Eles na primeira noite
Se aproximam e
Colhem uma flor
Do nosso jardim
E não dizemos nada.
Até que um dia o
Mais frágil deles, entra
Em nossa casa, rouba-nos a alma
E conhecendo nosso medo arranca-nos
A voz da garganta
E porque não dissemos nada
Já não podemos dizer nada
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertold Brecht
Resposta :
Te pedi rosas
Ausências e cegueiras
E pedi amor.
Aqui estava eu
Isolada e só
No silêncio de uma noite
Estrelada
Sentindo a vastidão do Infinito
Na procura do Nada.
Para lá caminho apressada
Por culpa do tempo e da Gente
Que me resta no caminho.
Não tenho pressa
Já não suspiro por tempos futuros
Que futuros
Se nos foi tirado o futuro
E ninguém nos ouve?
Também tenho medos
Desconexos
Perplexos
E como não digo nada
Talvez venha a perder Tudo!
Talvez?
Eu já perdi muitas coisas
Que me foram tiradas...
Escrito por Maria Luísa Adães
em resposta a Bertold Brecht.
ResponderEliminarMas um segredo de mulher
É saber ser forte
Acrescentaria eu com amizade....
Cuida-te Luisa
Boas melhoras...
Olá Jabei,
ResponderEliminarPor aqui ando nestas andanças de quem está bem e depois fica mal. Melhorei, um pouco,
voltei aos meus sonhos,.
Custa-me a passar sem eles.
Me cuido, amigo, mas me esqueço muito...
Abraço e obrigada,
Mª. Luísa
Já te encontrei hoje nos "7degraus" e gostei e
ResponderEliminartenho de retornar.
Gostei da tua resposta, delicada, tal como tu.
Um abraço e torno a voltar
Olá A.
ResponderEliminarGrata pela tua presença neste colóquio entre mim e Brecht. Um beijo,
Mª. Luísa
ResponderEliminarUma tarde muito feliz pra ti
“Oração”
ResponderEliminarAvante camarada Cristo
Brilha no nosso coração
Nós sabemos Tu és isto
Por seres nossa redenção
A paz, o pão e a habitação
Tu andaste sempre em guerra
Nascido na gruta, salvação
Alegria dos homens na terra
Não passará a reacção
À tua morte p’la nossa vida
E enquanto esta não passar
Aceita esta nossa oração
Com a veneração devida
Te contemplamos no altar.
O chá está em perspectiva.
ResponderEliminarEu respondo à perspetiva do chá.
ResponderEliminarGosto de chá com leite!
Mª. Luísa
Bom dia para ti!
ResponderEliminarPor aqui me ofereceram chá em perspetiva.
Eu aceitei!
M. Luísa
O Cristo me seduz
ResponderEliminarSempre me seduziu
E para mim,
Ele está comigo
Em qualquer lugar.
beijo,
M. Luísa
Para ti um bom Dia
ResponderEliminare os meus agrradecimentos.
Gostava de ter neste blogs "O caír de uma pedra na água".
É possível?
Aguardo!
M.L.
Maria Luísa,
ResponderEliminarPassei como sempre para te ler, saber de ti, transmitir-te o quanto sinto a tua ausência...
Mas afinal quem sou eu para merecer a tua presença...ninguém...
Gostei da tua resposta...é bom ler-te...
Beijinho
Margarida
ResponderEliminaré pois
é só colar o endereço....
e com apreço...um xoxo todo fofo
mas não esqueças
que é um calhau pequenino
grande
será outro o nosso destino...
se me deres o password
ResponderEliminarno problemo...
um assalto
é cair e dar um salto...
quebrar ética e honestidade...beijinho Luisa
feliz noite
O meu pai sempre me disse
ResponderEliminarQue Jesus foi comunista,
Que era um Homem sem crendice
E também um grande artista
Mas meu pai nunca afirmava;
Era essa a sua visão
E, ao expo-la, só esperava
Que eu desse uma opinião
Sorte a minha, ter um pai
Que tão bem justificava
Tudo aquilo que sentia
E quanto tempo lá vai
Sobre um tempo em que falava
Como quem nos contagia...
Ainda "descobri" este, Poeta! Estou muito, muito cansada. Vou deitar-me.
O chá procura a verdade.
ResponderEliminarMiguxa
ResponderEliminarGostei de te encontrar
Gosto sempre de te encontrar
Lembro-me sempre de ti
Não passaste em vão por mim.
Mas tu sabes da razão da minha ausência
para ti...
E a culpa não foi minha
e lamento essa culpa.
Gostava que me tivesses dito o porquê,
fosse ele qual fosse
e eu entendia e aceitava.
Mas continuo a ser tua amiga
E nunca te esqueci...
Lamento por ti e por mim
a vida é tão curta...
Obrigada por escreveres
e como eu não há ninguém mais
e como tu não há mais ninguém.
Maria Luísa
Numa conversa amena acompanhada do chá
ResponderEliminarprocuramos a verdad, camuflada nas muitas mentiras.
Continuemos com o chá, mas falta uma convidada.
Mª. Luísa
retifico "verdade"
ResponderEliminarM.L.
M.J.
ResponderEliminarJá me interrogava pela tua falta. Nem no Face te encontro. Que faço sem ti? O chá é
paciente, mas falta uma convidada - tu!
Sei que não estás bem e eu pouco melhor...
Por isso me assusto!
Beijo, M.L.
Estou mesmo toda "avariada", amiga... mas já passei pelo nosso chá e até me pus a tagarelar por lá...
ResponderEliminarAinda li, ontem à noite, esta tua resposta a Brecht, mas já não consegui comentá-la... o meu sistema imunitário, este ano, parece estar ainda pior do que o costume e, depois da última, bem recente, já estou a tomar antibiótico outra vez. Dois antibióticos, para ser mais exacta, além da cortisona... mas quando estou assim, fico tão fraquita que mal consigo escrever duas linhas que valham a pena... tu entendes-me, penso eu.
Enorme abraço!
Jocas
ResponderEliminarImpossível, não me pertence só a mim e não fiques magoado, pois eu confio em ti e muito.
Quando eu quiser, vou à tua casa no célebre mundo virtual.
Mª. Luísa
Não te preocupes nem percas teu tempo.
ResponderEliminarMas faz como quiseres.
Abraço,
ML
Eu te entendo, mas já me zanguei contigo, pois a tua cabeça funciona a 1000%.
ResponderEliminarE eu estou mais do que aflita com estas vértebras.
Deixei escrito meu reparo num dos teus blogs,
mas não no poetapoekdeusker. Procura, por favor.
Melhoras tuas e minhas,
M. L.
Vou procurar, Maria Luísa... mas eu garanto-te que a cabeça não funciona nem a 0,0001%
ResponderEliminarHá sempre uma relação forte entre o estado físico e o outro.
Mas procuro a seguir porque, neste momento, o Kico começou a ladrar perto da porta. Tenho de fazer "das tripas coração" e levá-lo ao xixi. Mas estou congelada... e ainda terei de comprar areias para os litters... nem sei como!
Bjo!
Ai, amiga! Tu perdoa-me, por favor! Eu não quis dizer que era prosa, acredita!
ResponderEliminarJá te deixei uma resposta lá, no Contra-Sensual e fico à espera que tu entendas, confirmes e me desculpes.
Não me sinto nada bem e esta "dose" extra de antibiótico obriga-me a andar constantemente a correr para o wc. Acho que ainda "desapareço"... e só tenho bebido chá e mais chá.
Abraço grande!
Fica em paz e eu também.
ResponderEliminar"Dá a volta à vida
Dá a volta ao mundo"...
como disse um poeta de verdade.
Mas nunca vi tanta asneira junta por aí
e a minha paciência terminou.
Não sou como ninguém
Sou como sou!
M. L.
E eu tenho de começar a reflectir um pouco mais... esta coisas de "sentir-escrever" é muito bonita para a criação poética, mas pode falhar nos diálogos, tens razão.
ResponderEliminarAbraço grande!
M.J.
ResponderEliminarOs diálogos é que criam a grande confusão.
Um fala de uma coisa
O outro 8não entende nem sabe) vê tudo ao contrário.
É melhor escrever sem escorregar. Vamos tentar!
M.L.
Ressalvo ( em vez de 8
ResponderEliminarEspero percebas.
E por hoje termino!
M.L.
Assunto encerrado!
ResponderEliminarM.L.
Sei que não vai ser fácil, amiga, mas prometo tentar. Os diálogos podem ser - e são! - fonte de conflitos e aborrecimentos perfeitamente escusados... e tu sabes como eu sou irreflectida nos diálogos... falo demais e nem penso no que estou a dizer. É como se estivesse a falar pessoalmente contigo ou com outra pessoa a quem esteja a responder... e não é assim neste mundo virtual. Vou esforçar-me.
ResponderEliminarEncerrado, mas eu vou ter de me lembrar disso. Nem que tenha de por o despertador a tocar a cada meia hora para me lembrar de não ser irreflectida e apressada a dizer aquilo que me vem à cabeça no primeiro instante...
ResponderEliminar“A última rosa”
ResponderEliminarEscondida atrás do muro
Está a humanidade inteira
Lá não encontrará futuro
Da rotura está à beira
Espreita, vê e finge não ver
O óbvio dos nossos dias
Que aquele que se esconder
Vítima de suas covardias
Vai assistir ao espezinhar
Do jardim do seu vizinho
Se nada fizer para o ajudar
E quando se vir sozinho
Voltarão para o maltratar
Terá trilhado seu caminho.
O samba atravessou a ponte.
ResponderEliminarhttp://pontevirtual.blogs.sapo.pt/
Chá é vida.
ResponderEliminar"Chá é vida."
ResponderEliminarE há tanta gente com falta de chá
nesta vida!
Mª. Luísa
Atravessou a ponte o samba? Eu vou vêr como
ResponderEliminarM.L.
A humanidade não se deve esconder...
ResponderEliminarE por não se dizer nada
já nada se pode dizer.
Fomos os bons
que não fizeram nada
e não disseram nada
e ao nada vão regressar.
Foi a Pátria idealizada
por eles e também por nós
e pelos nossos medos
num caminho
que não era o nosso...
Mª. Luísa
Nem sei que te diga, mas nada de exageros.
ResponderEliminar"Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo"...
Corres esse risco. tens apenas, de ser mais comedida...
Mª. L.
O mundo virtual
ResponderEliminaré um mundo desconhecido
onde o abismo se debruça
e nos engole...
É preciso saber dizer
sem se comprometer.
Mª. Luísa
Amiga, eu não me importo nada de assumir compromissos pessoais nem de expor as minhas ideias. É para isso que sou escritora - escritora de poemas, mas escritora, tal como um graffiter também o é - mas é francamente aborrecido dizer coisas que possam perturbar alguém no mau sentido da palavra... e isso pode acontecer, sobretudo nos diálogos.
ResponderEliminarEstou, de novo, a tentar actualizar a minha caixa de correio mas , hoje, não consigo fazê-lo senão aos bocadinhos. Bjo!
E vou tentar sê-lo, afianço-te! Sei que este repentismo todo é uma característica minha e que não vai ser tarefa fácil, sobretudo neste estado em que agora estou, mas vou tentar.
ResponderEliminarBeijinho!
Ela, inteira não estará
ResponderEliminarPorque sempre foi plural
E alguma já não está
Tão escondida... é o que vale
Porque alguns já sabem ver
Quanto são manipulados,
Quanto lhes tentam esconder
Pr`ós deixar sempre "amarrados"...
Alguns - muitos! - já despertam
Desse sono prolongado,
Rumam já aos novos dias
E a muitos outros alertam
Porque erguem bem alto o brado
Contra as velhas tiranias!
Este ainda saiu, Poeta... não sei se vou conseguir mais algum, hoje.
Abraço grande!
“Mente dividida”
ResponderEliminarO tratado de Tordesilhas
Então dividiu o mundo
O presente está a milhas
Deu um golpe mais profundo
Este o mundo esquartejou
Provido da mesma essência
Mente humana o preparou
Com requintes de violência
Uma divisão ao pormenor
Baseada na insegurança
Na fome, no medo e na dor
Há na mente ainda esperança
De um mundo um dia melhor
Que vi no olhar duma criança.
A ponte recebeu um convite.
ResponderEliminarÉ bem verdade, já me fez rir com o trocadilho.
ResponderEliminarO chá é tudo e nada.
ResponderEliminarAmigo
ResponderEliminarO chá ou é tudo - ou é nada!
No que ficamos?
Abraço,
Mª. Luísa
É uma verdade meu amigo.
ResponderEliminarDeu para rir e para pensar. Acertei!
Mª. Luísa
"A ponte recebeu um convite..."
ResponderEliminarQual delas?
Eu quero louvar ou repudiar.
Mª. Luísa
Nada a dizer...mas escreveu um poema lindo.
ResponderEliminarMª. Luísa
A este já respondi sem responder, mas o poema está comedido, suave e bem escrito.
ResponderEliminarMª. Luísa
“Ricos ao quadrado”
ResponderEliminarEsperança morrerá da idade
Porque se dispôs a esperar
Nos tempos de mocidade
O mundo pensava mudar
Era enorme a velocidade
Desse seu mundo a girar
Agora olha com saudade
E sente o mundo a parar
Este é um mundo gelado
Da esperança envelhecida
Somos ricos ao quadrado
Dinheiro mede-se em milhões
E a esperança média de vida
É morte sem contemplações.
Prof Eta
Há poesia na ponte.
ResponderEliminarA esperança sabe que o mundo
ResponderEliminarEstá em constante mudança,
Que é prolixo, que é fecundo
E que, em si, sempre houve esp`rança...
Esp`rança faz, esp`rança acontece,
Esp`rança não quer desistir
E mesmo quando adoece
Está pronta pr`a resistir...
Esp`rança é esp`rança e não desiste,
Segue em frente e, se parar,
Não será por muito tempo
Só às vezes fica triste
Se sente o mundo a girar
E dele se eleva um lamento...
Está todo tortinho mas tem a métrica correcta :)
mas não foi muito fácil, não...
Abraço grande e muito obrigada!
Obrigada, Maria Luísa :)
ResponderEliminarAbraço, amiga!
O chá hoje está em paz.
ResponderEliminarO chá potencia a realização de grandes feitos a partir do nada, em direcção ao tudo. O tudo não são coisas, é a realização plena da pessoa humana.
ResponderEliminarGracias a la vida.
ResponderEliminarPara o lançamento do livro da Maria João onde aguardamos a sua presença no dia 04 de Maio.
ResponderEliminarThinking allways thinking.
ResponderEliminar“Aparência”
ResponderEliminarPertenço à obediência
Que me brota da vontade
Nunca contra a consciência
Sempre em prol da verdade
Não perco a clarividência
Nesta busca de liberdade
Só me afecta a inconsistência
Deste mundo de vaidade
Em que mais vale a aparência
De nada vale a solidariedade
Não lhe auguro sobrevivência
Neste caminho da futilidade
Não liguem à maledicência
Que eu não sou autoridade.
Este mundo de aparências
ResponderEliminarTem tanto inconveniente
Que eu prefiro as transparências
Aos "brilhos" de muita gente
E, no que toca a consciências,
É preciso, urgentemente,
Renegar as imponências,
Viver mais humildemente...
Alguns dirão que, ao ser pobre,
Deveria estar calada,
Nunca falar do que entendo
Mas, do pouco que me cobre,
Tiro sempre um tudo-nada
Pr`a contar do que apreendo...
A aparência é tudo,
ResponderEliminarmas sempre foi!
Mª. Luísa
Allways Thinking.
ResponderEliminarthat´s all I am...
Mª. Luísa
Alcacer do Sal e seria otimo...mas infelizmente impossível.
ResponderEliminarNão posso fazer a viagem - questões de saúde.
Isto continua mau!
Agradeço muito e desejo felicidades,
Mª. Luísa
Siempre se sientem atraídas
ResponderEliminarhacia el Amor.
Mª. Luísa
E o tudo se dirige ao Todo
ResponderEliminarE no Todo há a realização maior.
Mª. Luísa
O chá, é um símbolo da paz aparente...
ResponderEliminarMª. Luísa
A poesia se espalha pelos locais mais incriveis.
ResponderEliminarFoge, dança , canta, numa esperança maior
e acaba nas pontes frágeis de ela própria.
Meditativa, consciente, amarga , desencantada...não alcança nunca o que procura.
Não me admira que esteja na ponte...
M. L.
A Esperança é sempre a última a morrer...
ResponderEliminarE quem diz que não tem esperança - diz sempre à espera que ela volte ...e que não seja verdade o que está a dizer.
M.L.
A poesia volta à ponte.
ResponderEliminarO chá é real.
ResponderEliminarO chá é real eu sei...
ResponderEliminarTudo o resto é fruto da imaginação!
M. Luísa
Volta à ponte?
ResponderEliminarMas volta sempre a pontes frágeis...
M. Luísa
“Vida com desconto”
ResponderEliminarTemos vida com desconto
Para o máximo de prazer
Nunca pagamos a pronto
Moderna forma de viver
Pagas cinco e levas dez
Sabes que não vais precisar
Mas voltarás cá outra vez
Para mais cinco comprar
Se em casa não há espaço
Vais guardando na garagem
Mas não percas a emoção
Empilha também no terraço
Estas emoções e a miragem
Desta vida em promoção.
Prof Eta
O amor atravessou a ponte.
ResponderEliminar
ResponderEliminarPenso qu`isso foi jogada
Da banca e do capital;
"Dar" tudo a quem não tem nada
Pr`a cobrar mais que o total...
São manhas capitalistas,
Faz parte deste sistema
Escolher pessoas nas listas
Pr`a lhes impor esse esquema
E um dos seus maiores problemas
Que este esquema introduziu
Foi a miséria de tantos
Que foram cair nas cenas
Que o capital produziu
Para equilibrar uns bancos...
Abraço grande, Poeta! :)
O chá brinda ao rei.
ResponderEliminarO chá é muito diplomata!
ResponderEliminarBrindar a um rei sem verdade e sem dignidade.
Só mesmo o chá!
Mª. Luísa
Será que atravessou a ponte para brndar ao rei?
ResponderEliminarEspero tudo do chá!
Mª. Luísa
Ressalvo "brindar"
ResponderEliminarEstou com uma grande gripe e com febre.
Vou ao médico de seguida!
Mª. Luísa
Foi um jogo, tal como dizes...Não há decência
ResponderEliminare não há valores!
E eu estou com uma gripe e febre. Vou ao médico de seguida.
Mª. Luísa
Que venha a Paz!
ResponderEliminarMª. Luísa
As gripes, este ano, estão terríveis! Agasalha-te bem! As tuas melhoras, amiga!
ResponderEliminar“Gaspar amigo”
ResponderEliminarO balanço é positivo
P’ra crise ultrapassar
Disse em tom incisivo
O bom do nosso Gaspar
De alto nível a reunião
Decorreu à porta fechada
Com Portugal no coração
Gaspar não disse mais nada
Obrigado Gaspar amigo
Este povo te agradece
Este povo está contigo
E o teu esforço enaltece
Assim não sentimos perigo
E esta nação engrandece.
Prof Eta
Na ponte dançou-se o tango.
ResponderEliminarO chá abstraiu-se.
ResponderEliminarMas que românca essa ponte.
ResponderEliminarMª. Luísa
Isso é a sério? Não tenho lido noticias.
ResponderEliminarMª. Luísa
Estou com antibiótico, mas a febre já passou.
ResponderEliminarMas tenho de estar em casa. Nunca tivi tanto frio!
Abraço,
M.L.
Acredito, amiga! É um frio que nos paralisa, o da febre. Vais ver que tudo melhora. É muito bom sinal estares já sem febre... a minha, mesmo com os dois antibióticos diferentes e a cortisona, ainda cá está. Voltou a subir depois de eu ter vindo, ontem, almoçar ao CP. Até já me custa dizer isto... este ano, para mim, é o ano da febre e das grandes infecções que não parecem passar de maneira nenhuma.
ResponderEliminarMas, tirando as cãibras, que estão bem piores, a cortisona ajuda mesmo ao nível da mobilidade. Tremo um bocadinho, mas mexo-me com muito maior facilidade e de todas as dores ósseas, só a da coluna lombar continua a massacrar-me.
A continuação das tuas melhoras e um enorme abraço, Maria Luísa!
Se o balanço é positivo
ResponderEliminarEu vou ali e já volto...
Portugal está bem cativo
E o disparate foi solto!
Também eu trago comigo
Portugal no coração
E nunca o poria em perigo,
Nem sequer por coação!
Eu não agradeço nada
E uma imensa maioria
Já começa a perceber
Que mais vale não estar calada,
Defender, por qualquer via,
O que andamos a perder!
Abraço grande, Poeta! :)
"E porque não dissemos nada
ResponderEliminarjá não podemos dizer nada."
Tudo está feito e vai continuar
as vozes que se levantam
se espalham no ar.
Passa pelo google "tão Diferente"... e é mesmo diferente.
Estou em casa e não devo saír e a tomar antibiotico. Obrigada por mostrares os teus tempos de criança, onde foste muito feliz.
Mª. Luísa
Quando do partir da 2ª. vertebra dorsal, deram-me 2 injeções de cortisona , uma no princípio, outra no fim.
ResponderEliminarQuase me mataram...O ano passado foi muito mau e este ano, até agora, não tem sido melhor.
Esperemos melhores dias. Não esqueças o google!
Abraço,
M. L.
A mim,a cortisona só me faz tremer um pouco as mãos, mas noto que me ajuda a andar... claro que sei tem efeitos secundários muito, muito mauzinhos , mas tinha mesmo de ser... andei anos a fugir dela mas desta vez reconheço que nem sequer me mexeria se não fosse ela...
ResponderEliminarVou já ao Google, amiga!
Já estive lá, já visualizei as imagens que a tua sensibilidade me ofereceu e deliciei-me apesar de me ter apercebido do teu receio de não voltar.
ResponderEliminarEu também não deveria sair, com febre, e os meus antibióticos já estão a acabar... mas não posso mesmo. O Kico precisa de vários pequenos passeios por dia, mesmo que eu esteja com 40º... o que já aconteceu este ano. Mas a amizade, a dedicação e o Amor que ele sente por mim, compensam todos os sacrifícios.
Enorme abraço e uma rápida convalescença!
O Ary está na ponte.
ResponderEliminar“Foram cravos”
ResponderEliminarVamos Abril comemorar
Com Março à nossa porta
Está em força a regressar
E a noite escura exorta
Não haverá Abril de novo
Como muitos querem crer
Nem é pela força do povo
O povo fez-se p’ra sofrer
A sua força é uma ilusão
Pois dela não há memória
Só com as armas na mão
É possível fazer história
E não é qualquer capitão
Que nos conduz à vitória.
“Trinta e oito anos”
ResponderEliminarAs portas que Abril abriu
Estão de novo encerradas
Liberdade foi o que se viu
Os cravos nas espingardas
Para o assalto ao tesoiro
Regressaram todos ao país
Agora esbanjaram o oiro
Gozaremos o final infeliz
De um país que foi libertado
Para o banquete esquartejado
Durante muitos anos roubado
Agora chegou a intervenção
Venda a retalho até ao Verão
E no Inverno a revolução.
Prof Eta
Foi dito em Washington esta semana.
ResponderEliminarCada noite acaba em dia
ResponderEliminarE o dia que agora vem
Vai fazer a noite fria
Voltar ao ventre da mãe
Porque o povo há-de acordar
Dessa escuridão profunda
E, em revolta, há-de esmagar
Toda a força que o confunda!
Se houver forças ilusórias
- existem que eu bem o sei!-
Serão as forças fascistas
Que há anos nos contam "estórias",
Que nos deturpam a lei,
Que nos tornam derrotistas!
Abraço vermelho, Poeta! 25 de Abril sempre! :)
Nesses anos - trinta e oito!-
ResponderEliminarMuita coisa foi mudada,
Muito oportunista afoito
Quis tudo sem fazer nada!
Voltem os cravos às ruas
Que as portas que se cerraram
Abri-las-ão as mãos nuas
Que um dia nos libertaram!
Alguns de nós já claudicam
Sobre as pernas tão cansadas...
Mas continuam de pé,
Não se rendem, nem abdicam
Das verdades conquistadas
Com tanta e tão justa fé!
Abraço GRANDE! Vivam os cravos de Abril!
Esta noite o chá é de ninguém.
ResponderEliminarO chá hoje é para o operário.
ResponderEliminarO operário contruiu a ponte.
ResponderEliminarQuando diz operário, engloba todos quanto trabalharam na ponte.
ResponderEliminarAceito!
M.L.
Então hoje o chá é para todos!
ResponderEliminarLindo!
M.L.
Já disse :
ResponderEliminarOperários somos todos!
M. L.
O chá faz reflexo.
ResponderEliminarEntão passo por lá!
ResponderEliminarO conheci pessoalmente em tempos.
M.L.
Fala de armas?
ResponderEliminarEu não vou, mas peça a companhia do rei de Espanha, ele gosta de armas e de matar.
É o ideal!
M.L.
Abril abriu as portas
ResponderEliminarE ninguém o entendeu!
M.L.
Mas que vermelha amiga. Cuidado, olha que eles não são santos e nunca o foram!
ResponderEliminarLembra-te de Gulack e dos polacos mortos e
enterrados em vala comum.
Foram eles e se falou no julgamento de Nuremberga, mas não se avançou...
não convinha no momento.
Lembra o "Muro de Berlim".
E o escuro do nosso povo
Abril não teve a honra de o eliminar.
Coisas da vida...
M.L.
Aqui te louvo!
ResponderEliminarM.L.
Como não é de ninguém
ResponderEliminarÉ de todos!
M.L.
O chá tem reflexos? Lindo!
ResponderEliminarSão os reflexos brilhantes da diplomacia!
M.L.
Obrigada, amiga!
ResponderEliminarEstás melhor? O antibiótico já está a fazer pleno efeito?
Abraço grande!
Repara o pouquíssimo tempo que a Revolução de Abril teve para poder estabilizar o país...
ResponderEliminarNão há regimes "santos", eu sei, mas o socialismo nunca teve a oportunidade de se estabelecer em paz e sossego porque foi constantemente atacado e sabotado pelas grandes forças capitalistas... e eu conheço muitos comunistas que são pessoas honestas, trabalhadoras e sempre dedicadas e empenhadas na defesa dos explorados... os meus pais eram comunistas, amiga.
No estado a que as coisas chegaram, é o Partido Cominista a força e a voz mobilizadora do povo. Sinto que sim.
Abraço grande!
Perdão, Comunista.
ResponderEliminarEu nada tenho contra eles. Juro! Mas eles
ResponderEliminarnunca tiveram hipoteses de mostrar o que seriam capazes de fazer. É real!
No tempo do teu pai quem não era comunista era fascista. Mas nesse tempo, todos se uniram
num repúdio total. Mas os tempos mudaram e as ideologias não acompanharam os tempos-
Isso é que foi triste, a falta de evolução...
Tenho de ficar por aqui! Mas é isto, mais ou menos...Ninguém tem a perfeição!
M.L.
Mas eu também conheço gente maravilhosa, mas não é isso que está em causa.
ResponderEliminarCalma, não sejamos fanáticos! Mas sem dinheiro que fazemos?
M.L.
Não muito melhor. As feridas na parte superior do lábio, descem até ao lábio.
ResponderEliminarIsto tem sido uma luta!
Mª. L.
Meu Deus! Tudo isso provocado pela infecção respiratória?
ResponderEliminarCuida bem de ti e descansa, Maria Luísa!
Enorme abraço!
Não, não sou fundamentalista, amiga, mas sou muito firme nas minhas opções. Vai ser difícil. Muitíssimo difícil, o tempo que aí vem! É tudo o que te sei dizer...
ResponderEliminarAbraço grande!
Quando eu era muito pequenina, muito, muito antes da Revolução dos Cravos, já o meu pai partilhava profundamente os ideais comunistas, amiga. Nunca chegou a militar, nesse tempo, mas já o era.
ResponderEliminarNenhum sistema é perfeito mas, se não se trava este, que agora nos desgoverna, prevejo um tremendo retrocesso civilizacional.
Se puderes e quiseres, vê os QUATRO SONETILHOS A CATARINA EUFÉMIA. Acabo de os publicar...
http://poetaporkedeusker.blogs.sapo.pt/
Enorme abraço!
“Batem leve levemente”
ResponderEliminarVamos a taxa alimentar
É só uma entre as demais
Se o estômago não aguentar
Toma-se uma colher de sais
Já temos a do combustíveis
E também a do tabaquinho
Pagas a dos bens comestíveis
E comes menos um bocadinho
É tudo a bem da nação
Por isso merece o esforço
No cinto faz mais um furinho
A ministra espera que não
Que não recaia no nosso dorso
Mas se cair, cai de mansinho.
Prof Eta
Há fogo na ponte.
ResponderEliminarO chá num minuto.
ResponderEliminarSe os cintos foram vendidos
ResponderEliminarPr`a pagar tantos impostos
Como tê-los mais cingidos,
Mesmo ficando indispostos?
Como apertar mais um furo
Num cinto que já nem temos?
Talvez nem haja futuro
Para que dele precisemos...
Não é a bem da Nação!
É, sim, a bem dos interesses
Dos monopólios de elites
Que até roubam a noção
De negar mercados desses!
Denuncia! Nunca hesites!
Tarde e manquito, mas lá saiu, Poeta... :) Bjo!
Num minuto tudo pode acontecer...continuar a viver, a esperar ou morrer...
ResponderEliminarMas tomar o chá num minuto...não o deve fazer!
M.L.
Fogo na ponte?
ResponderEliminarQue imagem tenebrosa, em que tudo pode acontecer.
M.L.
Mª. João
ResponderEliminarNão vou responder, pois minhas costas não deixam...cada vez mais difícil escrever.
Mas sabia responder à forma como me tratas.
Mas não posso!
M.L.
E eu não sei isso?
ResponderEliminarMas não te posso responder.
Eu sou a má...!
Mas eu sou a má, amiga...
ResponderEliminarM.L.
Vim aos comentários ver se tinha dito alguma coisa que pudesse ser mal interpretada, mas não vejo o quê... porque dizes que és a má? Não entendo nada...
ResponderEliminarUm abraço e as melhoras!
Tenho a certeza de nunca te ter respondido senão com o maior dos respeitos, Maria Luísa.
ResponderEliminarHoje, não te estou a entender minimamente, desculpa.
Abraço e rápidas melhoras!
Estou doente e gostava de responder ao injusto e não posso.
ResponderEliminarMas não me leves a sério
não dá para entender.
Desculpa,
Mª. Luísa
Não é para entender, nem levar a sério...
ResponderEliminarMª. Luísa
Fiquei atrapalhada, amiga... pensei mesmo poder ter dito alguma coisa que pudesse ter-te ofendido, sem ter a menor noção de o ter feito... sabes que gosto de ti e que és a autora com quem mais me correspondo... mas eu cheguei a duvidar de mim mesma e tive de vir verificar os comments.
ResponderEliminarBeijinho e põe-te boa depressa!
Não te preocupes, eu sei bem as dificuldades acrescidas que temos quando estamos mais doentes.
ResponderEliminarA minha febre ainda por cá anda e também eu mal consigo andar... mesmo com a cortisona, imagina!
Vim de propósito para reber correio e te encontro.
ResponderEliminarEstou deseperada, pois a dificuldade em escrever é cada vez maior.
Vou deixar de responder -e não sei se não tenho deixar de escrever, mas se isto continua tem de ser.
Ainda estou a antibiótico e sem poder saír.
Sabes como isto me custa.
Escrevi com incoerência e me perdoa.
És a pessoa em quem mais confio e eis as consequências...confiança a mais.
As tuas melhoras,
Mª. Luísa
p.s.se não aparecer já sabes, comunicas aos meus dois amigos (poetazarolho, anjodaesquina).
Está bem, amiga. Eu comunico ao Poeta e ao Anjo da Esquina. Se te sentes mal o melhor é ficares mesmo um tempo sem vires teclar... eu bem vejo as dores que tenho por causa disso. Bem, não deve ser só isso, mas teclar muito é extremamente agressivo para quem sofre da coluna e, ainda por cima, doente com uma infecção respiratória.
ResponderEliminarUm grande abraço e que melhores rapidamente!
“Ensina-me a amar”
ResponderEliminarEnsina-me a fazer bombas
Não me ensines a amar
Ensina-me a matar pombas
Não suporto vê-las voar
Tanta pomba assassinada
Tanto sangue pelo chão
Tanta gente estilhaçada
Nem me dói o coração
Quero ver tu’alma arder
No inferno desta guerra
Paira odor a morte no ar
Agora já estou a perceber
Ensina-me a amar na terra
Não me ensines a matar.
Hoje não vou por ali, pela ponte.
ResponderEliminarO chá foi às aldeias.
ResponderEliminar“A bússola”
ResponderEliminarPr’a quem quiser ajudar
Eu cá estou a publicar
Fazemo-nos ao alto mar
Não basta que saiba remar
Convém que saiba nadar
Ou um colete deve usar
Para que se possa salvar
Não vá a barcaça afundar
Aos que em terra vão ficar
Um conselho vos vou dar
O melhor será não esperar
Pl’a hora do nosso regressar
Não sei se nos iremos orientar
Pois pode a bússola avariar.
Prof Eta
Não regresses, marinheiro,
ResponderEliminarSem que tenhas encontrado
A ilha onde um pessegueiro
Foi certo dia encantado...
Não regresses sem que o mar
Te tenha ensinado a ver
As praias cor de luar
Que as marés te hão-de oferecer...
Se acaso vieres mais cedo,
Trilhando a rota do medo,
Do cansaço ou da saudade
Nunca as verás, marujinho,
Porque o mar, quando sozinho,
Guarda, em si, toda a verdade...
Boa noite, Poeta! Fez-me lembrar um poema do meu avô... e foi isto o que me saiu :)
Um abraço grande!
O chá vai a correr.
ResponderEliminarVisto da ponte o mundo é maravilhoso.
ResponderEliminar“Campanades a morts II”
ResponderEliminarQue nos venham assassinar
Apenas podemos tombar
Nós não podemos ripostar
Pela paz devemos alinhar
Obrigado por nos tirarem
Três vidas na flor da idade
Não reclamamos se levarem
Mais vinte da nossa cidade
Uma linha ténue existe
Eu não sei bem onde fica
Divide essa paz da guerra
Estado de guerra persiste
Tudo o que vês personifica
O mal que vence na terra.
ResponderEliminarFui ouvir, de novo, o Lluis Llach, antes de tentar responder-lhe, Poeta... e não sei se o vou conseguir fazer em linguagem poética... não sei mesmo...
Quem sabe onde fica a linha
Que separa a paz da guerra
Quando apenas se adivinha
Toda a dor da própria Terra?
Quem pode apontar a dedo
A fronteira indefinida
Que nos separa do medo
Da perda da própria vida?
Recordo a morte e não sei
Ter certezas sobre nada...
E nem dúvidas, sequer,
Podem mais que o que já dei...
Tenho a memória enlutada
Por outra perda qualquer...
O chá está em combate.
ResponderEliminarEm especial m/ opinião :
ResponderEliminaro chá é diplomata e a luta do chá será, sempre, através das palavras.
Um abraço a todos.
Mª. L.
Estão suspensos na ponte.
ResponderEliminar“Grandes utopias”
ResponderEliminarJá chegou a utopia
Aqui ao nosso Alentejo
Servida como poesia
Sem ter havido o desejo
Por acaso aconteceu
Aqui na vila morena
Que um dia amanheceu
Muito, muito mais pequena
Perante a grandeza maior
Das pequenas utopias
Que à luz do dia vieram
E condimentos trouxeram
Que hão-de temperar os dias
De quem se aventurar no sabor.
Prof Eta
Há chá sem pão.
ResponderEliminarA ponte está ligada ao castelo nas nuvens.
ResponderEliminarLindoooooo!
ResponderEliminarObrigada. Abraço, Mª. Luísa
Suspensos
ResponderEliminarOlhando melancolicos e tristes
A única beleza que temos
O Rio Tejo.
Moldura infinita de Deus.
Mª. Luísa
“Não o permitas”
ResponderEliminarNão penses que já passou
Esse tempo que há-de vir
Não penses que o ser avô
Te impede de contribuir
Nós somos o fio condutor
Duma ligação geracional
Somos animal reprodutor
Que provem do ancestral
O saber de todos importa
A todos deve ser transmitido
Que não se percam as visões
Se não a sociedade entorta
Fica sociedade comprimido
E o espelho das televisões.
A esquina da ponte foi visitada por um anjo.
ResponderEliminar:D!
ResponderEliminarCorrente geracional
Do Tempo sempre a gerir
O património final
E aquele que está por vir...
Ninguém deixa um gesto seu
Sem deixar uma pegada
Onde esse gesto se ergueu
Mesmo não dizendo nada...
Tudo é de barro moldável
Pelo sopro mais ligeiro
Ou pelo toque mais brando,
Tudo, afinal, transformável...
Sempre um universo, inteiro,
Que só nunca nos diz "quando"...
Nasceu coxito, mas nasceu! :)
Muito obrigada, Poeta!
O chá foi criticado.
ResponderEliminarMuito bom!
ResponderEliminarM.L.
O cházinho antes da partida está servido.
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