O doce revolucionário
O poeta que lutou por atingir os horizontes mais distantes...
Lutando pelos mais fracos
E sabendo que essa luta era inútil
E nunca seria aceite pelos mais fortes.
E não desistiu dos seus ideais
E resistiu ao silêncio dos bons
E morreu lutando sempre....
Pequena Homenagem,
A um homem Maior do que o seu tempo
E incompreendido
Pela incoerência dos muitos.
Obrigada Miguel Portas!
Maria luísa Adães

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A austeridade não pode ser uma fatalidade.
A vitória é uma "esperança" contra a desumanidade! François Hollande.
E a desumanidade apanágio dos governos, não pode continuar...Mas continua!
Maria Luísa Adães
ResponderEliminarAo Miguel......valeu
uma tarde feliz Luisa
Jocas
ResponderEliminarTe escrevi e te disse qual o meu problema e deixei telefone.
Agradeço muito tua homenagem junto com a minha, ao amigo poeta (como lhe chamo)
Miguel Portas.
Um beijo e saudades,
M. luísa
Bem hajas, Maria Luísa, por esta homenagem a um homem justo e bom. A um poeta, como lhe chamas... bem vindo, Miguel, ao universo dos que nunca desistem!
ResponderEliminarUm enorme abraço, amiga.
Obrigada amiga.
ResponderEliminarCheguei a estar com ele
num colóquio em lisboa. Ele foi convidado,
havia estrangeiros dedicados ao mesmo e eu
adorei ouvi-lo.
Estava sentada na 1º fila, deu bem para ouvir. Gostei muito dele!
Obrigada por gostares,
m. luísa
Não tenho a menor dúvida de que o Miguel é uma excelente pessoa, embora tenha a certeza de o não conhecer pessoalmente. Lia-se-lhe nos olhos... sentia-se-lhe nas palavras.
ResponderEliminarAbraço grande!
Era um poeta idealista.
ResponderEliminarE no colóquio onde o conheci, se tratava de um
problema que só os bons se interessavam.
E ele foi o convidado escolhido.
abraço,
Mª. L.
p.s. então ficas,quiseres e sem obrigações para mim. Eu aceito sempre ...
Os idealistas, como uma vez disseste, parece que partem todos muito cedo...
ResponderEliminarBeijinho!
ResponderEliminare que tudo vá bem...
“Castelo de cartas”
ResponderEliminarO castelo desmoronou
Por uma simples razão
Assim que o gong soou
Saiu tudo em procissão
Para comprar por metade
Atropelando sem compaixão
Demonstrando ansiedade
Vendendo a alma a tostão
Não mais existirá verdade
Quando se mata p’lo pão
São excessos da sociedade
Onde já não há civilização
E o primado da brutalidade
Consumiu toda a nossa razão.
“Sinais dos tempos”
ResponderEliminarFoi tomada a Bastilha
Anuncia o arauto do rei
Ele não mascava pastilha
Ainda não havia, bem sei
Coitada da Maria Antonieta
Já rolam cabeças n’avenida
Pela imposição da baioneta
Sentem-se uma nação ferida
É o novo tempo a chegar
Sem que nos peça licença
Deixará sequela profunda
Da varanda ir-se-ão atirar
Sob o olhar da indiferença
É o regime que se refunda.
Prof Eta
O anjo de Maria está sobre a ponte.
ResponderEliminarNão se lembraram, sequer,
ResponderEliminarDa dura realidade
Do pobre que não puder
Gastar assim, à vontade... :)
Eu nunca teria ido,
Por respeito a esse dia...
Mas pudesse eu tê-lo querido
Que nunca o conseguiria...
O plafond era tão alto
Que nem "esticando" ao tostão
Me poderia tentar
E depois, pr`a "dar o salto"?
Vinha com tudo na mão?
Eu quase não posso andar!!!!
Olhe, Poeta, eu nunca iria! Disse-o e tê-lo-ia cumprido, mesmo que tivesse dinheiro e força... mas este sonetilho nasceu tão depressa que nem precisa de muitas justificações... foi assim mesmo :) Abraço grande!
Oh, ça ira, ça ira!!!
ResponderEliminarDe que este tempo que chega
Vai deixar sequela amarga,
Não duvido um bocadinho!
Vai ser duro e ninguém nega
Que traz uma forte carga
De açafrão com rosmaninho...
Vai sobrar pr`ó mexilhão
- o marisco do costume... -
Que sempre se "lixou" mais...
Rosmaninho... ou açafrão,
Que o marisco, já no lume,
Não pediu temperos tais...
Isto foi só confusão
Porque o Kico fez xixi
E eu fui, a correr, limpar,
Mas não lhe digo que não...
Nem sonha o que vai pr`aqui!
Hoje é xixi de alagar!!!
Não sei bem o que me deu
Ou que reacção foi esta
Que me impôs estas sextilhas...
O xixi aconteceu
E o Ziggy saltou pr`á cesta
Onde eu tinha as sapatilhas...
Mas o que tem isto a ver
Com Maria Antonieta
Ou Maio numa avenida?
Não sei... nem posso saber!
Tenho a bicharada inquieta,
Numa confusa corrida...
Agora até ladra o Kico
Ao gato que, em diarreia,
Me deixa a casa empestada!
Vou-me já que se aqui fico
Dão-me os três uma tareia
Que me deixam derreada :)))
PS - Tudo o que eu contei aconteceu mesmo durante este lapso de tempo... e ... SIM! tenho mesmo a casa toda "empestada"! Tenho de ir limpar e queimar incenso e tudo...
O chá cheira mal.
ResponderEliminarIsto se relaciona com a crise!
ResponderEliminarCom o medo do amanhã, o marketing se aproveita da loucura da multidão.
Abraço,
Mª. Luísa
É um tempo de loucura a se manifestar.
ResponderEliminarAs multidões e os Tribunais Populares mataram Mª. Antonieta e se começa a enlouquecer em Portugal, no século XXI.
A história se repete!
M. L.
Talvez para proteger a loucura que já se manifesta.
ResponderEliminarMª. luísa
O chá está a apodrecer! Tudo está em declinio!
ResponderEliminarMª. L.
olá amigo
ResponderEliminarGrata pela tua presença!
M.L.
É verdade, partem muito cedo e isso se analisa
ResponderEliminaratravés do passado.
Trazem uma missão curta e se vão cedo!
E quanto o lamento!
M.L.
Também o lamento, amiga.
ResponderEliminarHoje vou estar por aqui pouco tempo... penso eu. Tenho o corpo a pedir-me cama com uma insistência inusitada... e eu que nunca, nunca vou à cama durante o dia... mas, hoje, não sei se não terei de lhe fazer a vontade...
Abraço grande!
Eu sei, amiga... e de que maneira!
ResponderEliminarAbraço grande!
“Criação”
ResponderEliminarProduzes por obrigação
Tudo aquilo que é banal
Se produzires com paixão
Vais ao encontro do genial
Onde por vezes a visão
Alcança algo de imortal
Num processo de criação
Onde se arrisca o surreal
Será o elefante trombone
Quem sabe a raiz pensante
Ou até os chapéus a voar
Exteriorizas algo disforme
E naquele preciso instante
Foste convidado a criar.
“Sulcar mares”
ResponderEliminarÀ sombra dos descobrimentos
Descobrimos um tempo ruim
Foi-se o oiro ficam os lamentos
Mas nós não ficaremos assim
Estando agora desempregados
Com a economia em recessão
Tratados como paus mandados
Cresce em nós grande ambição
Regressar de novo à descoberta
Pelo mundo fora mares sulcar
Até dizem a porta está aberta
Só falta comprar a embarcação
Que muito longe nos irá levar
E dizer adeus ao Portugal nação.
Prof Eta
A ponte acha que não.
ResponderEliminar:)) Coincidências! Acabo de fazer um soneto tão doido, tão doido, que nem sabia bem que nome lhe haveria de dar... mas é verdadeiro! Não mente!
ResponderEliminarTenho de aprender a ter tino nos dedos! :) E a não responder no décimo de segundo a seguir à interpretação das primeiras palavras que leio, também dava jeitinho... mas estou a responder-lhe mesmo em prosa e, essencialmente, à primeira quadra... foi o primeiro impacto... e foi um forte impacto, sobretudo para quem vinha embalada com um soneto doido, doido... bom... vejamos...
Temos aqui um convite
A uma nova abordagem...
Pode ser que eu nem hesite
Ou posso não ter coragem...
De momento, o que me sai,
Vem tudo do coração...
Não sei pr`a que lado vai
Nem porque me vem à mão...
O nome costuma vir
Junto c`o poema inteiro,
Como, dele, parte integrante
Só faço o que sei sentir
Sem pensar nada primeiro,
Nem sequer por um instante...
Pronto, Poeta... foi mesmo o que me saiu... gosto do abstraccionismo - muito - mas acredito que as vocações são muito mais prementes do que parecem... não me julgo lá muito vocacionada para o abstraccionismo e o surrealismo está em mim de uma forma não imediatamente captável... mas que há por lá qualquer coisa dele, há... não o suficiente para definir uma linha linha pictórica ou poética... apenas o bastante para lhe dar um toque muito leve de sugestão... eu sinto e acredito que sim.
Abraço grande!
Crescem-nos todos por dentro,
ResponderEliminarDas ideias, dos sentidos
Do que aqui formos sofrendo
Esfomeados, desmentidos...
São, metaforicamente,
Erguidos em cada qual
Segundo o anseio urgente
De não morrer Portugal...
Mas de impérios do poder,
Nada sei, nada lhe digo...
Antes quero acreditar
Que havemos de aqui fazer
- nem pense que o não consigo! -
O mundo inteiro mudar...
Caramba! Que sonetilho tão megalómano! Mas que saiu, saiu... e o dito não se desdiz...
Lamento - um nadinha... - ter dado alguma impresão de megalomania... é uma teoria que eu tenho desde pequenina... acredito que todos nós - todos! - mudamos coisas a todo e a cada segundo que passa... não é assim tão transcendente quanto parece... afinal, se eu agora fizer uma festa ao Garfield que acaba de me saltar para o colo, deixo-o muito mais contente, estou a "investir" em qualquer coisa muito positiva que me dá prazer a mim e a ele... se o ignorar... fica mais tristito, coitado, e eu acabo por ficar muito menos contente... mas não me ligue! Ainda dou consigo em maluco! Eu faço este tipo de associações rápidas... é tudo tão rápido que nem consigo consciencializá-las... agora tive de mudar "a velocidade" para poder falar no assunto... e para deixar uma mão disponível para o Garfield que está mesmo todo satisfeito... e eu escrevo com mais facilidade, apesar de ter uma das mãos ocupadas. Estou a tentar explicar-lhe o inexplicável, é o que é... exactamente como "sentimos"... é um esforço que eu acredito ser partilhado por muitos escritores... mas é praticamente impossível aproximar-mo-nos da descrição perfeita... teria de ser tão rápida que não seria legível pelo outro... acho eu!
Abraço grande! :)
A água encontrou o chá.
ResponderEliminarPoetisa
ResponderEliminarNão tentes explicar o inexplicável
Pois o inexplicável se" sente "
"e o sentir" não pode ser explicado,
mas sim analisado por outro alguém
que sinta.
Abraço,
Maria Luísa
Correto o que dizes, embora o surrealismo não seja por ti captado, como eu gostaria que fosse.
ResponderEliminarE te sentes "em casa" com o soneto que para ser bom tem de ser "muito bem trabalhado".
Começar com "chave de prata" e acabar com "chave de ouro" e tu o fazes...
M.L.
Obrigada, amiga!
ResponderEliminaresta noite quase não conseguia dormir... vê lá tu como nós somos seres tão complexos! Tenho um erro métrico no último verso... é muito fácil de corrigir e eu nem tive tempo de o consciencializar... mas ele está lá e andou este tempo todo a enviar-me mensagens subliminares... falo do último soneto que publiquei, ontem à noite, ALGUM DE VOCÊS ME PEDIU UM SONETO?
Vou ter de o reeditar... é uma substituição rápida e muito fácil, mas o que é certo é que eu não a consciencializei por completo... foi como se ele tivesse ficado ligado a mim a dizer-me que não se sentia bem assim, que precisava, ainda, de um pouco da minha atenção...
Beijinho!
PS - Tenho pena de te não ter no lançamento, mas entendo bem que seria muito violento para ti... se calhar também o vai ser para mim, mas eu terei mesmo de me aguentar e receber os amigos que puderem estar presentes. O mais difícil é mesmo andar... as dores melhoraram com a cortisona mas a mobilidade e a força, não...
Tens razão... mas eu só me apercebi disso depois de ter "despejado" uma série de incoerências... para mim, tudo fazia sentido... mas... eu, ontem, estava imparável, rsrsrs...
ResponderEliminarHá um enorme contraste entre o meu ânimo - que está cá inteirinho - e a minha mobilidade física... penso que tentei remediá-lo e... saiu tudo errado...
Está um côro na ponte.
ResponderEliminar“Alienados”
ResponderEliminarNo princípio era o verbo
Depois a palavra um dia
Tornou o mundo soberbo
Fez surgir muita poesia
Poesia explicava o amor
Também falava do ódio
Novela em seu esplendor
Ia no milésimo episódio
Mas a telenovela alienou
Quem tinha boa intenção
Todas as rimas comprou
Ficou com a poesia na mão
Soberbo poema declamou
O que fugiu da alienação.
“Ilusões”
ResponderEliminarA Playboy é aldrabice
E o governo é aldrabão
Isto tudo é uma chatice
São tempos de ilusão
As conquistas perdidas
São motivos de insatisfação
E as coelhinhas vestidas
Não nos dão satisfação
Vamos as coelhinhas despir
Agora como antigamente
O governo já pode mentir
Qu’a gente fica indiferente
Pois uma coelha nua a sorrir
É um anestésico p’rá mente.
Prof Eta
O chá é tudo.
ResponderEliminarDessas coisas pouco entendo,
ResponderEliminarPouco sei, pouco conheço,
Pouco me interessa ir sabendo
De quem lhe pague esse preço...
Gosto mais das coelhinhas
Que vestem pele natural,
Brancas, pretas, douradinhas,
Na roupagem natural
E já tive alguns amigos
Dessa família apressada,
Brincalhona e roedora
Que eram muito divertidos
E não perturbavam nada
O ram-ram de cada hora...
Não há dinheiro que compre
ResponderEliminarA Poesia da Vida
Nem há fantasma que a assombre
Pois não pode ser detida...
É combinação daquilo
Que existe e, então, se traduz
- nunca ao metro, nunca ao quilo! -
Numa outra forma de luz...
Não há martelo nem serra
Que lhe possam fazer mossa
Ou sequer minimizá-la;
Celebra a paz quando há guerra
E encontra, sempre que o possa,
A forma de ultrapassá-la...
Abraço grande, Poeta! Para todos!!!
“Além da loucura”
ResponderEliminarSou apenas um louco
E mais não consigo ser
Sei que é muito pouco
Por isso estou a padecer
Quero ir além da loucura
E muito além do possível
Não que anteveja a cura
Nem me chega o impossível
Não posso fazer mais nada
Do que agora me proponho
Não serei mais do que sou
Far-me-ei apenas à estrada
Não em busca de um sonho
Em busca dum milagre vou.
“Movimento de amor”
ResponderEliminarCada lobito um irmão
Explorador um amigo
O pioneiro no coração
Caminheiro vou contigo
Seja eu chefe ou não
Importante é o amor
Que sinto p’la missão
Será por ser sonhador
“Movimento de amor”
Cada lobito um irmão
Explorador um amigo
O pioneiro no coração
Caminheiro vou contigo
Seja eu chefe ou não
Importante é o amor
Que sinto p’la missão
Será por ser sonhador
Que sonho outro mundo
Este que nos consome
Onde a paz não se alcança
Tornemo-lo mais fecundo
Juntos numa fé enorme
Em paz, amor e confiança.
Prof Eta
Que sonho outro mundo
Este que nos consome
Onde a paz não se alcança
Tornemo-lo mais fecundo
Juntos numa fé enorme
Em paz, amor e confiança.
“Movimento de amor”
ResponderEliminarCada lobito um irmão
Explorador um amigo
O pioneiro no coração
Caminheiro vou contigo
Seja eu chefe ou não
Importante é o amor
Que sinto p’la missão
Será por ser sonhador
Que sonho outro mundo
Este que nos consome
Onde a paz não se alcança
Tornemo-lo mais fecundo
Juntos numa fé enorme
Em paz, amor e confiança.
Prof Eta
É Verão na Ponte.
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