sexta-feira, 16 de março de 2012

União Europeia



Os objetivos principais da União Europeia são :


I- A promoção da Paz,
    dos seus valores
    e da felicidade dos seus povos.


-Depois temos, a promoção do progresso Cientifico e técnico

-A solidariedade entre as gerações

-A proteção dos direitos das crianças.


II- A coesão económica e social,

     A diversidade cultural e linguistica,

     A salvaguarda e o desenvolvimento

     Do património Cultural Europeu.



III-Fazer apelo à vontade dos povos europeus

      de ultrapassarem as suas antigas discórdias

      para continuarem orgulhosos da sua identidade

      da sua história nacional e continuarem

      o seu destino comum.



A União Europeia teria de estar em terreno plano
longe dos ventos e tempestades e sem oscilar.


Seria a companhia vigilante da Europa e nas crises
seria o Farol iluminado atirando raios de luz e serenidade.

Colocado no alto daria com subtileza a força e a direção a seguir.

"Isto deveria ser a União Europeia"

Teria de ser mais do que uma mera União Económica!
Mas não é!

Tornou-se impossível lutar vitoriosamente contra o meio social.
Analisar é difícil
Especular e criticar é mais fácil!


Maria Luísa Adães

159 comentários:


  1. princípios bonitos

    mas ressalta ao olhar
    que de Comunidade pouco tem
    nos interesses monopolistas até ao desdém...

    parece-me...enfim

    bom texto Luisa
    um belo dia pra ti

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  2. Joca

    Correto,
    de Comunidade nada tem!

    Os princípios de qualquer doutrina são sempre os melhores, mas o homem insensato
    transforma tudo e nada resulta.

    A única democracia que existiu e foi pura,
    imagina, foi na Grécia A.C.

    Governada por Péricles.

    As Ditaduras
    começam sempre ,

    Beijo e obrigada,

    Mª. Luísa
    por Democracias.

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  3. Ressalvo:

    As Ditaduras
    Começam sempre (ou quase)
    por Democracias.

    Mª. Luísa

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  4. "Analisar é difícil
    Especular e criticar é mais fácil"

    Bom texto

    Luís

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  5. será a natureza humana
    corrompida nos seus dogmas e enganos...

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  6. Sim, é a corrupção que se tornou apanágio da natureza humana.

    Obrigada,

    Mª. Luísa

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  7. É sempre fácil criticar!

    Para analisar em consciência, não há tempo.
    O que grita com mais força é o heroi!

    Mª. Luísa

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  8. Isso que dizes deveria ser a União Europeia

    Mas não é...

    Muito bem analisado!

    Um abraço

    MC

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  9. “Cantoneiros”

    Quando eu era pequenote
    Estradas eram remendadas
    Depois veio um fartote
    E centenas de auto-estradas

    Agora para meu espanto
    Ao circular no meu carrão
    Estradas estão num pranto
    Nem lhes deitam alcatrão

    Mas já vejo umas brigadas
    Com algum equipamento
    A remendar uns bueiros

    No meu tempo com enxadas
    E muito do seu sofrimento
    Creio que eram cantoneiros.

    Prof Eta

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  10. “Bairros altos”

    Com Puccini no coração
    Os okupas do Bairro Alto
    Juntaram-se à multidão
    La Bohème deu um salto

    Saiu do Quartier Latin
    Com todos os proletários
    Encontrou por cá o afã
    Destes tempos temerários

    Houve festa e alegria
    Muita música e poesia
    Era grande a diversão

    Mas a outra face havia
    Desta moeda que falia
    Trazendo a desilusão.

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  11. :) até tenho algum receio dessa tal desilusão final...

    Venham também às Palmeiras
    Mas sem a desilusão
    Que eu passo as tardes inteiras
    A tentar dizer-lhe "não!"

    E se não estivesse, agora,
    Bem mais morta do que viva
    Ou se, mesmo indo-me embora,
    Me sentisse mais activa

    Também eu me juntaria
    À festança musical
    Pr`a cantar como soubesse!

    Talvez volte a estar, um dia,
    Um pouquinho menos mal
    E a cantoria comece...


    Abraço, Poeta! :)

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  12. Eram mesmo os cantoneiros
    Quem fazia esse serviço
    Arranjando os tais bueiros
    Sempre em grande rebuliço!

    Não sabia que as estradas
    Estavam tão mal como eu estou;
    Tão velhas e esburacadas :))
    Quanto um mal que não passou...

    Estamos mesmo a andar pr`a trás
    Porque, tanto quanto sei,
    Deviam estar mais decentes!

    Uma ou outra é bem capaz
    De chorar, como eu chorei,
    Quando tinha dor de dentes...


    Desculpe a palermice, Poeta... estive com o sonetilho parado durante imenso tempo porque a rima nunca vem ter comigo quando estou mais "avariada"... e eu estou-o mesmo! Acabou por sair esta tonteira que rima, mas... enfim....

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  13. No teu tempo e também no meu,
    Eram cantoneiros.

    Abraço,

    M. Luísa

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  14. Talvez volte esse dia
    em que possas
    cantar e dançar
    à luz do luar.

    Melhoras muitas,

    M. Luísa

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  15. Olá

    O chá antes de deitar?
    Boa idéia amigo
    Também o posso acompanhar
    E conversar.

    M. Luísa

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  16. Bairro Alto
    Severas e Marialvas
    E o canto do Fado.

    Que bom seria...

    Mas há sempre
    o reverso da medalha
    a travar nossos passos
    e nossas euforias.

    M. Luísa

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  17. Um belo e feliz dia,

    Venha até nós
    A alegria.

    Maria Luísa

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  18. Deveria ser...
    a União Europeia
    o tal farol
    a iluminar nossos dias.

    M. Luísa

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  19. até os pés - sobretudo o esquerdo - estão a ficar deformados... suponho que seja consequência da incorrecção postural provocada pela acentuada deformação da coluna, mas pode ser mais do que isso... a verdade é que a saúde pública começa a desprezar - literalmente - as pessoas com mais de sessenta anos... não é o meu caso mas, estando doente e incapacitada para um trabalho "normal" que implique deslocações, é como se tivesse 80 ou 90... e não sou só eu que o digo. Estou a citar uma pessoa que é técnica de saúde.
    As melhoras para ti, amiga!

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  20. O que dizes é verdade! Mas eu tenho esperanças de que vais melhorar. a deformação do pé, talvez sejam as cartilagens
    e daí vêm as artroses.
    Eu pouco posso escrever, mas vou escrevendo sem abusos, pois estou melhor.

    Sabes que espero sempre por ti e isso é independente das nossas ideologias.

    O nosso contacto é a poesia, a minha prosa, mais a minha amizade.

    As melhoras,

    M.L.

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  21. Um abraço e obrigada pelas tuas palavras.
    Quando eu tinha uns 47 anos e estava a trabalhar com uma doente de Parkinson, tive um excelente médico que, a par de algumas análises de sangue, me mandou fazer radiografias de ambos os pés, em vários ângulos. Quando as fui mostrar, disse-me logo ali, que eu tinha doença degenerativa do tecido conjuntivo. Ainda não se notava nada, nessa altura. Deixei de trabalhar nessa doente, a minha mãe - que também era doente dele - morreu na sequência de uma cirurgia aos intestinos que visava prevenir as oclusões intestinais que, como eu, fazia constantemente e acabei por deixar de ser doente desse médico... o que é certo é que agora se nota e muito. O hálux tomou uma posição perfeitamente indescritível e só consigo caminhar - muito mal - com o "pé em garra".
    Mas isto não sei o que parece... olha, toma-o por mais um dos meus desabafos. estou aqui como se estivéssemos a tagarelar ao telefone ou numa mesinha de café...
    Um beijo!

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  22. Mas isso do pé em garra continua a acontecer.

    Espero que não seja esse o teu mal, pois pouco há a fazer.

    Mª. Luísa

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  23. Alegria não será muita
    desconsole-se o coração
    é que de tanto aldrabão
    tudo é e nada já é
    d´aqui até à União
    Europeia de princípios sorrateiros
    políticos e espécies
    os banqueiros
    ou
    os fazedores de por bem e coitadinhos
    pobres de nós
    anjinhos...

    Assim
    de quadrar
    deixo estas palavras de um nobre e livre pensar
    upssss
    que me estão a sondar....

    bela tarde Luisa

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  24. Não é só esse, não... a deformação no pé deve-se, tanto quanto o meu raciocínio alcança, a uma tentativa do corpo no sentido de possibilitar a marcha perante uma coluna francamente torta e com problemas na zona cervical, para além da escoliose sinistro-convexa de grande raio, na zona lombar... mas só permite a marcha à custa de muitas dores. Também o osso logo da perna - o fémur - me dói, sobretudo na zona central e toda a perna está francamente "perra", bem como o braço do mesmo lado que está muito dormente... mas isto já parece um tratado de ortopedia! O que mais me custa é mesmo conseguir tratar das coisas básicas de todos os dias e essas são tão básicas que não as posso evitar... levo séculos a fazer seja o que for... e ando sempre exausta.

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  25. Mas me parece ser isso mesmo!

    M.L.

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  26. Bom poema e falas na União Europeia.

    Me interessa, é esse o meu texto!

    As culpas vêm dessa União que nunca foi União Europeia. E dessa mentira partiu o resto...

    Mª. luísa

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  27. Estão a sondar-nos a todos
    Mas se quiser não se expor
    Terá, decerto, outros modos
    De mostrar o seu valor...

    Talvez na rua, entre os mais,
    Mantenha o anonimato,
    Não o descubram jamais
    E pareça até pacato

    Mas eu, que à rua não vou,
    Não encontrei outra forma
    De dizer umas verdades

    Por isso, amigo, aqui estou,
    Um tanto fora da norma,
    Pr`a conquistar liberdades :)


    Um abraço, Poeta II! Será um prazer responder-lhe mas, por força de um hábito que já vai sendo antigo, faço-o em sonetilho imperfeito.

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  28. Ainda consegui um sonetilho para responder ao Anjo da Esquina a quem acabo de chamar Poeta II... acho que este hábito da desgarrada em sonetilho já ganhou raízes muito fundas... não me ocorreu mais nada senão o velho sonetilho...
    Ainda não tinha falado sobre este teu último texto, mas tens razão. A União Europeia parece estar confinada ao problema financeiro que a sufoca e a excede...
    Abraço grande!

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  29. Me parece que tens razão. Eu tomo nota dos visitantes e no Eça passaram mais de "400".

    Hoje, na U.E. até agora,18:03, passaram 109.

    Esse amigo é especial. Não é poeta, mas às vezes diz umas coisas e é um individuo correto
    que eu conheço há cerca de um ano. Vamos ter condescedência e esperar, mas eu confio nele. Vamos aguardar! Poeta II bem visto!

    Na minha opinião a U.E. não é o que pretendia ser. Eu procurei várias notícias no Brasil e por cá também e como tenho jeito para jornalismo - notícias pequenas a dizerem quase tudo - faço as minhas composições e vai saindo. Tem interesse!

    Aqui, eu sinto que a U.E. não é nada do que deveria ser e daí talvez tenha nascido as raízes do conflito que se arrasta, leva de rastos os mais pobres e quem devia comandar,
    está a oscilar sem alicerces.

    As bases da U.E. não foram cumpridas e ela não é o Farol luminoso que deveria ter iluminado a Europa.

    A podemos juntar, (não sei como) as ideias vão surgindo e há uma ligação forte ao nosso descalabro, aliado à imaturidade, incompetência de quem foi escolhido para governar.

    Este comments, mais tarde, vai servir para um novo texto.
    Agora vamos ver como se porta o poeta II a
    quem vou ajudar.

    Okey? Temos futuro......

    M. L.

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  30. Jocas

    Aí tens uma poetisa muito boa, mas simpática
    que já respondeu ao que escreveste e te chamou Poeta II.

    Ela vai aos sonetilhos imperfeitos e com o que tu sabes, vais aos poucos respondendo e eu dou ajuda e te metemos nesta coisa que tem
    interesse.
    Este blogs tem muitos visitantes e no Eça teve mais de 400 e neste já tem 109.

    Ela é uma poetisa muito boa! Tu lês jornais e conheces os teus problemas e os dos outros e
    ouves noticias e tens as tuas opiniões, bastante certas. Faz de jornalista, noticias pequenas, profundas e certas. És o poeta II.

    M.L.

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  31. M. j.

    Não sei se o que escrevi ao poeta II , foi para ti ou para ele! Depois se vê. Até lhe podes perguntar e entrar em contacto com ele.

    Abraço ,

    Mª. Luísa

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  32. sem mais

    e enrolem-se as maravilhas de tal...


    ela noite Luisa

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  33. Boa noite amigo!

    M. Luísa

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  34. com simpatia
    e a paz de ser assim
    levemos o barco a bom fim....

    eu não me escondo
    nem nunca o farei
    seguirei o caminho de cada dia
    darei luz ao que nada sei
    e porfia...

    Ó Camões
    tou vigiado e com leitura de pensamento
    35 anos são muitos
    de privacidade e lamento

    por não ser livre...acredita

    mais de 35 anos....35

    uma grande e feliz noite pra ti....

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  35. mas eu não sou poeta
    serão as circunstâncias da minha vida
    percepção, arte, imagem ou certos momentos dela
    que fizeram esta rima um tanto conseguida...será?


    o meu problema continua
    e a cada passo que dou...
    O Tântalo dos tempos modernos
    nas suas agruras...nunca acabou....

    tenta compreender... joca

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  36. :)) Uma grande e feliz noite, também para ti, Anjo da Esquina!

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  37. Já lá estive e vi um vídeo muito animado! :)
    Depois entrarei em contacto com ele, de certeza! Hei-de voltar lá ainda esta noite para ver se descubro mais vídeos!
    Beijo!

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  38. É bem possível... eu respondi intuitivamente em sonetilho... acho que esta forma já "se colou" às minhas respostas... :)

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  39. Eu acho que sim, amiga, que temos futuro! Assim a minha coluna me aguente aqui sentada...
    Ele já me disse que não era poeta, mas não faz mal. Sempre vai fazendo conversa e eu acredito que isso só nos pode enriquecer. Aliás, ele fez um poema e tudo... nem só de rima vive a Poesia e tu sabe-lo melhor do que ninguém!
    Bj!

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  40. Hoje passei o dia no campo com os miúdos e aprendi isto para partilhar aqui no chá.

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  41. “Vida ou não vida”

    Agora sinto-me nascer
    A meio da caminhada
    Outros nascem ao morrer
    Vida essa desperdiçada

    Que a vida não é viver
    Não à vida amordaçada
    É estar livre p’ra crescer
    E de amarras liberada

    Todos os dias crescemos
    Na crença e na humildade
    Se por acaso nascemos

    Por nossa livre vontade
    Se não já sabes morremos
    Sem ter vivido de verdade.

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  42. Se nasce só,
    nos aguardam com amor
    entramos no mundo
    e quando saímos
    partimos sós...

    Mas há muios que nascem sós
    vivem sós
    e morrem sós!

    M. Luísa

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  43. A melhor partilha do tempo!

    M.Luísa

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  44. Jabei

    Agradeço a flor e o sorriso...
    Melhor companhia
    Não encontro.

    M. Luísa

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  45. "Nem só de rima vive a poesia",
    Mas tem que ser aperfeiçoada
    cada vez mais perfeita
    e aí encontra a sua diferença
    e deixa de necessitar da rima.

    Mas com rima ou sem rima,
    interessa o sentimento e a verdade
    de cada um de nós.

    Mª. Luísa

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  46. E as resposta vão fugindo à poesia
    e se encontram na Filosofia.

    M. Luísa

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  47. Muito bem.

    Ele precisa de algumas visitas na sua casa.
    Assim tem sobrevivido comigo e mais alguns amigos que desconheço.

    Mª. L.

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  48. Não procuro poetas (poeta eu sou)

    Procuro amigos!

    Mª. Luísa

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  49. Jabei

    "Não te escondas
    Segue o caminho de cada dia"

    E sê livre,
    na tua privacidade
    e nos teus lamentos.

    Mª. Luísa

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  50. E estive lá! Fui rever o vídeo da fanfarra dos bombeiros da Covilhã e achei imensa graça a uma menina muito pequenina que lá ia, toda contente por estar naquela marcha com os "grandes"...
    E ele também me visitou no último soneto que publiquei.

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  51. Acredita que eu não distingo muito uma área da outra... filosofo "pelos cotovelos" em alguns dos meus sonetos e faço-o sempre de forma espontânea.
    Houve uma altura em que me comecei a preocupar com o facto de eles poderem ficar um bocadinho herméticos para muitos leitores... depois comecei a ver que não. Poderiam exigir uma leitura um pouco mais profunda e menos convencional, mas as pessoas acabavam por "sentir" aquilo que eu "sentia" quando os estava a escrever. Pelo menos não houve grandes queixas, que eu saiba.

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  52. Suponho que as duas formas - rimada e não rimada - persistirão sempre na poesia. Eu, em tempos, senti a necessidade de escrever poesia não rimada mas, agora, talvez por estar muito mais diminuída do ponto de vista físico e por me ter habituado aos sonetilhos-resposta, não a tenho escrito. Mas gosto muito.

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  53. Estou a ver se ainda arranjo
    Coragem pr`a responder
    Quando em bocejos me esbanjo
    E mal consigo escrever...

    Não duvido um só minuto
    Do que acaba de afirmar
    Sobre a liberdade-fruto
    Que havemos de conquistar

    Nem aceito que a mordaça
    Venha calar tantas bocas,
    Nem tantos olhos, a venda

    Por pouquinho que aqui faça
    Já larguei fusos e rocas
    Em troca de quem me entenda!


    Ainda saiu, Poeta! :) Mas agora é que já não aguento mais... beijinho!

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  54. “País ensarilhado”

    O nosso país vai parar
    Se é que não estava parado
    Fiz um esforço p’ra lembrar
    Quando é que teria andado

    Lembrei-me de o ver andar
    Mas para trás ou de lado
    E nunca para reconfortar
    Um cidadão desesperado

    Uma pátria que não cuida
    Não merece ser cuidada
    Não merece tanto filho

    E sem uma receita fluida
    Vai mesmo ficar parada
    À mercê de qualquer sarilho.

    Prof Eta

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  55. “Não a mates”

    Vejo utopia ali ao longe
    Impulsiona-me o caminhar
    Fixa-se lá no horizonte
    Mas não se deixa alcançar

    Mais dez passos eu avanço
    Utopia dez passos recua
    Se não paras não te alcanço
    Mas que utopia é a tua?

    Nunca se alcança a utopia
    Por isso nunca iremos parar
    Por ela o mundo pula e avança

    Imagina que a abraças um dia
    Não há mais caminho pr’andar
    Acabaste de matar a esperança.

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  56. Ah, mas ele andar, andou
    Era o Poeta um menino
    Mas logo alguém lhe lhe roubou
    Seu novíssimo destino...

    Esta crise fabricada
    Pelo grande capital
    É que nos não leva a nada
    Senão ao logro total

    Nunca fui de desistências
    E serei, até morrer,
    Uma das que não se rendem

    Lutando contra evidências
    E sempre contra o poder
    Sem deixar que outros me emendem :))

    E agora ri-me porque este último verso é, no mínimo, irónico e escapou-me sem eu dar por ele... no que toca às minhas convicções, não quero mesmo que me emendem, é verdade... mas no meu trabalho - tudo o que posso fazer é isto... - até nem me importo nada.
    Abraço grande!

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  57. Já há tanta coisa sem participação que não chega para o chá.

    Abraço

    ResponderEliminar
  58. O teu trabalho é grande e importante,
    Todos sabemos
    Todos admiramos.

    Mª. Luísa


    p.s. ontem caí de tal forma que senti um murro
    muito forte no estomago e o senti ir para dentro.

    Parti uma costela, derrubei um joelho e fui
    para as urgências do SAMS.

    Não te vou diser mais nada!

    Mas senti um murro muito forte no estomago
    e o senti ir para dentro...parece ter sido o contorcer do corpo todo.
    Não vou longe! Escrever ainda menos...

    Mª. Luísa

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  59. Talvez
    Tenha morto
    A última coisa a morrer!

    M. L.

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  60. Ensarilhado sim...
    Não foi Ele que não se cuidou
    Mas os que nasceram nele!

    Mª. Luísa

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  61. Obrigada por gostares.
    Grandes poetas brasileitos e Fernando Pessoa,
    aderiram ao Modernismo/Futurismo.

    E eu só sei escrever assim, mas sei que é poesia.

    Abraçi,

    Mª. luísa

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  62. Amiga, o poema que hoje me nasceu para o meu pai, também é assim. Vou publicá-lo no Liberdades Poéticas e depois, levo-o para o Face, para o Abrigo da Poesia.
    Estou no CJ, com muita dificuldade em estar sentada, mas vou tentar aguentar-me.
    Abraço grande!

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  63. Calma, amiga! É terrível que tenhas caído e não é nada bom teres a costela partida... terás de ter muitíssimo cuidado com os teus movimentos porque, dependendo da posição e da gravidade da fractura, podes vir a perfurar um pulmão! Mas o teu médico já te disse o mesmo, certamente. Atenção para não te constipares agora, enquanto não se der a consolidação! A tosse provoca movimentos bruscos do tórax... tens de ficar muito quietinha e abrigada durante uns tempos! Que situações as nossas!
    Mas deita fora as más perspectivas! As fracturas das costelas são muito dolorosas mas curam-se bem! Vais melhorar!
    Nem sei o que te diga! Nada parece estar fácil para nós as duas...
    Um beijo!

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  64. É tudo tão estranho
    e hoje não há forças
    a comandar meus versos.

    M. L.

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  65. Na poesia não rimada (ou pouco) se introduzem muitas pessoas que não dizem nada.

    Outros entram no soneto...
    puxam daqui
    puxam dali
    e ficam grotescos.

    Tu sabes!...

    M.L.

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  66. Só o critico, verdadeiramente critico e por
    aqui não sei se há algum (me parece que não)

    pode com saber e sem ridiculo
    criticar!

    M. luísa

    ResponderEliminar
  67. Nem que seja para desejar um bom dia, ele
    costuma aparecer, mas é honesto e sincero e
    não se arma naquilo que não é !

    Para mim é uma virtude!

    M. luísa

    ResponderEliminar
  68. Eu sei o que isso é... deves esforçar-te o menos possível. Mas sei como nos sentimos fraquinhas e impotetentes quando até a poesia nos foge... mas passa, amiga!
    Beijo!

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  69. Sei, mas que hei-de fazer? A poesia foi, durante muito tempo, propriedade quase exclusiva de uma elite intelectual... prefiro-a imatura e meia coxa a presa a elites para toda a eternidade...
    Mas tu estás demasiado activa no computador! Não te faz bem, amiga! Teclar também exgige um esforço adicional dos músculos do tórax, tem cuidado!
    Bjo!

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  70. Olha que é um trabalho muitíssimo ingrato... e nada fácil. O meu avô exerceu-o durante algum tempo e eu cheguei a vê-lo de lágrimas nos olhos, por causa disso... era muito pequenina, não recordo pormenores nem autores, mas sei que ele se emocionava muito com esse trabalho...
    Bjo!

    ResponderEliminar
  71. Tens razão! Vou terminar!

    Um abraço grande,

    Mª. Luísa

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  72. Hoje ainda o não visitei. Fiz um disparate qualquer com o blog Liberdades Poéticas e desapareceu-me toda a informação de visitantes, tags, arquivo, etc, etc... descobri-os lá nos cafundós do blog, muito escondidinhos, mas nem sequer estou em condições de os tirar de lá e reposicionar... vai ter de ser noutro dia qualquer...
    Bjo!

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  73. “Eleito”

    Timor já está a votar
    Tem tudo para dar certo
    Um candidato irá ganhar
    Há-de ser o mais esperto

    Dos espertos é a política
    Esses sabem-se amanhar
    Esta situação é verídica
    Não preciso de explicar

    Seja aqui ou em Timor
    Riqueza é mal distribuída
    Nunca em prol do povo

    Que suporta o dissabor
    De uma saga mal parida
    Onde elege um aborto novo.

    Prof Eta

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  74. A verdade verdadeira
    É que eu estou muito isolada
    E em vez de dizer asneira,
    Prefiro nem dizer nada...

    Cheguei aqui e parei
    Porque, estando confundida,
    Já não sei, sequer, se sei
    Dar um rumo à minha vida...

    Mas não perdi toda a esperança!
    Talvez volte a vislumbrar
    Um nada do "jogo" inteiro

    Para já, tudo me cansa,
    Só penso em ir-me deitar
    - não sem me despir primeiro... -


    Foi o que me saiu de momento, Poeta... e não é mentira nenhuma porque me bastaram alguns dias menos bem - e continuo... - para nem sequer ter sido capaz de estar atenta aos noticiários...
    Abraço grande!

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  75. “Sociedade demente”

    Minh’alma anda perdida
    Errante no meio de nada
    Até um pouco estarrecida
    Com a nossa caminhada

    Enquanto sociedade doente
    Que teima em não ser tratada
    E em breve estará demente
    Ou já está e não disse nada

    Creio que já o juízo perdeu
    Arrastando-nos para o abismo
    Da total ausência de valores

    Quem pode do outro se valeu
    E com enorme dose de cinismo
    Formou sociedade de horrores.

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  76. É verdade que os valores
    Estão longe do que já foram
    Que até se fazem favores
    Aos muitos que nos devoram

    Mas não sei se aposto tudo
    Na mudança inevitável...
    Com promessas, não me iludo
    E o que sinto, é variável...

    Nunca fui conservadora,
    Mas há mil coisas que prezo
    E pretendo conservar

    Porque se o aceito agora,
    Não votarei ao desprezo
    O que pude e soube amar...


    Mais um meio coxinho, Poeta...
    Abraço grande!

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  77. De injustos
    os encontro a cada dia.

    Não gosto deles,
    não vou a um chá injusto
    e também não fui convidada.

    M. Luísa

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  78. A sociedade
    nasceu demente!

    Escondeu
    e esconde essa demência.

    Está errada
    sempre esteve errada.

    E tem sido governada
    ao som de cítaras caladas.

    Mª. Luísa




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  79. Um poeta
    é sempre um humanista...

    E se isola do mundo
    Gritando e escrevendo
    Eu pertenço ao mundo...

    Pobre poeta
    que não sabe de nada!

    Mª. Luísa

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  80. Acredita em que espécie de chá?
    Sem dizer, não posso responder...

    Mª. Luísa

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  81. Mas criticar é fácil
    Analisar é difícil!

    M. L.

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  82. A crítica deve sempre implicar uma análise prévia, amiga, sob pena de não o chegar a ser.
    É dificílimo, tens razão, sobretudo quando não é positiva. Deve ser um dos trabalhos mais difíceis que existem e, no meu entender, dos que pesam sobre nós como uma tremenda responsabilidade.
    Como estás?

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  83. Não sabe mais nem menos do que a média do cidadão comum, mas ocupa-se do mundo pois é para ele que escreve... assim o vejo eu.
    Neste sonetilho - e noutros... - descrevo um momento particularmente penoso para mim. Um momento em que, por motivos de saúde, me encontro um pouco mais distanciada do que se passa... e o que se vai passando, nos dias que correm, muda - para pior - a cada dia que passa.
    Todo aquele que está física e materialmente diminuído, tende a ser menos imparcial nas suas opiniões e eu tenho consciência disso.
    Mas continua e continuará a pertencer ao mundo, claro! É impossível existir sem se pertencer ao mundo, tal como é impossível ter existido sem lhe ter pertencido, pelo menos neste mundo a que eu e tu pertencemos... se existem outros, não os conheço nem, muito sinceramente, acredito muito que haja quem os conheça "mesmo". O ser humano é livre de imaginar o que lhe passar pela cabeça... é aí que a Arte encontra o seu substrato e a arte é uma coisa maravilhosa!
    Beijo!

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  84. Ainda estás com dores? :( Eu não os posso tomar, mas existem medicamentos muito eficazes para quem não tem estas contra-indicações...
    Nem sei que te diga... tenho as pombas por tratar e o Kico por passear... mas volto depois do almoço para saber de ti...
    Beijinho e um pouco de ânimo!

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  85. Estou com dificuldades em manter-me sentada, mas a cadeirinha do CJ é bem melhor do que o meu banco de madeira... pensei encontrar-te por aqui mas é bem possível que estejas deitada. Depois, quando estiveres um pouco melhor, verás o meu comment... o nosso amigo Poeta II visitou-me no Liberdades mas não tem respondido por aqui, pois não?
    Vou ver se o "vejo"! Abraço grande e que estejas a recuperar rapidamente!

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  86. Não sei nada dele e hoje já não o posso procurar. Ele às vezes desaparece, mas volta
    sempre.
    Ele talvez não se sinta à vontade, mas ainda vou tentar. A tarefa para ele implica "ser poeta" ou amar "poesia" mas ele prefere vídeos
    Eu sabia...

    Eu vou lá!

    M. Luísa

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  87. “I have a dream”

    Há quem não se preocupe
    Há de tudo neste mundo
    Há quem de nós se ocupe
    E toque de modo profundo

    Quem se ocupe do igual
    Tenha um sonho associado
    Não se assuste com o mal
    Só o bem que está calado

    Este sim é assustador
    Pela ausência de sons
    Forçada ausência de clamor

    Ecoa silêncio ensurdecedor
    Imenso silêncio dos bons
    Que ao calar não mata a dor.

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  88. Ah, mas eu sou a coisa mais simples deste mundo... e não é preciso ele amar a poesia... se nunca amou, não vai ser preciso impor-lhe nada...
    Bjo!

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  89. Não descalça nem segura,
    Não deixei de matutar
    Se a palavra está madura,
    Se deva ainda esperar...

    De volta dessa espiral,
    Analisando o sentido,
    Por enquanto fica mal
    Dizer que tenha entendido...

    Ou dizer que a aceito, assim,
    Sem me debruçar sobre ela,
    Sem ter razão que me assista

    Pois pode bem ser que sim
    Apesar de encontrar nela
    Qualquer coisa que resista...


    Um abraço grande??????? Estou cheia de pontos de interrogação e sem grandes condições para me concentrar...

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  90. Amigo,

    Se é a injustiça, toma cuidado
    e se possível, não a deixes entrar!

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  91. Não sei...

    Descalços e não seguros
    Nos encontramos todos...

    E os pontos de interrogação se acumulam!

    Mª. Luísa

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  92. Ele não te conhece e não sabe que és acessível a todos, amando ou não amando a poesia.

    Eu já disse...
    ´
    E fica, na "União Europeia"...

    O depois, é futuro e nada está programado nesse futuro. Tudo está em mudança constante e nós também.

    M. Luísa

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  93. Ecoa o silêncio
    que ensurdece...

    O tal silêncio dos bons
    Que tanto nos preocupam.

    Mª. Luísa

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  94. Sem dúvida, amiga! Tudo, tudo, tudo é constante mudança. Como estás hoje?
    Deixo-te aqui os meus parabéns pelo Dia da Poesia. Eu não vou fazer nada porque estou pior do que ontem e, ainda por cima, não consegui dormir por causa das dores espasmódicas, desta vez nos tornozelos e pés... às vezes é só de um lado, mas hoje foi nos dois ao mesmo tempo. É impossível dormir assim, por mais sono que se tenha... e eu tinha-o... além do mais - até me custa dizer isto - parece-me que estou com outra gripe ou qualquer coisa parecida. Mas calo-me antes que alguém me passe já uma certidão de óbito :)) O que é certo é que voltei a ter febre. Não serão os 40º da pneumonia mas é o suficiente para me deixar a tiritar de frio.
    Beijinho!

    PS - É hoje a audiência concedida pelo Provedor de Justiça aos elementos que representam a Plataforma Cidadã de Resistência à Queda do SNS. Estou por aqui e estou por lá, em coração...

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  95. Nem te digo nada... já me lembro porque ficaram tantos pontos de interrogação no meu comment! O Poeta escreveu "sinsóide", por lapso, e eu fiquei colada à palavra sem perceber logo que era um erro tipográfico e que ele quereria ter escrito "sinusóide"... de vez em quando tenho estes "ataques de estupidez"... e foi um disparate de ver se chegava ao significante através dos elementos componentes da palavra, sem conseguir, claro... olha, não tem outro nome senão mesmo esse; um ataque de estupidez. Só passado um tempo é que me ocorreu que pudesse ser sinusóide...
    Sentia-me "descalça" em termos de raciocínio e, durante alguns minutos, completamente insegura.

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  96. Lá vocabulário não falta
    Até dá para enganar...

    Provável que ele pensasse que estava correta a palavra dele e daí a tua confusão, pois não a conhecias.

    M.L.

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  97. “Sinais vitais”

    Esta errática humanidade
    Em constante aceleração
    Vai acabar em calamidade
    Se não se puser um travão

    Sempre mais quer possuir
    Quando muitos não comem
    Nem sequer sabe distribuir
    É febre dos que consomem

    Tempos houve passados
    Em que existia solidariedade
    Um dia lá regressaremos

    P’la sinusóide empurrados
    Só espero que não seja tarde
    Ou p’la sinusóide morreremos.

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  98. “Feita de avó”

    A mulher feita de avó
    Em Timor recordações
    Recorda e não está só
    Já que tem dois corações

    Um coração de criança
    Lá no seu bairro moldado
    Fez crescer perseverança
    O mundo é qualquer lado

    Outro coração colorido
    Que nós bem conhecemos
    Onde passa fica esperança

    Sentido de dever cumprido
    Isso é certo e nós sabemos
    Bebeu amor não se cansa.

    Prof Eta

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  99. Não, amiga! Foi mesmo um erro tipográfico... enganou-se a escrever a palavra, como a todos nos acontece tantas vezes... eu deveria ter percebido logo e não percebi...
    Mas a net está uma loucura e eu voltei a ter febre. Sinto-me pessimamente. Ainda consegui marcar os rx para dia 29 mas não consegui fazer mais nada durante a tarde.

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  100. Quando as curvas se tornarem planas
    e a perpendicular baixar para a outra extremidade, talvez não atinja a criatura humana, mas pode ser uma forma de acabar.

    Mas demasiado inumano!

    Mª. Luísa

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  101. Mas há pouco me apareceu esse comments
    e ele escreveu correto - sinusóide -

    Eu li...

    Mª. Luísa

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  102. O Amor é alento
    E também é
    Chama!

    Mas por vezes,
    bamboleia ao vento.

    M.L.

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  103. Estou de greve, Maria Luísa. Mesmo que não estivesse com febre e dores de dentes, estaria em greve, mas posso responder-te... se leste sinusóide, é porque ele emendou o comentário. Quando o li estava escrito "sinsóide". Mas isso já passou e eu, como te disse, estou aflita. O que te disse o teu médico? A costela sempre está partida?
    Bjo!

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  104. só desejar
    a mais feliz tarde
    num simples quadrar...

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  105. Também estou de greve e sinto tudo morto à
    minha volta.

    Parece que este País morreu. Me aflige viver em Portugal.

    E estou a perder a esperança. Se fecham as empresas, o pequeno comércio está todo a morrer...que vai ser de nós?

    Ontem estive melhor (foi a ida ao médico)
    hoje me sinto longe e doente...

    Acerca desta queda :

    fomos convidados para almoçar fora.
    Meu marido disse que podia ir, mas para local perto e estradas normais . Garantiram que sim.
    Depois do almoço resolveram ir passear (nós
    não tinhamos levado o carro) e meteram-se por uma estrada militar cheia de buracos.

    Fui para um local sem interesse algum, com
    o carro a chocalhar pelo caminho e o meu esqueleto a sofrer amarguras.

    O local era plano, mas tinha uma espécie de palco onde estavam mesas. Para passar quase
    não havia espaço, mas eu já tinha subido ao palco quando me dizem, por aqui é melhor.
    Eu voltei o corpo, o sapato bateu no outro sapato por detrás e eu dei uma queda tão brutal que não sei como não me matou.

    Mas vê a inconsciência, ignorância, maldade, estupidez, quando me levam por
    uma estrada repleta de buracos. E quando eu disse que tinha sido uma coisa dura, a senhora
    me respondeu que tinham ido ali pois o marido (meu primo) gostava tanto daquele lugar como eu gostava da Arrábida (o primo
    em causa, não ouviu e ela é a 2ª. mulher, a
    outra morreu).

    Entrei a odiar a situação e já a pensar na volta que seria pelo mesmo lugar.

    E talvez isso, a nível do sistema nervoso tenha contribuido para aquela brutalidade.
    Foi infame o que me fizeram!
    Ele concorda em tudo com ela e ela não tem ponta de educação e é de um egoísmo medonho e atroz.
    Eu fui a vitima escolhida!

    Nem sei como posso continuar a sofrer desta forma, não sei!

    Obrigada por me leres,

    Mª. L.



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  106. Joca

    Agradeço a flor, o sorriso e o quadrar...veio, mas não é necessário.

    Boa semana nesta Primavera miseranda e triste.

    M.L.

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  107. Pois é Maria Luísa até nos círculos mais restritos o elitismo sobressai...como não numa Europa tão velha e diversificada...
    União sim mas, apenas para serem atingidos não os objectivos anunciados mas sim os dos privilegiados...

    com carinho
    Margarida

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  108. Que enorme confusão, Maria Luísa!
    Mas o importante é que estejas a melhorar dessa nova queda e que passes a ter muito, muito cuidado com essas saídas! É preferível ficares um pouco mais recolhida e não aceitares mais convites, pelo menos até estares recomposta.
    Penso que as pessoas são mesmo muito ignorantes em termos de saúde... não fazem por mal, mas são. Eu encontro uma ignorância enorme acerca de muitos problemas, sobretudo ósseos... nos outros também, nem sei que te diga... mesmo que expliquemos tudo muito bem explicado, tendem a não entender o que não sentem.
    Ânimo, amiga! Tenta esquecer o que de mau ficou associado à tua queda e concentra-te nas pequenas coisas menos tristes.
    Portugal está num estado indescritível, tens razão. Não vão ser nada fáceis os próximos tempos... leste aquele texto do UTR que eu "roubei" e colei no meu mural do FB? Acho-o magnífico, de uma lucidez enorme. Teremos de ser corajosos estejamos, ou não, em condições de nos manifestarmos nas ruas... o momento pede-nos uma coragem acrescentada.
    Eu, mesmo "piegas" e com febre - acho que a porcaria da pneumonia nunca deve ter ficado curada - já percebi que nos esperam momentos que não vão ser nada fáceis...
    Um enorme abraço e muita coragem!

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  109. Obrigada por te encontrar. Não falo de mágoas nem de desencontros.
    Acontece neste mundo virtual o medo.
    Eu não tenho medo, mas somos todos diferentes.

    Há pessoas que nunca mais encontramos e as deixamos sem nos apercebermos do que perdemos.


    A União Europeia falhou nos seus princípios
    e todo o mundo está abalado a nível económico e a todos os níveis. Muitos são os
    que vão sofrer e vão morrer.

    Independente da minha mágoa, eu continuo a acreditar em ti.

    Um abraço forte e obrigada,

    Maria Luísa Adães

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  110. “A torta da Maria”

    A Maria está afastada
    Mas já esteve mais perto
    E não lhe ligavam nada
    Ele há muito chico esperto

    Vão apodrecer bem longe
    Vão pregar p’ro deserto
    Vão estudar para monge
    Que aproveitarão decerto

    Eu de vós não aproveito
    O mais ínfimo bocado
    Quando passavam à porta

    Nem mostravam respeito
    A cara viravam p’ro lado
    E eu agora é que sou torta.

    Prof Eta

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  111. “Operário Brasil”

    Os fazedores de ídolos
    Jogam com o preconceito
    E outros conceitos pérfidos
    Fabricam o ídolo perfeito

    Atrás seguem os vira-latas
    Que sendo homens erectos
    Podiam ser de quatro patas
    Por serem tão abjectos

    E assim vamos seguindo
    Até a consciência dizer não
    Contra doutor e banqueiro

    Que nos estão diminuindo
    E o operário em construção
    Governe o mundo inteiro.

    http://www.youtube.com/watch?v=or-LDiB5Ww4&feature=related

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  112. Levei o vídeo para o meu mural no Facebook.

    Obrigada por me enviar.

    Abraço, Mª. Luísa

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  113. Amigo

    Fiquei feliz com aquela verbosidade tão própria do Brasileiro e o levei para o mural do Facebook.
    Independente de tudo, ele deu uma viragem muito grande ao País que vai continuar e está a continuar.
    Foi um pioneiro da classe trabalhadora!

    Muitas vezes para governar não são necessários os graus académicos e saber falar bem Inglês, mas sim,

    Dignidade,
    Moral,
    Verdade

    E acima de tudo,

    HUMANIDADE.



    Maria Luísa

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  114. Iso é bem verdade. qual é o endereço do seu mural?

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  115. O amigo não está no facebook?
    Para ir ao meu mural tem de ir ao Face , se
    inscrever com email e password e aí pode ir ao meu mural. Só assim!

    Mas vá e é fácil eles dão as indicações.

    A Mª. Joao também lá está!

    Não é dificil! E na Maria Luísa Adães encontra
    o vídeo que me mandou. Aí nos meus amigos, pode escolher o que quiser, são de confiança.

    Ter blogs, não implica se cadastrar no FaceBook e era interessante ter o seu mural por lá.

    Abraço

    Mª. Luisa

    p.s. Na internet escreve" www.facebook.com "

    entra e segue as normas.

    Maria Luísa

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  116. Quando estiver no Facebook, vamos tomar o chá. Espero não arrefeça.

    Mª. Luísa

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  117. Nunca aderi ao FaceBook, por essa do mural vou pensar, talvez o faça, ainda não sei.
    Obrigado pela disponibilidade.

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  118. “Coro dos escravos”

    Dorso das asas douradas
    Transporta o pensamento
    As colinas são as estradas
    Vais além do sofrimento

    Da alma marcada a fogo
    Que mais parece um tição
    És tornado homem novo
    E fogo atinge o coração

    Choras a pátria perdida
    E todo o tempo que passou
    Memória no peito se cravou

    Desta ausência terra querida
    Teu destino não mais lembrou
    Nunca por ti a história rezou.

    Prof Eta

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  119. Venho saber de ti, Maria Luísa.
    Não tenho conseguido responder aos sonetilhos do Poeta porque estou com uma dor, de dentes/ouvidos, assassina. Em cima das outras todas, esta tem o efeito da tal cerejinha no topo do bolo... e tenho febre que não cede completamente ao paracetamol. Estou zangada... não sei exactamente com quem, mas sei porquê. Isto já é demais e estou farta, farta, farta... nem sequer consegui ir almoçar e, amanhã, também não posso porque tenho consulta no hospital.
    espero que as coisas estejam um pouco melhor - muito melhor! - contigo.
    Abraço grande!

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  120. Que a História mais importante
    Seja saber que o que faço
    Nunca me torna hesitante
    E vence o próprio cansaço

    Pois se houvesse muitos mais
    A pensar desta maneira
    Talvez outros ideais
    Impedissem tanta asneira...

    Dói-me tudo e já não sei
    Se hei-de, ou não, continuar
    A caminhar como outrora

    Mas, dos passos que já dei,
    Nunca me hei-de envergonhar
    Até me ir daqui embora.

    Bem, eu devia era ir deitar-me um bocadinho, mas ainda me saiu este, apesar do acumular de maleitas... também não posso ir deitar-me... consiga ou não, tenho de ir buscar areia para os gatos. Um dia destes, ainda fico pelo caminho... :))
    Espero que as férias estejam a ser bem divertidas!

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  121. A História não rezou...

    Eu rezo,
    pela salvação
    desta geração
    e das próximas
    Gerações.

    M. Luísa

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  122. Muito bom um chá
    E o mal vai passar...

    Mª. Luísa

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  123. Cheguei do ortopedista.
    A queda mexeu com os musculos de maneira diabólica,
    partiu uma costela
    e me podia matar...

    Há gente que tenho de deixar e acabar sem
    barulhos, discretamente.
    O panorama está visto, não há desculpa para
    o egoísmo e a inveja.

    O médico diz que isto veio estragar o que se tinha recuperado.
    Iniciamos de novo a luta.
    Mas como sou Gente, tudo por dentro ficou
    alterado e ainda tive sorte.
    É como uma dor de dentes, em cima de muitas coisas mais.

    As melhoras,

    M.L.

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  124. Triste e verdadeiro...

    esse "Coro dos Escravos" da ópera Nabuco
    e neste caso, da "òpera Portugal"
    que nunca foi tocada nem lembrada.

    Bom poema!

    M.L.

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  125. espero que melhores muito rapidamente, embora sabendo que o processo da reconquista da normalidade física é bem mais lento do que aquilo que gostaríamos.
    O antibiótico não parece estar a fazer-me nada... amanhã é dia de hospital, mas eu duvido que o mudem. Os anti-inflamatórios estão fora de questão. Mesmo que não fossem muitíssimo perigosos para quem faz hipo-coagulação com Varfarina sódica, não os tolero e fico com uma dor de estômago tal que nem me passa pela cabeça voltar a tentar.
    Abraço grande!

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  126. “Mover montanhas”

    Minha fé move montanhas
    Mas nenhuma se moveu
    Consultei minhas entranhas
    Vi que a fé afinal morreu

    Subi ao topo da montanha
    Em busca de uma nova fé
    Descobri uma coisa estranha
    Não existia montanha ao pé

    Tinha fugido para longe
    Como prova desta crença
    Que faz montanhas correr

    Vi a estranheza num monge
    Que testemunhou a presença
    De uma montanha a mover.

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  127. :) Olá, Poeta! Aqui vai, mesmo com dor de dentes;

    A minha move as planuras
    E sabe erguê-las no ar
    Sem tremores, sem amarguras,
    Só à força de as sonhar...

    Entre as coisas menos puras
    Que esta fé sabe alcançar,
    Sem ter de enfrentar tremuras,
    Estará sempre "acreditar"

    Talvez chegues mais depressa,
    Mas eu sei bem que é assim
    Que se chega onde se deve

    E, pr`a que a coisa aconteça,
    Só se descobre, no fim,
    Que essa montanha era leve...

    E já estou a sorrir, Poeta, com o que para aqui vai... mas tenho de ir ao hospital, amanhã. Não sei se posso ficar mais do que uns minutos...
    Abraço grande para todos! :D

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  128. Em dúvida o nosso chá? Que estranho esse chá
    que traduz tantas coisas...

    Eu vou aguardar!

    Beijo,

    Mª. Luísa

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  129. Amigo,

    Eu penso que o perder da Fé faz afastar as montanhas para um outro lado onde haja FÉ.

    A missão no primeiro lado acabou!

    E o monge testemunhou
    A montanha que se afastou...

    Bom poema, muito bonito.

    Mª, Luísa

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  130. De acordo contigo e com nosso amigo.

    Para ele, ela mudou
    e se afastou
    na procura do lugar
    onde pernoitar.

    Partiu com a falta de Fé,
    Ela era a Fé!

    Para ti, Ela é planura
    sem tremores nem amarguras
    e não foge,
    Ela continua no seu lugar.

    A montanha dele se moveu
    numa partida
    para outro lugar.

    Ali estava esquecida
    E não permaneceu...

    Eis duas razões fortes
    para Ela se mover num lugar
    e permanecer
    no outro lugar...

    Ela é a Fé!

    Tudo entrecruzado e muito bonito.

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  131. Muito mais rico fica o meu pensamento com a sua interpretação do poema.

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  132. Obrigada, amiga, pela pequenina parte que me toca.
    Acabo de chegar do hospital e o esforço que tive de fazer para voltar... olha, só quem pudesse tê-lo filmado. E digo isto porque agora já é bem visível a dor e a dificuldade em andar. No dia 3 tenho exames mais específicos - anticorpos ANA, C3 e C4. Depois de amanhã, a radiografia ao tórax. No dia 17, nova consulta... e aguardo uma chamada para a consulta de reumatologia. Ainda há qualquer coisa pelo meio, mas estou tão exausta que nem me lembro.
    Vou ter de pedir à uma das minhas filhas que me leve no dia 3... hoje, tive boleia para lá, mas para casa, não. Pode ser que ela não possa, mas vou mesmo ter de tentar. É impossível - e perigoso - meter-me, sozinha, nos transportes públicos. Além do mais, também não tenho dinheiro para os poder pagar.
    abraço grande!

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  133. “Convicções sem rosto”

    Não queira que o poeta
    Escreva só do interior
    Pode uma ideia abstracta
    Procurar algo maior

    Um poeta pode superar
    Tudo aquilo que conhece
    Pode mesmo intentar
    Contra a vida me parece

    Mesmo sem poeta ser
    Mas dono de imaginação
    Pensar já sem escrever

    Escrever já sem sentir
    Alguém roubar sua mão
    E usá-lo para se exprimir.

    Prof Eta

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  134. Veja "Che"...

    e obrigada pela sua presença e suas palavras.

    Mª. Luísa

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  135. Transportes públicos e privados a mim não servem - fico em casa!

    A tua filha vai ajudar!

    Quando possível lê "Che" e aí tens uma apresentação humanista, afinal era isso que ele sempre foi...

    Melhoras,

    Mª. Luísa

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  136. Amigo,

    Ninguém o pode usar
    ele é tão diferente
    no dizer e no pensar.

    Se alguém o usar,
    então atingimos o fim
    da decadência moral

    Não sinta isso,
    ninguém o vai usar
    ninguém o vai matar
    ninguém o vai julgar.

    Mª. Luísa

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  137. Ah, Poeta... estou literalmente mais morta do que viva... vou tentar...

    Não sei se aceito essa ideia
    De "alguém" nos roubar a mão
    Quando a alma, estando cheia,
    Explode em força de vulcão...

    Mas sei de quem acredita
    E sei que os respeitarei
    Mesmo quando a mão me hesita
    Em passos que nunca dei...

    Sei que os meus falam do mundo
    Que os meus olhos podem ver
    E a razão pode alcançar,

    Do que sinto, do mais fundo
    Do que em mim nasce ao escrever
    Quando me tento expressar...


    Pronto, lá saiu... :) mas continuo com a dor no ouvido, a febre e o cansaço levado ao extremo pela ida ao hospital. E, no dia 3... outra vez... nem sei se aguento.
    Abraço grande!

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  138. Curioso, Maria Luísa. Fizemos duas leituras completamente diferentes do sonetilho do Poeta... não sei qual de nós duas se aproximou mais do que ele pretendia expressar. Nem posso saber... respondi como se fosse óbvia a minha interpretação do que ele escreveu. Nem sempre assim é.

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  139. Já li mas não comentei ainda porque vinha com um sonetilho colado ao cursor e precisava de o deixar ficar no sítio exacto...

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  140. Respondi ao amigo
    e estou de acordo
    contigo!

    Muito bom, real, convicto, teu poema.

    M. L.

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  141. Embora diferentes
    eu estou de acordo contigo
    a tua é mais real
    a minha é menos real.

    O que ele pensa não sei!
    Eu tentei ir mais ao encontro dele
    tu tentaste e bem ir ao encontro
    da Verdade, sem subtilezas inúteis.

    M.L.

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  142. As subtilezas não são inúteis... mas e, realmente, fui muito rápida e muito directa a um ponto específico do sonetilho dele...
    Deve ser da fome. Acreditas que ainda não comi rigorosamente nada hoje? Podes acreditar porque é mesmo verdade. No hospital não como... é caro e não posso. Não poderia ter ido almoçar porque só cheguei a casa há bocado... tenho de ir agora petiscar. Ontem, ao vir dos correios, ainda comi um croquete e um salgado de vegetais, mas foi despesa para um mês inteiro. Já não posso fazer mais isso.

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  143. Exato, a um ponto especifico do sonetilho e
    reagiste de imediato e disseste a verdade!

    Mª. Luísa

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  144. Eu digo sempre a minha verdade, amiga... não será razão para me gabar porque a mentira é-me profundamente penosa. Tudo o que eu possa dizer de mais verdadeiro me alivia, pelo menos por dentro... faz parte de mim, pronto...
    Beijo!

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  145. Culpado é o que fez o chá, mas também pode não ter tido essa intenção de maldade.

    Espero que não...

    Abraço,

    Mª. Luísa

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