segunda-feira, 16 de abril de 2012

Bertold Brecht/ Maria Luísa





Eles na primeira noite
Se aproximam e
Colhem uma flor
Do nosso jardim

E não dizemos nada.

Até que um dia o
Mais frágil deles, entra
Em nossa casa, rouba-nos a alma
E conhecendo nosso medo arranca-nos
A voz da garganta


E porque não dissemos nada
Já não podemos dizer nada

Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.


Bertold Brecht


Resposta :


Te pedi rosas
Ausências e cegueiras
E pedi amor.

  
Aqui estava eu
Isolada e só
No silêncio de uma noite
Estrelada


Sentindo a vastidão do Infinito
Na procura do Nada.

  
Para lá caminho apressada
Por culpa do tempo e da Gente
Que me resta no caminho.


Não tenho pressa
Já não suspiro por tempos futuros


Que futuros
Se nos foi tirado o futuro
E ninguém nos ouve?


Também tenho medos
Desconexos
Perplexos


E como não digo nada
Talvez venha a perder Tudo!


Talvez?
Eu já perdi muitas coisas
Que me foram tiradas...



Escrito por Maria Luísa Adães

em resposta a Bertold Brecht.









21 de Abril de 2012

167 comentários:



  1. Mas um segredo de mulher
    É saber ser forte

    Acrescentaria eu com amizade....

    Cuida-te Luisa
    Boas melhoras...

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  2. Olá Jabei,

    Por aqui ando nestas andanças de quem está bem e depois fica mal. Melhorei, um pouco,
    voltei aos meus sonhos,.
    Custa-me a passar sem eles.

    Me cuido, amigo, mas me esqueço muito...

    Abraço e obrigada,

    Mª. Luísa

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  3. Já te encontrei hoje nos "7degraus" e gostei e
    tenho de retornar.

    Gostei da tua resposta, delicada, tal como tu.

    Um abraço e torno a voltar

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  4. Olá A.

    Grata pela tua presença neste colóquio entre mim e Brecht. Um beijo,

    Mª. Luísa

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  5. “Oração”

    Avante camarada Cristo
    Brilha no nosso coração
    Nós sabemos Tu és isto
    Por seres nossa redenção

    A paz, o pão e a habitação
    Tu andaste sempre em guerra
    Nascido na gruta, salvação
    Alegria dos homens na terra

    Não passará a reacção
    À tua morte p’la nossa vida
    E enquanto esta não passar

    Aceita esta nossa oração
    Com a veneração devida
    Te contemplamos no altar.

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  6. Eu respondo à perspetiva do chá.

    Gosto de chá com leite!

    Mª. Luísa

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  7. Bom dia para ti!

    Por aqui me ofereceram chá em perspetiva.
    Eu aceitei!

    M. Luísa

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  8. O Cristo me seduz
    Sempre me seduziu

    E para mim,
    Ele está comigo
    Em qualquer lugar.

    beijo,

    M. Luísa

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  9. Para ti um bom Dia

    e os meus agrradecimentos.

    Gostava de ter neste blogs "O caír de uma pedra na água".

    É possível?

    Aguardo!

    M.L.

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  10. Maria Luísa,

    Passei como sempre para te ler, saber de ti, transmitir-te o quanto sinto a tua ausência...
    Mas afinal quem sou eu para merecer a tua presença...ninguém...

    Gostei da tua resposta...é bom ler-te...
    Beijinho
    Margarida

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  11. é pois
    é só colar o endereço....


    e com apreço...um xoxo todo fofo

    mas não esqueças
    que é um calhau pequenino
    grande
    será outro o nosso destino...

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  12. se me deres o password
    no problemo...

    um assalto
    é cair e dar um salto...

    quebrar ética e honestidade...beijinho Luisa

    feliz noite

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  13. O meu pai sempre me disse
    Que Jesus foi comunista,
    Que era um Homem sem crendice
    E também um grande artista

    Mas meu pai nunca afirmava;
    Era essa a sua visão
    E, ao expo-la, só esperava
    Que eu desse uma opinião

    Sorte a minha, ter um pai
    Que tão bem justificava
    Tudo aquilo que sentia

    E quanto tempo lá vai
    Sobre um tempo em que falava
    Como quem nos contagia...

    Ainda "descobri" este, Poeta! Estou muito, muito cansada. Vou deitar-me.

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  14. Miguxa

    Gostei de te encontrar
    Gosto sempre de te encontrar
    Lembro-me sempre de ti
    Não passaste em vão por mim.

    Mas tu sabes da razão da minha ausência
    para ti...
    E a culpa não foi minha
    e lamento essa culpa.

    Gostava que me tivesses dito o porquê,
    fosse ele qual fosse
    e eu entendia e aceitava.

    Mas continuo a ser tua amiga
    E nunca te esqueci...

    Lamento por ti e por mim
    a vida é tão curta...

    Obrigada por escreveres
    e como eu não há ninguém mais
    e como tu não há mais ninguém.

    Maria Luísa

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  15. Numa conversa amena acompanhada do chá
    procuramos a verdad, camuflada nas muitas mentiras.

    Continuemos com o chá, mas falta uma convidada.

    Mª. Luísa

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  16. retifico "verdade"

    M.L.

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  17. M.J.

    Já me interrogava pela tua falta. Nem no Face te encontro. Que faço sem ti? O chá é
    paciente, mas falta uma convidada - tu!

    Sei que não estás bem e eu pouco melhor...

    Por isso me assusto!

    Beijo, M.L.

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  18. Estou mesmo toda "avariada", amiga... mas já passei pelo nosso chá e até me pus a tagarelar por lá...
    Ainda li, ontem à noite, esta tua resposta a Brecht, mas já não consegui comentá-la... o meu sistema imunitário, este ano, parece estar ainda pior do que o costume e, depois da última, bem recente, já estou a tomar antibiótico outra vez. Dois antibióticos, para ser mais exacta, além da cortisona... mas quando estou assim, fico tão fraquita que mal consigo escrever duas linhas que valham a pena... tu entendes-me, penso eu.
    Enorme abraço!

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  19. Jocas

    Impossível, não me pertence só a mim e não fiques magoado, pois eu confio em ti e muito.

    Quando eu quiser, vou à tua casa no célebre mundo virtual.

    Mª. Luísa

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  20. Não te preocupes nem percas teu tempo.

    Mas faz como quiseres.

    Abraço,

    ML

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  21. Eu te entendo, mas já me zanguei contigo, pois a tua cabeça funciona a 1000%.

    E eu estou mais do que aflita com estas vértebras.

    Deixei escrito meu reparo num dos teus blogs,
    mas não no poetapoekdeusker. Procura, por favor.

    Melhoras tuas e minhas,

    M. L.

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  22. Vou procurar, Maria Luísa... mas eu garanto-te que a cabeça não funciona nem a 0,0001%
    Há sempre uma relação forte entre o estado físico e o outro.
    Mas procuro a seguir porque, neste momento, o Kico começou a ladrar perto da porta. Tenho de fazer "das tripas coração" e levá-lo ao xixi. Mas estou congelada... e ainda terei de comprar areias para os litters... nem sei como!
    Bjo!

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  23. Ai, amiga! Tu perdoa-me, por favor! Eu não quis dizer que era prosa, acredita!
    Já te deixei uma resposta lá, no Contra-Sensual e fico à espera que tu entendas, confirmes e me desculpes.
    Não me sinto nada bem e esta "dose" extra de antibiótico obriga-me a andar constantemente a correr para o wc. Acho que ainda "desapareço"... e só tenho bebido chá e mais chá.
    Abraço grande!

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  24. Fica em paz e eu também.

    "Dá a volta à vida
    Dá a volta ao mundo"...
    como disse um poeta de verdade.

    Mas nunca vi tanta asneira junta por aí
    e a minha paciência terminou.
    Não sou como ninguém
    Sou como sou!

    M. L.

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  25. E eu tenho de começar a reflectir um pouco mais... esta coisas de "sentir-escrever" é muito bonita para a criação poética, mas pode falhar nos diálogos, tens razão.
    Abraço grande!

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  26. M.J.

    Os diálogos é que criam a grande confusão.

    Um fala de uma coisa
    O outro 8não entende nem sabe) vê tudo ao contrário.

    É melhor escrever sem escorregar. Vamos tentar!

    M.L.

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  27. Ressalvo ( em vez de 8

    Espero percebas.
    E por hoje termino!
    M.L.

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  28. Sei que não vai ser fácil, amiga, mas prometo tentar. Os diálogos podem ser - e são! - fonte de conflitos e aborrecimentos perfeitamente escusados... e tu sabes como eu sou irreflectida nos diálogos... falo demais e nem penso no que estou a dizer. É como se estivesse a falar pessoalmente contigo ou com outra pessoa a quem esteja a responder... e não é assim neste mundo virtual. Vou esforçar-me.

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  29. Encerrado, mas eu vou ter de me lembrar disso. Nem que tenha de por o despertador a tocar a cada meia hora para me lembrar de não ser irreflectida e apressada a dizer aquilo que me vem à cabeça no primeiro instante...

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  30. “A última rosa”

    Escondida atrás do muro
    Está a humanidade inteira
    Lá não encontrará futuro
    Da rotura está à beira

    Espreita, vê e finge não ver
    O óbvio dos nossos dias
    Que aquele que se esconder
    Vítima de suas covardias

    Vai assistir ao espezinhar
    Do jardim do seu vizinho
    Se nada fizer para o ajudar

    E quando se vir sozinho
    Voltarão para o maltratar
    Terá trilhado seu caminho.

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  31. "Chá é vida."

    E há tanta gente com falta de chá
    nesta vida!

    Mª. Luísa

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  32. Atravessou a ponte o samba? Eu vou vêr como

    M.L.

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  33. A humanidade não se deve esconder...

    E por não se dizer nada
    já nada se pode dizer.

    Fomos os bons
    que não fizeram nada
    e não disseram nada
    e ao nada vão regressar.

    Foi a Pátria idealizada
    por eles e também por nós
    e pelos nossos medos

    num caminho
    que não era o nosso...

    Mª. Luísa

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  34. Nem sei que te diga, mas nada de exageros.

    "Como eu não me importei com ninguém
    Ninguém se importa comigo"...

    Corres esse risco. tens apenas, de ser mais comedida...

    Mª. L.

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  35. O mundo virtual
    é um mundo desconhecido
    onde o abismo se debruça
    e nos engole...

    É preciso saber dizer
    sem se comprometer.

    Mª. Luísa

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  36. Amiga, eu não me importo nada de assumir compromissos pessoais nem de expor as minhas ideias. É para isso que sou escritora - escritora de poemas, mas escritora, tal como um graffiter também o é - mas é francamente aborrecido dizer coisas que possam perturbar alguém no mau sentido da palavra... e isso pode acontecer, sobretudo nos diálogos.
    Estou, de novo, a tentar actualizar a minha caixa de correio mas , hoje, não consigo fazê-lo senão aos bocadinhos. Bjo!

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  37. E vou tentar sê-lo, afianço-te! Sei que este repentismo todo é uma característica minha e que não vai ser tarefa fácil, sobretudo neste estado em que agora estou, mas vou tentar.
    Beijinho!

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  38. Ela, inteira não estará
    Porque sempre foi plural
    E alguma já não está
    Tão escondida... é o que vale

    Porque alguns já sabem ver
    Quanto são manipulados,
    Quanto lhes tentam esconder
    Pr`ós deixar sempre "amarrados"...

    Alguns - muitos! - já despertam
    Desse sono prolongado,
    Rumam já aos novos dias

    E a muitos outros alertam
    Porque erguem bem alto o brado
    Contra as velhas tiranias!

    Este ainda saiu, Poeta... não sei se vou conseguir mais algum, hoje.
    Abraço grande!

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  39. “Mente dividida”

    O tratado de Tordesilhas
    Então dividiu o mundo
    O presente está a milhas
    Deu um golpe mais profundo

    Este o mundo esquartejou
    Provido da mesma essência
    Mente humana o preparou
    Com requintes de violência

    Uma divisão ao pormenor
    Baseada na insegurança
    Na fome, no medo e na dor

    Há na mente ainda esperança
    De um mundo um dia melhor
    Que vi no olhar duma criança.

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  40. É bem verdade, já me fez rir com o trocadilho.

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  41. Amigo

    O chá ou é tudo - ou é nada!
    No que ficamos?

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  42. É uma verdade meu amigo.

    Deu para rir e para pensar. Acertei!

    Mª. Luísa

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  43. "A ponte recebeu um convite..."

    Qual delas?

    Eu quero louvar ou repudiar.

    Mª. Luísa

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  44. Nada a dizer...mas escreveu um poema lindo.

    Mª. Luísa

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  45. A este já respondi sem responder, mas o poema está comedido, suave e bem escrito.

    Mª. Luísa

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  46. “Ricos ao quadrado”

    Esperança morrerá da idade
    Porque se dispôs a esperar
    Nos tempos de mocidade
    O mundo pensava mudar

    Era enorme a velocidade
    Desse seu mundo a girar
    Agora olha com saudade
    E sente o mundo a parar

    Este é um mundo gelado
    Da esperança envelhecida
    Somos ricos ao quadrado

    Dinheiro mede-se em milhões
    E a esperança média de vida
    É morte sem contemplações.

    Prof Eta

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  47. A esperança sabe que o mundo
    Está em constante mudança,
    Que é prolixo, que é fecundo
    E que, em si, sempre houve esp`rança...

    Esp`rança faz, esp`rança acontece,
    Esp`rança não quer desistir
    E mesmo quando adoece
    Está pronta pr`a resistir...

    Esp`rança é esp`rança e não desiste,
    Segue em frente e, se parar,
    Não será por muito tempo

    Só às vezes fica triste
    Se sente o mundo a girar
    E dele se eleva um lamento...


    Está todo tortinho mas tem a métrica correcta :)
    mas não foi muito fácil, não...
    Abraço grande e muito obrigada!

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  48. O chá potencia a realização de grandes feitos a partir do nada, em direcção ao tudo. O tudo não são coisas, é a realização plena da pessoa humana.

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  49. Para o lançamento do livro da Maria João onde aguardamos a sua presença no dia 04 de Maio.

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  50. “Aparência”

    Pertenço à obediência
    Que me brota da vontade
    Nunca contra a consciência
    Sempre em prol da verdade

    Não perco a clarividência
    Nesta busca de liberdade
    Só me afecta a inconsistência
    Deste mundo de vaidade

    Em que mais vale a aparência
    De nada vale a solidariedade
    Não lhe auguro sobrevivência

    Neste caminho da futilidade
    Não liguem à maledicência
    Que eu não sou autoridade.

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  51. Este mundo de aparências
    Tem tanto inconveniente
    Que eu prefiro as transparências
    Aos "brilhos" de muita gente

    E, no que toca a consciências,
    É preciso, urgentemente,
    Renegar as imponências,
    Viver mais humildemente...

    Alguns dirão que, ao ser pobre,
    Deveria estar calada,
    Nunca falar do que entendo

    Mas, do pouco que me cobre,
    Tiro sempre um tudo-nada
    Pr`a contar do que apreendo...

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  52. A aparência é tudo,

    mas sempre foi!

    Mª. Luísa

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  53. Allways Thinking.

    that´s all I am...

    Mª. Luísa

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  54. Alcacer do Sal e seria otimo...mas infelizmente impossível.

    Não posso fazer a viagem - questões de saúde.

    Isto continua mau!

    Agradeço muito e desejo felicidades,

    Mª. Luísa

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  55. Siempre se sientem atraídas
    hacia el Amor.

    Mª. Luísa

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  56. E o tudo se dirige ao Todo

    E no Todo há a realização maior.

    Mª. Luísa

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  57. O chá, é um símbolo da paz aparente...

    Mª. Luísa

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  58. A poesia se espalha pelos locais mais incriveis.

    Foge, dança , canta, numa esperança maior
    e acaba nas pontes frágeis de ela própria.

    Meditativa, consciente, amarga , desencantada...não alcança nunca o que procura.

    Não me admira que esteja na ponte...

    M. L.

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  59. A Esperança é sempre a última a morrer...

    E quem diz que não tem esperança - diz sempre à espera que ela volte ...e que não seja verdade o que está a dizer.
    M.L.

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  60. O chá é real eu sei...

    Tudo o resto é fruto da imaginação!

    M. Luísa

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  61. Volta à ponte?
    Mas volta sempre a pontes frágeis...

    M. Luísa

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  62. “Vida com desconto”

    Temos vida com desconto
    Para o máximo de prazer
    Nunca pagamos a pronto
    Moderna forma de viver

    Pagas cinco e levas dez
    Sabes que não vais precisar
    Mas voltarás cá outra vez
    Para mais cinco comprar

    Se em casa não há espaço
    Vais guardando na garagem
    Mas não percas a emoção

    Empilha também no terraço
    Estas emoções e a miragem
    Desta vida em promoção.

    Prof Eta

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  63. Penso qu`isso foi jogada
    Da banca e do capital;
    "Dar" tudo a quem não tem nada
    Pr`a cobrar mais que o total...

    São manhas capitalistas,
    Faz parte deste sistema
    Escolher pessoas nas listas
    Pr`a lhes impor esse esquema

    E um dos seus maiores problemas
    Que este esquema introduziu
    Foi a miséria de tantos

    Que foram cair nas cenas
    Que o capital produziu
    Para equilibrar uns bancos...


    Abraço grande, Poeta! :)

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  64. O chá é muito diplomata!

    Brindar a um rei sem verdade e sem dignidade.

    Só mesmo o chá!

    Mª. Luísa

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  65. Será que atravessou a ponte para brndar ao rei?

    Espero tudo do chá!

    Mª. Luísa

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  66. Ressalvo "brindar"

    Estou com uma grande gripe e com febre.
    Vou ao médico de seguida!

    Mª. Luísa

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  67. Foi um jogo, tal como dizes...Não há decência
    e não há valores!

    E eu estou com uma gripe e febre. Vou ao médico de seguida.

    Mª. Luísa

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  68. Que venha a Paz!

    Mª. Luísa

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  69. As gripes, este ano, estão terríveis! Agasalha-te bem! As tuas melhoras, amiga!

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  70. “Gaspar amigo”

    O balanço é positivo
    P’ra crise ultrapassar
    Disse em tom incisivo
    O bom do nosso Gaspar

    De alto nível a reunião
    Decorreu à porta fechada
    Com Portugal no coração
    Gaspar não disse mais nada

    Obrigado Gaspar amigo
    Este povo te agradece
    Este povo está contigo

    E o teu esforço enaltece
    Assim não sentimos perigo
    E esta nação engrandece.

    Prof Eta

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  71. Mas que românca essa ponte.

    Mª. Luísa

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  72. Isso é a sério? Não tenho lido noticias.

    Mª. Luísa

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  73. Estou com antibiótico, mas a febre já passou.

    Mas tenho de estar em casa. Nunca tivi tanto frio!

    Abraço,

    M.L.

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  74. Acredito, amiga! É um frio que nos paralisa, o da febre. Vais ver que tudo melhora. É muito bom sinal estares já sem febre... a minha, mesmo com os dois antibióticos diferentes e a cortisona, ainda cá está. Voltou a subir depois de eu ter vindo, ontem, almoçar ao CP. Até já me custa dizer isto... este ano, para mim, é o ano da febre e das grandes infecções que não parecem passar de maneira nenhuma.
    Mas, tirando as cãibras, que estão bem piores, a cortisona ajuda mesmo ao nível da mobilidade. Tremo um bocadinho, mas mexo-me com muito maior facilidade e de todas as dores ósseas, só a da coluna lombar continua a massacrar-me.
    A continuação das tuas melhoras e um enorme abraço, Maria Luísa!

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  75. Se o balanço é positivo
    Eu vou ali e já volto...
    Portugal está bem cativo
    E o disparate foi solto!

    Também eu trago comigo
    Portugal no coração
    E nunca o poria em perigo,
    Nem sequer por coação!

    Eu não agradeço nada
    E uma imensa maioria
    Já começa a perceber

    Que mais vale não estar calada,
    Defender, por qualquer via,
    O que andamos a perder!


    Abraço grande, Poeta! :)

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  76. "E porque não dissemos nada
    já não podemos dizer nada."

    Tudo está feito e vai continuar
    as vozes que se levantam
    se espalham no ar.

    Passa pelo google "tão Diferente"... e é mesmo diferente.

    Estou em casa e não devo saír e a tomar antibiotico. Obrigada por mostrares os teus tempos de criança, onde foste muito feliz.

    Mª. Luísa

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  77. Quando do partir da 2ª. vertebra dorsal, deram-me 2 injeções de cortisona , uma no princípio, outra no fim.
    Quase me mataram...O ano passado foi muito mau e este ano, até agora, não tem sido melhor.

    Esperemos melhores dias. Não esqueças o google!

    Abraço,

    M. L.

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  78. A mim,a cortisona só me faz tremer um pouco as mãos, mas noto que me ajuda a andar... claro que sei tem efeitos secundários muito, muito mauzinhos , mas tinha mesmo de ser... andei anos a fugir dela mas desta vez reconheço que nem sequer me mexeria se não fosse ela...
    Vou já ao Google, amiga!

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  79. Já estive lá, já visualizei as imagens que a tua sensibilidade me ofereceu e deliciei-me apesar de me ter apercebido do teu receio de não voltar.
    Eu também não deveria sair, com febre, e os meus antibióticos já estão a acabar... mas não posso mesmo. O Kico precisa de vários pequenos passeios por dia, mesmo que eu esteja com 40º... o que já aconteceu este ano. Mas a amizade, a dedicação e o Amor que ele sente por mim, compensam todos os sacrifícios.
    Enorme abraço e uma rápida convalescença!

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  80. “Foram cravos”

    Vamos Abril comemorar
    Com Março à nossa porta
    Está em força a regressar
    E a noite escura exorta

    Não haverá Abril de novo
    Como muitos querem crer
    Nem é pela força do povo
    O povo fez-se p’ra sofrer

    A sua força é uma ilusão
    Pois dela não há memória
    Só com as armas na mão

    É possível fazer história
    E não é qualquer capitão
    Que nos conduz à vitória.

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  81. “Trinta e oito anos”

    As portas que Abril abriu
    Estão de novo encerradas
    Liberdade foi o que se viu
    Os cravos nas espingardas

    Para o assalto ao tesoiro
    Regressaram todos ao país
    Agora esbanjaram o oiro
    Gozaremos o final infeliz

    De um país que foi libertado
    Para o banquete esquartejado
    Durante muitos anos roubado

    Agora chegou a intervenção
    Venda a retalho até ao Verão
    E no Inverno a revolução.

    Prof Eta

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  82. Cada noite acaba em dia
    E o dia que agora vem
    Vai fazer a noite fria
    Voltar ao ventre da mãe

    Porque o povo há-de acordar
    Dessa escuridão profunda
    E, em revolta, há-de esmagar
    Toda a força que o confunda!

    Se houver forças ilusórias
    - existem que eu bem o sei!-
    Serão as forças fascistas

    Que há anos nos contam "estórias",
    Que nos deturpam a lei,
    Que nos tornam derrotistas!


    Abraço vermelho, Poeta! 25 de Abril sempre! :)

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  83. Nesses anos - trinta e oito!-
    Muita coisa foi mudada,
    Muito oportunista afoito
    Quis tudo sem fazer nada!

    Voltem os cravos às ruas
    Que as portas que se cerraram
    Abri-las-ão as mãos nuas
    Que um dia nos libertaram!

    Alguns de nós já claudicam
    Sobre as pernas tão cansadas...
    Mas continuam de pé,

    Não se rendem, nem abdicam
    Das verdades conquistadas
    Com tanta e tão justa fé!


    Abraço GRANDE! Vivam os cravos de Abril!

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  84. Quando diz operário, engloba todos quanto trabalharam na ponte.

    Aceito!

    M.L.

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  85. Então hoje o chá é para todos!

    Lindo!

    M.L.

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  86. Já disse :

    Operários somos todos!

    M. L.

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  87. Então passo por lá!
    O conheci pessoalmente em tempos.

    M.L.

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  88. Fala de armas?

    Eu não vou, mas peça a companhia do rei de Espanha, ele gosta de armas e de matar.

    É o ideal!

    M.L.

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  89. Abril abriu as portas

    E ninguém o entendeu!

    M.L.

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  90. Mas que vermelha amiga. Cuidado, olha que eles não são santos e nunca o foram!

    Lembra-te de Gulack e dos polacos mortos e
    enterrados em vala comum.

    Foram eles e se falou no julgamento de Nuremberga, mas não se avançou...
    não convinha no momento.

    Lembra o "Muro de Berlim".

    E o escuro do nosso povo
    Abril não teve a honra de o eliminar.

    Coisas da vida...

    M.L.

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  91. Como não é de ninguém

    É de todos!

    M.L.

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  92. O chá tem reflexos? Lindo!

    São os reflexos brilhantes da diplomacia!

    M.L.

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  93. Obrigada, amiga!
    Estás melhor? O antibiótico já está a fazer pleno efeito?
    Abraço grande!

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  94. Repara o pouquíssimo tempo que a Revolução de Abril teve para poder estabilizar o país...
    Não há regimes "santos", eu sei, mas o socialismo nunca teve a oportunidade de se estabelecer em paz e sossego porque foi constantemente atacado e sabotado pelas grandes forças capitalistas... e eu conheço muitos comunistas que são pessoas honestas, trabalhadoras e sempre dedicadas e empenhadas na defesa dos explorados... os meus pais eram comunistas, amiga.
    No estado a que as coisas chegaram, é o Partido Cominista a força e a voz mobilizadora do povo. Sinto que sim.
    Abraço grande!

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  95. Eu nada tenho contra eles. Juro! Mas eles
    nunca tiveram hipoteses de mostrar o que seriam capazes de fazer. É real!

    No tempo do teu pai quem não era comunista era fascista. Mas nesse tempo, todos se uniram
    num repúdio total. Mas os tempos mudaram e as ideologias não acompanharam os tempos-

    Isso é que foi triste, a falta de evolução...

    Tenho de ficar por aqui! Mas é isto, mais ou menos...Ninguém tem a perfeição!

    M.L.

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  96. Mas eu também conheço gente maravilhosa, mas não é isso que está em causa.

    Calma, não sejamos fanáticos! Mas sem dinheiro que fazemos?

    M.L.

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  97. Não muito melhor. As feridas na parte superior do lábio, descem até ao lábio.

    Isto tem sido uma luta!

    Mª. L.

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  98. Meu Deus! Tudo isso provocado pela infecção respiratória?
    Cuida bem de ti e descansa, Maria Luísa!
    Enorme abraço!

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  99. Não, não sou fundamentalista, amiga, mas sou muito firme nas minhas opções. Vai ser difícil. Muitíssimo difícil, o tempo que aí vem! É tudo o que te sei dizer...
    Abraço grande!

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  100. Quando eu era muito pequenina, muito, muito antes da Revolução dos Cravos, já o meu pai partilhava profundamente os ideais comunistas, amiga. Nunca chegou a militar, nesse tempo, mas já o era.
    Nenhum sistema é perfeito mas, se não se trava este, que agora nos desgoverna, prevejo um tremendo retrocesso civilizacional.
    Se puderes e quiseres, vê os QUATRO SONETILHOS A CATARINA EUFÉMIA. Acabo de os publicar...
    http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/

    Enorme abraço!

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  101. “Batem leve levemente”

    Vamos a taxa alimentar
    É só uma entre as demais
    Se o estômago não aguentar
    Toma-se uma colher de sais

    Já temos a do combustíveis
    E também a do tabaquinho
    Pagas a dos bens comestíveis
    E comes menos um bocadinho

    É tudo a bem da nação
    Por isso merece o esforço
    No cinto faz mais um furinho

    A ministra espera que não
    Que não recaia no nosso dorso
    Mas se cair, cai de mansinho.

    Prof Eta

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  102. Se os cintos foram vendidos
    Pr`a pagar tantos impostos
    Como tê-los mais cingidos,
    Mesmo ficando indispostos?

    Como apertar mais um furo
    Num cinto que já nem temos?
    Talvez nem haja futuro
    Para que dele precisemos...

    Não é a bem da Nação!
    É, sim, a bem dos interesses
    Dos monopólios de elites

    Que até roubam a noção
    De negar mercados desses!
    Denuncia! Nunca hesites!


    Tarde e manquito, mas lá saiu, Poeta... :) Bjo!

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  103. Num minuto tudo pode acontecer...continuar a viver, a esperar ou morrer...
    Mas tomar o chá num minuto...não o deve fazer!

    M.L.

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  104. Fogo na ponte?
    Que imagem tenebrosa, em que tudo pode acontecer.

    M.L.

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  105. Mª. João

    Não vou responder, pois minhas costas não deixam...cada vez mais difícil escrever.

    Mas sabia responder à forma como me tratas.
    Mas não posso!

    M.L.

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  106. E eu não sei isso?
    Mas não te posso responder.

    Eu sou a má...!

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  107. Mas eu sou a má, amiga...

    M.L.

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  108. Vim aos comentários ver se tinha dito alguma coisa que pudesse ser mal interpretada, mas não vejo o quê... porque dizes que és a má? Não entendo nada...
    Um abraço e as melhoras!

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  109. Tenho a certeza de nunca te ter respondido senão com o maior dos respeitos, Maria Luísa.
    Hoje, não te estou a entender minimamente, desculpa.

    Abraço e rápidas melhoras!

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  110. Estou doente e gostava de responder ao injusto e não posso.
    Mas não me leves a sério
    não dá para entender.

    Desculpa,

    Mª. Luísa

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  111. Não é para entender, nem levar a sério...

    Mª. Luísa

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  112. Fiquei atrapalhada, amiga... pensei mesmo poder ter dito alguma coisa que pudesse ter-te ofendido, sem ter a menor noção de o ter feito... sabes que gosto de ti e que és a autora com quem mais me correspondo... mas eu cheguei a duvidar de mim mesma e tive de vir verificar os comments.
    Beijinho e põe-te boa depressa!

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  113. Não te preocupes, eu sei bem as dificuldades acrescidas que temos quando estamos mais doentes.
    A minha febre ainda por cá anda e também eu mal consigo andar... mesmo com a cortisona, imagina!

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  114. Vim de propósito para reber correio e te encontro.
    Estou deseperada, pois a dificuldade em escrever é cada vez maior.
    Vou deixar de responder -e não sei se não tenho deixar de escrever, mas se isto continua tem de ser.
    Ainda estou a antibiótico e sem poder saír.
    Sabes como isto me custa.

    Escrevi com incoerência e me perdoa.

    És a pessoa em quem mais confio e eis as consequências...confiança a mais.

    As tuas melhoras,

    Mª. Luísa

    p.s.se não aparecer já sabes, comunicas aos meus dois amigos (poetazarolho, anjodaesquina).

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  115. Está bem, amiga. Eu comunico ao Poeta e ao Anjo da Esquina. Se te sentes mal o melhor é ficares mesmo um tempo sem vires teclar... eu bem vejo as dores que tenho por causa disso. Bem, não deve ser só isso, mas teclar muito é extremamente agressivo para quem sofre da coluna e, ainda por cima, doente com uma infecção respiratória.
    Um grande abraço e que melhores rapidamente!

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  116. “Ensina-me a amar”

    Ensina-me a fazer bombas
    Não me ensines a amar
    Ensina-me a matar pombas
    Não suporto vê-las voar

    Tanta pomba assassinada
    Tanto sangue pelo chão
    Tanta gente estilhaçada
    Nem me dói o coração

    Quero ver tu’alma arder
    No inferno desta guerra
    Paira odor a morte no ar

    Agora já estou a perceber
    Ensina-me a amar na terra
    Não me ensines a matar.

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  117. “A bússola”

    Pr’a quem quiser ajudar
    Eu cá estou a publicar
    Fazemo-nos ao alto mar
    Não basta que saiba remar

    Convém que saiba nadar
    Ou um colete deve usar
    Para que se possa salvar
    Não vá a barcaça afundar

    Aos que em terra vão ficar
    Um conselho vos vou dar
    O melhor será não esperar

    Pl’a hora do nosso regressar
    Não sei se nos iremos orientar
    Pois pode a bússola avariar.

    Prof Eta

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  118. Não regresses, marinheiro,
    Sem que tenhas encontrado
    A ilha onde um pessegueiro
    Foi certo dia encantado...

    Não regresses sem que o mar
    Te tenha ensinado a ver
    As praias cor de luar
    Que as marés te hão-de oferecer...

    Se acaso vieres mais cedo,
    Trilhando a rota do medo,
    Do cansaço ou da saudade

    Nunca as verás, marujinho,
    Porque o mar, quando sozinho,
    Guarda, em si, toda a verdade...


    Boa noite, Poeta! Fez-me lembrar um poema do meu avô... e foi isto o que me saiu :)
    Um abraço grande!

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  119. “Campanades a morts II”

    Que nos venham assassinar
    Apenas podemos tombar
    Nós não podemos ripostar
    Pela paz devemos alinhar

    Obrigado por nos tirarem
    Três vidas na flor da idade
    Não reclamamos se levarem
    Mais vinte da nossa cidade

    Uma linha ténue existe
    Eu não sei bem onde fica
    Divide essa paz da guerra

    Estado de guerra persiste
    Tudo o que vês personifica
    O mal que vence na terra.

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  120. Fui ouvir, de novo, o Lluis Llach, antes de tentar responder-lhe, Poeta... e não sei se o vou conseguir fazer em linguagem poética... não sei mesmo...

    Quem sabe onde fica a linha
    Que separa a paz da guerra
    Quando apenas se adivinha
    Toda a dor da própria Terra?

    Quem pode apontar a dedo
    A fronteira indefinida
    Que nos separa do medo
    Da perda da própria vida?

    Recordo a morte e não sei
    Ter certezas sobre nada...
    E nem dúvidas, sequer,

    Podem mais que o que já dei...
    Tenho a memória enlutada
    Por outra perda qualquer...

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  121. Em especial m/ opinião :

    o chá é diplomata e a luta do chá será, sempre, através das palavras.

    Um abraço a todos.

    Mª. L.

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  122. “Grandes utopias”

    Já chegou a utopia
    Aqui ao nosso Alentejo
    Servida como poesia
    Sem ter havido o desejo

    Por acaso aconteceu
    Aqui na vila morena
    Que um dia amanheceu
    Muito, muito mais pequena

    Perante a grandeza maior
    Das pequenas utopias
    Que à luz do dia vieram

    E condimentos trouxeram
    Que hão-de temperar os dias
    De quem se aventurar no sabor.

    Prof Eta

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  123. A ponte está ligada ao castelo nas nuvens.

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  124. Lindoooooo!

    Obrigada. Abraço, Mª. Luísa

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  125. Suspensos
    Olhando melancolicos e tristes
    A única beleza que temos
    O Rio Tejo.

    Moldura infinita de Deus.

    Mª. Luísa

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  126. “Não o permitas”

    Não penses que já passou
    Esse tempo que há-de vir
    Não penses que o ser avô
    Te impede de contribuir

    Nós somos o fio condutor
    Duma ligação geracional
    Somos animal reprodutor
    Que provem do ancestral

    O saber de todos importa
    A todos deve ser transmitido
    Que não se percam as visões

    Se não a sociedade entorta
    Fica sociedade comprimido
    E o espelho das televisões.

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  127. A esquina da ponte foi visitada por um anjo.

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  128. :D!

    Corrente geracional
    Do Tempo sempre a gerir
    O património final
    E aquele que está por vir...

    Ninguém deixa um gesto seu
    Sem deixar uma pegada
    Onde esse gesto se ergueu
    Mesmo não dizendo nada...

    Tudo é de barro moldável
    Pelo sopro mais ligeiro
    Ou pelo toque mais brando,

    Tudo, afinal, transformável...
    Sempre um universo, inteiro,
    Que só nunca nos diz "quando"...


    Nasceu coxito, mas nasceu! :)
    Muito obrigada, Poeta!


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  129. O cházinho antes da partida está servido.

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