
Os objetivos principais da União Europeia são :
I- A promoção da Paz,
dos seus valores
e da felicidade dos seus povos.
-Depois temos, a promoção do progresso Cientifico e técnico
-A solidariedade entre as gerações
-A proteção dos direitos das crianças.
II- A coesão económica e social,
A diversidade cultural e linguistica,
A salvaguarda e o desenvolvimento
Do património Cultural Europeu.
III-Fazer apelo à vontade dos povos europeus
de ultrapassarem as suas antigas discórdias
para continuarem orgulhosos da sua identidade
da sua história nacional e continuarem
o seu destino comum.
A União Europeia teria de estar em terreno plano
longe dos ventos e tempestades e sem oscilar.
Seria a companhia vigilante da Europa e nas crises
seria o Farol iluminado atirando raios de luz e serenidade.
Colocado no alto daria com subtileza a força e a direção a seguir.
"Isto deveria ser a União Europeia"
Teria de ser mais do que uma mera União Económica!
Mas não é!
Tornou-se impossível lutar vitoriosamente contra o meio social.
Analisar é difícil
Especular e criticar é mais fácil!
Maria Luísa Adães
ResponderEliminarprincípios bonitos
mas ressalta ao olhar
que de Comunidade pouco tem
nos interesses monopolistas até ao desdém...
parece-me...enfim
bom texto Luisa
um belo dia pra ti
Joca
ResponderEliminarCorreto,
de Comunidade nada tem!
Os princípios de qualquer doutrina são sempre os melhores, mas o homem insensato
transforma tudo e nada resulta.
A única democracia que existiu e foi pura,
imagina, foi na Grécia A.C.
Governada por Péricles.
As Ditaduras
começam sempre ,
Beijo e obrigada,
Mª. Luísa
por Democracias.
Ressalvo:
ResponderEliminarAs Ditaduras
Começam sempre (ou quase)
por Democracias.
Mª. Luísa
"Analisar é difícil
ResponderEliminarEspecular e criticar é mais fácil"
Bom texto
Luís
ResponderEliminarserá a natureza humana
corrompida nos seus dogmas e enganos...
Sim, é a corrupção que se tornou apanágio da natureza humana.
ResponderEliminarObrigada,
Mª. Luísa
É sempre fácil criticar!
ResponderEliminarPara analisar em consciência, não há tempo.
O que grita com mais força é o heroi!
Mª. Luísa
Isso que dizes deveria ser a União Europeia
ResponderEliminarMas não é...
Muito bem analisado!
Um abraço
MC
uma bela e feliz noite
ResponderEliminar“Cantoneiros”
ResponderEliminarQuando eu era pequenote
Estradas eram remendadas
Depois veio um fartote
E centenas de auto-estradas
Agora para meu espanto
Ao circular no meu carrão
Estradas estão num pranto
Nem lhes deitam alcatrão
Mas já vejo umas brigadas
Com algum equipamento
A remendar uns bueiros
No meu tempo com enxadas
E muito do seu sofrimento
Creio que eram cantoneiros.
Prof Eta
“Bairros altos”
ResponderEliminarCom Puccini no coração
Os okupas do Bairro Alto
Juntaram-se à multidão
La Bohème deu um salto
Saiu do Quartier Latin
Com todos os proletários
Encontrou por cá o afã
Destes tempos temerários
Houve festa e alegria
Muita música e poesia
Era grande a diversão
Mas a outra face havia
Desta moeda que falia
Trazendo a desilusão.
Hoje o chá é antes de deitar.
ResponderEliminar:) até tenho algum receio dessa tal desilusão final...
ResponderEliminarVenham também às Palmeiras
Mas sem a desilusão
Que eu passo as tardes inteiras
A tentar dizer-lhe "não!"
E se não estivesse, agora,
Bem mais morta do que viva
Ou se, mesmo indo-me embora,
Me sentisse mais activa
Também eu me juntaria
À festança musical
Pr`a cantar como soubesse!
Talvez volte a estar, um dia,
Um pouquinho menos mal
E a cantoria comece...
Abraço, Poeta! :)
Eram mesmo os cantoneiros
ResponderEliminarQuem fazia esse serviço
Arranjando os tais bueiros
Sempre em grande rebuliço!
Não sabia que as estradas
Estavam tão mal como eu estou;
Tão velhas e esburacadas :))
Quanto um mal que não passou...
Estamos mesmo a andar pr`a trás
Porque, tanto quanto sei,
Deviam estar mais decentes!
Uma ou outra é bem capaz
De chorar, como eu chorei,
Quando tinha dor de dentes...
Desculpe a palermice, Poeta... estive com o sonetilho parado durante imenso tempo porque a rima nunca vem ter comigo quando estou mais "avariada"... e eu estou-o mesmo! Acabou por sair esta tonteira que rima, mas... enfim....
No teu tempo e também no meu,
ResponderEliminarEram cantoneiros.
Abraço,
M. Luísa
Talvez volte esse dia
ResponderEliminarem que possas
cantar e dançar
à luz do luar.
Melhoras muitas,
M. Luísa
Olá
ResponderEliminarO chá antes de deitar?
Boa idéia amigo
Também o posso acompanhar
E conversar.
M. Luísa
Bairro Alto
ResponderEliminarSeveras e Marialvas
E o canto do Fado.
Que bom seria...
Mas há sempre
o reverso da medalha
a travar nossos passos
e nossas euforias.
M. Luísa
Um belo e feliz dia,
ResponderEliminarVenha até nós
A alegria.
Maria Luísa
Deveria ser...
ResponderEliminara União Europeia
o tal farol
a iluminar nossos dias.
M. Luísa
até os pés - sobretudo o esquerdo - estão a ficar deformados... suponho que seja consequência da incorrecção postural provocada pela acentuada deformação da coluna, mas pode ser mais do que isso... a verdade é que a saúde pública começa a desprezar - literalmente - as pessoas com mais de sessenta anos... não é o meu caso mas, estando doente e incapacitada para um trabalho "normal" que implique deslocações, é como se tivesse 80 ou 90... e não sou só eu que o digo. Estou a citar uma pessoa que é técnica de saúde.
ResponderEliminarAs melhoras para ti, amiga!
O que dizes é verdade! Mas eu tenho esperanças de que vais melhorar. a deformação do pé, talvez sejam as cartilagens
ResponderEliminare daí vêm as artroses.
Eu pouco posso escrever, mas vou escrevendo sem abusos, pois estou melhor.
Sabes que espero sempre por ti e isso é independente das nossas ideologias.
O nosso contacto é a poesia, a minha prosa, mais a minha amizade.
As melhoras,
M.L.
Um abraço e obrigada pelas tuas palavras.
ResponderEliminarQuando eu tinha uns 47 anos e estava a trabalhar com uma doente de Parkinson, tive um excelente médico que, a par de algumas análises de sangue, me mandou fazer radiografias de ambos os pés, em vários ângulos. Quando as fui mostrar, disse-me logo ali, que eu tinha doença degenerativa do tecido conjuntivo. Ainda não se notava nada, nessa altura. Deixei de trabalhar nessa doente, a minha mãe - que também era doente dele - morreu na sequência de uma cirurgia aos intestinos que visava prevenir as oclusões intestinais que, como eu, fazia constantemente e acabei por deixar de ser doente desse médico... o que é certo é que agora se nota e muito. O hálux tomou uma posição perfeitamente indescritível e só consigo caminhar - muito mal - com o "pé em garra".
Mas isto não sei o que parece... olha, toma-o por mais um dos meus desabafos. estou aqui como se estivéssemos a tagarelar ao telefone ou numa mesinha de café...
Um beijo!
Mas isso do pé em garra continua a acontecer.
ResponderEliminarEspero que não seja esse o teu mal, pois pouco há a fazer.
Mª. Luísa
ResponderEliminarAlegria não será muita
desconsole-se o coração
é que de tanto aldrabão
tudo é e nada já é
d´aqui até à União
Europeia de princípios sorrateiros
políticos e espécies
os banqueiros
ou
os fazedores de por bem e coitadinhos
pobres de nós
anjinhos...
Assim
de quadrar
deixo estas palavras de um nobre e livre pensar
upssss
que me estão a sondar....
bela tarde Luisa
Não é só esse, não... a deformação no pé deve-se, tanto quanto o meu raciocínio alcança, a uma tentativa do corpo no sentido de possibilitar a marcha perante uma coluna francamente torta e com problemas na zona cervical, para além da escoliose sinistro-convexa de grande raio, na zona lombar... mas só permite a marcha à custa de muitas dores. Também o osso logo da perna - o fémur - me dói, sobretudo na zona central e toda a perna está francamente "perra", bem como o braço do mesmo lado que está muito dormente... mas isto já parece um tratado de ortopedia! O que mais me custa é mesmo conseguir tratar das coisas básicas de todos os dias e essas são tão básicas que não as posso evitar... levo séculos a fazer seja o que for... e ando sempre exausta.
ResponderEliminarMas me parece ser isso mesmo!
ResponderEliminarM.L.
Bom poema e falas na União Europeia.
ResponderEliminarMe interessa, é esse o meu texto!
As culpas vêm dessa União que nunca foi União Europeia. E dessa mentira partiu o resto...
Mª. luísa
Estão a sondar-nos a todos
ResponderEliminarMas se quiser não se expor
Terá, decerto, outros modos
De mostrar o seu valor...
Talvez na rua, entre os mais,
Mantenha o anonimato,
Não o descubram jamais
E pareça até pacato
Mas eu, que à rua não vou,
Não encontrei outra forma
De dizer umas verdades
Por isso, amigo, aqui estou,
Um tanto fora da norma,
Pr`a conquistar liberdades :)
Um abraço, Poeta II! Será um prazer responder-lhe mas, por força de um hábito que já vai sendo antigo, faço-o em sonetilho imperfeito.
Ainda consegui um sonetilho para responder ao Anjo da Esquina a quem acabo de chamar Poeta II... acho que este hábito da desgarrada em sonetilho já ganhou raízes muito fundas... não me ocorreu mais nada senão o velho sonetilho...
ResponderEliminarAinda não tinha falado sobre este teu último texto, mas tens razão. A União Europeia parece estar confinada ao problema financeiro que a sufoca e a excede...
Abraço grande!
Me parece que tens razão. Eu tomo nota dos visitantes e no Eça passaram mais de "400".
ResponderEliminarHoje, na U.E. até agora,18:03, passaram 109.
Esse amigo é especial. Não é poeta, mas às vezes diz umas coisas e é um individuo correto
que eu conheço há cerca de um ano. Vamos ter condescedência e esperar, mas eu confio nele. Vamos aguardar! Poeta II bem visto!
Na minha opinião a U.E. não é o que pretendia ser. Eu procurei várias notícias no Brasil e por cá também e como tenho jeito para jornalismo - notícias pequenas a dizerem quase tudo - faço as minhas composições e vai saindo. Tem interesse!
Aqui, eu sinto que a U.E. não é nada do que deveria ser e daí talvez tenha nascido as raízes do conflito que se arrasta, leva de rastos os mais pobres e quem devia comandar,
está a oscilar sem alicerces.
As bases da U.E. não foram cumpridas e ela não é o Farol luminoso que deveria ter iluminado a Europa.
A podemos juntar, (não sei como) as ideias vão surgindo e há uma ligação forte ao nosso descalabro, aliado à imaturidade, incompetência de quem foi escolhido para governar.
Este comments, mais tarde, vai servir para um novo texto.
Agora vamos ver como se porta o poeta II a
quem vou ajudar.
Okey? Temos futuro......
M. L.
Jocas
ResponderEliminarAí tens uma poetisa muito boa, mas simpática
que já respondeu ao que escreveste e te chamou Poeta II.
Ela vai aos sonetilhos imperfeitos e com o que tu sabes, vais aos poucos respondendo e eu dou ajuda e te metemos nesta coisa que tem
interesse.
Este blogs tem muitos visitantes e no Eça teve mais de 400 e neste já tem 109.
Ela é uma poetisa muito boa! Tu lês jornais e conheces os teus problemas e os dos outros e
ouves noticias e tens as tuas opiniões, bastante certas. Faz de jornalista, noticias pequenas, profundas e certas. És o poeta II.
M.L.
M. j.
ResponderEliminarNão sei se o que escrevi ao poeta II , foi para ti ou para ele! Depois se vê. Até lhe podes perguntar e entrar em contacto com ele.
Abraço ,
Mª. Luísa
ResponderEliminarsem mais
e enrolem-se as maravilhas de tal...
ela noite Luisa
Boa noite amigo!
ResponderEliminarM. Luísa
ResponderEliminarcom simpatia
e a paz de ser assim
levemos o barco a bom fim....
eu não me escondo
nem nunca o farei
seguirei o caminho de cada dia
darei luz ao que nada sei
e porfia...
Ó Camões
tou vigiado e com leitura de pensamento
35 anos são muitos
de privacidade e lamento
por não ser livre...acredita
mais de 35 anos....35
uma grande e feliz noite pra ti....
ResponderEliminarmas eu não sou poeta
serão as circunstâncias da minha vida
percepção, arte, imagem ou certos momentos dela
que fizeram esta rima um tanto conseguida...será?
o meu problema continua
e a cada passo que dou...
O Tântalo dos tempos modernos
nas suas agruras...nunca acabou....
tenta compreender... joca
:)) Uma grande e feliz noite, também para ti, Anjo da Esquina!
ResponderEliminarJá lá estive e vi um vídeo muito animado! :)
ResponderEliminarDepois entrarei em contacto com ele, de certeza! Hei-de voltar lá ainda esta noite para ver se descubro mais vídeos!
Beijo!
É bem possível... eu respondi intuitivamente em sonetilho... acho que esta forma já "se colou" às minhas respostas... :)
ResponderEliminarEu acho que sim, amiga, que temos futuro! Assim a minha coluna me aguente aqui sentada...
ResponderEliminarEle já me disse que não era poeta, mas não faz mal. Sempre vai fazendo conversa e eu acredito que isso só nos pode enriquecer. Aliás, ele fez um poema e tudo... nem só de rima vive a Poesia e tu sabe-lo melhor do que ninguém!
Bj!
Hoje passei o dia no campo com os miúdos e aprendi isto para partilhar aqui no chá.
ResponderEliminar“Vida ou não vida”
ResponderEliminarAgora sinto-me nascer
A meio da caminhada
Outros nascem ao morrer
Vida essa desperdiçada
Que a vida não é viver
Não à vida amordaçada
É estar livre p’ra crescer
E de amarras liberada
Todos os dias crescemos
Na crença e na humildade
Se por acaso nascemos
Por nossa livre vontade
Se não já sabes morremos
Sem ter vivido de verdade.
Se nasce só,
ResponderEliminarnos aguardam com amor
entramos no mundo
e quando saímos
partimos sós...
Mas há muios que nascem sós
vivem sós
e morrem sós!
M. Luísa
A melhor partilha do tempo!
ResponderEliminarM.Luísa
Jabei
ResponderEliminarAgradeço a flor e o sorriso...
Melhor companhia
Não encontro.
M. Luísa
"Nem só de rima vive a poesia",
ResponderEliminarMas tem que ser aperfeiçoada
cada vez mais perfeita
e aí encontra a sua diferença
e deixa de necessitar da rima.
Mas com rima ou sem rima,
interessa o sentimento e a verdade
de cada um de nós.
Mª. Luísa
E as resposta vão fugindo à poesia
ResponderEliminare se encontram na Filosofia.
M. Luísa
Muito bem.
ResponderEliminarEle precisa de algumas visitas na sua casa.
Assim tem sobrevivido comigo e mais alguns amigos que desconheço.
Mª. L.
Não procuro poetas (poeta eu sou)
ResponderEliminarProcuro amigos!
Mª. Luísa
Jabei
ResponderEliminar"Não te escondas
Segue o caminho de cada dia"
E sê livre,
na tua privacidade
e nos teus lamentos.
Mª. Luísa
E estive lá! Fui rever o vídeo da fanfarra dos bombeiros da Covilhã e achei imensa graça a uma menina muito pequenina que lá ia, toda contente por estar naquela marcha com os "grandes"...
ResponderEliminarE ele também me visitou no último soneto que publiquei.
Acredita que eu não distingo muito uma área da outra... filosofo "pelos cotovelos" em alguns dos meus sonetos e faço-o sempre de forma espontânea.
ResponderEliminarHouve uma altura em que me comecei a preocupar com o facto de eles poderem ficar um bocadinho herméticos para muitos leitores... depois comecei a ver que não. Poderiam exigir uma leitura um pouco mais profunda e menos convencional, mas as pessoas acabavam por "sentir" aquilo que eu "sentia" quando os estava a escrever. Pelo menos não houve grandes queixas, que eu saiba.
Suponho que as duas formas - rimada e não rimada - persistirão sempre na poesia. Eu, em tempos, senti a necessidade de escrever poesia não rimada mas, agora, talvez por estar muito mais diminuída do ponto de vista físico e por me ter habituado aos sonetilhos-resposta, não a tenho escrito. Mas gosto muito.
ResponderEliminarEstou a ver se ainda arranjo
ResponderEliminarCoragem pr`a responder
Quando em bocejos me esbanjo
E mal consigo escrever...
Não duvido um só minuto
Do que acaba de afirmar
Sobre a liberdade-fruto
Que havemos de conquistar
Nem aceito que a mordaça
Venha calar tantas bocas,
Nem tantos olhos, a venda
Por pouquinho que aqui faça
Já larguei fusos e rocas
Em troca de quem me entenda!
Ainda saiu, Poeta! :) Mas agora é que já não aguento mais... beijinho!
“País ensarilhado”
ResponderEliminarO nosso país vai parar
Se é que não estava parado
Fiz um esforço p’ra lembrar
Quando é que teria andado
Lembrei-me de o ver andar
Mas para trás ou de lado
E nunca para reconfortar
Um cidadão desesperado
Uma pátria que não cuida
Não merece ser cuidada
Não merece tanto filho
E sem uma receita fluida
Vai mesmo ficar parada
À mercê de qualquer sarilho.
Prof Eta
“Não a mates”
ResponderEliminarVejo utopia ali ao longe
Impulsiona-me o caminhar
Fixa-se lá no horizonte
Mas não se deixa alcançar
Mais dez passos eu avanço
Utopia dez passos recua
Se não paras não te alcanço
Mas que utopia é a tua?
Nunca se alcança a utopia
Por isso nunca iremos parar
Por ela o mundo pula e avança
Imagina que a abraças um dia
Não há mais caminho pr’andar
Acabaste de matar a esperança.
Ah, mas ele andar, andou
ResponderEliminarEra o Poeta um menino
Mas logo alguém lhe lhe roubou
Seu novíssimo destino...
Esta crise fabricada
Pelo grande capital
É que nos não leva a nada
Senão ao logro total
Nunca fui de desistências
E serei, até morrer,
Uma das que não se rendem
Lutando contra evidências
E sempre contra o poder
Sem deixar que outros me emendem :))
E agora ri-me porque este último verso é, no mínimo, irónico e escapou-me sem eu dar por ele... no que toca às minhas convicções, não quero mesmo que me emendem, é verdade... mas no meu trabalho - tudo o que posso fazer é isto... - até nem me importo nada.
Abraço grande!
Este chá não tem comparticipação.
ResponderEliminarJá há tanta coisa sem participação que não chega para o chá.
ResponderEliminarAbraço
O teu trabalho é grande e importante,
ResponderEliminarTodos sabemos
Todos admiramos.
Mª. Luísa
p.s. ontem caí de tal forma que senti um murro
muito forte no estomago e o senti ir para dentro.
Parti uma costela, derrubei um joelho e fui
para as urgências do SAMS.
Não te vou diser mais nada!
Mas senti um murro muito forte no estomago
e o senti ir para dentro...parece ter sido o contorcer do corpo todo.
Não vou longe! Escrever ainda menos...
Mª. Luísa
Talvez
ResponderEliminarTenha morto
A última coisa a morrer!
M. L.
Ensarilhado sim...
ResponderEliminarNão foi Ele que não se cuidou
Mas os que nasceram nele!
Mª. Luísa
Obrigada por gostares.
ResponderEliminarGrandes poetas brasileitos e Fernando Pessoa,
aderiram ao Modernismo/Futurismo.
E eu só sei escrever assim, mas sei que é poesia.
Abraçi,
Mª. luísa
Amiga, o poema que hoje me nasceu para o meu pai, também é assim. Vou publicá-lo no Liberdades Poéticas e depois, levo-o para o Face, para o Abrigo da Poesia.
ResponderEliminarEstou no CJ, com muita dificuldade em estar sentada, mas vou tentar aguentar-me.
Abraço grande!
Calma, amiga! É terrível que tenhas caído e não é nada bom teres a costela partida... terás de ter muitíssimo cuidado com os teus movimentos porque, dependendo da posição e da gravidade da fractura, podes vir a perfurar um pulmão! Mas o teu médico já te disse o mesmo, certamente. Atenção para não te constipares agora, enquanto não se der a consolidação! A tosse provoca movimentos bruscos do tórax... tens de ficar muito quietinha e abrigada durante uns tempos! Que situações as nossas!
ResponderEliminarMas deita fora as más perspectivas! As fracturas das costelas são muito dolorosas mas curam-se bem! Vais melhorar!
Nem sei o que te diga! Nada parece estar fácil para nós as duas...
Um beijo!
É tudo tão estranho
ResponderEliminare hoje não há forças
a comandar meus versos.
M. L.
Na poesia não rimada (ou pouco) se introduzem muitas pessoas que não dizem nada.
ResponderEliminarOutros entram no soneto...
puxam daqui
puxam dali
e ficam grotescos.
Tu sabes!...
M.L.
Só o critico, verdadeiramente critico e por
ResponderEliminaraqui não sei se há algum (me parece que não)
pode com saber e sem ridiculo
criticar!
M. luísa
Nem que seja para desejar um bom dia, ele
ResponderEliminarcostuma aparecer, mas é honesto e sincero e
não se arma naquilo que não é !
Para mim é uma virtude!
M. luísa
Eu sei o que isso é... deves esforçar-te o menos possível. Mas sei como nos sentimos fraquinhas e impotetentes quando até a poesia nos foge... mas passa, amiga!
ResponderEliminarBeijo!
Sei, mas que hei-de fazer? A poesia foi, durante muito tempo, propriedade quase exclusiva de uma elite intelectual... prefiro-a imatura e meia coxa a presa a elites para toda a eternidade...
ResponderEliminarMas tu estás demasiado activa no computador! Não te faz bem, amiga! Teclar também exgige um esforço adicional dos músculos do tórax, tem cuidado!
Bjo!
Olha que é um trabalho muitíssimo ingrato... e nada fácil. O meu avô exerceu-o durante algum tempo e eu cheguei a vê-lo de lágrimas nos olhos, por causa disso... era muito pequenina, não recordo pormenores nem autores, mas sei que ele se emocionava muito com esse trabalho...
ResponderEliminarBjo!
Tens razão! Vou terminar!
ResponderEliminarUm abraço grande,
Mª. Luísa
Hoje ainda o não visitei. Fiz um disparate qualquer com o blog Liberdades Poéticas e desapareceu-me toda a informação de visitantes, tags, arquivo, etc, etc... descobri-os lá nos cafundós do blog, muito escondidinhos, mas nem sequer estou em condições de os tirar de lá e reposicionar... vai ter de ser noutro dia qualquer...
ResponderEliminarBjo!
“Eleito”
ResponderEliminarTimor já está a votar
Tem tudo para dar certo
Um candidato irá ganhar
Há-de ser o mais esperto
Dos espertos é a política
Esses sabem-se amanhar
Esta situação é verídica
Não preciso de explicar
Seja aqui ou em Timor
Riqueza é mal distribuída
Nunca em prol do povo
Que suporta o dissabor
De uma saga mal parida
Onde elege um aborto novo.
Prof Eta
Eu acredito neste chá.
ResponderEliminarA verdade verdadeira
ResponderEliminarÉ que eu estou muito isolada
E em vez de dizer asneira,
Prefiro nem dizer nada...
Cheguei aqui e parei
Porque, estando confundida,
Já não sei, sequer, se sei
Dar um rumo à minha vida...
Mas não perdi toda a esperança!
Talvez volte a vislumbrar
Um nada do "jogo" inteiro
Para já, tudo me cansa,
Só penso em ir-me deitar
- não sem me despir primeiro... -
Foi o que me saiu de momento, Poeta... e não é mentira nenhuma porque me bastaram alguns dias menos bem - e continuo... - para nem sequer ter sido capaz de estar atenta aos noticiários...
Abraço grande!
“Sociedade demente”
ResponderEliminarMinh’alma anda perdida
Errante no meio de nada
Até um pouco estarrecida
Com a nossa caminhada
Enquanto sociedade doente
Que teima em não ser tratada
E em breve estará demente
Ou já está e não disse nada
Creio que já o juízo perdeu
Arrastando-nos para o abismo
Da total ausência de valores
Quem pode do outro se valeu
E com enorme dose de cinismo
Formou sociedade de horrores.
É verdade que os valores
ResponderEliminarEstão longe do que já foram
Que até se fazem favores
Aos muitos que nos devoram
Mas não sei se aposto tudo
Na mudança inevitável...
Com promessas, não me iludo
E o que sinto, é variável...
Nunca fui conservadora,
Mas há mil coisas que prezo
E pretendo conservar
Porque se o aceito agora,
Não votarei ao desprezo
O que pude e soube amar...
Mais um meio coxinho, Poeta...
Abraço grande!
Hoje o chá é um pouco injusto.
ResponderEliminarDe injustos
ResponderEliminaros encontro a cada dia.
Não gosto deles,
não vou a um chá injusto
e também não fui convidada.
M. Luísa
A sociedade
ResponderEliminarnasceu demente!
Escondeu
e esconde essa demência.
Está errada
sempre esteve errada.
E tem sido governada
ao som de cítaras caladas.
Mª. Luísa
Um poeta
ResponderEliminaré sempre um humanista...
E se isola do mundo
Gritando e escrevendo
Eu pertenço ao mundo...
Pobre poeta
que não sabe de nada!
Mª. Luísa
Acredita em que espécie de chá?
ResponderEliminarSem dizer, não posso responder...
Mª. Luísa
Mas criticar é fácil
ResponderEliminarAnalisar é difícil!
M. L.
A crítica deve sempre implicar uma análise prévia, amiga, sob pena de não o chegar a ser.
ResponderEliminarÉ dificílimo, tens razão, sobretudo quando não é positiva. Deve ser um dos trabalhos mais difíceis que existem e, no meu entender, dos que pesam sobre nós como uma tremenda responsabilidade.
Como estás?
Não sabe mais nem menos do que a média do cidadão comum, mas ocupa-se do mundo pois é para ele que escreve... assim o vejo eu.
ResponderEliminarNeste sonetilho - e noutros... - descrevo um momento particularmente penoso para mim. Um momento em que, por motivos de saúde, me encontro um pouco mais distanciada do que se passa... e o que se vai passando, nos dias que correm, muda - para pior - a cada dia que passa.
Todo aquele que está física e materialmente diminuído, tende a ser menos imparcial nas suas opiniões e eu tenho consciência disso.
Mas continua e continuará a pertencer ao mundo, claro! É impossível existir sem se pertencer ao mundo, tal como é impossível ter existido sem lhe ter pertencido, pelo menos neste mundo a que eu e tu pertencemos... se existem outros, não os conheço nem, muito sinceramente, acredito muito que haja quem os conheça "mesmo". O ser humano é livre de imaginar o que lhe passar pela cabeça... é aí que a Arte encontra o seu substrato e a arte é uma coisa maravilhosa!
Beijo!
Mal!...
ResponderEliminarAinda estás com dores? :( Eu não os posso tomar, mas existem medicamentos muito eficazes para quem não tem estas contra-indicações...
ResponderEliminarNem sei que te diga... tenho as pombas por tratar e o Kico por passear... mas volto depois do almoço para saber de ti...
Beijinho e um pouco de ânimo!
Estou com dificuldades em manter-me sentada, mas a cadeirinha do CJ é bem melhor do que o meu banco de madeira... pensei encontrar-te por aqui mas é bem possível que estejas deitada. Depois, quando estiveres um pouco melhor, verás o meu comment... o nosso amigo Poeta II visitou-me no Liberdades mas não tem respondido por aqui, pois não?
ResponderEliminarVou ver se o "vejo"! Abraço grande e que estejas a recuperar rapidamente!
Não sei nada dele e hoje já não o posso procurar. Ele às vezes desaparece, mas volta
ResponderEliminarsempre.
Ele talvez não se sinta à vontade, mas ainda vou tentar. A tarefa para ele implica "ser poeta" ou amar "poesia" mas ele prefere vídeos
Eu sabia...
Eu vou lá!
M. Luísa
“I have a dream”
ResponderEliminarHá quem não se preocupe
Há de tudo neste mundo
Há quem de nós se ocupe
E toque de modo profundo
Quem se ocupe do igual
Tenha um sonho associado
Não se assuste com o mal
Só o bem que está calado
Este sim é assustador
Pela ausência de sons
Forçada ausência de clamor
Ecoa silêncio ensurdecedor
Imenso silêncio dos bons
Que ao calar não mata a dor.
Ah, mas eu sou a coisa mais simples deste mundo... e não é preciso ele amar a poesia... se nunca amou, não vai ser preciso impor-lhe nada...
ResponderEliminarBjo!
Não descalça nem segura,
ResponderEliminarNão deixei de matutar
Se a palavra está madura,
Se deva ainda esperar...
De volta dessa espiral,
Analisando o sentido,
Por enquanto fica mal
Dizer que tenha entendido...
Ou dizer que a aceito, assim,
Sem me debruçar sobre ela,
Sem ter razão que me assista
Pois pode bem ser que sim
Apesar de encontrar nela
Qualquer coisa que resista...
Um abraço grande??????? Estou cheia de pontos de interrogação e sem grandes condições para me concentrar...
A injustiça volta ao chá.
ResponderEliminarAmigo,
ResponderEliminarSe é a injustiça, toma cuidado
e se possível, não a deixes entrar!
Abraço,
Mª. Luísa
Não sei...
ResponderEliminarDescalços e não seguros
Nos encontramos todos...
E os pontos de interrogação se acumulam!
Mª. Luísa
Ele não te conhece e não sabe que és acessível a todos, amando ou não amando a poesia.
ResponderEliminarEu já disse...
´
E fica, na "União Europeia"...
O depois, é futuro e nada está programado nesse futuro. Tudo está em mudança constante e nós também.
M. Luísa
Ecoa o silêncio
ResponderEliminarque ensurdece...
O tal silêncio dos bons
Que tanto nos preocupam.
Mª. Luísa
Sem dúvida, amiga! Tudo, tudo, tudo é constante mudança. Como estás hoje?
ResponderEliminarDeixo-te aqui os meus parabéns pelo Dia da Poesia. Eu não vou fazer nada porque estou pior do que ontem e, ainda por cima, não consegui dormir por causa das dores espasmódicas, desta vez nos tornozelos e pés... às vezes é só de um lado, mas hoje foi nos dois ao mesmo tempo. É impossível dormir assim, por mais sono que se tenha... e eu tinha-o... além do mais - até me custa dizer isto - parece-me que estou com outra gripe ou qualquer coisa parecida. Mas calo-me antes que alguém me passe já uma certidão de óbito :)) O que é certo é que voltei a ter febre. Não serão os 40º da pneumonia mas é o suficiente para me deixar a tiritar de frio.
Beijinho!
PS - É hoje a audiência concedida pelo Provedor de Justiça aos elementos que representam a Plataforma Cidadã de Resistência à Queda do SNS. Estou por aqui e estou por lá, em coração...
Nem te digo nada... já me lembro porque ficaram tantos pontos de interrogação no meu comment! O Poeta escreveu "sinsóide", por lapso, e eu fiquei colada à palavra sem perceber logo que era um erro tipográfico e que ele quereria ter escrito "sinusóide"... de vez em quando tenho estes "ataques de estupidez"... e foi um disparate de ver se chegava ao significante através dos elementos componentes da palavra, sem conseguir, claro... olha, não tem outro nome senão mesmo esse; um ataque de estupidez. Só passado um tempo é que me ocorreu que pudesse ser sinusóide...
ResponderEliminarSentia-me "descalça" em termos de raciocínio e, durante alguns minutos, completamente insegura.
Lá vocabulário não falta
ResponderEliminarAté dá para enganar...
Provável que ele pensasse que estava correta a palavra dele e daí a tua confusão, pois não a conhecias.
M.L.
“Sinais vitais”
ResponderEliminarEsta errática humanidade
Em constante aceleração
Vai acabar em calamidade
Se não se puser um travão
Sempre mais quer possuir
Quando muitos não comem
Nem sequer sabe distribuir
É febre dos que consomem
Tempos houve passados
Em que existia solidariedade
Um dia lá regressaremos
P’la sinusóide empurrados
Só espero que não seja tarde
Ou p’la sinusóide morreremos.
“Feita de avó”
ResponderEliminarA mulher feita de avó
Em Timor recordações
Recorda e não está só
Já que tem dois corações
Um coração de criança
Lá no seu bairro moldado
Fez crescer perseverança
O mundo é qualquer lado
Outro coração colorido
Que nós bem conhecemos
Onde passa fica esperança
Sentido de dever cumprido
Isso é certo e nós sabemos
Bebeu amor não se cansa.
Prof Eta
Não, amiga! Foi mesmo um erro tipográfico... enganou-se a escrever a palavra, como a todos nos acontece tantas vezes... eu deveria ter percebido logo e não percebi...
ResponderEliminarMas a net está uma loucura e eu voltei a ter febre. Sinto-me pessimamente. Ainda consegui marcar os rx para dia 29 mas não consegui fazer mais nada durante a tarde.
Beba o cházinho da vitória.
ResponderEliminarQuando as curvas se tornarem planas
ResponderEliminare a perpendicular baixar para a outra extremidade, talvez não atinja a criatura humana, mas pode ser uma forma de acabar.
Mas demasiado inumano!
Mª. Luísa
Amigo,
ResponderEliminarOnde comprou esse chá?
Mas há pouco me apareceu esse comments
ResponderEliminare ele escreveu correto - sinusóide -
Eu li...
Mª. Luísa
O Amor é alento
ResponderEliminarE também é
Chama!
Mas por vezes,
bamboleia ao vento.
M.L.
Estou de greve, Maria Luísa. Mesmo que não estivesse com febre e dores de dentes, estaria em greve, mas posso responder-te... se leste sinusóide, é porque ele emendou o comentário. Quando o li estava escrito "sinsóide". Mas isso já passou e eu, como te disse, estou aflita. O que te disse o teu médico? A costela sempre está partida?
ResponderEliminarBjo!
ResponderEliminarsó desejar
a mais feliz tarde
num simples quadrar...
Também estou de greve e sinto tudo morto à
ResponderEliminarminha volta.
Parece que este País morreu. Me aflige viver em Portugal.
E estou a perder a esperança. Se fecham as empresas, o pequeno comércio está todo a morrer...que vai ser de nós?
Ontem estive melhor (foi a ida ao médico)
hoje me sinto longe e doente...
Acerca desta queda :
fomos convidados para almoçar fora.
Meu marido disse que podia ir, mas para local perto e estradas normais . Garantiram que sim.
Depois do almoço resolveram ir passear (nós
não tinhamos levado o carro) e meteram-se por uma estrada militar cheia de buracos.
Fui para um local sem interesse algum, com
o carro a chocalhar pelo caminho e o meu esqueleto a sofrer amarguras.
O local era plano, mas tinha uma espécie de palco onde estavam mesas. Para passar quase
não havia espaço, mas eu já tinha subido ao palco quando me dizem, por aqui é melhor.
Eu voltei o corpo, o sapato bateu no outro sapato por detrás e eu dei uma queda tão brutal que não sei como não me matou.
Mas vê a inconsciência, ignorância, maldade, estupidez, quando me levam por
uma estrada repleta de buracos. E quando eu disse que tinha sido uma coisa dura, a senhora
me respondeu que tinham ido ali pois o marido (meu primo) gostava tanto daquele lugar como eu gostava da Arrábida (o primo
em causa, não ouviu e ela é a 2ª. mulher, a
outra morreu).
Entrei a odiar a situação e já a pensar na volta que seria pelo mesmo lugar.
E talvez isso, a nível do sistema nervoso tenha contribuido para aquela brutalidade.
Foi infame o que me fizeram!
Ele concorda em tudo com ela e ela não tem ponta de educação e é de um egoísmo medonho e atroz.
Eu fui a vitima escolhida!
Nem sei como posso continuar a sofrer desta forma, não sei!
Obrigada por me leres,
Mª. L.
Joca
ResponderEliminarAgradeço a flor, o sorriso e o quadrar...veio, mas não é necessário.
Boa semana nesta Primavera miseranda e triste.
M.L.
Pois é Maria Luísa até nos círculos mais restritos o elitismo sobressai...como não numa Europa tão velha e diversificada...
ResponderEliminarUnião sim mas, apenas para serem atingidos não os objectivos anunciados mas sim os dos privilegiados...
com carinho
Margarida
Que enorme confusão, Maria Luísa!
ResponderEliminarMas o importante é que estejas a melhorar dessa nova queda e que passes a ter muito, muito cuidado com essas saídas! É preferível ficares um pouco mais recolhida e não aceitares mais convites, pelo menos até estares recomposta.
Penso que as pessoas são mesmo muito ignorantes em termos de saúde... não fazem por mal, mas são. Eu encontro uma ignorância enorme acerca de muitos problemas, sobretudo ósseos... nos outros também, nem sei que te diga... mesmo que expliquemos tudo muito bem explicado, tendem a não entender o que não sentem.
Ânimo, amiga! Tenta esquecer o que de mau ficou associado à tua queda e concentra-te nas pequenas coisas menos tristes.
Portugal está num estado indescritível, tens razão. Não vão ser nada fáceis os próximos tempos... leste aquele texto do UTR que eu "roubei" e colei no meu mural do FB? Acho-o magnífico, de uma lucidez enorme. Teremos de ser corajosos estejamos, ou não, em condições de nos manifestarmos nas ruas... o momento pede-nos uma coragem acrescentada.
Eu, mesmo "piegas" e com febre - acho que a porcaria da pneumonia nunca deve ter ficado curada - já percebi que nos esperam momentos que não vão ser nada fáceis...
Um enorme abraço e muita coragem!
Obrigada por te encontrar. Não falo de mágoas nem de desencontros.
ResponderEliminarAcontece neste mundo virtual o medo.
Eu não tenho medo, mas somos todos diferentes.
Há pessoas que nunca mais encontramos e as deixamos sem nos apercebermos do que perdemos.
A União Europeia falhou nos seus princípios
e todo o mundo está abalado a nível económico e a todos os níveis. Muitos são os
que vão sofrer e vão morrer.
Independente da minha mágoa, eu continuo a acreditar em ti.
Um abraço forte e obrigada,
Maria Luísa Adães
“A torta da Maria”
ResponderEliminarA Maria está afastada
Mas já esteve mais perto
E não lhe ligavam nada
Ele há muito chico esperto
Vão apodrecer bem longe
Vão pregar p’ro deserto
Vão estudar para monge
Que aproveitarão decerto
Eu de vós não aproveito
O mais ínfimo bocado
Quando passavam à porta
Nem mostravam respeito
A cara viravam p’ro lado
E eu agora é que sou torta.
Prof Eta
“Operário Brasil”
ResponderEliminarOs fazedores de ídolos
Jogam com o preconceito
E outros conceitos pérfidos
Fabricam o ídolo perfeito
Atrás seguem os vira-latas
Que sendo homens erectos
Podiam ser de quatro patas
Por serem tão abjectos
E assim vamos seguindo
Até a consciência dizer não
Contra doutor e banqueiro
Que nos estão diminuindo
E o operário em construção
Governe o mundo inteiro.
http://www.youtube.com/watch?v=or-LDiB5Ww4&feature=related
Levei o vídeo para o meu mural no Facebook.
ResponderEliminarObrigada por me enviar.
Abraço, Mª. Luísa
Amigo
ResponderEliminarFiquei feliz com aquela verbosidade tão própria do Brasileiro e o levei para o mural do Facebook.
Independente de tudo, ele deu uma viragem muito grande ao País que vai continuar e está a continuar.
Foi um pioneiro da classe trabalhadora!
Muitas vezes para governar não são necessários os graus académicos e saber falar bem Inglês, mas sim,
Dignidade,
Moral,
Verdade
E acima de tudo,
HUMANIDADE.
Maria Luísa
Iso é bem verdade. qual é o endereço do seu mural?
ResponderEliminarO chá está à espera.
ResponderEliminarO amigo não está no facebook?
ResponderEliminarPara ir ao meu mural tem de ir ao Face , se
inscrever com email e password e aí pode ir ao meu mural. Só assim!
Mas vá e é fácil eles dão as indicações.
A Mª. Joao também lá está!
Não é dificil! E na Maria Luísa Adães encontra
o vídeo que me mandou. Aí nos meus amigos, pode escolher o que quiser, são de confiança.
Ter blogs, não implica se cadastrar no FaceBook e era interessante ter o seu mural por lá.
Abraço
Mª. Luisa
p.s. Na internet escreve" www.facebook.com "
entra e segue as normas.
Maria Luísa
Quando estiver no Facebook, vamos tomar o chá. Espero não arrefeça.
ResponderEliminarMª. Luísa
Nunca aderi ao FaceBook, por essa do mural vou pensar, talvez o faça, ainda não sei.
ResponderEliminarObrigado pela disponibilidade.
“Coro dos escravos”
ResponderEliminarDorso das asas douradas
Transporta o pensamento
As colinas são as estradas
Vais além do sofrimento
Da alma marcada a fogo
Que mais parece um tição
És tornado homem novo
E fogo atinge o coração
Choras a pátria perdida
E todo o tempo que passou
Memória no peito se cravou
Desta ausência terra querida
Teu destino não mais lembrou
Nunca por ti a história rezou.
Prof Eta
Um cházinho para acalmar o mal.
ResponderEliminarVenho saber de ti, Maria Luísa.
ResponderEliminarNão tenho conseguido responder aos sonetilhos do Poeta porque estou com uma dor, de dentes/ouvidos, assassina. Em cima das outras todas, esta tem o efeito da tal cerejinha no topo do bolo... e tenho febre que não cede completamente ao paracetamol. Estou zangada... não sei exactamente com quem, mas sei porquê. Isto já é demais e estou farta, farta, farta... nem sequer consegui ir almoçar e, amanhã, também não posso porque tenho consulta no hospital.
espero que as coisas estejam um pouco melhor - muito melhor! - contigo.
Abraço grande!
Que a História mais importante
ResponderEliminarSeja saber que o que faço
Nunca me torna hesitante
E vence o próprio cansaço
Pois se houvesse muitos mais
A pensar desta maneira
Talvez outros ideais
Impedissem tanta asneira...
Dói-me tudo e já não sei
Se hei-de, ou não, continuar
A caminhar como outrora
Mas, dos passos que já dei,
Nunca me hei-de envergonhar
Até me ir daqui embora.
Bem, eu devia era ir deitar-me um bocadinho, mas ainda me saiu este, apesar do acumular de maleitas... também não posso ir deitar-me... consiga ou não, tenho de ir buscar areia para os gatos. Um dia destes, ainda fico pelo caminho... :))
Espero que as férias estejam a ser bem divertidas!
A História não rezou...
ResponderEliminarEu rezo,
pela salvação
desta geração
e das próximas
Gerações.
M. Luísa
Muito bom um chá
ResponderEliminarE o mal vai passar...
Mª. Luísa
Cheguei do ortopedista.
ResponderEliminarA queda mexeu com os musculos de maneira diabólica,
partiu uma costela
e me podia matar...
Há gente que tenho de deixar e acabar sem
barulhos, discretamente.
O panorama está visto, não há desculpa para
o egoísmo e a inveja.
O médico diz que isto veio estragar o que se tinha recuperado.
Iniciamos de novo a luta.
Mas como sou Gente, tudo por dentro ficou
alterado e ainda tive sorte.
É como uma dor de dentes, em cima de muitas coisas mais.
As melhoras,
M.L.
Triste e verdadeiro...
ResponderEliminaresse "Coro dos Escravos" da ópera Nabuco
e neste caso, da "òpera Portugal"
que nunca foi tocada nem lembrada.
Bom poema!
M.L.
espero que melhores muito rapidamente, embora sabendo que o processo da reconquista da normalidade física é bem mais lento do que aquilo que gostaríamos.
ResponderEliminarO antibiótico não parece estar a fazer-me nada... amanhã é dia de hospital, mas eu duvido que o mudem. Os anti-inflamatórios estão fora de questão. Mesmo que não fossem muitíssimo perigosos para quem faz hipo-coagulação com Varfarina sódica, não os tolero e fico com uma dor de estômago tal que nem me passa pela cabeça voltar a tentar.
Abraço grande!
O chá hoje está em dúvida.
ResponderEliminar“Mover montanhas”
ResponderEliminarMinha fé move montanhas
Mas nenhuma se moveu
Consultei minhas entranhas
Vi que a fé afinal morreu
Subi ao topo da montanha
Em busca de uma nova fé
Descobri uma coisa estranha
Não existia montanha ao pé
Tinha fugido para longe
Como prova desta crença
Que faz montanhas correr
Vi a estranheza num monge
Que testemunhou a presença
De uma montanha a mover.
:) Olá, Poeta! Aqui vai, mesmo com dor de dentes;
ResponderEliminarA minha move as planuras
E sabe erguê-las no ar
Sem tremores, sem amarguras,
Só à força de as sonhar...
Entre as coisas menos puras
Que esta fé sabe alcançar,
Sem ter de enfrentar tremuras,
Estará sempre "acreditar"
Talvez chegues mais depressa,
Mas eu sei bem que é assim
Que se chega onde se deve
E, pr`a que a coisa aconteça,
Só se descobre, no fim,
Que essa montanha era leve...
E já estou a sorrir, Poeta, com o que para aqui vai... mas tenho de ir ao hospital, amanhã. Não sei se posso ficar mais do que uns minutos...
Abraço grande para todos! :D
Em dúvida o nosso chá? Que estranho esse chá
ResponderEliminarque traduz tantas coisas...
Eu vou aguardar!
Beijo,
Mª. Luísa
Amigo,
ResponderEliminarEu penso que o perder da Fé faz afastar as montanhas para um outro lado onde haja FÉ.
A missão no primeiro lado acabou!
E o monge testemunhou
A montanha que se afastou...
Bom poema, muito bonito.
Mª, Luísa
De acordo contigo e com nosso amigo.
ResponderEliminarPara ele, ela mudou
e se afastou
na procura do lugar
onde pernoitar.
Partiu com a falta de Fé,
Ela era a Fé!
Para ti, Ela é planura
sem tremores nem amarguras
e não foge,
Ela continua no seu lugar.
A montanha dele se moveu
numa partida
para outro lugar.
Ali estava esquecida
E não permaneceu...
Eis duas razões fortes
para Ela se mover num lugar
e permanecer
no outro lugar...
Ela é a Fé!
Tudo entrecruzado e muito bonito.
Muito mais rico fica o meu pensamento com a sua interpretação do poema.
ResponderEliminarObrigada, amiga, pela pequenina parte que me toca.
ResponderEliminarAcabo de chegar do hospital e o esforço que tive de fazer para voltar... olha, só quem pudesse tê-lo filmado. E digo isto porque agora já é bem visível a dor e a dificuldade em andar. No dia 3 tenho exames mais específicos - anticorpos ANA, C3 e C4. Depois de amanhã, a radiografia ao tórax. No dia 17, nova consulta... e aguardo uma chamada para a consulta de reumatologia. Ainda há qualquer coisa pelo meio, mas estou tão exausta que nem me lembro.
Vou ter de pedir à uma das minhas filhas que me leve no dia 3... hoje, tive boleia para lá, mas para casa, não. Pode ser que ela não possa, mas vou mesmo ter de tentar. É impossível - e perigoso - meter-me, sozinha, nos transportes públicos. Além do mais, também não tenho dinheiro para os poder pagar.
abraço grande!
O chá não é culpado.
ResponderEliminar“Convicções sem rosto”
ResponderEliminarNão queira que o poeta
Escreva só do interior
Pode uma ideia abstracta
Procurar algo maior
Um poeta pode superar
Tudo aquilo que conhece
Pode mesmo intentar
Contra a vida me parece
Mesmo sem poeta ser
Mas dono de imaginação
Pensar já sem escrever
Escrever já sem sentir
Alguém roubar sua mão
E usá-lo para se exprimir.
Prof Eta
Veja "Che"...
ResponderEliminare obrigada pela sua presença e suas palavras.
Mª. Luísa
Transportes públicos e privados a mim não servem - fico em casa!
ResponderEliminarA tua filha vai ajudar!
Quando possível lê "Che" e aí tens uma apresentação humanista, afinal era isso que ele sempre foi...
Melhoras,
Mª. Luísa
Amigo,
ResponderEliminarNinguém o pode usar
ele é tão diferente
no dizer e no pensar.
Se alguém o usar,
então atingimos o fim
da decadência moral
Não sinta isso,
ninguém o vai usar
ninguém o vai matar
ninguém o vai julgar.
Mª. Luísa
Ah, Poeta... estou literalmente mais morta do que viva... vou tentar...
ResponderEliminarNão sei se aceito essa ideia
De "alguém" nos roubar a mão
Quando a alma, estando cheia,
Explode em força de vulcão...
Mas sei de quem acredita
E sei que os respeitarei
Mesmo quando a mão me hesita
Em passos que nunca dei...
Sei que os meus falam do mundo
Que os meus olhos podem ver
E a razão pode alcançar,
Do que sinto, do mais fundo
Do que em mim nasce ao escrever
Quando me tento expressar...
Pronto, lá saiu... :) mas continuo com a dor no ouvido, a febre e o cansaço levado ao extremo pela ida ao hospital. E, no dia 3... outra vez... nem sei se aguento.
Abraço grande!
Curioso, Maria Luísa. Fizemos duas leituras completamente diferentes do sonetilho do Poeta... não sei qual de nós duas se aproximou mais do que ele pretendia expressar. Nem posso saber... respondi como se fosse óbvia a minha interpretação do que ele escreveu. Nem sempre assim é.
ResponderEliminarJá li mas não comentei ainda porque vinha com um sonetilho colado ao cursor e precisava de o deixar ficar no sítio exacto...
ResponderEliminarRespondi ao amigo
ResponderEliminare estou de acordo
contigo!
Muito bom, real, convicto, teu poema.
M. L.
Embora diferentes
ResponderEliminareu estou de acordo contigo
a tua é mais real
a minha é menos real.
O que ele pensa não sei!
Eu tentei ir mais ao encontro dele
tu tentaste e bem ir ao encontro
da Verdade, sem subtilezas inúteis.
M.L.
As subtilezas não são inúteis... mas e, realmente, fui muito rápida e muito directa a um ponto específico do sonetilho dele...
ResponderEliminarDeve ser da fome. Acreditas que ainda não comi rigorosamente nada hoje? Podes acreditar porque é mesmo verdade. No hospital não como... é caro e não posso. Não poderia ter ido almoçar porque só cheguei a casa há bocado... tenho de ir agora petiscar. Ontem, ao vir dos correios, ainda comi um croquete e um salgado de vegetais, mas foi despesa para um mês inteiro. Já não posso fazer mais isso.
Obrigada, amiga. Abraço grande!
ResponderEliminarExato, a um ponto especifico do sonetilho e
ResponderEliminarreagiste de imediato e disseste a verdade!
Mª. Luísa
Eu digo sempre a minha verdade, amiga... não será razão para me gabar porque a mentira é-me profundamente penosa. Tudo o que eu possa dizer de mais verdadeiro me alivia, pelo menos por dentro... faz parte de mim, pronto...
ResponderEliminarBeijo!
Culpado é o que fez o chá, mas também pode não ter tido essa intenção de maldade.
ResponderEliminarEspero que não...
Abraço,
Mª. Luísa