1872
! ! ! ... 139 anos depois ... !
Eça de Queirós
Eça de Queirós escreveu em 1872 :
"Nós estamos num estado comparável apenas à Grécia :
A mesma pobreza, a mesma indignidade politica, a mesma
trapalhada económica, a mesma baixeza de caráter,
a mesma decadência de espírito.
Nos livros estrangeiros, nas revistas quando se fala num
país caótico que pela sua decadência progressiva, poderá
vir a ser riscado do mapa da Europa, citam-se em paralelo,
a Grécia e Portugal"
Escrito em 1872 ... Verdadeiramente impressionante ...
( in as FARPAS )
In "Citações e Pensamentos" de Eça de Queirós :
"Este Governo
não cairá porque
não é um edificio,
sairá com benzina
Porque é uma nódoa"
" O Conde de Abranhos"
Eça de Queirós
José Maria Eça de Queirós
Povoa de Varzim - 25 de Novembro de 1845
Paris - 16 de Agosto de 1900
Portugal Março de 2012.
Eça de Queirós era um visionário
ou um simples conhecedor
da história de Portugal?
Maria Luísa Adães
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Monja Dominica Clausura/ Orden de Predicadores
Espanha
ResponderEliminarApraz-me esse teu sentido de humor...hé hé hé
uma bela tarde Luisa
Jabei
ResponderEliminarFoi Eça de Queirós que escreveu há 139 anos.
Parece mentira! Que homem fabuloso que na minha opinião em relação à pergunta final :
"Era um conhecedor da história de Portugal"
O texto não é meu!
Obrigada por apareceres tão rápido!
Mª. Luísa
ResponderEliminarsabes como temos percepção
mas acima mais coração---
feliz tarde pra ti
jocas
ResponderEliminarNão entendo bem. Podes explicar?
Mª. Luísa
Chove chá.
ResponderEliminar“Tempos loucos”
ResponderEliminarEstar no caminho certo
Mas para o lugar errado
Nunca estivemos tão perto
Mas tudo pode ser abortado
Um gestor de carreira terás
Se estiveres desempregado
Assim em tempo real saberás
O porquê do teu triste fado
Houve um tempo recente
Com meio mundo louco
E deu-se a guerra mundial
Hoje vive-se tempo diferente
100% de loucos é pouco
Daí o nosso futuro bestial.
Prof Eta
“Nascer”
ResponderEliminarDesistir sem ter lutado
Aonde nos pode levar
Morrer sem ter nascido
Alguma vez ouviste falar?
Fazer caminho sem caminhar
É a mais triste ilusão
É preciso caminhar e errar
E empenhar o coração
Nasce p’rá vida nasce p’rá luta
Duma humanidade inteira
Neste tempo de modernidade
Empenha-te nesta disputa
Quando o colapso se abeira
Sem alma restará apenas saudade.
ResponderEliminarao longo dos tempos
houve sempre gente
que apercebiam outros momentos...futuros
um belo dia Luisa
Sempre actual este Eça de Queirós.
ResponderEliminarBeijinhos Luísa
Já o tempo da brandura
ResponderEliminarPassou por nós, a correr,
Que esta luta é mesmo dura
E este povo quer vencer!
Também é arma, o poema,
E também ele se levanta
Pr`abaçar o novo tema
Daquele que, lutando, canta!
Nasçam poemas e flores
Das mãos do povo insurrecto
Que sabe dizer que não!
Expurguemos o mal, as dores,
Naquilo que é mais concreto
E a bem da nossa Nação!
:) Até já, Poeta!
Ah, o Eça! Que bom que o trouxeste até cá com a sua extraordinária lucidez!
ResponderEliminarNão sei se ele não seria mesmo um visionário, para além de ser um profundo conhecedor da nossa História no contexto europeu... quantos visionários temos na Literatura! Logo, muito pequenina, tomei conhecimento de um deles, Júlio Verne, num campo um pouco diferente, claro, mas que nos não deixa outra hipótese senão rendermo-nos à sua extraordinária capacidade de antecipar as realidades vindouras...
Um abraço grande, amiga!
Como um gestor de carreira
ResponderEliminarSe eu mal me posso mexer,
Estar sentada na cadeira
E, às vezes, até escrever?
Nem me posso deslocar
Ou andar daqui pr`ali
Pr`a poder justificar
As coisas que digo aqui...
Até já me vai custando
Tratar do essencial
Que é tomar duche e vestir-me
E o tempo já vai faltando
Neste cansaço geral
Que se lembrou de invadir-me...
Mais outro! :) Estou literalmente "a dormir em pé" mas ainda vou conseguindo responder :)
Caminho certo´
ResponderEliminarE lugar errado
Quanta contradição
própria do tempo...
Mª. L.
Tu és o Gestor do teu tempo...
ResponderEliminarMª. Luísa
Julio Verne, um fenómeno inexplicável.
ResponderEliminarEça de Queirós outro fenómeno inexplicável!
Mª. Luísa
Poeta
ResponderEliminarO tempo da brandura é mais rápido, ainda
mais rápido do que a nossa vida.
Mª. L.
Olá Edu
ResponderEliminarQuanta saudade tua...mas interessa é não esquecer...e tu não esqueces...
Eça de Queirós um visioñário ou um conhecedor extraordinário do povo português...é tão atual que impressiona.
Um beijo, meu amor,
Mª. Luísa
Joca
ResponderEliminarDizes muito bem "ao longo dos tempos houve sempre gente que antecipava o futuro"
tão real que parece ter sido escrito hoje nos jornais do dia. Impressionante!
Um beijo,
Mª. luísa
E não fiquemos pela saudade...mas acreditemos e lutemos pelo futuro que há
ResponderEliminar139 anos foi previsto por Eça de Queirós.
Impressionante como se pode escrever, como se fosse escrito hoje, nos jornais da manhã.
Abraço.
,
Mª. Luísa
Tempo de loucos
ResponderEliminartransportado através de um século, até hoje.
M. Luísa
Chove lá fora? E é chá o que chove?
ResponderEliminarQue coisas estranhas estão a acontecer...
M. luísa
Dois dos grandes fenómenos da Literatura Mundial, amiga!
ResponderEliminarJá voltei a ter televisão! Veio cá um técnico do Oeiras Está Lá! e colocou uma antena interior... e está a funcionar! Custa-me que as notícias estejam cada vez pior mas, para quem está há tanto tempo fechada em casa com a pneumonia, sabe bem voltar a poder olhar para o pequeno ecrã!
Abraço grande!
Todos somos, mas tudo é muito relativo... no que toca a levar duas horas ou mais para tomar um simples duche, não posso fazer grande coisa... no estado em que tenho a coluna, está ela muito mais próxima de ser a gestora do meu tempo... eu sei que não é muito fácil aceitá-lo, mas é verdade, por muito frustrante que seja...
ResponderEliminarAbraço grande!
Com este chá podes perder a cabeça.
ResponderEliminar“Viver supremo”
ResponderEliminarTens alma não tens calma
A tua vida é comunhão
Transforma do outro a alma
A vida também é elevação
Elevação acima do desprezo
Que às vidas nos ofereces
Quem sabe não ficas preso
Na teia que ao outro teces
Procuremos a libertação
De quem ao outro entrega
Ajuda digna e merecida
Faz por ti, faz pelo irmão
Se a alma nunca se nega
Entrega-lhe também a vida.
“Boas e más falas”
ResponderEliminarBoa rima e verdadeira
Penso mas não encontro
Que a verdade semeia
Mentira em contraponto
Verdades já as ouvi
A muito bom mentiroso
E mentiras muitas bebi
Vindas de amigo bondoso
Já não sei mais distinguir
As boas das más falas
Todas tentam conseguir
Um carimbo de verdade
Com a mentira m’embalas
É a história da sociedade.
Prof Eta
Pois eu é de corpo e alma
ResponderEliminarQue consigo ser quem sou
E ninguém me leva a palma
Naquilo que eu mesma dou
É bem verdade que às vezes
O corpo me tolhe os versos
E deixa a alma em revezes
Em mil soluços dispersos...
Pode ser a pneumonia
Que ora me deixa sem voz,
Ora sem inspiração,
Ou pode - quem o diria? -
Uma dor que é mesmo atroz
E me deixa em aflição...
:D Estou a saltitar entre o Poetaporkedeusker e o Rádio Horizontes... misturam-se-me os versos todos... mas, pronto... assim estou a criar o hábito de conseguir dar atenção a duas coisas em simultâneo :) Depois lhe levo os sonetilhos!
“Palma”
ResponderEliminarPerda assim não sei
Só me posso calar
Por dentro chorarei
Podendo até sangrar
Sangue saído da alma
Rasga a carne ao passar
Deposito esta palma
Sei nunca irá murchar
Irá para sempre viver
No jardim da eternidade
Por nós jamais esquecido
Com sua chama sobreviver
É a nossa jura de verdade
Jura de amor nosso querido.
Prof Eta
http://maria-made-in.blogs.sapo.pt/40857.html#comentarios
Bravo amiga, te estou esperando no google para colocar outro poema. Sem ti não coloco nada!
ResponderEliminarMª. Luísa
Amigo
ResponderEliminarJá a perdi há muito...mas como é esse chá?
Vou arranjar tempo para te visitar, mas agora é impossível. Tu mereces!
Abraço
Mª. Luísa
Vou já até lá!
ResponderEliminarAbraço grande!
Amiga
ResponderEliminarÉs o máximo e dás o máximo!...
As melhoras,
M. Luísa
A Sociedade é uma mentira
ResponderEliminare nós fazemos parte
dessa sociedade
Quer queiramos ou não!...
M. luísa
Amigo,
ResponderEliminarSei que tens toda a razão...
Mas entregar a vida é difícil...
Sinceridade acima de tudo.
Mª. luísa
ResponderEliminarnão será penso eu
mas o dia a dia será diferente
a cada momento presente
e nada já é quer ou não se tente
ser feliz...
bela noite pra ti
Hoje há chá e pastel.
ResponderEliminar“Que futuro?”
ResponderEliminarPara alterarmos o futuro
É preciso estar presente
Altera o passado e juro
Terás um futuro diferente
Se perpetuarmos os erros
Do passado a cada instante
Bem podes andar aos berros
Que o futuro será errante
Anda p’rá rua vem berrar
Mais nada poderás fazer
Sabes que humano é errar
E ao errar estás a aprender
O que se pode melhorar
No futuro que nos couber.
Prof Eta
“Esqueleto no armário”
ResponderEliminarSe a escolha fôr a errada
O presente não terá futuro
Seremos reduzidos a nada
Não pressinto cenário duro
Vejo ausência de cenário
Resta apenas o pensamento
Um esqueleto no armário
E os murmúrios do vento
Vais ver, mais nada verás
Ouvir também não ouvirás
Sentir nunca mais sentirás
Saborear tu não saborearás
Cheirar não mais cheirarás
Mas calar, isso sim calarás.
Joca
ResponderEliminarVamos ver se Eça errou.
Julio verna não errou!
Bom seria que Eça não fosse visionário e que conhecesse mal, muito mal o povo português.
Desejo que tenhas razão!
Boa noite,
Mª. Luísa
Sem esqueletos no armário
ResponderEliminarNem medo de quem os tenha
Realinho o meu cenário
E espero o que quer que venha
Mas conheço bem quem, tendo,
Faz de conta que os não tem
E, se falo, é só escrevendo
Sem referir-me a ninguém...
Medos não tenho, portanto,
E calar, ninguém me cala
Enquanto por cá andar
Pois, neste pequeno canto,
Uso o direito da fala
Enquanto a vida o deixar!
:D Olá, Poeta! Até já!
Neste nosso Portugal
ResponderEliminarNão se sabe aproveitar,
Entre quem o não faz mal,
Quem mais serve pr`a "berrar"...
O passado já passou
E aos erros já cometidos,
Mudar, ninguém os mudou,
Nestes passos tão perdidos
Mas quem chama para a rua
Quem já mal consegue andar
E não vê de outros labores
Tem a cabeça na lua;
Já nem sabe destrinçar
Entre melhores e piores...
Olhe, Poeta, foi o que me saiu... e eu não nego estes meus impulsos repentinos...
Até já!
PS - Hoje fui ao café. A D. Isa telefonou-me e acabei por ir mesmo... mas não estou muito segura de ter feito bem...
“Ideias sem dono”
ResponderEliminarNão queira que o poeta
Escreva só do interior
Pode uma ideia abstracta
Procurar algo maior
Um poeta pode superar
Tudo aquilo que conhece
Pode mesmo intentar
Contra a vida me parece
Mesmo sem poeta ser
Mas dono de imaginação
Escrever já sem existir
Existir já sem escrever
Alguém roubar sua mão
E usá-lo para se exprimir.
Dor mais imensa, não há
ResponderEliminarNem se pode imaginar...
Das que esta vida nos dá,
É a mais crua a magoar
A maior, a mais intensa,
A que nos rouba a vontade
E vem como nuvem densa
Cobrir toda a felicidade...
E as palavras já me faltam,
Já nem sei o que dizer;
Apenas partilho e sigo
Porquanto estas dores se exaltam
Muito além do nosso ser
E eu já nem sei o que digo...
Hoje há chá com lamentações.
ResponderEliminarHoje aqui?
ResponderEliminarMas o muro das lamentações fica tão longe...
M. Luísa
Essa e outras...
ResponderEliminarE eu tanto me custa escrever... e tanto gosto
de o fazer...há muitas dores por aí...
M. L.
O poeta muda o estilo, por vezes, para ter uma imagética maior...
ResponderEliminarM.L.
Há 139 anos Eça de Queirós escreveu as mesmas queixas deste Portugal.
ResponderEliminarQuem elegeu este Governo?
Eu não fui!
M.L.
É verdade, há muito fingimento e mentira
ResponderEliminarneste país tão mal amado...
Um Feliz Dia da Mulher, querida amiga!
ResponderEliminarParabéns para ti
ResponderEliminarpor seres mulher e Mãe.
Abraço,
M. Luísa
Feliz dia para si maria Luisa, um bom dia de todas as mulheres,pesar de ter de se viver este dia,todos os dias
ResponderEliminarBeijinhos e ja agora aquase bom fds
Já respondi, mas a net, hoje, está num daqueles dias insuportáveis e vai-se abaixo em segundos...
ResponderEliminarEu também não fui. Votei, pela primeira vez, ainda antes do 25 de Abril, quando tinha apenas 19 anos, embora me tivesse sido necessário apresentar uma "autorização" do meu ex-marido. Foi no edifício do mercado de Paço de Arcos, onde então residia. Desde aí, não mudei a minha orientação de voto.
Abraço grande, amiga!
Ah, esta net está completamente louca, hoje...
ResponderEliminarSim, por aqui há dores físicas... e muitas, mas eu referia-me, no sonetilho, à dor que partilhei com aquela pessoa que nem sequer conheço e que ficou sem o filho...
Vou ver se consigo publicar antes que a net se "apague" de novo...
Bjo!
Hoje é chá de mulheres.
ResponderEliminar“Árvore da vida”
ResponderEliminarÁrvore da vida venceu
Como poderia não o fazer
Quando tanta vida nasceu
E tanta está por nascer
Momento de inspiração
Fez surgir algo tão belo
Só a alma ou o coração
Libertam sinal tão singelo
Para sempre aqui ficarei
Sem que haja explicação
Quem vier eu receberei
Com toda a força da vida
Não importa a condição
Ser-lhe-á dada guarida.
“Aos loucos”
ResponderEliminarDe médico temos um pouco
E de louco então nem se fala
De génio, só de génio louco
Não são todos? Quem se rala!
Consequência é bem visível
Uma sociedade em loucura
Doente, alienada e sofrível
Com pouco génio à mistura
Nem o génio da lamparina
Os três desejos nos concede
Pois entrou em greve de zelo
Temos que inverter esta sina
Sempre alcança quem pede
Aos loucos façamos um apelo.
Prof Eta
Entre o louco verdadeiro
ResponderEliminarE aquele que só parece
Existe o abismo inteiro
De quem nunca o reconhece
Mas talvez de alienados
Esteja tão bem fornecido
Que só alguns, irmanados,
Podem tê-lo percebido...
Mas de quem nunca falhou
Há bastantes inda vivos
Que nunca se esquecerão
Daquilo que se passou
Quando estiveram cativos
Em nome desta nação!
Abraço, Poeta! :) Não estou mesmo nada inspirada... nem melhor. Enfim, espero mais uns dias, que remédio...
Hoje o chá é metafísico.
ResponderEliminar“Bebe aguardente”
ResponderEliminarSempre a olhar p’ra trás
Até mesmo o presidente
Eu beberia aguarrás
Se não tivesse aguardente
Nossas políticas são más
Serão os políticos gente?
Outros dias conhecerás
Quando saírem da frente
Obcecados p’lo poder
Movidos p’la alta intriga
Esquecem que existe povo
Já sabes que sais a perder
Não sei mais que o te diga
Bebe aguardente de novo.
Prof Eta
“Don’t like”
ResponderEliminarDou-te um like yô
Mas não gosto de ti
Pela margem eu vou
Foi assim que nasci
Um marginal eu sou
E sempre assim vivi
Sociedade me puxou
Por isso estou aqui
Sociedade don´t like
Por mim incompreendida
Não ouviu meu clamor
Vou roubar tua bike
E às vezes a tua vida
Nunca conheci o amor.
Eu vou! Sempre ouço falar e muito...
ResponderEliminarM. Luísa
Que bom,
ResponderEliminarA Árvore da Vida venceu...
M. Luísa
Os loucos estão misturados com a amargura
ResponderEliminarde todos...
M. Luísa
A esse chá... não posso faltar. Gosto!
ResponderEliminarM. Luísa
Para eles
ResponderEliminaro povo não existe...
Nunca existiu...
Não tenha ilusões
Senhor ProfEta.
M. Luísa
Mas tantas misturas, meu amigo, nesse chá
ResponderEliminare pastel. E ainda são três? Apenas três?
Abraço,
M. luísa
Que Futuro?
ResponderEliminarNão sabe que o futuro não me pertence e
talvez, não seja pertença de ninguém?
M. luísa
O Presente é o Futuro...
ResponderEliminarTem dúvidas?
M. luísa
Beliz Dia para ti, minha amiga.
ResponderEliminarBeijo para a menina,
M. Luísa
Mas eu detesto aguardente
ResponderEliminarE jamais a beberia!
Posso ser bem mais valente
Sem ter essa "anestesia"! :))
A mudança é muito urgente
Mas eu nunca quereria
Ficar bêbeda ou demente
No meio desta "avaria"!
Aos que a nós, nos vão esquecendo,
Prefiro ir gritando, assim,
Enquanto houver lucidez
Porque tudo o que pretendo
É lembrar que há sempre um fim
Para tanta estupidez...
Até já! :)
Dependendo dos conceitos
ResponderEliminarE outras "coisinhas que tais"
Talvez tenha, eu, mais defeitos
Do que muitos "marginais"...
Mas talvez sejamos feitos,
Como almas originais,
Da mesma forma que "eleitos"
Dos que pedem sempre "mais"...
Se não gostas do que escrevo,
Nem gostas de estar aqui,
Porque vieste até cá?
Eu faço aquilo que devo;
Se não gostei do que vi,
Ou saio, ou digo-to já!
Até já! :)
Hoje é um chá muito eficaz.
ResponderEliminarEste é um chá de morte.
ResponderEliminarAmigo
ResponderEliminarMe deixou assustada! Que se passa?
Mª. Luísa
E foi, tal como pensou?
ResponderEliminarMª. Luísa
“Impunidade”
ResponderEliminarP’rá história da democracia
Aqui à beira mar plantados
Por certo escreverão um dia
Como fomos enganados
Milhões p´rá convergência
Os que nos foram roubados
Por mais pura negligência
Pelo convir dos iluminados
Seus interesses acautelaram
Aqui à beira mar plantados
Triste herança nos deixaram
Entre eles andam zangados
Mas a lei nunca aplicaram
Nunca haverá condenados.
Prof Eta
“Sem tema”
ResponderEliminarNão escrevo para o vento
Escrevo para o furacão
Não me ouvem o lamento
Mas ao menos sentirão
Vão tremer com o poema
Arremessado ao passar
Nem sei bem qual o tema
Nem quem o vai encontrar
Fica apenas a sensação
De pôr o dedo na ferida
E conseguir fazer-me ouvir
Mas é a simples ilusão
Duma vitória conseguida
Que fica por conseguir.
Escrevo pr`a todos os ventos;
ResponderEliminarOs que sopram loucamente
E os que parecem lamentos
Murmurando humildemente...
Escrevo pr`ó vento que passa
E pr`àquele que há-de passar
Prevendo, em cada desgraça,
O que a possa melhorar...
Escrevo sempre pr`ó futuro
Enquanto o presente avança
Rumo àquilo que há-de vir
E transformo um tempo duro
Noutro que a mão não me alcança
Mas que permita sorrir...
Olá, Poeta! Tudo bem por aí?
Mas condenados, já há!
ResponderEliminarSó lhes falta a punição
Que eu não sei quando virá
A cumprir sua função...
Aquilo que se fará,
Posso dizer de antemão
Cabe a quem os julgará
Dentro da população...
De iluminação conheço
A que me vem dos poemas
E a que tenho acesa, em casa
Portanto nada mais peço
Porque tenho mais problemas
Do que o lume aceso, em brasa...
Até já, Poeta! :)
Hoje é um cházinho estratégico.
ResponderEliminar“Heróis do mar”
ResponderEliminarAtravés do voto elege
O povo a representação
Em cada eleito emerge
O orgulho da nação
Que a todos representa
Com espírito de missão
E assim o povo aguenta
Sacrifícios sem imposição
Nosso eleito nosso orgulho
Tu és a nossa motivação
Nunca serás um estorvo
Nunca serás um engulho
P’ra sempre no coração
Deste agradecido povo.
Prof Eta
“Antes do fim”
ResponderEliminarO dia antes do fim
Não dá para explicar
Eu sei que será assim
Quando a vida acabar
Partiremos num cometa
Num dia de escuridão
Ou então numa lambreta
Quem sabe num avião
Aqui ficará a saudade
Mas ninguém para contar
A história da humanidade
Que não soube respeitar
A sua própria vontade
De ao próximo amar.
Será que esta burguesia
ResponderEliminarPermanece adormecida
Ou pensa que uma utopia
Não é meta para a vida?
Estou a querer dar atenção
Ao programa, em simultâneo
Ao sonetilho em questão
Mas `tou a "fundir o crânio"
Porque, afinal, já são três
As tarefas que me imponho
Por causa do velho gato
E fazê-lo, desta vez,
Parece mais do que um sonho
E pior que um desacato! :))
Até já, Poeta! Nem queira saber o que o Garfield se lembrou de ir fazer atrás do sofá...
Hoje o chá não engorda.
ResponderEliminar“Canção do bandido”
ResponderEliminarO programa já não vejo
Minha gata está deitada
Por isso o meu ensejo
De não pensar em mais nada
Desce sobre mim a noite
Assim de mente desocupada
Pode ser que não me afoite
Por ora em nova jogada
Ouço agora na Antena um
Uma voz doce e sincopada
Que de vez me adormece
É o que nos mantem em jejum
Feito ministro da carneirada
Quem o ouve nunca esquece.
Prof Eta
“Inversos”
ResponderEliminarNo universo dos possíveis
Inversos podemos imaginar
E passarão a ser exequíveis
Se o impossível se recusar
Cada inverso é possibilidade
Que no horizonte desponta
E abre nova possibilidade
De combater cada afronta
Para a afronta da miséria
O inverso da desigualdade
Aguarda a concretização
Liberdade proposta séria
Utopia desta humanidade
Como inverso a humilhação.
Exacto! E pr`a conquistá-la
ResponderEliminarHá que trabalhar a sério;
Construí-la até sonhá-la
Sem a ver como um mistério
Que isso de ter medo dela
Só nos traz o que se vê;
Uns pastéis sem ter canela
E quanto pr`aí se lê...
Já não será para mim
Mas qu`importa? Ela virá
Quando estiver bem madura!
Por isso é que eu canto assim
Estes versos que em mim há
De uma forma tão segura... :))
Abraço grande, Poeta! Espero que já estejam todos a recuperar!
Hoje é um cházinho equilibrado.
ResponderEliminarAmigo
ResponderEliminarQue dizer a tanta melancolia?
M. luísa
Se é equilibrado eu vou!
ResponderEliminarMª. luísa
No Universo dos impossíveis
ResponderEliminarAguardemos as possibilidades do inverso...
M. Luísa
Tudo muito calado de momento...
ResponderEliminarMª. Luísa
A burguesia esá e esteve sempre adormecida!
ResponderEliminarM. Luísa
Ressalvo : "está"
ResponderEliminarM.L.
Antes do fim,
ResponderEliminarlonge ou perto
não se pode imaginar...
Nem interessa ir tão longe
Se o fim ou o perto
têm dimensões
Que ultrapassam todos
E o Planeta Terra
Também!
M. Luísa
Agradecido povo?
ResponderEliminarPorquê?
Se o próprio Hino
Apela aos canhões e à guerra.
M. Luísa
Vamos ao estratégico
ResponderEliminarE abolimos as guerras...
M. Luísa
Num julgamento popular
ResponderEliminartodos são culpados
e condenados...
A iluminação da tua casa
está nos teus poemas...
E tens mais problemas
para lutar...
Te cuida!
M.L.
Escreve ao vento
ResponderEliminaraos loucos e aos humildes.
Escreve ao futuro
se assim o desejares.
E encontra um mundo melhor!
M.L.
Importa manter
ResponderEliminara forma, o sentir e o dizer...
Importa sim!
A vitória um dia vem,
Mas a que preço conseguida?
E interessa uma vitória aguerrida?
Por mim não!
M. Luísa
Todos ficam impunes
ResponderEliminarDisso podes ter a certeza
Talvez a única certeza!
M.L.
“Ardil II”
ResponderEliminarVejo incompatibilidades
Não sendo incompatíveis
E nas impossibilidades
Não encontro impossíveis
Vejo todas as realidades
Tangíveis e intangíveis
E além de todas as verdades
Ainda utopias exequíveis
Vejo todas as limitações
Impossibilidades reais
E incompatibilidades mil
Resultado de limitações
Das redes neuroniais
De quem montou o ardil.
Prof Eta
“Ardil I”
ResponderEliminarVejo incompatibilidades
Não sendo incompatíveis
E nas impossibilidades
Não encontro impossíveis
Vejo todas as realidades
Tangíveis e intangíveis
E além de todas as verdades
Ainda utopias exequíveis
Vejo todas as limitações
Impossibilidades reais
E incompatibilidades mil
Resultado de limitações
Das redes neuroniais
De quem montou o ardil.
Hoje não tenho vontade
ResponderEliminarDe fazer rimas e versos
Perante a contrariedade
Destes dias, tão adversos...
Fui à consulta e já tenho
Nova consulta marcada...
Vim de lá franzindo o cenho
E "pior do que estragada"
Pois tanto tempo esperei,
Tantas horinhas com dores
E sem me poder deitar,
Que muito pior fiquei
Da coluna e dos "humores",
Sem vontade de falar...
:( Agora terei de ir a um hospital ortopédico. Estou mesmo toda moídinha, Poeta... e penso que terei de ir a uma junta qualquer que me disseram funcionar em Paço de Arcos...
Hoje, foi o nosso amigo Poeta que me fez sorrir... nem sequer estou capaz de escrever decentemente e estou um tanto ou quanto aflita por ter estado três horas sentada no centro de saúde... mas o pior é que, depois, vem a junta médica, vem o centro de emprego, vêm os exames de raios x, vêm outras consultas noutros hospitais... e eu estou que não aguento, amiga!
ResponderEliminarUm abraço grande!
Tenho mesmo, mas tudo me parece quase impossível... entrar naquela "ram-ram" de andar - sem poder andar... - de seca para Meca, com horas de espera em salas, salinhas, saletas e ruas... não sei se vou aguentar... eu, hoje, quase não aguentei e, pelo menos, estava sentada...
ResponderEliminarAbraço grande!
Parece ser um dos seus "predicados", o "adormecimento"...
ResponderEliminarBeijo!
Hoje há um cházinho simples.
ResponderEliminarAcredito que não aguentes!
ResponderEliminarMas sinto a tua falta
e por mais viltas que dê
Sinto sempre a tua falta.
Também devia escrever outra coisa, mas hoje não posso, estou exausta.
Talvez amanhã, eu possa passar do Eça para a
Comunidade Europeia...Mas depende da minha saúde. Não é falta de interesse, mas
não posso fazer impossíveis. Abraço ao nosso amigo e que me desculpe.
Hoje coloquei um poema no google e estou com
o braço a arder - não é tendinite!
Melhora rápido!
M. Luísa
ressalvo "voltas"...
ResponderEliminarQuando fico assim...vêm os erros!
Abraço,
M.L.
Amigo
ResponderEliminarDesculpa, mas quero mudar o texto e não posso...talvez amanhã esteja melhor...
Com quem se meteu...azar o seu, graça nossa.
Um beijo,
M. L.
Pelo que me disseste, não estou melhor do que tu e o braço não arde mas está muitíssimo adormecido... e a perna, também. Do lado esquerdo, estou toda dormente e, do lado direito, não tanto, mas também... como tu, não posso fazer impossíveis ou, pelo menos, não tantos como tenho feito. Vou ter de arranjar maneira de não ter de tratar, pelo menos, das duas pombas que produzem muita sujidade que eu já não consigo limpar... não consigo fazer praticamente nada e estou muito triste por isso. Marquei, para amanhã, um exame de raio x (controle) que vou ter de desmarcar e esperar por um dia em que a D. Isa me possa levar lá. Eu já não posso mesmo andar essa distância toda. A consulta no hospital ortopédico ainda nem sequer foi marcada... vou tentar amanhã.
ResponderEliminarHoje vou tentar ir ao 7 degraus.
Abraço grande!
“Verbo de encher”
ResponderEliminarPosso até estar enganado
Há muito verbo d’encher
No governo bem instalado
E que nos anda a comer
Comem um belo repasto
Por força da solenidade
P’ra nós o discurso gasto
O caminho é a austeridade
Mais tempo não queremos
Mais dinheiro também não
Aos mercados vamos voltar
Pode ser que nos afundemos
Mas sem qualquer contradição
Que o discurso veio p’ra ficar.
Prof Eta
“Aguarela”
ResponderEliminarNeste rio lavo a alma
O pôr do sol contemplo
Entardeço com a calma
De quem visita o templo
Três passos mais adiante
Na alegria duma aguarela
Vejo um rosto radiante
Que entardeceu na tela
Entardecer todo os dias
No templo ou n’aguarela
Ao som de lindas canções
Faz sentir todas as alegrias
Da vida que sendo tão bela
Nos preenche de emoções.
Não imagina, Poeta,
ResponderEliminarO que me está a custar
Não chegar à velha meta
Que me propunha alcançar
Cada vez me mexo menos
E cada vez tento mais
Dar conta dos meus "pequenos"
- falo dos meus animais -
Se responderia, ou não,
Não o soube até chegar
O poema ao meu correio
Mas não tive em atenção
O que nele me quis narrar
Ou a razão por que ele veio...
Peço desculpa, Poeta. Não estou nada melhor e estava a pensar que nem sequer lhe conseguiria responder, pelo menos em sonetilho... lá surgiu este, meio manco e muito mais "piegas" do que eu pensava... mas foi o que me veio ao correr - já não é correr, é um martelar lento - das teclas.
Abraço grande!
Escrevo, então, por essas vidas
ResponderEliminarQue virão depois de mim
Em aguarela esbatidas
Como que não tendo fim
Escrevo ainda... que me importa
Se isto faz, ou não, sentido,
Ou se é natureza morta
O que ali foi imprimido?
Escrevo em esforço e sem esforçar-me
Em saber do que lhe digo,
Em cuidar de uma mensagem,
Sem pensar, sequer, mudar-me...
Escrevo só porque o consigo.
Pr`a mais... não tenho coragem!
Um abraço e... vai mesmo ter de me desculpar. Tudo o que disse, no sonetilho, é verdade, neste momento. Talvez devesse substituir "coragem" por "força", mas não rimaria... e agora sorri mesmo! :)
O chá de hoje limpa qualquer um de culpas.
ResponderEliminarIsso está mal
ResponderEliminarIsto por aqui está mal
E ainda fazes tentativas e eu também.
Obrigada por ainda escreveres.
M. L.
Abraço grande, amiga! Espero igual para nós as duas, que possamos melhorar, pelo menos um pouco e continuar a nossa tão querida poesia.
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ResponderEliminarGostei!
Mª. Luísa
Então será o dia certo!
ResponderEliminarMª. Luísa
Não dá lugar a dúvidas!
ResponderEliminarMª. Luísa