quarta-feira, 2 de maio de 2012

Miguel Portas









O doce revolucionário
O poeta que lutou por atingir os horizontes mais distantes...

Lutando pelos mais fracos
E sabendo que essa luta era inútil
E nunca seria aceite pelos mais fortes.



E não desistiu dos seus ideais
E resistiu ao silêncio dos bons
E morreu lutando sempre....



Pequena Homenagem,
A um homem Maior do que o seu tempo

E incompreendido
Pela incoerência dos muitos.



Obrigada Miguel Portas!


Maria luísa Adães

 

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http://miscariciasdelalma.blogspot.com



A austeridade não pode ser uma fatalidade.

A vitória é uma "esperança" contra a desumanidade! François Hollande.



E a desumanidade apanágio dos governos, não pode continuar...Mas continua!

Maria Luísa Adães

42 comentários:


  1. Ao Miguel......valeu


    uma tarde feliz Luisa

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  2. Jocas

    Te escrevi e te disse qual o meu problema e deixei telefone.

    Agradeço muito tua homenagem junto com a minha, ao amigo poeta (como lhe chamo)
    Miguel Portas.

    Um beijo e saudades,

    M. luísa

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  3. Bem hajas, Maria Luísa, por esta homenagem a um homem justo e bom. A um poeta, como lhe chamas... bem vindo, Miguel, ao universo dos que nunca desistem!

    Um enorme abraço, amiga.

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  4. Obrigada amiga.

    Cheguei a estar com ele
    num colóquio em lisboa. Ele foi convidado,
    havia estrangeiros dedicados ao mesmo e eu
    adorei ouvi-lo.
    Estava sentada na 1º fila, deu bem para ouvir. Gostei muito dele!

    Obrigada por gostares,

    m. luísa

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  5. Não tenho a menor dúvida de que o Miguel é uma excelente pessoa, embora tenha a certeza de o não conhecer pessoalmente. Lia-se-lhe nos olhos... sentia-se-lhe nas palavras.
    Abraço grande!

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  6. Era um poeta idealista.

    E no colóquio onde o conheci, se tratava de um
    problema que só os bons se interessavam.
    E ele foi o convidado escolhido.

    abraço,

    Mª. L.

    p.s. então ficas,quiseres e sem obrigações para mim. Eu aceito sempre ...

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  7. Os idealistas, como uma vez disseste, parece que partem todos muito cedo...
    Beijinho!

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  8. “Castelo de cartas”

    O castelo desmoronou
    Por uma simples razão
    Assim que o gong soou
    Saiu tudo em procissão

    Para comprar por metade
    Atropelando sem compaixão
    Demonstrando ansiedade
    Vendendo a alma a tostão

    Não mais existirá verdade
    Quando se mata p’lo pão
    São excessos da sociedade

    Onde já não há civilização
    E o primado da brutalidade
    Consumiu toda a nossa razão.

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  9. “Sinais dos tempos”

    Foi tomada a Bastilha
    Anuncia o arauto do rei
    Ele não mascava pastilha
    Ainda não havia, bem sei

    Coitada da Maria Antonieta
    Já rolam cabeças n’avenida
    Pela imposição da baioneta
    Sentem-se uma nação ferida

    É o novo tempo a chegar
    Sem que nos peça licença
    Deixará sequela profunda

    Da varanda ir-se-ão atirar
    Sob o olhar da indiferença
    É o regime que se refunda.

    Prof Eta

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  10. Não se lembraram, sequer,
    Da dura realidade
    Do pobre que não puder
    Gastar assim, à vontade... :)

    Eu nunca teria ido,
    Por respeito a esse dia...
    Mas pudesse eu tê-lo querido
    Que nunca o conseguiria...

    O plafond era tão alto
    Que nem "esticando" ao tostão
    Me poderia tentar

    E depois, pr`a "dar o salto"?
    Vinha com tudo na mão?
    Eu quase não posso andar!!!!


    Olhe, Poeta, eu nunca iria! Disse-o e tê-lo-ia cumprido, mesmo que tivesse dinheiro e força... mas este sonetilho nasceu tão depressa que nem precisa de muitas justificações... foi assim mesmo :) Abraço grande!

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  11. Oh, ça ira, ça ira!!!

    De que este tempo que chega
    Vai deixar sequela amarga,
    Não duvido um bocadinho!
    Vai ser duro e ninguém nega
    Que traz uma forte carga
    De açafrão com rosmaninho...

    Vai sobrar pr`ó mexilhão
    - o marisco do costume... -
    Que sempre se "lixou" mais...
    Rosmaninho... ou açafrão,
    Que o marisco, já no lume,
    Não pediu temperos tais...

    Isto foi só confusão
    Porque o Kico fez xixi
    E eu fui, a correr, limpar,
    Mas não lhe digo que não...
    Nem sonha o que vai pr`aqui!
    Hoje é xixi de alagar!!!

    Não sei bem o que me deu
    Ou que reacção foi esta
    Que me impôs estas sextilhas...
    O xixi aconteceu
    E o Ziggy saltou pr`á cesta
    Onde eu tinha as sapatilhas...

    Mas o que tem isto a ver
    Com Maria Antonieta
    Ou Maio numa avenida?
    Não sei... nem posso saber!
    Tenho a bicharada inquieta,
    Numa confusa corrida...

    Agora até ladra o Kico
    Ao gato que, em diarreia,
    Me deixa a casa empestada!
    Vou-me já que se aqui fico
    Dão-me os três uma tareia
    Que me deixam derreada :)))


    PS - Tudo o que eu contei aconteceu mesmo durante este lapso de tempo... e ... SIM! tenho mesmo a casa toda "empestada"! Tenho de ir limpar e queimar incenso e tudo...

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  12. Isto se relaciona com a crise!
    Com o medo do amanhã, o marketing se aproveita da loucura da multidão.

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  13. É um tempo de loucura a se manifestar.

    As multidões e os Tribunais Populares mataram Mª. Antonieta e se começa a enlouquecer em Portugal, no século XXI.

    A história se repete!

    M. L.

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  14. Talvez para proteger a loucura que já se manifesta.

    Mª. luísa

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  15. O chá está a apodrecer! Tudo está em declinio!

    Mª. L.

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  16. olá amigo

    Grata pela tua presença!

    M.L.

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  17. É verdade, partem muito cedo e isso se analisa
    através do passado.

    Trazem uma missão curta e se vão cedo!
    E quanto o lamento!

    M.L.

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  18. Também o lamento, amiga.
    Hoje vou estar por aqui pouco tempo... penso eu. Tenho o corpo a pedir-me cama com uma insistência inusitada... e eu que nunca, nunca vou à cama durante o dia... mas, hoje, não sei se não terei de lhe fazer a vontade...
    Abraço grande!

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  19. Eu sei, amiga... e de que maneira!
    Abraço grande!

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  20. “Criação”

    Produzes por obrigação
    Tudo aquilo que é banal
    Se produzires com paixão
    Vais ao encontro do genial

    Onde por vezes a visão
    Alcança algo de imortal
    Num processo de criação
    Onde se arrisca o surreal

    Será o elefante trombone
    Quem sabe a raiz pensante
    Ou até os chapéus a voar

    Exteriorizas algo disforme
    E naquele preciso instante
    Foste convidado a criar.

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  21. “Sulcar mares”

    À sombra dos descobrimentos
    Descobrimos um tempo ruim
    Foi-se o oiro ficam os lamentos
    Mas nós não ficaremos assim

    Estando agora desempregados
    Com a economia em recessão
    Tratados como paus mandados
    Cresce em nós grande ambição

    Regressar de novo à descoberta
    Pelo mundo fora mares sulcar
    Até dizem a porta está aberta

    Só falta comprar a embarcação
    Que muito longe nos irá levar
    E dizer adeus ao Portugal nação.

    Prof Eta

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  22. :)) Coincidências! Acabo de fazer um soneto tão doido, tão doido, que nem sabia bem que nome lhe haveria de dar... mas é verdadeiro! Não mente!

    Tenho de aprender a ter tino nos dedos! :) E a não responder no décimo de segundo a seguir à interpretação das primeiras palavras que leio, também dava jeitinho... mas estou a responder-lhe mesmo em prosa e, essencialmente, à primeira quadra... foi o primeiro impacto... e foi um forte impacto, sobretudo para quem vinha embalada com um soneto doido, doido... bom... vejamos...


    Temos aqui um convite
    A uma nova abordagem...
    Pode ser que eu nem hesite
    Ou posso não ter coragem...

    De momento, o que me sai,
    Vem tudo do coração...
    Não sei pr`a que lado vai
    Nem porque me vem à mão...

    O nome costuma vir
    Junto c`o poema inteiro,
    Como, dele, parte integrante

    Só faço o que sei sentir
    Sem pensar nada primeiro,
    Nem sequer por um instante...

    Pronto, Poeta... foi mesmo o que me saiu... gosto do abstraccionismo - muito - mas acredito que as vocações são muito mais prementes do que parecem... não me julgo lá muito vocacionada para o abstraccionismo e o surrealismo está em mim de uma forma não imediatamente captável... mas que há por lá qualquer coisa dele, há... não o suficiente para definir uma linha linha pictórica ou poética... apenas o bastante para lhe dar um toque muito leve de sugestão... eu sinto e acredito que sim.
    Abraço grande!

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  23. Crescem-nos todos por dentro,
    Das ideias, dos sentidos
    Do que aqui formos sofrendo
    Esfomeados, desmentidos...

    São, metaforicamente,
    Erguidos em cada qual
    Segundo o anseio urgente
    De não morrer Portugal...

    Mas de impérios do poder,
    Nada sei, nada lhe digo...
    Antes quero acreditar

    Que havemos de aqui fazer
    - nem pense que o não consigo! -
    O mundo inteiro mudar...

    Caramba! Que sonetilho tão megalómano! Mas que saiu, saiu... e o dito não se desdiz...
    Lamento - um nadinha... - ter dado alguma impresão de megalomania... é uma teoria que eu tenho desde pequenina... acredito que todos nós - todos! - mudamos coisas a todo e a cada segundo que passa... não é assim tão transcendente quanto parece... afinal, se eu agora fizer uma festa ao Garfield que acaba de me saltar para o colo, deixo-o muito mais contente, estou a "investir" em qualquer coisa muito positiva que me dá prazer a mim e a ele... se o ignorar... fica mais tristito, coitado, e eu acabo por ficar muito menos contente... mas não me ligue! Ainda dou consigo em maluco! Eu faço este tipo de associações rápidas... é tudo tão rápido que nem consigo consciencializá-las... agora tive de mudar "a velocidade" para poder falar no assunto... e para deixar uma mão disponível para o Garfield que está mesmo todo satisfeito... e eu escrevo com mais facilidade, apesar de ter uma das mãos ocupadas. Estou a tentar explicar-lhe o inexplicável, é o que é... exactamente como "sentimos"... é um esforço que eu acredito ser partilhado por muitos escritores... mas é praticamente impossível aproximar-mo-nos da descrição perfeita... teria de ser tão rápida que não seria legível pelo outro... acho eu!
    Abraço grande! :)

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  24. Poetisa

    Não tentes explicar o inexplicável
    Pois o inexplicável se" sente "
    "e o sentir" não pode ser explicado,
    mas sim analisado por outro alguém
    que sinta.

    Abraço,

    Maria Luísa

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  25. Correto o que dizes, embora o surrealismo não seja por ti captado, como eu gostaria que fosse.

    E te sentes "em casa" com o soneto que para ser bom tem de ser "muito bem trabalhado".

    Começar com "chave de prata" e acabar com "chave de ouro" e tu o fazes...

    M.L.

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  26. Obrigada, amiga!
    esta noite quase não conseguia dormir... vê lá tu como nós somos seres tão complexos! Tenho um erro métrico no último verso... é muito fácil de corrigir e eu nem tive tempo de o consciencializar... mas ele está lá e andou este tempo todo a enviar-me mensagens subliminares... falo do último soneto que publiquei, ontem à noite, ALGUM DE VOCÊS ME PEDIU UM SONETO?
    Vou ter de o reeditar... é uma substituição rápida e muito fácil, mas o que é certo é que eu não a consciencializei por completo... foi como se ele tivesse ficado ligado a mim a dizer-me que não se sentia bem assim, que precisava, ainda, de um pouco da minha atenção...
    Beijinho!

    PS - Tenho pena de te não ter no lançamento, mas entendo bem que seria muito violento para ti... se calhar também o vai ser para mim, mas eu terei mesmo de me aguentar e receber os amigos que puderem estar presentes. O mais difícil é mesmo andar... as dores melhoraram com a cortisona mas a mobilidade e a força, não...

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  27. Tens razão... mas eu só me apercebi disso depois de ter "despejado" uma série de incoerências... para mim, tudo fazia sentido... mas... eu, ontem, estava imparável, rsrsrs...
    Há um enorme contraste entre o meu ânimo - que está cá inteirinho - e a minha mobilidade física... penso que tentei remediá-lo e... saiu tudo errado...

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  28. “Alienados”

    No princípio era o verbo
    Depois a palavra um dia
    Tornou o mundo soberbo
    Fez surgir muita poesia

    Poesia explicava o amor
    Também falava do ódio
    Novela em seu esplendor
    Ia no milésimo episódio

    Mas a telenovela alienou
    Quem tinha boa intenção
    Todas as rimas comprou

    Ficou com a poesia na mão
    Soberbo poema declamou
    O que fugiu da alienação.

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  29. “Ilusões”

    A Playboy é aldrabice
    E o governo é aldrabão
    Isto tudo é uma chatice
    São tempos de ilusão

    As conquistas perdidas
    São motivos de insatisfação
    E as coelhinhas vestidas
    Não nos dão satisfação

    Vamos as coelhinhas despir
    Agora como antigamente
    O governo já pode mentir

    Qu’a gente fica indiferente
    Pois uma coelha nua a sorrir
    É um anestésico p’rá mente.

    Prof Eta

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  30. Dessas coisas pouco entendo,
    Pouco sei, pouco conheço,
    Pouco me interessa ir sabendo
    De quem lhe pague esse preço...

    Gosto mais das coelhinhas
    Que vestem pele natural,
    Brancas, pretas, douradinhas,
    Na roupagem natural

    E já tive alguns amigos
    Dessa família apressada,
    Brincalhona e roedora

    Que eram muito divertidos
    E não perturbavam nada
    O ram-ram de cada hora...

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  31. Não há dinheiro que compre
    A Poesia da Vida
    Nem há fantasma que a assombre
    Pois não pode ser detida...

    É combinação daquilo
    Que existe e, então, se traduz
    - nunca ao metro, nunca ao quilo! -
    Numa outra forma de luz...

    Não há martelo nem serra
    Que lhe possam fazer mossa
    Ou sequer minimizá-la;

    Celebra a paz quando há guerra
    E encontra, sempre que o possa,
    A forma de ultrapassá-la...


    Abraço grande, Poeta! Para todos!!!

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  32. “Além da loucura”

    Sou apenas um louco
    E mais não consigo ser
    Sei que é muito pouco
    Por isso estou a padecer

    Quero ir além da loucura
    E muito além do possível
    Não que anteveja a cura
    Nem me chega o impossível

    Não posso fazer mais nada
    Do que agora me proponho
    Não serei mais do que sou

    Far-me-ei apenas à estrada
    Não em busca de um sonho
    Em busca dum milagre vou.

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  33. “Movimento de amor”

    Cada lobito um irmão
    Explorador um amigo
    O pioneiro no coração
    Caminheiro vou contigo

    Seja eu chefe ou não
    Importante é o amor
    Que sinto p’la missão
    Será por ser sonhador
    “Movimento de amor”

    Cada lobito um irmão
    Explorador um amigo
    O pioneiro no coração
    Caminheiro vou contigo

    Seja eu chefe ou não
    Importante é o amor
    Que sinto p’la missão
    Será por ser sonhador

    Que sonho outro mundo
    Este que nos consome
    Onde a paz não se alcança

    Tornemo-lo mais fecundo
    Juntos numa fé enorme
    Em paz, amor e confiança.

    Prof Eta
    Que sonho outro mundo
    Este que nos consome
    Onde a paz não se alcança

    Tornemo-lo mais fecundo
    Juntos numa fé enorme
    Em paz, amor e confiança.

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  34. “Movimento de amor”

    Cada lobito um irmão
    Explorador um amigo
    O pioneiro no coração
    Caminheiro vou contigo

    Seja eu chefe ou não
    Importante é o amor
    Que sinto p’la missão
    Será por ser sonhador

    Que sonho outro mundo
    Este que nos consome
    Onde a paz não se alcança

    Tornemo-lo mais fecundo
    Juntos numa fé enorme
    Em paz, amor e confiança.

    Prof Eta

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