sexta-feira, 29 de junho de 2012

http://premios-estoy-a-tu-lado.blogspot.com



Oferta de Sor. Cecilia aos 7degraus



Com saudade, agradeço,



Maria Luísa Adães


121 comentários:

  1. Lindo Maria Luísa
    Um bom domingo
    Espero que a saúde esteja bem melhor
    Beijinhos

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  2. “Ciência política”

    Política decerto previa
    O que amanhã acontece
    Depois vem a economia
    E logo a política s’esquece

    É que a segunda influência
    E muitas benesses oferece
    A quem no final do dia
    Fizer parecer o que não parece

    E à justiça que sendo cega
    Só vê aquilo que lhe apetece
    E é perita na arte da prescrição

    De processos quase sempre mega
    Por isso o previsto não acontece
    Pobre política que prevê em vão.

    Prof Eta

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  3. O chá chegou a uma conclusão
    há muito chegou...

    Mas não me disse nada
    e eu não sei de nada!

    Mª. Luísa

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  4. luadoceu

    Grata por te encontrar. A saúde ainda não está bem, mas espero pelo dia em que vai estar.

    Saúde, razão da minha ausência.

    Beijo, Mª. Luísa

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  5. “Diamantes sim”

    Olhe bem para o mundo
    Veja o oiro e diamantes
    Num olhar mais profundo
    Não mais verá como antes

    É esta a riqueza primeira
    Eterna até por definição
    Toda a outra é passageira
    E o homem é uma negação

    Que se anula por tesoiros
    Por eles um irmão esquece
    Só quando nada houvesse

    Mais que vida sem oiros
    Poderíamos dizer então
    Meu tesoiro é meu irmão.

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  6. “Orgulho de Portugal”

    Já lá mora o caneco
    Com histórica goleada
    Não foi tiro ao boneco
    E a Dulce foi medalhada

    Para o orgulho da tropa
    Com o ouro agraciada
    A nova campeã da Europa
    Uma mulher dedicada

    Ao atletismo nacional
    Com dedicação é possível
    Treinar p’ra um dia vencer

    Sem apoio institucional
    Com um vencimento risível
    Mas que país para nascer.

    Prof Eta

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  7. Jamais teria escolhido
    Outro país pr`a nascer,
    Que este povo me é tão querido
    Que sem ele não sei viver...

    Nesta luta com Morfeu
    - só minha e particular -
    Sei bem que não ganho eu
    Porque ele já está a ganhar

    Mas, nesta provecta idade,
    Com tanta maleita em cima,
    Parece ser natural

    Que Morfeu esteja à vontade
    Pr`a me estragar toda a rima
    Do poema virtual...


    Ai, Poeta! Agora é que me lembrei de que não cheguei a levar o sonetilho de ontem... nem a si, nem à Maria Luísa! esqueci-me completamente. Só ao pensar em terminar este é que me veio isso à ideia... vou tentar agora, se Morfeu mo permitir...

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  8. Nunca foi, nunca será
    Uma das exactas ciências
    Que a mente humana nos dá
    Ao usar suas valências

    Apenas sei poetar...
    Nunca fui uma entendida
    Nas "contas de adivinhar"
    Que nos regem nesta vida

    Mas sei bem que impõem duas;
    Sempre são favorecidos
    Os do grande capital

    Em relação aos "das ruas"...
    Estão os homens divididos
    E a divisão faz-nos mal...


    Aqui vai a resposta muito ensonada...
    Abraço grande!

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  9. Só a pedra me seduz
    E um simples calhau rolado
    Quantas vezes se traduz
    Num maior significado

    Nem ouro, nem diamantes,
    Nem outras preciosidades
    Passam a ser importantes
    Por simbolizar vaidades

    Disse e devo repetir
    Que não há maior riqueza
    Do que o amor pela vida

    Toda a jóia que existir
    Perde o valor da grandeza
    Por ser tão mal dividida...

    Aqui vai... atrasadito mas com um abraço grande!

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  10. “Peixe podre”

    Temos os sobredotados
    Insuspeitos do costume
    E por eles governados
    Sem queixa ou azedume

    Vamos sendo humilhados
    E vai ficando o perfume
    Espalhado pelos mercados
    A peixe podre, em cardume

    Nas lotas abandonados
    Cheios de moscas, retalhados
    E em lotes arrematados

    Cada caixa a meio tostão
    E para gáudio dum milhão
    Governo cumpre a missão.

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  11. Quem me dera ser poeta,
    Ser poeta-militante,
    Escrever, em vez desta treta,
    Qualquer coisinha importante...

    Quem me dera andar depressa,
    Ser mais ágil, fazer mais,
    Cumprindo a velha promessa
    De não andar sempre aos "ais"...

    Ser despachada e muito airosa
    Usando rima em vez de prosa
    E esvoaçar por todo o céu como os pardais!


    Poeta, não é sonetilho, mas "encaixa" no Fado do Estudante do Vasco Santana A primeira e segunda quadras ainda são em redondilha maior mas, a partir daí, vieram dois versos de oito sílabas métricas e um verso final com doze... eu não percebo quase nada de música - só a da poesia - mas consigo cantar um pedaço desse fado com estes versos... foi assim que os fiz, a cantarolar

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  12. Original sim
    Demais sim!

    Beijo,

    Mª. Luísa

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  13. Palhaço nunca é!
    Mas procura meandros escondidos e entra em locais escuros, mas sempre destemido!

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  14. “Sanfoneiros”

    Enfermeiro ou mexilhão
    Neste mar d’água parada
    Tocas tão mal rabecão
    Sapateiro desta enseada

    Ficamos a ouvir-te tocar
    É ao preço da uva mijona
    Mas se estás a desafinar
    Porque não tocas sanfona

    Já nos falta a paciência
    P’ra tamanha desafinação
    Da orquestra de sanfoneiros

    Não façam tanta experiência
    Não hostilizem a população
    Não humilhem os enfermeiros.

    Prof Eta

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  15. Aqui está uma coisa que não se coaduna comigo e o chá não faz boa figura numa caçada.

    Depois da caçada, não se bebe chá...
    O chá fez mal em ir à caça!

    Mª. Luísa

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  16. O chá tenta e tantas vezes acerta.

    Mas na caçada falhou...e foi palhaço!

    Mª. Luísa

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  17. Ao serem tão humilhados
    Talvez pensem em "tratar"
    Duns ministros tresloucados
    Que assim os querem roubar

    Andam eles a salvar vidas
    Pr`ó desgoverno as perder
    Com promessas de medidas
    Que não cumprem no poder!

    Vai sendo "por atacado",
    Que a todos nos vai tocando
    A maldita austeridade

    Ninguém escapa ao "descuidado"
    A que nos foram votando
    A bem dessa "inequidade"...

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  18. “Viver ardente”

    Vivemos tempos modernos
    Melhores que antigamente
    Já descemos aos infernos
    Vimos o diabo feito gente

    Transformar-nos o dia a dia
    Em algo novo e diferente
    Aceitemos com alegria
    Este novo viver ardente

    Sobre brasas edificado
    P’rá alma nos aquecer
    Apontando-nos a direcção

    Dum novo mundo inflamado
    Que nunca iremos esquecer
    E onde crepita a emoção.

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  19. Vai-me o céu estando distante
    Com tanta precariedade
    Vendo este inferno - de Dante! -
    Que se chama austeridade...

    Tudo me parece insano!
    Tanta injustiça é demais
    E os subsídios só pr`ó ano
    Ficam constitucionais...

    Vai-se impondo o memorando
    À própria Constituição...
    Onde fica a soberania?

    E fervendo - em lume brando... -
    Peço alguma evolução
    Pr`a que o demo se não ria...

    Consegui... acho eu. Abraço!

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  20. “Grandes melões”

    Vejo fumo, negro manto
    Que se abateu na cidade
    E desataram num pranto
    Por causa da austeridade

    E a dívida com teimosia
    Continuou a aumentar
    Outra solução não havia
    Que as rua calcorrear

    De pés descalços, cansadas
    Para minimizar a desgraça
    Foram pedir uns tostões

    Mas voltaram frustradas
    Não há dinheiro na praça
    Nem para comprar melões.

    Prof Eta

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  21. "Fermosas" mas não seguras
    Tal qual duas Lianores
    Foram chorar amarguras
    Nos ombros dos seus senhores...

    Choraram tantas agruras,
    Mostraram tais amargores
    Que os outros - cabeças duras! -
    Lhes foram gabando as dores...

    De alunas tão dedicadas,
    Comportadas, coerentes,
    Ninguém tem que se queixar

    Mas de outras pobres coitadas
    Que até podem estar doentes...
    É má língua até fartar!


    Abraço grande, Poeta!


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  22. “Guardadores de luas”

    Os guardadores de luas
    Também guardam ilusões
    E não é uma nem duas
    Sei que são uns milhões

    A vida também é morte
    Não se podem dissociar
    Não há a lei do mais forte
    Nessa hora de embarcar

    Não há viagem de luxo
    Nem viagem atribulada
    Nem riqueza acumulada

    A sabedoria é o mocho
    A ilusão longa estrada
    E o destino uma enseada.

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  23. Guardei luas nas memórias
    De estradas por desvendar,
    Verdades - mesmo ilusórias! -,
    Que mais ninguém vai contar

    Fugiu-me a mão para a cor
    - não sei se eu a comandava... -
    E assim me afastei da dor
    Enquanto as luas pintava...

    Mais forte que o que pensei
    Pude, no fim, reparar
    Na serenidade imensa

    Das figuras que pintei
    Sem esquecer de me lembrar
    Que a vida, afinal, compensa...



    Abraço grande, Poeta!

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  24. “El-Rei”

    Do meio da multidão
    Numa manhã de nevoeiro
    Surgiu o Dom Sebastião
    Com seu porte altaneiro

    E o povo p’ra festejar
    Saiu à rua agradecido
    De alívio pôde respirar
    Pelo salvador reaparecido

    Restabelecida a confiança
    A dívida soberana saldada
    O país com nova pujança

    Erigiu uma estátua a El-Rei
    Esta pátria assim renovada
    Foi na Europa a nova lei.

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  25. Quem eu acabei de ouvir
    Foi Passos a exortar
    Todo aquele que o possa ouvir
    A dizer onde "cortar"...

    Muito haverá por fazer
    E saber-nos empurrados
    Ao ponto de mal viver
    Não nos torna conformados

    Antes pode revoltar-nos
    E tornar-nos irascíveis
    Ao ponto de uma explosão

    Cuidado que, ao empurrar-nos,
    Podemos chegar a níveis
    Que nem tenham solução...


    Olá, Poeta! Hoje estive pior. Só agora consigo vir um pouquinho ao blog.
    Ainda fui ao café porque uma amiga me telefonou e pediu para eu ir, mas...

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  26. Jabei

    Verdade, só mimos...

    Não tenho podido escrever, estou a fazer exames e um pouco triste...

    Desculpa a ausência!

    Mª. Luísa

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  27. Onde e qual sucesso? De nada sei!

    M.L.

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  28. Ou as feras se atiraram ao chá?

    M.L.

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  29. Acredito...está tudo com muita falta de chá.

    M.L.

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  30. feliz noite
    e melhoras em dia

    é o que desejo

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  31. “Ai o estado”

    Ai o estado da nação
    Em debate na assembleia
    Cruzes canhoto que aflição
    Diz esta malta plebeia

    Por os subsídios perder
    Já não vêem mais além
    Temos por isso o dever
    De debater como convém

    E explicar que o prejuízo
    Tem a ver com os mercados
    Que andam a passar mal

    E não com a falta de juízo
    Do círculo de deputados
    Ou dos governos de Portugal.

    Prof Eta

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  32. Se são escravos dos mercados
    Logo serão responsáveis,
    Fundadamente os culpados
    Das situações condenáveis...

    Mais coerentes seriam,
    Menos culpáveis portanto,
    Se, sabendo que mentiam,
    Mudassem seu belo canto...

    Não cuidemos, portugueses,
    De ver isto aligeirado
    Por mil sorrisos confiantes!

    Passam semanas e meses
    Sem que o "pobre do mercado"
    Volte a ser o que foi dantes!


    Abraço, Poeta!

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  33. Obrigada amigo,
    para ti também...o google agradece.

    Mª. Luísa

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  34. Se alguém chamou ao chá de cobarde, se enganou...mas verdadeiro não é...cinico talvez...

    Abraço grande,

    Mª. Luísa

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  35. “Escuridão”

    P’ra balanço vai fechar
    Também p’ra desinfecção
    Façam favor de emigrar
    Com as calças na mão

    Quem resolver cá ficar
    Assume a sua decisão
    Mas estamos a aconselhar
    Abandonem esta nação

    Ficar será empobrecer
    É o futuro inevitável
    Quer se goste ou não

    Só isto há p’ra oferecer
    Vai que aqui és descartável
    É isto ou a escuridão.

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  36. Venha, pois, a escuridão
    Que a tornaremos em luz
    Pela nossa própria mão
    E, ao país, faremos jus!

    Eu jamais embarcaria
    Deixando ficar por cá
    Quanta indizível magia
    Esta terra, a mim, me dá!

    Tão portuguesa vou sendo
    Que assim, Territorial,
    Não me compro nem me vendo...

    Se sou menos que o que rendo,
    Desculpa-me Portugal,
    É sempre a ti que eu me prendo...


    Abraço grande, Poeta!

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  37. O chá é amigo
    E depende de quem nos acompanha...

    Mª. Luísa

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  38. “O canudo”

    Eu pretendo ser doutor
    Alguém arranje o canudo
    Tenho equivalência maior
    Fui rei momo no entrudo

    Sou de rara inteligência
    Não por que a quisesse ter
    E da mais fina aparência
    Só doutor poderia ser

    Com uma rara capacidade
    Posso ajudar este país
    A transpôr a recessão

    Ser doutor é necessidade
    E não foi porque eu quis
    Foi um apelo da nação.

    Prof Eta

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  39. Estava eu a ficar farta
    De ouvir falar no canudo,
    Quando recebo uma carta
    Que me faz desabar tudo!

    Canudo não se descarta
    Se houver uns anos de estudo
    Porque não estamos em Esparta
    E já vai longe, o Entrudo...

    Bem bastava a D. Isa
    Sempre a chamar-me doutora
    - apesar de eu nem ter Visa! -

    E, vivendo pr`a escrever,
    O que me faltava agora
    Era ensinarem-me... a ler!!!


    Bem me parecia que me iriam fugir os versos para o meu "tema do dia"...
    Um abraço grande, Poeta! Não ligue àquela careta... sai um sorriso... só para os amigos!

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  40. “Pura certeza”

    O mundo é incerteza
    Na sua forma mais pura
    O homem com esperteza
    Torn’a realidade mais dura

    Deves sempre duvidar
    Das receitas apresentadas
    E nunca deixar de criticar
    As verdades consolidadas

    Que o mundo é mentira
    E o homem tudo faz
    P’rá transformar em verdade

    Nada dá e tudo tira
    Por isso tens que ser capaz
    De utilizar a sagacidade.

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  41. Sei que o mundo é só mudança
    E que é a combinação
    Do que virmos, no que alcança
    Nossa humana percepção...

    De todos os seres viventes,
    Não exclusivamente nosso
    Se não formos coniventes
    Com o "quero, mando e posso!"

    Quanto a mim... sou poeirinha
    Cruzando essa imensidão
    Sobre um remendo de terra...

    Sei pouco, mas foi sozinha
    Que tomei a minha opção
    De aceitar que "humano erra..."

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  42. “Canção do bandido II”

    Contribuinte amigo
    O governo está contigo
    Contribuinte irmão
    Deixa a contribuição

    Contribuinte palhaço
    Contribui para o ricaço
    Contribuinte solidário
    Contribui para o otário

    Contribuinte insolvente
    Já não contribuis pr’á gente
    Fazes favor de emigrar

    Só nos andas a sobrecarregar
    Amigo e irmão emigrante
    Lembra-te da pátria distante.

    Prof Eta

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  43. “Mundo de trapo”

    O povo merece a paz
    Oferecem-lhe a guerra
    Então que diferença faz
    Nesta luta pela terra

    Pela saúde e habitação
    Se é filho da pobreza
    Tudo quanto não lhe dão
    Seria a sua riqueza

    Está traçado o destino
    Com uma bola de trapos
    É ver sorrir o menino

    A quem roubaram o pão
    E deixaram uns farrapos
    ... até quando a ilusão ?

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  44. Oiço agora o doutor Crato
    A dizer poder poupar
    No que dá - ao desbarato! -
    A quem não vai trabalhar...

    Agora eu queria saber
    A que mais de mil sonetos
    Poderão equivaler
    Segundo os novos decretos...

    Sempre os deixei ao dispor
    De toda a comunidade
    Dos que falam português

    Valem seja quanto for
    Porque em mui boa verdade,
    Tantos, quase ninguém fez...


    Poeta... que hei-de fazer? Ia começar a escrever quando ouvi o dr. Nuno Crato a falar dos subsidiários do rendimento social de inserção e a realidade tomou-me conta dos dedos e teclou isto... mas eu sei que o assunto do seu sonetilho também é bem real e mais abrangente... mas acho que o maior problema está a ser encontrar a bendita caderneta que não consigo encontrar no meio destes milhares de livros, papéis, manuscritos e fotografias... para além de não saber lá chegar.
    Mas olhe que estou a utilizar o mesmo argumento que utilizei quando tinha cerca de um ano e, pela primeira vez, rabisquei a parede da sala.... sei-o porque isto se tornou histórico para a família;
    a minha mãe veio ter comigo e perguntou-me QUEM tinha rabiscado a parede. Segundo ela, respondi com a maior das sinceridades;
    - Foi a minha mão! Fugiu-me e desenhou aquilo!

    Eu sempre fui muito boa a traçar a figura humana, mesmo muito antes de ter idade para o fazer e, pouco depois, tinha autorização para desenhar nas paredes da sala, sempre para as tentar "decorar", segundo me foi pedido pelo meu avô. O que é certo é que nunca ninguém me ralhou por desenhar nas paredes...

    Abraço grande!

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  45. “O doutor e o amigo”

    Um sábio comentador
    Da política reformado
    Que por acaso é doutor
    Está muito bem instalado

    Todos escutam o que diz
    Vende conselhos a peso
    No perfil sobressai o nariz
    Anda sempre bem vestido

    Já propõe remodelações
    Para o governo da nação
    Eu cá também lhe digo

    Os conselhos são canções
    Que transportam a emoção
    De uma cunha p’ró amigo.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  46. Eu, de cunhas, só conheço
    A que o Kico quer "meter"
    Dando-me mil marradinhas
    Enquanto, aqui, recomeço
    A tarefa de escrever,
    Pelo menos, umas linhas...

    Coitado! Está "apertado",
    Desejoso de ir à rua,
    E eu teimando em não largar
    Uns versitos sem cuidado,
    Desta poesia crua
    Que antes de ir quero deixar...

    Lá vou eu... mas volto já
    Pois nenhum de nós aguenta,
    Nesta coisa dos passeios,
    Mais passos do que os que dá
    Uma tartaruga lenta
    Num dia de devaneios...


    Até já, Poeta!

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  47. O chá nunca foi pobre...e continua a não ser!

    Beijos grandes,

    M. Luísa

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  48. “Abolição da pena de fome”

    Foram adoptados por Deus
    Ao romper da bela aurora
    Antes não passavam de ateus
    Experimentam a magia agora

    De ser filhos de pai imenso
    Irmãos de toda a humanidade
    Entre irmãos houve consenso
    Nascendo com simplicidade

    Um mundo novo e fraterno
    Onde a fome foi abolida
    Porque se repartiu a pobreza

    Com os detentores da riqueza
    Que patrocinaram a comida
    Criando este paraíso terreno.

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  49. É enorme, essa utopia...
    Muito maior do que as minhas
    Que, quanto a filosofia,
    São mesmo pequenininhas...

    Sempre disse ser pardal
    De asinha meia quebrada...
    Não alcanço um espaço igual
    Pois tombaria cansada...

    Erro o mínimo possível
    Se, dentro dos meus limites,
    Voo acima dos telhados,

    Mas seria erro punível
    Embarcar noutros palpites
    Tendo os limites marcados...


    Até já, Poeta!

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  50. “Democracias”

    Uns tirinhos para o ar
    Na era pós eleitoral
    Que mais há a esperar
    A democracia vai mal

    Não se sabe aceitar
    Resultado da negociação
    Nem tão pouco respeitar
    A hierarquia da votação

    Anda o povo a reboque
    De quem é rei e senhor
    E só tem voz na eleição

    Dando o voto ao escroque
    Que se arma em doutor
    E se faz dono da nação.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  51. Não tem limites...abarca o mundo, os vários mundos.
    Pedro, por favor, vai ao :

    http://os7degraus.blogspot.com

    e conhece minha poesia Futurismo/Modernismo

    sem isso nunca me vais conhecer. De momento, não vou escrever no sapo. Razões de saúde.

    Abraço, Maria Luísa

    ResponderEliminar
  52. Não consegui encontrar, pode dizer-me o dia em que foi publicada por favor?

    ResponderEliminar
  53. Os poemas dos "7degraus" estão exatamente
    no :

    http://os7degraus.blogspot.com

    é o meu blogs do google.
    Não percebo a necessidade de saber o dia...de quê? Não entendo!

    Bjo. M. luísa

    ResponderEliminar
  54. Peço desculpa pela confusão, pensei que se estava a referir a um poema de nome "Futurismo/Modernismo", mas agora julgo ter percebido que é a classificação que atribui à sua poesia, diga-me se é mesmo assim. É claro que eu de quando em vez visito o 7 degraus, só não tenho por hábito comentar lá.

    ResponderEliminar
  55. É a minha poesia sim!

    E porque não comenta? É isso que estou a pedir! Invista sua imaginação e saber no que escrevo, nos "7degraus".

    É o blogs Principal. Se passa despercebido à sua sensibilidade...Deus me ajude...muito longe estou da eternidade...

    M. luísa

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  56. “Vida sem esperança”

    Estou preparado p’rá crise
    Não vou precisar de favores
    Nem de quem por mim ajuíze
    Sei que a crise é de valores

    Vale mais um activo tóxico
    Que envenene a humanidade
    Do que um princípio ecológico
    Ou que a própria fraternidade

    Valem mais uma horas d’ócio
    Para a vida não há esperança
    Que a esperança foi abatida

    Se vale mais um bom negócio
    Ou mesmo uma boa herança
    Do que vale a própria vida.

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  57. Não deve ser obsessão
    Porque a eternidade vem
    E com ela a consagração
    Acaba por chegar também

    Conferindo a imortalização
    Que esta vida nunca tem
    Apenas com a reencarnação
    Nessa outra vida se obtém

    E assim tornado imortal
    Com a obra reconhecida
    Uma estátua te erguerão

    Majestosa, na terra natal
    Não nesta, mas noutra vida
    Para sempre te reconhecerão.

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  58. Para a vida há sempre esperança!
    Esperança só não haveria
    Se essa tremenda matança
    Fosse a saída ou a via...

    Vai continuar, teimosa,
    Seja de que forma for,
    Pouca ou muita, mas viçosa
    E alastrando qual rumor...

    Esta faceta animal
    Que há em nós, nos multiplica
    E nos torna resistentes

    Será essa que, afinal,
    Nos anima e vivifica
    Se dela estamos conscientes...


    Poeta, respeito e respeitarei sempre o animalzinho que existe em mim e em cada um de nós. Muitos não o saberão, mas a vida , podendo parecer curta e efémera, é no entanto uma força poderosíssima! Aposto tudo nela, com todo o amor de que ela é capaz e que lhe é inerente. Disse e repito que aprendi muitíssimo com os animais não humanos que me têm acompanhado ao longo da vida. Sei quão dignamente eles conhecem o momento de partir, mesmo que não percam tempo a tecer grandes teorias sobre a morte, e sei a imensa felicidade que eles transportam consigo em troca de, tão só, o alimento estritamente essencial à sua sobrevivência... e um pouco de amor. Porque o sabem sentir... e sentem. Todos, todos nós, merecemos a sobrevivência enquanto espécies e é nisso que acreditarei até prova em contrário ou até que chegue a minha altura de partir também.
    Abraço grande!

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  59. “Teoria dos impérios”

    Agora é preciso abrandar
    Afirmou o sábio alemão
    Tudo se está a transformar
    Não sabem p’ra onde vão

    Neste enorme desmoronar
    Ainda alguns se salvarão
    Serão esses a continuar
    O que restar da missão

    Esses novos missionários
    São aqueles que erguerão
    Com muito sangue e suor

    Novo impérios milionários
    Que a seu tempo implodirão
    Com estrondo muito maior.

    Prof Eta

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  60. Talvez sim... ou talvez não
    Seja como diz, Prof Eta...
    Talvez haja evolução,
    Talvez nos surja outra meta

    Que não leve à implosão
    E que não seja uma treta...
    Tudo está na nossa mão,
    Mas nem sempre em linha recta ...

    Já o capital mostrou
    Tudo o que tinha a mostrar...
    A muitos, nunca enganou

    Mas há gente que não vê
    Até onde ele quer chegar,
    Por mais voltinhas que dê....


    Até já, Poeta!

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  61. Ontem foi um inferno!

    Melhorou...M. Luísa

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  62. “Imagine-se”

    Os limites que conheço
    São os da imaginação
    Mesmo assim reconheço
    Que não me limitarão

    Pois além desta fronteira
    Imagino outras possíveis
    Não constituirão barreira
    Serão todas transponíveis

    O homem é limitado
    Apenas porque ele quer
    Impõe a si próprio o fado

    Quando o jazz é tão rico
    Mas venha lá quem vier
    P’la imaginação não me fico.

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  63. “Tigres de papel”

    A austeridade hipotecou
    Siesta a nuestros hermanos
    O tradicional sono acabou
    Despertam por muitos anos

    Acordam para o pesadelo
    Por isso não querem dormir
    Acordados não irão tê-lo
    Se adormecem pode surgir

    Bem vindos ao carrossel
    Vertiginoso dos mercados
    Não mais penseis sair daqui

    Sois os novos tigres de papel
    Para todo o sempre acordados
    É a tortura do sono do FMI.

    Prof Eta

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  64. Mercados pouco "elitistas"...
    No que toca a dizimar
    Seguem a ordem das listas
    Dos remédios pr`acalmar...

    Fazem contas e maquinam
    Pr`a salvar o seu sistema,
    Mas são más águas que inquinam
    As razões do próprio esquema...

    Se isto não for surreal
    - muito embora mascarado... -
    Nem difícil de entender,

    Devo ser eu quem está mal
    C`um discurso atravessado
    E sem forma de o esquecer...

    Abraço grande, Poeta!

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  65. “Eternidade II”

    Não deve ser obsessão
    Porque a eternidade vem
    E com ela a consagração
    Acaba por chegar também

    Conferindo a imortalização
    Que esta vida nunca tem
    Apenas com a reencarnação
    Nessa outra vida se obtém

    E assim tornado imortal
    Com a obra reconhecida
    Uma estátua te erguerão

    Majestosa, na terra natal
    Não nesta, mas noutra vida
    Para sempre te reconhecerão.

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  66. Talvez os Deuses tomem chá e conversem sobre nós que somos mortais. Talvez...

    M. Luísa

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  67. Que entende por reencarnação, ao falar dessa forma?

    M. luísa

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  68. “Frango depenado”

    Que se lixem as eleições
    O que interessa é Portugal
    Passarinhos ou passarões
    Chegam fritos ao Natal

    Que a receita de milhões
    Já nos está a correr mal
    Errámos contabilizações
    Mas outro assalto imoral

    Já estamos a preparar
    Novo orçamento d’estado
    Com subsídios de ficção

    A todos iremos depenar
    Que um frango depenado
    É a nossa maior satisfação.

    Prof Eta

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  69. São matérias que ainda não domino muito bem ( reencarnações ), acho que estou ainda numa fase experimental.

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  70. Um dia conversamos com tempo, sobre o assunto.
    Férias felizes!


    M. Luísa

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  71. Nem todos entendem o chá, mas tem crédito.

    M. Luísa

    p.s. boas férias, com os miudos e sua mulher a quem agradeço a oferta que me fez, sem me conhecer.

    M. Luísa

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  72. Pobre frango depenado
    Sem fazer mal a ninguém
    Mas pr`a poder ser assado
    Com penas não fica bem...

    A receita estava errada
    Logo desde o seu começo!
    Fica a refeição estragada
    Mas ficou-nos alto, o preço!

    Quando chegue o orçamento
    Pouco encontra pr`a roubar
    Pois estamos já bem vazios

    E assados em fogo lento,
    Na travessa a marinar...
    Vão ficar a ver navios!


    Abraço grande, Poeta!

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  73. Vejo, pela resposta ao Poeta, que ainda vens vindo até cá, embora com as devidas cautelas. Ontem enviei-te um email pois começava a estar preocupada...
    Amiga, a poetisa Carmo Vasconcelos criou uma página lindíssima para mim, no Portal CEN.
    Vou tentar deixar-te aqui o link
    http://www.caestamosnos.org/sebo/M_JOAO_BRITO_DE_SOUSA/M_JOAO_B_SOUSA-SEBO-1.htm

    Beijo grande e a continuação das tuas melhoras!

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  74. Eu já expliquei o que traduzem os exames, mas só tenho consulta na próxima sexta-feira.

    Esta noite entrei em panico, mas passadas umas horas acalmou.
    Fico feliz por te destacarem. Depois irei olhar...
    Escrevi, hoje um poema no google.
    Nada sei do "anjodaesquina", mas por hoje é tudo. Um beijo,

    Mª. Luísa

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  75. Hoje ainda não consegui ir ao Google... mas vou já a seguir a publicar este comment!
    Assim que puder, irei também ao blog do Anjo da Esquina... ele fez 59 anos no dia 25 e eu passei por lá nesse dia.
    Abraço grande!

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  76. “Mundo cruel”

    Sair da crise, nascer de novo
    Dois séculos mais à frente
    Ser filho dum outro povo
    Já estou farto desta gente

    Adeus, ó mundo cruel
    Pleno de imensas riquezas
    Cheiras a morte, sabes a fel
    Ninguém te gaba as belezas

    Vãs promessas nós ouvimos
    Já não podemos acreditar
    Por tudo isso partimos

    Sem vontade de cá voltar
    E agora que sucumbimos
    Ó mundo cruel podes chorar.

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  77. O chá é diplomata
    por isso, pondera!...

    Mª. Luísa

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  78. “Quem nos salva”

    Draghi o novo salvador
    Da Europa em turbilhão
    O que fará este senhor
    Senão ir ao beija-mão

    Tanto economista sabedor
    Emitindo douta opinião
    Mas nenhum saiu doutor
    P’ra curar esta recessão

    Com prognóstico reservado
    Necessita duma transfusão
    E não de tanto cinismo

    Não vejo ninguém habilitado
    Para esta exigente missão
    De nos salvar do abismo.

    Prof Eta

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  79. Não vejo outros salvadores
    Se não nós, o próprio povo
    Deste país que uns "senhores"
    Deixam afundar, de novo...

    Neste moroso processo
    De acordar pr`ó qu`é real,
    Valemos todo o teu peso
    E o teu nome, Portugal...

    O inimigo é só um;
    A banca e seus servidores
    Contra a força produtiva

    Que quer quebrar o jejum
    Imposto pelos senhores
    Da ganância destrutiva!

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  80. “O original”

    Regressar à simplicidade
    É tudo o que precisamos
    Pois na actual sociedade
    Já nem sequer nos amamos

    Com cópias de originalidade
    Nós já não nos cativamos
    Só p’lo original e sua verdade
    Ao bom caminho regressamos

    Demasiado tempo passou
    Fomos envoltos em poluição
    Estamos todos conspurcados

    Só uma esperança vos dou
    Há que voltar ao rio Jordão
    E sermos de novo baptizados.

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  81. Iremos reinventar-nos
    Segundo as necessidades
    E ao sabor das circunstâncias
    Com a forma que criarmos
    Que acredito sem vaidades
    E sem as velhas ganâncias

    Mas nunca a bem de uma elite,
    Nunca em prol de outro poder
    Que não o que produzimos
    Muito embora eu acredite
    Que alguns de nós vão sofrer
    Muito mais que o que previmos...

    Saiu-me em sextilhas, Poeta...
    Um abraço grande!

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  82. Amigo

    O chá não necessita de publicidade!

    Beijos para todos,

    M. luísa

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  83. O chá sabe jogar,
    conhece todas as regras
    sem se notar...

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  84. Ostenta e é snob,
    mas não se nota!

    M. Luísa

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  85. “Não há vida além do lucro”

    O nosso lucro subiu
    Nem imaginas quanto
    Nem quantos destruiu
    Ou ficaram num pranto

    Mas só o lucro é vida
    Tudo o mais é a sorte
    Vivemos se há subida
    Mas se desce é a morte

    Diz-me espelho meu
    Vês por aí no horizonte
    Alguém que porventura

    Tenha mais lucro que eu
    Estará errada a tua fonte
    Se antevês essa amargura.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  86. É no lucro que essa vida
    Perde todo o seu valor,
    Onde uma ânsia desmedida
    Há-de acabar por se impor

    Mas uma coisa é o mundo
    Que tenho como ideal
    E outra, este charco imundo,
    Este imenso lodaçal

    Do senhor capitalismo,
    Da sua banca benquista
    E da falta de igualdade,

    Em que medram o fascismo
    E a especulação conquista,
    Pr`á mentira, a liberdade...

    Abraço, Poeta!

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  87. “O ser e o todo”

    Um ser sem outro ser
    Nunca estará completo
    Qu’a totalidade do saber
    Está pelos seres disperso

    E o saber por descobrir
    Não é pertença dos seres
    Num dia que está p’ra vir
    Fará parte dos saberes

    Assumir a ignorância
    Para que talvez um dia
    E ao reinar a inoperância

    Os seres com a sabedoria
    Ponham de parte a ganância
    Que todos os seres atrofia.

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  88. O "saber" nunca é completo
    Mas quanto mais nele se avança
    Mais ele torna um ser discreto
    De um saber que nunca o cansa...

    Nenhum sábio, lhe garanto,
    Quis o saber só pr`a si
    Ou tentou esconder seu espanto
    Perante o que não sei... nem vi...

    Não é avaro o saber
    Pois sempre quis partilhar-se,
    Está-lhe isso na natureza

    E, pr`a quem quer aprender,
    Basta ler, interrogar-se
    E divulgar-lhe a grandeza...


    Uma das grandes, grandes riquezas dos seres humanos, o conhecimento. Eu sei que nem sempre é muito bem aceite e quase sempre é substituído pelo preconceito, por faits divers ou por moralismos redundantes... mas é uma imensa, inesgotável riqueza!

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  89. “Político come”

    Falta à política vontade
    Para acabar com a fome
    Mas isto só é verdade
    Porque o político come

    Fosse o político educado
    Junto à raiz do povo seu
    Pão pelo diabo amassado
    Poderia dizer que comeu

    Dessa lição tão profunda
    Retiraria eficaz conclusão
    Estômago às costas colado

    Esta é uma dor profunda
    P´lo menos não falte pão
    Ao povo no meu reinado.

    Prof Eta

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  90. O chá se renova a cada passo que dá!

    M. Luísa

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  91. Amigo

    O chá trabalha nas grandes assembleias onde tudo se promete e depois nada se dá!

    Regressou? Não sabia...Maria Luísa

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  92. Falta o pão, falta-nos paz,
    Vi-nos faltando a cultura...
    A falta que ela nos faz
    E há quanto tempo isso dura!

    Se estes tecnocratazinhos
    Soubessem bem quanto custa
    Andar nestes descaminhos
    Duma economia injusta

    Talvez... talvez percebessem
    Quanto há MESMO que mudar
    Neste sistema corrupto

    E talvez alguns cedessem
    Privilégios de um lugar
    Que se quer MESMO impoluto!

    Caramba! Este seu sonetilho até me encheu a escrita de pontos de exclamação... porque é assim mesmo, Poeta. É assim mesmo...

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