segunda-feira, 5 de março de 2012

EÇA DE QUEIRÓS







1872                                                                          2011



                   ! ! ! ...      139 anos depois ... !




                                 Eça de Queirós


                     
Eça de Queirós escreveu em 1872 :


"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia :


A mesma pobreza, a mesma indignidade politica, a mesma
trapalhada económica, a mesma baixeza de caráter,
a mesma decadência de espírito.


Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num
país caótico que pela sua decadência progressiva, poderá
vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo,


    a Grécia e Portugal"



Escrito em 1872 ...  Verdadeiramente impressionante ...


                         ( in as FARPAS )

In "Citações e Pensamentos"  de Eça de Queirós :




"Este Governo

  não cairá porque
  não é um edificio,

  sairá com benzina
  Porque é uma nódoa"


" O Conde de Abranhos" 


       Eça de Queirós




José Maria Eça de Queirós

Povoa de Varzim - 25 de Novembro de 1845

Paris - 16 de Agosto de 1900

Portugal Março de 2012.



Eça de Queirós era um visionário
ou um simples conhecedor
da história de Portugal?


Maria Luísa Adães

                               


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Monja Dominica Clausura/ Orden de Predicadores

Espanha


123 comentários:


  1. Apraz-me esse teu sentido de humor...hé hé hé

    uma bela tarde Luisa

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  2. Jabei

    Foi Eça de Queirós que escreveu há 139 anos.

    Parece mentira! Que homem fabuloso que na minha opinião em relação à pergunta final :

    "Era um conhecedor da história de Portugal"

    O texto não é meu!

    Obrigada por apareceres tão rápido!

    Mª. Luísa

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  3. sabes como temos percepção
    mas acima mais coração---

    feliz tarde pra ti

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  4. jocas

    Não entendo bem. Podes explicar?

    Mª. Luísa

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  5. “Tempos loucos”

    Estar no caminho certo
    Mas para o lugar errado
    Nunca estivemos tão perto
    Mas tudo pode ser abortado

    Um gestor de carreira terás
    Se estiveres desempregado
    Assim em tempo real saberás
    O porquê do teu triste fado

    Houve um tempo recente
    Com meio mundo louco
    E deu-se a guerra mundial

    Hoje vive-se tempo diferente
    100% de loucos é pouco
    Daí o nosso futuro bestial.

    Prof Eta

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  6. “Nascer”

    Desistir sem ter lutado
    Aonde nos pode levar
    Morrer sem ter nascido
    Alguma vez ouviste falar?

    Fazer caminho sem caminhar
    É a mais triste ilusão
    É preciso caminhar e errar
    E empenhar o coração

    Nasce p’rá vida nasce p’rá luta
    Duma humanidade inteira
    Neste tempo de modernidade

    Empenha-te nesta disputa
    Quando o colapso se abeira
    Sem alma restará apenas saudade.

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  7. ao longo dos tempos
    houve sempre gente
    que apercebiam outros momentos...futuros

    um belo dia Luisa

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  8. Sempre actual este Eça de Queirós.

    Beijinhos Luísa

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  9. Já o tempo da brandura
    Passou por nós, a correr,
    Que esta luta é mesmo dura
    E este povo quer vencer!

    Também é arma, o poema,
    E também ele se levanta
    Pr`abaçar o novo tema
    Daquele que, lutando, canta!

    Nasçam poemas e flores
    Das mãos do povo insurrecto
    Que sabe dizer que não!

    Expurguemos o mal, as dores,
    Naquilo que é mais concreto
    E a bem da nossa Nação!


    :) Até já, Poeta!

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  10. Ah, o Eça! Que bom que o trouxeste até cá com a sua extraordinária lucidez!
    Não sei se ele não seria mesmo um visionário, para além de ser um profundo conhecedor da nossa História no contexto europeu... quantos visionários temos na Literatura! Logo, muito pequenina, tomei conhecimento de um deles, Júlio Verne, num campo um pouco diferente, claro, mas que nos não deixa outra hipótese senão rendermo-nos à sua extraordinária capacidade de antecipar as realidades vindouras...
    Um abraço grande, amiga!

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  11. Como um gestor de carreira
    Se eu mal me posso mexer,
    Estar sentada na cadeira
    E, às vezes, até escrever?

    Nem me posso deslocar
    Ou andar daqui pr`ali
    Pr`a poder justificar
    As coisas que digo aqui...

    Até já me vai custando
    Tratar do essencial
    Que é tomar duche e vestir-me

    E o tempo já vai faltando
    Neste cansaço geral
    Que se lembrou de invadir-me...


    Mais outro! :) Estou literalmente "a dormir em pé" mas ainda vou conseguindo responder :)

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  12. Caminho certo´
    E lugar errado
    Quanta contradição
    própria do tempo...

    Mª. L.

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  13. Tu és o Gestor do teu tempo...

    Mª. Luísa

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  14. Julio Verne, um fenómeno inexplicável.

    Eça de Queirós outro fenómeno inexplicável!

    Mª. Luísa

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  15. Poeta

    O tempo da brandura é mais rápido, ainda
    mais rápido do que a nossa vida.

    Mª. L.

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  16. Olá Edu

    Quanta saudade tua...mas interessa é não esquecer...e tu não esqueces...

    Eça de Queirós um visioñário ou um conhecedor extraordinário do povo português...é tão atual que impressiona.

    Um beijo, meu amor,

    Mª. Luísa

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  17. Joca

    Dizes muito bem "ao longo dos tempos houve sempre gente que antecipava o futuro"
    tão real que parece ter sido escrito hoje nos jornais do dia. Impressionante!

    Um beijo,

    Mª. luísa

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  18. E não fiquemos pela saudade...mas acreditemos e lutemos pelo futuro que há
    139 anos foi previsto por Eça de Queirós.

    Impressionante como se pode escrever, como se fosse escrito hoje, nos jornais da manhã.

    Abraço.
    ,
    Mª. Luísa

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  19. Tempo de loucos
    transportado através de um século, até hoje.

    M. Luísa

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  20. Chove lá fora? E é chá o que chove?

    Que coisas estranhas estão a acontecer...

    M. luísa

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  21. Dois dos grandes fenómenos da Literatura Mundial, amiga!
    Já voltei a ter televisão! Veio cá um técnico do Oeiras Está Lá! e colocou uma antena interior... e está a funcionar! Custa-me que as notícias estejam cada vez pior mas, para quem está há tanto tempo fechada em casa com a pneumonia, sabe bem voltar a poder olhar para o pequeno ecrã!
    Abraço grande!

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  22. Todos somos, mas tudo é muito relativo... no que toca a levar duas horas ou mais para tomar um simples duche, não posso fazer grande coisa... no estado em que tenho a coluna, está ela muito mais próxima de ser a gestora do meu tempo... eu sei que não é muito fácil aceitá-lo, mas é verdade, por muito frustrante que seja...
    Abraço grande!

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  23. “Viver supremo”

    Tens alma não tens calma
    A tua vida é comunhão
    Transforma do outro a alma
    A vida também é elevação

    Elevação acima do desprezo
    Que às vidas nos ofereces
    Quem sabe não ficas preso
    Na teia que ao outro teces

    Procuremos a libertação
    De quem ao outro entrega
    Ajuda digna e merecida

    Faz por ti, faz pelo irmão
    Se a alma nunca se nega
    Entrega-lhe também a vida.

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  24. “Boas e más falas”

    Boa rima e verdadeira
    Penso mas não encontro
    Que a verdade semeia
    Mentira em contraponto

    Verdades já as ouvi
    A muito bom mentiroso
    E mentiras muitas bebi
    Vindas de amigo bondoso

    Já não sei mais distinguir
    As boas das más falas
    Todas tentam conseguir

    Um carimbo de verdade
    Com a mentira m’embalas
    É a história da sociedade.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  25. Pois eu é de corpo e alma
    Que consigo ser quem sou
    E ninguém me leva a palma
    Naquilo que eu mesma dou

    É bem verdade que às vezes
    O corpo me tolhe os versos
    E deixa a alma em revezes
    Em mil soluços dispersos...

    Pode ser a pneumonia
    Que ora me deixa sem voz,
    Ora sem inspiração,

    Ou pode - quem o diria? -
    Uma dor que é mesmo atroz
    E me deixa em aflição...


    :D Estou a saltitar entre o Poetaporkedeusker e o Rádio Horizontes... misturam-se-me os versos todos... mas, pronto... assim estou a criar o hábito de conseguir dar atenção a duas coisas em simultâneo :) Depois lhe levo os sonetilhos!

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  26. “Palma”

    Perda assim não sei
    Só me posso calar
    Por dentro chorarei
    Podendo até sangrar

    Sangue saído da alma
    Rasga a carne ao passar
    Deposito esta palma
    Sei nunca irá murchar

    Irá para sempre viver
    No jardim da eternidade
    Por nós jamais esquecido

    Com sua chama sobreviver
    É a nossa jura de verdade
    Jura de amor nosso querido.

    Prof Eta

    http://maria-made-in.blogs.sapo.pt/40857.html#comentarios

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  27. Bravo amiga, te estou esperando no google para colocar outro poema. Sem ti não coloco nada!

    Mª. Luísa

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  28. Amigo

    Já a perdi há muito...mas como é esse chá?

    Vou arranjar tempo para te visitar, mas agora é impossível. Tu mereces!

    Abraço

    Mª. Luísa

    ResponderEliminar
  29. Amiga

    És o máximo e dás o máximo!...

    As melhoras,

    M. Luísa

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  30. A Sociedade é uma mentira
    e nós fazemos parte
    dessa sociedade
    Quer queiramos ou não!...

    M. luísa

    ResponderEliminar
  31. Amigo,

    Sei que tens toda a razão...

    Mas entregar a vida é difícil...

    Sinceridade acima de tudo.

    Mª. luísa

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  32. não será penso eu
    mas o dia a dia será diferente
    a cada momento presente

    e nada já é quer ou não se tente
    ser feliz...

    bela noite pra ti

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  33. “Que futuro?”

    Para alterarmos o futuro
    É preciso estar presente
    Altera o passado e juro
    Terás um futuro diferente

    Se perpetuarmos os erros
    Do passado a cada instante
    Bem podes andar aos berros
    Que o futuro será errante

    Anda p’rá rua vem berrar
    Mais nada poderás fazer
    Sabes que humano é errar

    E ao errar estás a aprender
    O que se pode melhorar
    No futuro que nos couber.

    Prof Eta

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  34. “Esqueleto no armário”

    Se a escolha fôr a errada
    O presente não terá futuro
    Seremos reduzidos a nada
    Não pressinto cenário duro

    Vejo ausência de cenário
    Resta apenas o pensamento
    Um esqueleto no armário
    E os murmúrios do vento

    Vais ver, mais nada verás
    Ouvir também não ouvirás
    Sentir nunca mais sentirás

    Saborear tu não saborearás
    Cheirar não mais cheirarás
    Mas calar, isso sim calarás.

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  35. Joca

    Vamos ver se Eça errou.
    Julio verna não errou!

    Bom seria que Eça não fosse visionário e que conhecesse mal, muito mal o povo português.
    Desejo que tenhas razão!

    Boa noite,

    Mª. Luísa

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  36. Sem esqueletos no armário
    Nem medo de quem os tenha
    Realinho o meu cenário
    E espero o que quer que venha

    Mas conheço bem quem, tendo,
    Faz de conta que os não tem
    E, se falo, é só escrevendo
    Sem referir-me a ninguém...

    Medos não tenho, portanto,
    E calar, ninguém me cala
    Enquanto por cá andar

    Pois, neste pequeno canto,
    Uso o direito da fala
    Enquanto a vida o deixar!


    :D Olá, Poeta! Até já!

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  37. Neste nosso Portugal
    Não se sabe aproveitar,
    Entre quem o não faz mal,
    Quem mais serve pr`a "berrar"...

    O passado já passou
    E aos erros já cometidos,
    Mudar, ninguém os mudou,
    Nestes passos tão perdidos

    Mas quem chama para a rua
    Quem já mal consegue andar
    E não vê de outros labores

    Tem a cabeça na lua;
    Já nem sabe destrinçar
    Entre melhores e piores...


    Olhe, Poeta, foi o que me saiu... e eu não nego estes meus impulsos repentinos...
    Até já!

    PS - Hoje fui ao café. A D. Isa telefonou-me e acabei por ir mesmo... mas não estou muito segura de ter feito bem...

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  38. “Ideias sem dono”

    Não queira que o poeta
    Escreva só do interior
    Pode uma ideia abstracta
    Procurar algo maior

    Um poeta pode superar
    Tudo aquilo que conhece
    Pode mesmo intentar
    Contra a vida me parece

    Mesmo sem poeta ser
    Mas dono de imaginação
    Escrever já sem existir

    Existir já sem escrever
    Alguém roubar sua mão
    E usá-lo para se exprimir.

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  39. Dor mais imensa, não há
    Nem se pode imaginar...
    Das que esta vida nos dá,
    É a mais crua a magoar

    A maior, a mais intensa,
    A que nos rouba a vontade
    E vem como nuvem densa
    Cobrir toda a felicidade...

    E as palavras já me faltam,
    Já nem sei o que dizer;
    Apenas partilho e sigo

    Porquanto estas dores se exaltam
    Muito além do nosso ser
    E eu já nem sei o que digo...

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  40. Hoje aqui?

    Mas o muro das lamentações fica tão longe...

    M. Luísa

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  41. Essa e outras...
    E eu tanto me custa escrever... e tanto gosto
    de o fazer...há muitas dores por aí...

    M. L.

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  42. O poeta muda o estilo, por vezes, para ter uma imagética maior...

    M.L.

    ResponderEliminar
  43. Há 139 anos Eça de Queirós escreveu as mesmas queixas deste Portugal.

    Quem elegeu este Governo?

    Eu não fui!

    M.L.

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  44. É verdade, há muito fingimento e mentira

    neste país tão mal amado...

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  45. Parabéns para ti
    por seres mulher e Mãe.

    Abraço,

    M. Luísa

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  46. Feliz dia para si maria Luisa, um bom dia de todas as mulheres,pesar de ter de se viver este dia,todos os dias
    Beijinhos e ja agora aquase bom fds

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  47. Já respondi, mas a net, hoje, está num daqueles dias insuportáveis e vai-se abaixo em segundos...
    Eu também não fui. Votei, pela primeira vez, ainda antes do 25 de Abril, quando tinha apenas 19 anos, embora me tivesse sido necessário apresentar uma "autorização" do meu ex-marido. Foi no edifício do mercado de Paço de Arcos, onde então residia. Desde aí, não mudei a minha orientação de voto.
    Abraço grande, amiga!

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  48. Ah, esta net está completamente louca, hoje...
    Sim, por aqui há dores físicas... e muitas, mas eu referia-me, no sonetilho, à dor que partilhei com aquela pessoa que nem sequer conheço e que ficou sem o filho...
    Vou ver se consigo publicar antes que a net se "apague" de novo...
    Bjo!

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  49. “Árvore da vida”

    Árvore da vida venceu
    Como poderia não o fazer
    Quando tanta vida nasceu
    E tanta está por nascer

    Momento de inspiração
    Fez surgir algo tão belo
    Só a alma ou o coração
    Libertam sinal tão singelo

    Para sempre aqui ficarei
    Sem que haja explicação
    Quem vier eu receberei

    Com toda a força da vida
    Não importa a condição
    Ser-lhe-á dada guarida.

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  50. “Aos loucos”

    De médico temos um pouco
    E de louco então nem se fala
    De génio, só de génio louco
    Não são todos? Quem se rala!

    Consequência é bem visível
    Uma sociedade em loucura
    Doente, alienada e sofrível
    Com pouco génio à mistura

    Nem o génio da lamparina
    Os três desejos nos concede
    Pois entrou em greve de zelo

    Temos que inverter esta sina
    Sempre alcança quem pede
    Aos loucos façamos um apelo.

    Prof Eta

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  51. Entre o louco verdadeiro
    E aquele que só parece
    Existe o abismo inteiro
    De quem nunca o reconhece

    Mas talvez de alienados
    Esteja tão bem fornecido
    Que só alguns, irmanados,
    Podem tê-lo percebido...

    Mas de quem nunca falhou
    Há bastantes inda vivos
    Que nunca se esquecerão

    Daquilo que se passou
    Quando estiveram cativos
    Em nome desta nação!


    Abraço, Poeta! :) Não estou mesmo nada inspirada... nem melhor. Enfim, espero mais uns dias, que remédio...

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  52. “Bebe aguardente”

    Sempre a olhar p’ra trás
    Até mesmo o presidente
    Eu beberia aguarrás
    Se não tivesse aguardente

    Nossas políticas são más
    Serão os políticos gente?
    Outros dias conhecerás
    Quando saírem da frente

    Obcecados p’lo poder
    Movidos p’la alta intriga
    Esquecem que existe povo

    Já sabes que sais a perder
    Não sei mais que o te diga
    Bebe aguardente de novo.

    Prof Eta

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  53. “Don’t like”

    Dou-te um like yô
    Mas não gosto de ti
    Pela margem eu vou
    Foi assim que nasci

    Um marginal eu sou
    E sempre assim vivi
    Sociedade me puxou
    Por isso estou aqui

    Sociedade don´t like
    Por mim incompreendida
    Não ouviu meu clamor

    Vou roubar tua bike
    E às vezes a tua vida
    Nunca conheci o amor.

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  54. Eu vou! Sempre ouço falar e muito...

    M. Luísa

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  55. Que bom,

    A Árvore da Vida venceu...

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  56. Os loucos estão misturados com a amargura
    de todos...

    M. Luísa

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  57. A esse chá... não posso faltar. Gosto!

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  58. Para eles
    o povo não existe...

    Nunca existiu...
    Não tenha ilusões
    Senhor ProfEta.

    M. Luísa

    ResponderEliminar
  59. Mas tantas misturas, meu amigo, nesse chá
    e pastel. E ainda são três? Apenas três?

    Abraço,

    M. luísa

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  60. Que Futuro?

    Não sabe que o futuro não me pertence e
    talvez, não seja pertença de ninguém?

    M. luísa

    ResponderEliminar
  61. O Presente é o Futuro...

    Tem dúvidas?

    M. luísa

    ResponderEliminar
  62. Beliz Dia para ti, minha amiga.

    Beijo para a menina,

    M. Luísa

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  63. Mas eu detesto aguardente
    E jamais a beberia!
    Posso ser bem mais valente
    Sem ter essa "anestesia"! :))

    A mudança é muito urgente
    Mas eu nunca quereria
    Ficar bêbeda ou demente
    No meio desta "avaria"!

    Aos que a nós, nos vão esquecendo,
    Prefiro ir gritando, assim,
    Enquanto houver lucidez

    Porque tudo o que pretendo
    É lembrar que há sempre um fim
    Para tanta estupidez...


    Até já! :)

    ResponderEliminar
  64. Dependendo dos conceitos
    E outras "coisinhas que tais"
    Talvez tenha, eu, mais defeitos
    Do que muitos "marginais"...

    Mas talvez sejamos feitos,
    Como almas originais,
    Da mesma forma que "eleitos"
    Dos que pedem sempre "mais"...

    Se não gostas do que escrevo,
    Nem gostas de estar aqui,
    Porque vieste até cá?

    Eu faço aquilo que devo;
    Se não gostei do que vi,
    Ou saio, ou digo-to já!


    Até já! :)

    ResponderEliminar
  65. Amigo

    Me deixou assustada! Que se passa?

    Mª. Luísa

    ResponderEliminar
  66. “Impunidade”

    P’rá história da democracia
    Aqui à beira mar plantados
    Por certo escreverão um dia
    Como fomos enganados

    Milhões p´rá convergência
    Os que nos foram roubados
    Por mais pura negligência
    Pelo convir dos iluminados

    Seus interesses acautelaram
    Aqui à beira mar plantados
    Triste herança nos deixaram

    Entre eles andam zangados
    Mas a lei nunca aplicaram
    Nunca haverá condenados.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  67. “Sem tema”

    Não escrevo para o vento
    Escrevo para o furacão
    Não me ouvem o lamento
    Mas ao menos sentirão

    Vão tremer com o poema
    Arremessado ao passar
    Nem sei bem qual o tema
    Nem quem o vai encontrar

    Fica apenas a sensação
    De pôr o dedo na ferida
    E conseguir fazer-me ouvir

    Mas é a simples ilusão
    Duma vitória conseguida
    Que fica por conseguir.

    ResponderEliminar
  68. Escrevo pr`a todos os ventos;
    Os que sopram loucamente
    E os que parecem lamentos
    Murmurando humildemente...

    Escrevo pr`ó vento que passa
    E pr`àquele que há-de passar
    Prevendo, em cada desgraça,
    O que a possa melhorar...

    Escrevo sempre pr`ó futuro
    Enquanto o presente avança
    Rumo àquilo que há-de vir

    E transformo um tempo duro
    Noutro que a mão não me alcança
    Mas que permita sorrir...


    Olá, Poeta! Tudo bem por aí?

    ResponderEliminar
  69. Mas condenados, já há!
    Só lhes falta a punição
    Que eu não sei quando virá
    A cumprir sua função...

    Aquilo que se fará,
    Posso dizer de antemão
    Cabe a quem os julgará
    Dentro da população...

    De iluminação conheço
    A que me vem dos poemas
    E a que tenho acesa, em casa

    Portanto nada mais peço
    Porque tenho mais problemas
    Do que o lume aceso, em brasa...


    Até já, Poeta! :)

    ResponderEliminar
  70. “Heróis do mar”

    Através do voto elege
    O povo a representação
    Em cada eleito emerge
    O orgulho da nação

    Que a todos representa
    Com espírito de missão
    E assim o povo aguenta
    Sacrifícios sem imposição

    Nosso eleito nosso orgulho
    Tu és a nossa motivação
    Nunca serás um estorvo

    Nunca serás um engulho
    P’ra sempre no coração
    Deste agradecido povo.

    Prof Eta

    ResponderEliminar
  71. “Antes do fim”

    O dia antes do fim
    Não dá para explicar
    Eu sei que será assim
    Quando a vida acabar

    Partiremos num cometa
    Num dia de escuridão
    Ou então numa lambreta
    Quem sabe num avião

    Aqui ficará a saudade
    Mas ninguém para contar
    A história da humanidade

    Que não soube respeitar
    A sua própria vontade
    De ao próximo amar.

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  72. Será que esta burguesia
    Permanece adormecida
    Ou pensa que uma utopia
    Não é meta para a vida?

    Estou a querer dar atenção
    Ao programa, em simultâneo
    Ao sonetilho em questão
    Mas `tou a "fundir o crânio"

    Porque, afinal, já são três
    As tarefas que me imponho
    Por causa do velho gato

    E fazê-lo, desta vez,
    Parece mais do que um sonho
    E pior que um desacato! :))

    Até já, Poeta! Nem queira saber o que o Garfield se lembrou de ir fazer atrás do sofá...

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  73. “Canção do bandido”

    O programa já não vejo
    Minha gata está deitada
    Por isso o meu ensejo
    De não pensar em mais nada

    Desce sobre mim a noite
    Assim de mente desocupada
    Pode ser que não me afoite
    Por ora em nova jogada

    Ouço agora na Antena um
    Uma voz doce e sincopada
    Que de vez me adormece

    É o que nos mantem em jejum
    Feito ministro da carneirada
    Quem o ouve nunca esquece.

    Prof Eta

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  74. “Inversos”

    No universo dos possíveis
    Inversos podemos imaginar
    E passarão a ser exequíveis
    Se o impossível se recusar

    Cada inverso é possibilidade
    Que no horizonte desponta
    E abre nova possibilidade
    De combater cada afronta

    Para a afronta da miséria
    O inverso da desigualdade
    Aguarda a concretização

    Liberdade proposta séria
    Utopia desta humanidade
    Como inverso a humilhação.

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  75. Exacto! E pr`a conquistá-la
    Há que trabalhar a sério;
    Construí-la até sonhá-la
    Sem a ver como um mistério

    Que isso de ter medo dela
    Só nos traz o que se vê;
    Uns pastéis sem ter canela
    E quanto pr`aí se lê...

    Já não será para mim
    Mas qu`importa? Ela virá
    Quando estiver bem madura!

    Por isso é que eu canto assim
    Estes versos que em mim há
    De uma forma tão segura... :))


    Abraço grande, Poeta! Espero que já estejam todos a recuperar!

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  76. Amigo

    Que dizer a tanta melancolia?

    M. luísa

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  77. Se é equilibrado eu vou!

    Mª. luísa

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  78. No Universo dos impossíveis
    Aguardemos as possibilidades do inverso...

    M. Luísa

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  79. Tudo muito calado de momento...

    Mª. Luísa

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  80. A burguesia esá e esteve sempre adormecida!

    M. Luísa

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  81. Antes do fim,
    longe ou perto
    não se pode imaginar...

    Nem interessa ir tão longe
    Se o fim ou o perto
    têm dimensões
    Que ultrapassam todos
    E o Planeta Terra
    Também!

    M. Luísa

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  82. Agradecido povo?
    Porquê?
    Se o próprio Hino
    Apela aos canhões e à guerra.

    M. Luísa

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  83. Vamos ao estratégico
    E abolimos as guerras...

    M. Luísa

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  84. Num julgamento popular
    todos são culpados
    e condenados...

    A iluminação da tua casa
    está nos teus poemas...

    E tens mais problemas
    para lutar...

    Te cuida!

    M.L.

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  85. Escreve ao vento
    aos loucos e aos humildes.

    Escreve ao futuro
    se assim o desejares.

    E encontra um mundo melhor!

    M.L.

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  86. Importa manter
    a forma, o sentir e o dizer...
    Importa sim!

    A vitória um dia vem,
    Mas a que preço conseguida?

    E interessa uma vitória aguerrida?

    Por mim não!

    M. Luísa

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  87. Todos ficam impunes
    Disso podes ter a certeza
    Talvez a única certeza!


    M.L.

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  88. “Ardil II”

    Vejo incompatibilidades
    Não sendo incompatíveis
    E nas impossibilidades
    Não encontro impossíveis

    Vejo todas as realidades
    Tangíveis e intangíveis
    E além de todas as verdades
    Ainda utopias exequíveis

    Vejo todas as limitações
    Impossibilidades reais
    E incompatibilidades mil

    Resultado de limitações
    Das redes neuroniais
    De quem montou o ardil.

    Prof Eta

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  89. “Ardil I”

    Vejo incompatibilidades
    Não sendo incompatíveis
    E nas impossibilidades
    Não encontro impossíveis

    Vejo todas as realidades
    Tangíveis e intangíveis
    E além de todas as verdades
    Ainda utopias exequíveis

    Vejo todas as limitações
    Impossibilidades reais
    E incompatibilidades mil

    Resultado de limitações
    Das redes neuroniais
    De quem montou o ardil.

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  90. Hoje não tenho vontade
    De fazer rimas e versos
    Perante a contrariedade
    Destes dias, tão adversos...

    Fui à consulta e já tenho
    Nova consulta marcada...
    Vim de lá franzindo o cenho
    E "pior do que estragada"

    Pois tanto tempo esperei,
    Tantas horinhas com dores
    E sem me poder deitar,

    Que muito pior fiquei
    Da coluna e dos "humores",
    Sem vontade de falar...

    :( Agora terei de ir a um hospital ortopédico. Estou mesmo toda moídinha, Poeta... e penso que terei de ir a uma junta qualquer que me disseram funcionar em Paço de Arcos...

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  91. Hoje, foi o nosso amigo Poeta que me fez sorrir... nem sequer estou capaz de escrever decentemente e estou um tanto ou quanto aflita por ter estado três horas sentada no centro de saúde... mas o pior é que, depois, vem a junta médica, vem o centro de emprego, vêm os exames de raios x, vêm outras consultas noutros hospitais... e eu estou que não aguento, amiga!
    Um abraço grande!

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  92. Tenho mesmo, mas tudo me parece quase impossível... entrar naquela "ram-ram" de andar - sem poder andar... - de seca para Meca, com horas de espera em salas, salinhas, saletas e ruas... não sei se vou aguentar... eu, hoje, quase não aguentei e, pelo menos, estava sentada...
    Abraço grande!

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  93. Parece ser um dos seus "predicados", o "adormecimento"...
    Beijo!

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  94. Acredito que não aguentes!
    Mas sinto a tua falta
    e por mais viltas que dê
    Sinto sempre a tua falta.

    Também devia escrever outra coisa, mas hoje não posso, estou exausta.

    Talvez amanhã, eu possa passar do Eça para a
    Comunidade Europeia...Mas depende da minha saúde. Não é falta de interesse, mas
    não posso fazer impossíveis. Abraço ao nosso amigo e que me desculpe.

    Hoje coloquei um poema no google e estou com
    o braço a arder - não é tendinite!

    Melhora rápido!

    M. Luísa

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  95. ressalvo "voltas"...

    Quando fico assim...vêm os erros!

    Abraço,

    M.L.

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  96. Amigo

    Desculpa, mas quero mudar o texto e não posso...talvez amanhã esteja melhor...
    Com quem se meteu...azar o seu, graça nossa.

    Um beijo,

    M. L.

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  97. Pelo que me disseste, não estou melhor do que tu e o braço não arde mas está muitíssimo adormecido... e a perna, também. Do lado esquerdo, estou toda dormente e, do lado direito, não tanto, mas também... como tu, não posso fazer impossíveis ou, pelo menos, não tantos como tenho feito. Vou ter de arranjar maneira de não ter de tratar, pelo menos, das duas pombas que produzem muita sujidade que eu já não consigo limpar... não consigo fazer praticamente nada e estou muito triste por isso. Marquei, para amanhã, um exame de raio x (controle) que vou ter de desmarcar e esperar por um dia em que a D. Isa me possa levar lá. Eu já não posso mesmo andar essa distância toda. A consulta no hospital ortopédico ainda nem sequer foi marcada... vou tentar amanhã.
    Hoje vou tentar ir ao 7 degraus.
    Abraço grande!

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  98. “Verbo de encher”

    Posso até estar enganado
    Há muito verbo d’encher
    No governo bem instalado
    E que nos anda a comer

    Comem um belo repasto
    Por força da solenidade
    P’ra nós o discurso gasto
    O caminho é a austeridade

    Mais tempo não queremos
    Mais dinheiro também não
    Aos mercados vamos voltar

    Pode ser que nos afundemos
    Mas sem qualquer contradição
    Que o discurso veio p’ra ficar.

    Prof Eta

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  99. “Aguarela”

    Neste rio lavo a alma
    O pôr do sol contemplo
    Entardeço com a calma
    De quem visita o templo

    Três passos mais adiante
    Na alegria duma aguarela
    Vejo um rosto radiante
    Que entardeceu na tela

    Entardecer todo os dias
    No templo ou n’aguarela
    Ao som de lindas canções

    Faz sentir todas as alegrias
    Da vida que sendo tão bela
    Nos preenche de emoções.

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  100. Não imagina, Poeta,
    O que me está a custar
    Não chegar à velha meta
    Que me propunha alcançar

    Cada vez me mexo menos
    E cada vez tento mais
    Dar conta dos meus "pequenos"
    - falo dos meus animais -

    Se responderia, ou não,
    Não o soube até chegar
    O poema ao meu correio

    Mas não tive em atenção
    O que nele me quis narrar
    Ou a razão por que ele veio...


    Peço desculpa, Poeta. Não estou nada melhor e estava a pensar que nem sequer lhe conseguiria responder, pelo menos em sonetilho... lá surgiu este, meio manco e muito mais "piegas" do que eu pensava... mas foi o que me veio ao correr - já não é correr, é um martelar lento - das teclas.
    Abraço grande!

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  101. Escrevo, então, por essas vidas
    Que virão depois de mim
    Em aguarela esbatidas
    Como que não tendo fim

    Escrevo ainda... que me importa
    Se isto faz, ou não, sentido,
    Ou se é natureza morta
    O que ali foi imprimido?

    Escrevo em esforço e sem esforçar-me
    Em saber do que lhe digo,
    Em cuidar de uma mensagem,

    Sem pensar, sequer, mudar-me...
    Escrevo só porque o consigo.
    Pr`a mais... não tenho coragem!


    Um abraço e... vai mesmo ter de me desculpar. Tudo o que disse, no sonetilho, é verdade, neste momento. Talvez devesse substituir "coragem" por "força", mas não rimaria... e agora sorri mesmo! :)

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  102. O chá de hoje limpa qualquer um de culpas.

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  103. Isso está mal
    Isto por aqui está mal
    E ainda fazes tentativas e eu também.

    Obrigada por ainda escreveres.

    M. L.

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  104. Abraço grande, amiga! Espero igual para nós as duas, que possamos melhorar, pelo menos um pouco e continuar a nossa tão querida poesia.

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  105. Então será o dia certo!

    Mª. Luísa

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  106. Não dá lugar a dúvidas!

    Mª. Luísa

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