passa-se mais ou menos o mesmo... também respondo pouco e os períodos de vinda à net estão muito reduzidos. Ao Facebook, só uns bocadinhos...
ResponderEliminarAs tuas melhoras e um abraço grande!
O Zeca atravessou a ponte.
ResponderEliminar“A última panaceia”
ResponderEliminarPara salvar a economia
Só falta a contingência
Do plano feito num dia
Pró reino da displicência
Em breve estará concluído
Para a nossa salvação
Eu até já tinha ouvido
O ministro em oração
Angela nossa que estais
N’Alemanha toda poderosa
Vossa vontade de novo
Seja feita por nós serviçais
Enquanto a via dolorosa
É imposta ao nosso povo.
Prof Eta
O chá olhou.
ResponderEliminarNão entendi muito bem
ResponderEliminarA alegada panaceia
Mas tudo o que dali vem
Costuma ser má ideia...
Ministros em oração
Vão já fazendo furor
E até a Constituição
Pode orar-se com ardor...
Mas devo informar-me mais
Pois, neste estado em que estou,
Cada vez estou mais a Leste
E as coisas mais anormais
Passam como o sol passou
Deixando um céu muito agreste...
Vai "in extremis", Poeta... estou a dormir em pé, tenho de acabar de tratar da minha bicheza e passei ... olhe, não foi uma noite com cãibras, foi uma cãibra pegada durante toda a noite...
Abraço grande!
Sempre acreditei na esperteza, por vezes maligna (nem sempre) do chá.
ResponderEliminarM. L.
Da Alemanha já vieram dua terriveis guerras
ResponderEliminare eles sempre perderam...mas mataram milhões de inocentes e perderam...
A Alemanha é perita em guerras!
M. Luísa
“Fado da república”
ResponderEliminarLonga noite terminou
Vai muito longo o dia
E ninguém se revoltou
Contra esta democracia
Democracia amordaçada
Necessita dum abanão
E esta nação anestesiada
Pactua com a situação
Fomos noite de miséria
Dia de luzes brilhantes
Somos um povo revoltado
Gente pacífica e séria
Da bola somos amantes
E amamos o nosso fado.
Sob a ponte agitam-se as águas.
ResponderEliminarEle já vai anoitecendo!
ResponderEliminarTanta bola e tanto fado
Já nos não vão prometendo
Um dia mais acordado...
Pudesse eu ir "abanando"
Mais do que o que o faço agora...
Estaria tudo acordando
Porque já passa da hora...
Abanemos, sem parar,
Que motivos não nos faltam
Pr`a dar uns bons abanões...
Um ou outro hão-de acordar!
(às vezes as tampas saltam
como a lava dos vulcões...)
De volta, sempre que puder, Poeta! Não posso muito e cada vez vou podendo menos, mas cá vou estando. Aos pulinhos, a descansar mais do que o costume porque não dá mesmo para ser de outra maneira, mas a tentar sempre.
Abraço grande!
O chá persiste.
ResponderEliminarJá existia A.C. e vai continuar a existir.
ResponderEliminarO chá é persistente!
Mª. L.
Agita as emoções, boas e más, dos que passam por ela!
ResponderEliminarM.L.
Esse amigo nunca atravessou a ponte a pé.
ResponderEliminarSempre comedido!
M.L.
“Maravilhas”
ResponderEliminarAs maravilhas do mundo
São todas de pedra e cal
Num pensamento profundo
Achei que estaria mal
Recuei então um segundo
Verifiquei ser paradoxal
Pois se tudo estava imundo
A culpa seria do animal
Que as maravilhas produz
Tantas delas um colosso
Mas a maravilha suprema
Aquela que tudo conduz
Nascida de carne e osso
É do mundo o problema.
A ponte cantou filosofia.
ResponderEliminarQuem sabe se sem problemas
ResponderEliminarPoderia existir mundo
E viver mostrasse apenas
Reflexo de erro profundo?
Quem garante, à caminhada,
O sentido, a direcção,
Se a barca, mesmo ancorada,
Não tiver tripulação?
O que seria de mim
Sem estes versos que escrevo,
Sem as dúvidas que tenho,
Sem a certeza de um fim,
Sem o sonho a que me atrevo
E as mil coisas que desdenho?
Abraço grande, Poeta!
O chá está feliz.
ResponderEliminarO círculo que o rodeava, era do melhor que encontrava.
ResponderEliminarMª. Luísa
“Sorriso de amor”
ResponderEliminarNão há binómios no amor
O amor é um estado d’alma
Pode expressar-se com fulgor
Ou ser esboçado com calma
De um sorriso transbordou
Trazendo um paz imensa
Esse mesmo sorriso eu dou
E o que recebo compensa
Não procures a explicação
Do que não se pode explicar
Aprende e pratica a lição
Verás o simples acto de dar
Pode aquecer-te o coração
Será fogo no teu caminhar.
“O coiso”
ResponderEliminarO coiso foi descoberto
Por um ministro de estado
Até hoje estava encoberto
E agora foi-nos revelado
Esta tamanha revelação
Trouxe-nos alegria imensa
Pois sem coiso é que não
Só o coiso nos recompensa
Ao coiso vamos brindar
E ao ministro agradecer
Por tão grande satisfação
Que o coiso nos pode dar
Será a nova forma de viver
Um novo desafio e solução.
Prof Eta
A procissão vai na ponte.
ResponderEliminarO chá não acalma.
ResponderEliminarPoeta dá-se em talento,
ResponderEliminarSe algum talento lhe calha...
Assim o faço - ou o tento... -
Mesmo quando a força falha
E assim tentarei seguir
Enquanto a vida o deixar
E este corpo o permitir,
Por mais que possa custar
Mas se os poemas não surgem,
Se não tenho inspiração,
Se me não nasce um só verso,
Nem sequer os dias me urgem...
Sou só mais uma João
Sem ter voz num mundo adverso :)
Abraço grande, Poeta!
Mas quem acalma com a Troika a chegar?
ResponderEliminarAté o chá tem medo de perder a companhia do
chá. A Troika pode levar!
M.L.
Ainda vai na Ponte...
ResponderEliminarM. L.
Esquecendo o resto
ResponderEliminarolhou o Tejo
espelhado e lindo
e se afundou
na Filosofia.
Dá para acreditar!
M.L.
O "coiso" disse que o coiso
ResponderEliminarIa ser ultrapassado
Mas nunca sabe do poiso
De quem está desempregado...
Do desemprego falava
Mas, num lapso imperdoável,
Disse "o coiso" e nem lembrava
Que ele está mesmo insuportável...
Com tanta flexibilidade,
Tão instáveis vamos estando,
Tão confusos, tão perdidos,
Que perdemos a vontade,
E, do bom que vamos dando,
Só nos sobram desmentidos...
Acho que o outro era bem mais divertido... mas não consigo lembrar-me de quase nada...
Abraço grande, Poeta!
A ponte ecoa.
ResponderEliminarO chá foi à cimeira.
ResponderEliminarA ponte acompanhará a mudança.
ResponderEliminar“Debitar”
ResponderEliminarQuem vive de outputs
Cedo acaba por secar
E quem vive de inputs
Acabará por se afogar
O equilíbrio é preciso
Como em tudo na vida
Para se manter o juízo
Ao longo desta corrida
Antes de falar, escutar
Muitos ecos e vozes
Vai ajudar-te a crescer
Também te vai preparar
E sem atitudes ferozes
Vida consegues defender.
Prof Eta
O chá tem regras.
ResponderEliminarPois tem amigo,
ResponderEliminarregras e bastante severas...
Um abraço,
dizem que hoje é o dia do abraço...
Mª. Luísa
Qual mudança amigo?
ResponderEliminarNão encontro mudanças que a Ponte possa acompanhar...
M. luísa
Mas isso é a coisa mais natural do mundo.
ResponderEliminarE ao tomar o chá
quantas mentiras
se disseram.
E o chá encobriu tudo
apenas por ser o chá.
M. luísa
Ecoa e estremece...por ela passa toda a
ResponderEliminarcorrupção e os grandes males do mundo.
M.Luisa
Muito "computadorês"
ResponderEliminarPara a minha cabecita...
Já mal falo português,
Uma língua tão bonita!
Pode ser vício burguês,
Mas não desisto da escrita
Nem desdenho dos "porquês"
Que assim me uniram à dita...
Ser-se assim, no que me toca,
Pode não ser confortável
Ou, sequer, compensatório,
Mas é como pão pr`á boca;
Sem ele é tudo inviável,
Pese embora o falatório... :)
Bem... a parte formal está a ser um bocadinho sacrificada à necessidade de responder com alguma brevidade... desculpe-me, Poeta... dadas as circunstâncias de que já lhe falei, penso que o entenderá.
Abraço grande!
“Sem abrigo”
ResponderEliminarO nosso país tombou
No beco da agiotagem
Não pelo que se gastou
Mas pela sua voragem
Com futuro hipotecado
A liberdade, essa finou
Resta apenas o mercado
E o que por cá nos deixou
Desemprego em ascensão
Impostos sempre a subir
E o crédito mal parado
Levaram a casa e o carrão
Já não tenho onde dormir
Temos o caldo entornado.
Ponte em linha recta.
ResponderEliminarO chá também peca.
ResponderEliminarAi que sono, ai que cansaço!
ResponderEliminarEu, que quero responder,
Nem sei aquilo que faço
Ou que deixo de fazer...
País meu, eu, neste estado
Pouco sei fazer por ti,
Mas nunca te quis roubado
Do tanto que aqui senti...
Mais um tempo, um tempo mais,
E talvez te visse, um dia,
Desafogado e liberto
Dos interesses colossais
Dessa absurda oligarquia
Que te lança em rumo incerto...
Ah, nem sei se este não saiu a sonhar... mas saiu! Bjo!
Todos nós pecamos e o chá não é exceção.
ResponderEliminarMas se peca é depois de idealizado pelas pessoas.
Sabe que não estou melhor?
Abraço,
MLuisa
Mas ela nunca foi uma linha reta... mistérios!
ResponderEliminarM.L.
“Alma suja”
ResponderEliminarO lixo que nos invade
Não é o que ansiamos
Mas é a nossa realidade
E é com ele que levamos
A nódoa na nossa alma
Nosso sangue que se esvai
Como dor que não acalma
Na melhor alma nódoa cai
Humanidade de alma suja
Não encontra o detergente
Para as nódoas remover
Pode ser que um dia surja
E lave a alma da gente
Com alma suja é sofrer.
Não está mas vai ficar.
ResponderEliminarHá uma lágrima na ponte.
ResponderEliminarO chá está instalado.
ResponderEliminarVi, do lixo nuclear,
ResponderEliminarGigantesco cogumelo
A crescer e a formar
Um disco imenso, amarelo...
Vem de longe, essa ameaça
Que sempre tive presente
E em cada dia que passa
Mais ela fica premente...
Não será um lixo d`alma
Mas um perigo é com certeza...
Nada volta a ser igual
E, se o homem não se acalma,
Pode acabar c`oa beleza
Do seu planeta natal...
Abraço grande, Poeta! Todos nós, os que agora vamos estando vivos, convivemos, desde sempre, com a ameaça nuclear... é uma realidade incontornável...
A ponte está triste.
ResponderEliminarO chá não tem pressa.
ResponderEliminar´Essa lágrima é a minha lágrima por não ser possível escrever. Agradeço tudo quanto me escreve e çhe desejo felicidades.
ResponderEliminarPor enquanto, a saúde travou meus intentos.
Até sempre,
Mª. Luísa
“Esvaíram a nação”
ResponderEliminarEste nosso Portugal
Precisa duma limpeza
Anda tudo a correr mal
Desde o tempo da realeza
Desinfecta-se o parlamento
E a comunicação social
O governo leva-o o vento
A troika enfia-se no Tarrafal
Interrompe-se a democracia
E sem querer ser ditatorial
Digo-vos que a solução
É acabar com a partidocracia
Que nos tem sido prejudicial
Esvaindo a seiva da nação.
Prof Eta
Da ponte vê-se o luar.
ResponderEliminarO chá está a meditar.
ResponderEliminarHá na ponte um poema... sujo.
ResponderEliminar“Grega tragédia europeia”
ResponderEliminarHouve a divina comédia
Que termina no Paraíso
Hoje há a Grega tragédia
Porque não temos juízo
Somos gregos sem saber
Por gastar o que não temos
Em breve iremos perceber
Pois como eles sofreremos
Dizem a Grécia irá sair
Directamente p’ró inferno
Ouviremos as almas gritar
E a Europa irá cair
No purgatório moderno
Onde as almas vão penar.
Prof Eta
Não tenho muitas certezas
ResponderEliminarQuanto à tragédia europeia
Mas penso que somos presas
De uma bem perversa ideia...
Não quero crer nos infernos
- a não ser nos que criamos... -
E, nestes tempos modernos,
Nos que nos criam os "amos"
Só sei que tudo se arrasta
Numa estranha lentidão,
Com tantas, contradições
Que temos que dizer: - Basta,
Tem de haver revolução
Pr`acabar c`os vendilhões!
Estou já a cair de sono, Poeta... e ainda precisava mesmo de fazer uma escolha de textos para um convite que me fizeram... espero não estar já a escrever "em seco" - offline...
Abraço gde!
O chá não tem medo.
ResponderEliminarNey veio à ponte.
ResponderEliminar“Tod’a riqueza”
ResponderEliminarTod’a riqueza do mundo
No afago dum coração
Pode durar um segundo
Mas é eterna a gratidão
De oiro o sorriso que dás
Diamantes teu olhar terno
Momento que cá ficarás
Se assim vivido é eterno
Se no outro te revês
Se o outro é teu irmão
Se ao outro alivias a dor
Não existem os porquês
Não existe a divisão
Existe a riqueza do amor.
O chá nunca foi derrotado.
ResponderEliminarTarde, mas vou tentar responder-lhe, Poeta!
ResponderEliminarNem sempre a dor passará
Mas faremos o possível
Por torná-la menos má
E também menos sensível
Mas, se nos ataca a nós,
Se, conhecendo-nos bem,
Tentamos calar-lhe a voz
Como a todos nos convém,
Nem sempre ela quer ceder
E quase nunca se apressa
A deixar de nos doer...
Se há mecânicas razões,
Pouco haverá que a impeça
De cobrir-nos de aflições...
Aqui vai, Poeta, ainda um tanto ou quanto influenciado pela noite passada que não foi nada simpática e me fez acordar - cheia de sono! - com cãibras.
Abraço grande!
O Ney permaneceu na ponte.
ResponderEliminar“Longa crise”
ResponderEliminarVem de longe a crise
Já remonta à criação
Do animal que ajuíze
Poder matar um irmão
E usar em seu proveito
O suor da humanidade
Não respeitar preceito
A não ser o da vaidade
E o poder da ostentação
Que o poder deve ocultar
Mas oculto atinge o fim
Onde meio é justificação
Pr’a deixar viver ou matar
Por isso estamos assim.
Prof Eta
A vida é competitiva...
ResponderEliminarLuta-se logo à nascença
Por tudo quanto nos priva
Do conforto da pertença...
É apenas natural
Ter desejos desmedidos
Mas também, de forma igual,
Querer vê-los mais repartidos
Do Poder quero é poder
Afastar-me bem depressa,
Permanecer bem distante,
Não me deite ele a perder
Com a força da promessa
Ou com mentira constante...
Beijinho, Poeta! Boa noite!
Tudo bem contigo, Maria Luísa? Já te vi peloFacebook, mas mal tenho conseguido tempo para lá entrar... por aqui não tenho visto as tuas habituais respostas ao Poeta... mas a net tem estado tão instável que mal posso garantir seja o que for...
ResponderEliminarAbraço, amiga!
O chá não quer nada com o polvo.
ResponderEliminarTenho estado doente e vou continuar me parece.
ResponderEliminarNão posso comentar nosso amigo e lamento muito.
As crises são quase seguidas e o pc me faz muito mal.
Talvez amanhã lhe possa responder.
Melhorei um pouco e escrevi "Rosas" no google.
Cheguei aos 503 seguidores, mas os comments são poucos eu deixei de ir aos blogs deles.
Me visita no google e me perdoem por não vos responder.
Aguardo uma outra opinião de um médico particular , mas ainda vai demorar.
Gostei de te encontrar,
Mª. Luísa
O chá bem entendido - tem muito com o polvo
ResponderEliminarmas mais camuflado.
Não posso escrever. Me perdoe e agradeço muito a sua perseverança, mas o relógio tocou e tenho de ir embora.
Talvez seja melhor me esquecer. Abraço grande,
Mª. Luísa
Mª. João (eu já disse ao amigo) por aqui, talvez seja melhor me esquecerem.
ResponderEliminarLamento muito!
Abraço,
M. L.
Compreendo. Também eu estou com grandes dificuldades em manter o ritmo e a net, instável, não tem ajudado nada...
ResponderEliminarVou ao Google.
Um abraço e as tuas melhoras, Maria Luísa.
O chá é a três, não se lembra?
ResponderEliminar“Guerra mundial”
ResponderEliminarA Rosa de Hiroshima
É a pequena demonstração
Que a sede de poder prima
Pela capacidade de destruição
Não olha a meios nem fins
Tudo o que utiliza é letal
A força das armas ou afins
Justificam a sede do capital
O odor a corpos queimados
Não pára a guerra mundial
Está em curso, é a terceira
Diferentes meios são usados
Nesta não se utiliza gás letal
Nem o abrigo é a trincheira.
“Casos da nação”
ResponderEliminarNa bela desta nação
Só falam de espionagem
Porque temos um espião
Que deixou cair a roupagem
Passou a gato escondido
Mas com o rabo de fora
Gera-se enorme alarido
Interessava que fosse agora
Depois vem o Europeu
E logo a seguir o Verão
Segue-se-lhe o S. Martinho
P’ra adega aqui vou eu
Outros casos se seguirão
Daí ao Natal é um fininho.
Prof Eta
Hoje veio Vinicius à ponte.
ResponderEliminarO chá está à escuta.
ResponderEliminarPobre gato que se esconde
ResponderEliminarSem ter feito nem metade
Do que o espião, como conde,
Faz mas nega ser verdade...
Se os rabos ficam de fora
Logo alguma distracção
Há-de surgir bem na hora
De julgar-se essa traição...
Podem vir mil europeus
Ou mil verões dos mais quentinhos
Que há-de haver quem nunca esqueça
Que esses cuidados são seus,
Muito embora os S. Martinhos
Possam subir-lhe à cabeça...
Meio palerma, mas aqui vai ele, Poeta!
“A luz no teu caminho”
ResponderEliminarAquilo que possas fazer
Com espírito de abnegação
Ajuda-te a compreender
A força do teu coração
Coração não se esgotará
Nesse acto de altruísmo
E muitas alegrias te trará
A chama do inconformismo
Deixa aos outros o oposto
Daquilo que é tua opção
Não olhes, segue o caminho
Ajuda alguém no desgosto
Desvia outro da perdição
Dá a outrem um carinho.
“Anda comigo ver os espiões”
ResponderEliminarAnda comigo ver os espiões
Da nação, são a sua secreta
E tratam das preocupações
De forma enérgica mas discreta
Relatórios com informações
Nunca existiram, são uma treta
Fazem parte das encenações
E esqueces que estás sem cheta
Anda comigo ouvir as audições
No parlamento, ditas por poeta
Ficas com diferentes sensações
E de entulho a cabeça repleta
Levas a mão bolso, contas os tostões
Vais a pé, já não abasteces a lambreta.
Prof Eta
Continua o samba na ponte.
ResponderEliminarA pé já não posso ir
ResponderEliminarMais além que uns poucos passos
Mais me vale tentar ouvir
Mesmo que seja aos pedaços...
Manobras de dispersão
E outros ruídos de fundo
Vão convocando a atenção
De quem vive neste mundo
Quem os conhece e se esquiva
Também pode estar tramado
E ficar muito confuso
Se anda tudo em roda-viva,
Fica tudo tresloucado
E a rodar em "parafuso"...
Mal "aparufusado"... mas está feito! Agora é o computador que me faz saltar as letras para trás, para cima e para baixo... deve haver alguma maneira de fixar o cursor, mas eu não a conheço e lá vão as letras parar não sei onde... beijinho!
O chá fez a sua parte.
ResponderEliminarQuem diria que o diabo ia à ponte.
ResponderEliminar“A força da cenoura”
ResponderEliminarPortugal não está a mais
É um exemplo a seguir
As reformas estruturais
Da agenda hão-de sair
Estão lá há trinta anos
Mas foram muito elogiadas
Por isso não haja enganos
Serão de vez implementadas
Força do elogio veio acordar
Uma adormecida vontade
Que tem sido quase nula
Por isso é lento o caminhar
Mas a cenoura na verdade
Dá alento a muita mula.
Prof Eta
O chá tem um problema.
ResponderEliminarEstá espectacular, este sonetilho mordaz, Poeta! E eu que estou "sintonizada" para a sintonização da ligação, nem sei se lhe vou conseguir responder dignamente...
ResponderEliminarVai tudo atrás da cenoura
Do benefício e do ganho
Mas, quando a bolhinha estoura,
Surge um "bruá" tão tamanho
Que a confusão é total,
Ninguém sabe o que fazer
E a disfarçar, bem ou mal...
Suba a cenoura ao poder!
O perigo é que essa raiz
Sendo, em si mesma, inocente,
Gera muita ambivalência
E ninguém sabe o que diz
Quando acontece que a gente
Quer algumas, de emergência!
Parece mais escrito por uma cenoura do que por uma poeta, mas... fica, antes que a net resolva sumir-se de novo...
Abraço grande!
“Europa a quatro”
ResponderEliminarPara a crise analisar
Outra cimeira aí vem
Em Roma terá lugar
Que vejam a crise bem
Com a pança a abarrotar
E bons salários também
No final podem arrotar
E olhar-nos com desdém
Alemanha e França allez
Arriba Itália e Espanha
Os outros ficam à porta
Europa a quatro já se vê
Vão conseguir a façanha
De declarar a crise morta.
Prof Eta
Eutanasiar a crise
ResponderEliminarÉ, certamente, espantoso,
Embora a coisa deslize
E eu esteja a levar pr`ó gozo...
Mas, de cimeiras já farta,
Cansada de nada ver,
Nem a quatro... nem à quarta!
Ficamos sempre a perder!
E depois... como será
Que vão fazer pr`a não ver
A miséria dos mais fracos?
Andarão de cá pr`a lá
Em cimeiras de um poder
Que assim nos transforma em cacos???
Poeta, eu já volto! Tenho mesmo de ir levar o Kico ao xixi...
O chá supera-se.
ResponderEliminar“Escravos da mente”
ResponderEliminarA economia venceu
Saudemos a sua vitória
A humanidade pereceu
Já não faz parte da história
O que era um meio foi fim
E acabou por nos dominar
Por isso terminamos assim
Um dia havemos de voltar
Por outra certeza guiados
Fecundada outra semente
Nova sociedade há-de parir
Com seres mais iluminados
Por isso os escravos da mente
Cedo tiveram que partir.
Temos o chá.
ResponderEliminarNão venceu! Teve o seu "pico"
ResponderEliminarQue agora há-de recuar
E aquilo que verifico
É que está a agonizar...
Mas, por muito tempo ainda,
Há-de impor as suas leis
E há-de ser muito bem-vinda
Entre ricaços e reis...
São as minhas previsões
E, embora sendo ignorante,
Vou-me atrevendo a dizê-las
Sem temer desilusões,
Sem me mostrar hesitante
E a saber que não vou vê-las...
Os meus sonetilhos andam tão mancos quanto eu, Poeta...
Abraço gde!
O chá tolera.
ResponderEliminarObrigada!
ResponderEliminarM. L.
“Mestres da política”
ResponderEliminarPortugal é cadáver morto
Disse-o com sua dicção
E pelo discurso absorto
Qual ministro da nação
Não atingiremos bom porto
Mas é brilhante a explicação
Porque é que deu p’ro torto
Apesar de ter dito que não
Não são mestres de cozinha
Mas são mestres da ilusão
Destes cozinhados sem sal
Vão tratando da vidinha
Não iludem, são desilusão
Cozinham apenas e mal.
Prof Eta
O chá já olhou.
ResponderEliminar“Futuro não chegou”
ResponderEliminarO passado já passou
Não vale olhar p’ra trás
O presente esgotou
Com ele esgotou a paz
O futuro não chegou
Que o homem foi incapaz
D’acabar o que começou
Na sua existência fugaz
D’areia sempre foi grão
Neste universo da vida
Um ser muito primário
Agora volta a ser chão
Sem existência conhecida
Imaginário do seu imaginário.
Maria dança no chá.
ResponderEliminar“Arte do afecto”
ResponderEliminarA revolução cultural
Virá mostrar-nos a razão
E também o lado irracional
Que a arte é transgressão
Por boas causas transgride
Apesar da incompreensão
Sem arte não se progride
Fica-se p’la estagnação
Do humano sem coração
Mercadoria a transaccionar
Neste mundo tão abjecto
Onde urge a revolução
Que nos possa proporcionar
O regresso à arte do afecto.
Também me ergo pelas causas
ResponderEliminarDesse animal que em nós há
E, embora fazendo pausas,
Sei que há-de ficar por cá,
Sei que pode evoluir,
Ser bem menos consumista
E - quem sabe? - até trair
Uma tendência "especista"
Quero crer no que há de belo,
No que há de melhor, mais puro,
Na maioria de nós
E quero morrer a crê-lo
- lá pr`a longe, no futuro! -
Como um rio persegue a foz..
Sempre um pouco irreverente,
ResponderEliminarArte que é digna de o ser,
Compulsiva, segue em frente,
Vai criando até morrer
E até quando desdenhada
Segue o rumo que era o seu,
Nasce por tudo e por nada,
Quer dar mais do que já deu...
Eu que a sei, que tanto a prezo,
Presto-lhe a minha homenagem
Onde a puder encontrar
Porque ela traz sempre aceso
Um lampejo de coragem
E uma firmeza sem par...
O meu abraço, Poeta! Se é verdade tudo o que disse neste sonetilho meio manco, não é menos verdade que a arte está sempre imbuída de afecto e dedicação. Pode não ser muito óbvio, mas o amor está sempre presente nela.
O amor está sempre imbuído nela...
ResponderEliminarEscrevo pouco, mas no google e não respondo
aos comments, ou muito pouco. Os amigos vão
desaparecendo.
O problema se mantém e estou esperando uma consulta, mas só em Julho.
Desculpa o meu silencio e se podes...aparece nos "7degraus".
Aqui já sabes o que pedi...Espero sempre momentos melhores, não iguais, isso não é possível, mas melhores...
Beijos,
Mª. Luísa
Mª. Luísa
Não tens de pedir desculpa pelo sil~encio, Maria Luísa! Eu e o Poeta Zarolho sabemos que estás com problemas de saúde.
ResponderEliminarVou já ao Google!
Um abraço grande e as tuas melhoras!
O chá só tem uma face.
ResponderEliminar“Guerra actual”
ResponderEliminarSomos o povo de Deus
Investidos de maldade
Perseguimos os Judeus
Matamos sem piedade
Deus não serve p’ra ilibar
Crimes contr’a humanidade
Ainda havemos de matar
A nossa própria vontade
Foram-se sessenta milhões
Naquela indústria da morte
A segunda guerra mundial
Hoje não há contabilizações
Mas não prevejo melhor sorte
P’rós milhões da guerra actual.
Prof Eta
O chá foi à bola.
ResponderEliminar“O vôo das borboletas”
ResponderEliminarEstamos num estado larvar
Da teoria do Darwinismo
Havemos de nos libertar
Do nosso enorme cinismo
Atingiremos a evolução
Num estado mais avançado
Da larva borboletas surgirão
Iniciando um enorme bailado
Se não nos salvarmos então
Ninguém mais nos salvará
E as borboletas morrerão
Com elas o bailado, a ilusão
E nada mais nos restará
Apenas o vazio da implosão.
Quero responder-lhe em verso
ResponderEliminarMas não sei s`inda consigo...
Este foi um dia adverso
E há mil coisas que eu nem digo...
O tema agrada-me imenso,
É mesmo uma tentação,
Mas hoje nem sequer penso
E o poema nasce em vão
Mas, que eu consiga lembrar-me,
Nunca acreditei que a vida
Pudesse acabar assim
E, se não quiser negar-me,
Não a deixo ser "varrida"
Nem subscrevo esse seu fim...
Lá nasceu, muito manquito... mas nasceu. Gostaria de ter conseguido explorar melhor o tema mas não deu mesmo... nem sequer estava à espera de conseguir fazer rimar fosse o que fosse...
Abraço grande!
Agradeço aos dois.
ResponderEliminarMª. L.
Para mim, o chá é a criatura com mais faces.
ResponderEliminarAbraço e obrigada,
Mª. Luísa
Um grande abraço, Maria Luísa! Por mim, não tens de agradecer nada!
ResponderEliminarÉ com muito gosto que te traga aqui estes sonetilhos com que respondo ao Poeta!
É sempre de agradecer!
ResponderEliminarM.L.