
Internet/ Última Nau Portuguesa / D. Fernando II e Glória (Oleo)
Olhei...
O espelhar da Tua luz
Nas sombras do meu sentir
E não Te reconheci!...
Vi nosso mar ao longe
O sol raiado de vermelho e negro
Refletia os Teus anseios perdidos.
E não Te reconheci!...
Quem Te feriu
Quem Te roubou
A Paz
O Amor
A dignidade
A Liberdade?
Caminhante exausto e dolorido,
Numa jornada sem fim.
Maria Luísa Adães
É como se a própria nau falasse com o seu/nosso país... lindíssimo! E este forte, é o "meu" forte... moro relativamente perto dele, fiz o liceu todo lá perto, ia para a praia que lhe fica adjacente quando era menina e adolescente...
ResponderEliminarUm enorme abraço, Maria Luísa. Estou a ficar mesmo "piegas" hoje...
“Bulimia”
ResponderEliminarA Grécia não é a Grécia
Portugal não é Portugal
Depois de tanta peripécia
Todos somos um carnaval
Os políticos são os reis
Gozam o imenso festival
E vós povo o que sereis
Neste grande desfile fatal
Somos pais da democracia
E reis da ingovernabilidade
Contribuímos para o repasto
Desta gula que é bulimia
Onde comem até à saciedade
Para vomitar de imediato.
Prof Eta
Há poesia que não mente
ResponderEliminarPorque só sabe dizer
Que é feliz, que está contente,
Ou triste, por não o ser...
E, às vezes, até na prosa
A verdade vem impor
A crueza de uma rosa
Que murchou de desamor...
Nada tem a ver com formas
E sim, com quem vai escrevendo...
Que interessa se prosa ou verso
Se está liberta das normas,
Se o que sente vai dizendo
Por mais que lhe seja adverso?
Olá, Poeta! A minha net ficou meia maluquinha, de novo... mas acho que já estabilizou um pouco.
Até já!
É mesmo isso que pretendem
ResponderEliminarMas não hão-de consegui-lo
Porque os povos não se rendem
E até eu estou a senti-lo!
Tenho, porém, a certeza
Que nem todos são iguais;
Uns dos sentados na mesa
São "lacaios funcionais"
Do capitalismo abjecto
Que serve o seu deus-dinheiro,
Outros, são povo também!
Uns "alinham" no projecto
De ficarem "no poleiro",
Outros lutam muito além!
Até já, Poeta! :)
Adorei o que me dizes!
ResponderEliminarA Nau neste óleo, quando ela ainda sulcava os mares, é um encanto Maior!
É uma maravilha das maravilhas de Portugal e sei que há muitos portugueses que
nem sabem da sua existência.
É isto e tudo o resto minha amiga...
Vou colocar vossos nomes poéticos.
Abraço grande,
Mª. Luísa
Amigo querido
ResponderEliminarEu regressei por ter amor a Portugal!
Portugal continua a ser Portugal e eu pergunto - "Quem és Tu" - pois não o reconheço.
Vou colocar vossos nomes de poetas amigos.
Um beijo,
Mª. Luísa
Poeta
ResponderEliminarOs portugueses, desanimados, eu sei, mas o desânimo não ajuda... e Portugal e os que o amam, necessitam de ajuda.
Um Abraço e obrigada,
Mª. Luísa
Amigo
ResponderEliminar"O verdadeiro poeta" Vê e Sente de outra forma,
mas não mente!
A Poesia não disfarça o acontecido,
mas escreve de forma diferente!
Maria luísa Adães
Obrigada Poeta amiga,
ResponderEliminarO verdadeiro Poeta Não mente,
escreve de uma outra forma diferente...
Não esquece o acontecido,
Mas não mente...
Cuidado...Ele não mente!
Os ânimos estão exaltados
profundamente
E acusam a poesia de mentir.
E isso, não é Verdade!
Mª. Luísa Adães
Eu também sei que não, amiga! Mesmo quando crio uma estória qualquer e a narro em forma de poema, sinto a necessidade de explicar que é uma invenção minha. Já o fiz mais do que uma vez.
ResponderEliminarOs meus acessos à net, no dia de hoje, vão ser "aos saltinhos"... também vim aqui só de fugida, tal como fiz de manhã, no Facebook, pois tenho de ir a casa para trazer o Kico à rua. Não tive tempo para o fazer antes de sair...
Abraço grande!
O maior dos meus abraços!
ResponderEliminarObrigada por tudo!
ResponderEliminarM.L.
“Cigarras de Portugal”
ResponderEliminarDe errado em Portugal
Só vejo os portugueses
Que sabem gerir-se mal
E a culpa é dos chineses
Chegaram os milhões
D’Europa muito amiga
Não entro em discussões
Mas foi encher a barriga
Recebemos agora a factura
Não se investiu na produção
Fomos cigarra, bela cantiga
Folia é boa enquanto dura
E agora que mudam a canção
Vejo cigarras e nenhuma formiga.
Prof Eta
Pode ser, deve ter sido.
ResponderEliminarQuem me manda a mim pensar
ResponderEliminarCom as pontas destes dedos
E tão depressa falar
Sem raciocínio, nem medos?
Eu "Florbela da corrida
Das palavras apressadas"
Já estou muito arrependida
De só dizer trapalhadas...
Mas agora... há que assumir
Que o que está dito, está dito,
Já não o posso negar
E "dizer o que sentir"
Não deixa ninguém aflito...
Senão eu, quando "pensar"... :))
Até já!
Cigarra também trabalha
ResponderEliminarQue o seu canto tem função
E uma função nunca falha
Por mais que pensem que não!
Cigarra trabalha duro,
Tanto ou mais do que a formiga
E é no seu canto seguro
Que a Primavera se abriga!
Todos dão o seu melhor,
Vão cumprindo o seu papel...
Até serem espoliados...
Se acontecer o pior
Todos sentirão na pele
As razões dos revoltados!
Abraço grande, Poeta! Para todos vós! :)
É exactamente assim que vejo o nosso Portugal, neste momento histórico; como um "caminhante exausto e dolorido"... e revejo-me nele - somos indivíduos e por mais consciência colectiva que tenhamos, acabamos por sentir como tal ... - também exausta, também dolorida... talvez a minha nau seja a poesia, que sei eu? Talvez a nossa eterna nau seja a poesia, Maria Luísa, que tanto, como eu deixas transparecer o teu amor nas linhas do teu poema...
ResponderEliminarUm enorme abraço, minha amiga!
ResponderEliminarbelo poema
no melhor de dizer
beijinho e que tudo vá bem
ResponderEliminarIsto por aqui
O dia a dia está vazio
Os estudantes regressaram a casa
O frio impera
Um mais acrescido a quem já desespera
É interior....
belo e bom fim de semana pra vocês
Que coisa linda o que me dizes!
ResponderEliminarSomos Caminhantes de uma jornada sem fim.
Abraço e aguenta essa saúde,Não me deixes só...
Maria Luísa
Obrigada por gostares.
ResponderEliminarTudo vai caminhando e aguardando.
Aparece no prosa-poetica tem outra versão da Nau, mas em prosa.
Abraço e obrigada por escreveres,
Maria Luísa
Dizes bem, o frio impera, comanda a manda!
ResponderEliminarÉ senhor absoluto deste País, onde a chuva não quer caír...
Bom fim de semana e não deixes de aparecer.
Um abraço,
Mª. Luísa
Ressalvo "e manda" .
ResponderEliminarDesculpa,
Mª. Luísa
Vou fazer por não deixar, amiga!
ResponderEliminarEnorme abraço!
“Caravelas de esperança”
ResponderEliminarD. Fernando II e Glória
De um povo marinheiro
Escreveu linhas d’história
Por esse mundo inteiro
E mais linhas escreverá
Não nesta mas noutras eras
Que esta é demasiado má
Tempo de fúrias e feras
Tempo este sem lucidez
Ao novo tempo faz apelo
Nas caravelas de esperança
De novo este povo português
Se lançará ao mar tão belo
Contra tempestade ou bonança.
Prof Eta
http://profetablognot.blogspot.com/
ResponderEliminaruma bela noite pra ti...especial
:)) Ah, Poeta... ando mesmo piegas... agora fiquei com pena de si... mesmo! Como se tudo isto fosse muito, muito a sério...
ResponderEliminarVamos a ver se consigo responder sem isto se apagar tudo. A net está num daqueles dias instáveis...
Poesia aceita e chora
Com pena do "pecador" :))
E, sorrindo, pede, implora,
Que se acalme, por favor
Pois Poesia é sincera,
Diz o que lhe vai no peito
E, se responde, não espera
Causar tão profundo efeito...
Gosta de si, esta tonta
Que se chama Poesia,
Que dizendo o que não deve,
Logo fica alegre e pronta
Pr`a consolar quem podia
Atrever-se ao que ela atreve! :))
Maria Luísa, mas acho que respondi ao Poeta por nós as duas, com o coração nas mãos porque, por instantes, fiquei com pena... eu sei que é um tanto ou quanto exagerado, mas foi o que eu senti e disse. Perdoei por nós as duas, pronto. Diz-me qualquer coisa se não estiveres de acordo, mas eu acredito que estás!
Beijinho, amiga!
Que bela nau cruza o mar,
ResponderEliminarQue bela nau volta ao cais!
O pintor que a quis pintar
Deu-lhe cor e deu-lhe mais
Porque a leva a persistir
Além do tempo real
E porque nos faz sentir
Que esta nau é Portugal!
A chegada é sempre bela
Mas talvez a nau, partindo,
Desminta o que eu pressenti...
Talvez parta, a caravela,
E alguém se vá despedindo
Do país que deixa aqui...
Até já, Poeta! Abraço grande! :) Para ti, também, Maria Luísa!
Mª. João
ResponderEliminarParece-me que tens razão,
A Nau se despede em toda a sua grandeza e
sente pertencer à Glória Passada.
E ficou vários anos meia-afundada no mar
e passados esses anos, alguém se lembrou de a ir buscar e de a levar para a doca-seca de
Cacilhas-Lisboa, onde pode ser visitada e mostrar que os "Descobrimentos" não foram uma mentira, mas a a" Maior Verdade do
Renascimento" - não esquecendo
"Os Lusíadas" que conta os feitos dos portugueses (Século XVI).
Mas os portugueses adormeceram à sombra desses mesmos "Descobrimentos".
Esta é também outra Verdade
e eu quando
escrevo estas coisas não invento nada!
Abraço e louvo o teu saber! És poeta, amiga!
Mª. Luísa
Joca
ResponderEliminarUm bom dia para ti!
Abraço,
M. luísa
Mª. João
ResponderEliminarEu venho aqui e escrevo o que sinto que pretende traduzir o que vejo e leio.
Mas não entendo que se passa, com isto das mentiras. Eu sou poeta e luto à minha maneira.
E escrevo prosa e luto da mesma maneira.
Saúde,
Mª. Luísa
jabei
ResponderEliminarObrigada quando dizes " belo poema"
e faz parte de um livro meu que esgotou,
embora o tenha alterado para escrever aqui.
Mas passa-se coisas estranhas nos comments
que não estou a entender...
Abraço,
Mª. Luísa
Bpm dia, amiga!
ResponderEliminarEu faço exactamente o mesmo que tu, Maria Luísa. Vou até ao Poetaporkedeusker, leio os sonetilhos que o Poeta Zarolho me deixa lá e respondo sempre, sempre, de improviso.
Ontem, de repente, fiquei com pena do Poeta quando ele disse que estava arrependidíssimo de ter feito um poema em que falava da mentira na poesia... que queres? Não sei porquê, mas sempre tive um sentimento estranhamente maternal em relação a ele... talvez por ter filhos muito pequeninos. O que é certo é que eu te "sinto", a ti, como uma pessoa da minha idade e a ele como se tivesse idade para ser meu filho... e até nem tem, mas é assim que eu sinto.
Penso que ele tem uma enorme produtividade em termos de escrita e calhou aquele poema ser assim. Isto é o que eu penso pois conheço-o pessoalmente e sei que é uma excelente pessoa, incapaz de te querer magoar propositadamente.
Amiga, aquela enorme curvatura que tenho na coluna, na zona lombar, está a fazer das suas e cada vez me custa mais - custa-me dores enormes - andar ou mesmo estar aqui sentada. Estou mesmo muito dorida e um pouco zangada com a minha coluna. Prefiro zangar-me com ela do que com o Kico que, ontem, se sujou todo e me fez passar umas horas a dar-lhe banho... estava tão sujo que a primeira ensaboadela teve de ser mesmo com sabão azul e branco. O pior é que já não me consigo aguentar curvada sobre a banheira, de joelhos... é um massacre estar naquela posição!
Hoje é um daqueles meus dias em que venho para conversar... tenho um milhão de coisinhas para fazer - limpezas das caminhas deles, lavagens mais criteriosas dos comedouros e bebedouros, etc - e, sinceramente, a minha coluna não me está a ajudar nada. Deixo-te aqui estes desabafos porque tu sabes bem como isto é.
Vou agora ao Prosa-Poética porque só agora me lembrei de que, ontem, acabei por não ir. A cabeça também já me vai pregando partidinhas destas, desculpa-me.
Um enorme abraço!
Apenas me limitei a perdoar, como vez neste sonetilho acima, em nome da Poesia... sei que é um atrevimento fazê-lo, mas o Poeta diz, no poema dele, que "lamentará até ao fim da vida" e isso deixou-me o coração apertadinho...
ResponderEliminarEste poeta é uma excelente pessoa, amiga. Não consigo nem quero imaginá-lo a ficar triste por ter feito um poema mais "atrevidote" em que, por acaso, diz que a poesia mente...
A nau é lindíssima e fazes muitíssimo bem em divulgá-la nos teus blogs!
ResponderEliminarEu, quando era pequenina, corria, com o meu pai, tudo quanto era museu e sítio histórico... agora, cada passo, cada sacrifício, mas posso ainda "visitar" a nau Fernando II e Glória através do teu post. Muito obrigada por isso!
Abraço grande!
não ligues
ResponderEliminaré o raio deste País envenenado
que me põe assim....envenenado também
e é um poema daqueles...
bom fim de semana Luisa
Se o Fado mentia ou não,
ResponderEliminarIsso não lhe sei dizer
Mas pergunte ao tal gingão
Porque, isso, ele deve saber...
Só conheço um jovem fado
Que, andando pelas vielas,
Ficou todo apaixonado
Pl`o som que saía delas,
Que, descobrindo a guitarra,
Logo ali jurou amá-la
Por toda a eternidade...
Já ninguém os desamarra
E é vê-lo, sempre a guardá-la
Pelas ruas da cidade...
Não morro de amores por ela
ResponderEliminarMas, no momento presente,
Abri-lhe a minha janela
E ela entrou cá, de repente...
Vi-me a prestar testemunho,
Vi-me a dar opiniões
E cá estou, erguendo o punho
Pr`a derrubar os ladrões...
Nunca fui uma entendida
Mas, burra, também não sou,
Sei bem em quem confiar
E reconheço que a vida
Me pede mais que o que dou
Estando aqui a poetar...
:)) E foi o que me saiu, Poeta.
Até já e um abraço grande!
Amiga querida
ResponderEliminarmentira que eu posso apagar
Que bom te ter tão perto de mim.
Aceito o que tu dizes, mas há dois versos sobre a mentira da poesia que vou apagar, pois estou convencida que muitas pessoas lêm.
E não é bonito! Parece que estou a ser atacada.
Não se fala mais no assunto. Esttou disposta a conhecê-lo junto contigo.
Um Abraço Grande.
p.s.as minhas vertebras ontem deram sinal negativo. Hoje tenho de descansar e não posso ter ,aqui, situações que me magoem, influencia o meu problema e muito!
Compreendo!
ResponderEliminarAs minhas vértebras, apesar do bom tempo e do sol que nos abençoa, também não andam nada boas... por isso eu tenho tanto espasmo e tantas cãibras nos membros superiores e inferiores. O magnésio nunca ajudou muito porque tem a ver com a coluna e não apenas com o desequilíbrio hidro-electrolítico! E o pior é que pelo menos um dos medicamentos que tenho de tomar para a osteoporose, deixou de estar abrangido pelo regime de gratuitidade!
Ainda não sei, ao certo, quais são os medicamentos que passaram ao novo regime... acho que até tenho um certo receio de o descobrir...
Um abraço grande, amiga!
Amiga
ResponderEliminarTudo esquecido! Saúde.
Abraço
Amiga,
ResponderEliminarEsquece!
Mª. Luísa
“Serenidade”
ResponderEliminarEste povo é sereno
No eterno carnaval
País é bem pequeno
Ninguém leva a mal
Há cocktails pelo ar
São os de mau cheiro
Não são de rebentar
Só assobiar o primeiro
Ministro de coragem
Enfrentou a criadagem
Deu seu peito às balas
Subiu logo na sondagem
Assim não fará as malas
Presidente não te ralas?
Prof Eta
“Infinito”
ResponderEliminarSe alcançares o infinito
Teu potencial concretizado
Numa escultura em granito
Ou pequeno gesto isolado
Usa o tempo interminável
Para o objectivo alcançar
Na procura sê incansável
Sem pressas de lá chegar
Sei que é longa caminhada
Mas as recompensas virão
Que o infinito é inesgotável
Com o tempo de mão dada
Nunca duvides da tua razão
Será o infinito alcançável?
Amiga Maria Luísa,
ResponderEliminarÉ sempre um privilégio ler-te...adorei
encontro neste teu poema o reflexo deste país lindo de morrer que se vai apagando na sombra de um número cada vez maior de indigentes...não é justo...
Beijos com carinho e muitas saudades
Margarida
Quando eu era pequenita
ResponderEliminarCostumava perguntar-me
Se a alma, sendo infinita,
Poderia ultrapassar-me,
Porém a maturidade
Ao dizer que já chegou
Faz-nos logo a caridade
De mostrar que isso passou
Infinito... é infinito,
Significa não ter fim
E eu, que sou humana, tenho...
Digo isto porque acredito
Que o que hoje sobrou de mim
Não tem assim tanto engenho...
Olá, Poeta! Foi hoje buscar uma das grandes dúvidas existenciais de quando eu era assim, como me vê na fotografia do blog... hoje, noutro tipo de conversa, dir-lhe-ia que a Arte é a única forma de nos transportar até lá... mas estaria a exagerar, certamente, e logo voltaria a responder-lhe o mesmo que acabo de dizer neste sonetilho. Gosto imenso de filosofar mas só costumo fazê-lo nos meus sonetos e nos meus rabiscos... quando rabiscava. Sou muitíssimo mais pragmática do que pareço... sobretudo hoje que acabo de estar numa mesa com amigas mais velhas do que eu... hoje, nem sequer me atreveria a dar um passinho nesse terreno! :) Imagine que eu começava a meter os pés pelas mãos?! Sei bem que esta necessidade de manter os pés bem assentes sobre a terra, um dia destes se deixa de fazer sentir com tanta urgência... e lá volto eu a soltar-me :)
Abraço grande! :)
É sereno, mas começa
ResponderEliminarA acordar de um fundo sono
E a quem lhe fez tal promessa
Deixa agora ao abandono...
No entanto... umas amigas
Com quem acabo de estar
E que são um pouco "antigas"
Não se cansam de afirmar
Que as taxas moderadoras
Nem sequer são muito caras
E que a saúde privada
Lhes trouxe muitas melhoras!
[e eu presa nas anteparas
de quem luta para... nada!]
:( Assim foi, Poeta... talvez por isso eu esteja ainda em "modo stand by"...
Abraço grande!
Olá poeta amiga,
ResponderEliminara humildade faz parte do "verdadeiro caminho". E tu já lá estás...
Mª Luísa
Olá Miguxa
ResponderEliminarO poema faz parte de um livro meu,
" Não Sei de Ti"
escrito na altura em que Timor estava numa grande e sangrenta transição.
Tem alterações, para se aproximar da nossa
terrível transição económica.
Estou em Portugal e tenho um livro meu para te oferecer.
Tudo fica confidencial. Já o mandei para vários amigos, incluindo Brasil e Espanha.
Um abraço e obrigada,
Mª. Luísa
Joca
ResponderEliminarTens razão, o povo está a ficar envenenado
e contra "os bons que falam através da poesia e prosa" - eu o faço!
Como dizes, vou desligar a importância de coisas que não têm importância...
Só desvirtua este poema quem não se deu ao trabalho de " o ler e analisar". Só por essa razão, se pode entrar na incoerência...
Abraço, bom amigo´
Mª. Luísa
Mª. João
ResponderEliminarAs pessoas ainda não entendem que vai chegar a todos, depois de matar muitos pobres. Este povo é assim!
Quanto aos comments enviados para o :
http://prosa-poetica.blogs.sapo.pt
não chegam ao blogs - não entram, desde ontem.
Já escrevi ao sapo, não sei que se passa
Mª. Luísa
É triste, Maria Luísa... há imensas pessoas que, enquanto conseguem manter um nível de vida razoável, ficam completamente cegas perante as aflições de tantos, tantos... e, se eles protestam, ainda são capazes de dar a entender que eles estão a ser "marginais", ou a comportar-se como tal, que se ficarem caladinhos têm muito menos a perder...
ResponderEliminarQuanto aos teus comments no Prosa-Poética, ainda vi que o meu poema à nau D. Fernando II e Glória conseguiu ficar lá... depois disso é que não sei... sei que o Sapo fez modificações muito recentes no correio. Talvez tenha a ver com isso, mas tenho a certeza de que se vai resolver rapidamente.
Um abraço muito grande, amiga!
Dizes-me coisas lindas demais, amiga!
ResponderEliminarUm beijo!
M. João
ResponderEliminarÉ necessário não sofrer com antecipação, dado o contexto do País.
Abraço,
M. luísa
M. J.
ResponderEliminarÉ isso mesmo!
Tu deixaste um comments que me interessava levar, pois fala na doçura da poesia e da prosa, mas não entrou.
E há mais que estão a chegar e não entram, pois o outlook não os leva e sempre os levou!
M. Luísa
Tens razão, Maria Luísa! As coisas ainda estão muito incipientes... pode ser que se consigam algumas conquistas neste campo.
ResponderEliminarAbraço grande!
M. João
ResponderEliminarTu mereces essas coisas lindas e eu as digo porque analiso sem fúrias nem raivas a sssim,
sou coreta e verdadeira no que digo.
Assim todos fossem como tu que tens talento
para dar, emprestar e vender! Fora disso eu
estou desinteressada!
M. Luísa
Sinto que isto não seja levado ao extremo como a ira de quem pouco sabe prevê.
ResponderEliminarAi de todos, se isso acontece...
Mª. Luísa
M. J.
ResponderEliminarMas tu és poeta e nada te pode confundir!
M.Luísa
Mais um comments meu em resposta a esse, mas que não entrou. Vamos ver este!
ResponderEliminarM.L.
M. João
ResponderEliminarAgora também o Fado mente?
M.L.
Dou-me sempre de alma e coração mas tenho os meus momentos de tristeza... este é um deles, amiga. São raros, mas existem...
ResponderEliminarBjo!
Não levei à letra... penso que isto é tudo para chegar à próxima versão do "Politica(mente)"...
ResponderEliminarRespondi com o que me veio à cabeça, que foi um soneto que eu fiz para o Poesia em Rede... ai, que eu, este ano esqueci-me completamente de concorrer!!!
Desculpa esta mudança súbita, mas só agora reparei que me esqueci mesmo de concorrer! Paciência. Agora, pelas minhas contas, já é tarde para fazê-lo.
Se fosse a ti, não levaria muito à letra o que o nosso amigo vai poetando... conforme te disse, gosto muito dele, acho-o uma excelente pessoa.
Ele vai explorando os temas todos... é natural que assim seja porque tem uma enorme produção...
Beijo!
Todos temos os nossos dias menos motivados, amiga. Eu, hoje, estou num deles... mas sei que logo passam e há muito, muito por fazer. Se eu pouco mais posso fazer, que faça ao menos o que vou conseguindo.
ResponderEliminarBj!
Mas olha que eu estive há pouco no Prosa-Poética e esse meu comment estava lá... verifica bem porque eu "passei por ele" há minutos...
ResponderEliminarEstá lá, está, amiga! Tu até me respondeste em poesia! Copiei e deixo-to aqui;
ResponderEliminarSempre a mesma doçura, o sentimento vivo, tanto na poesia quanto na prosa!
Serão esses mesmo - os idosos, os pobres, os desempregados e os doentes crónicos - os que mais depressa e mais cruamente irão sentir os efeitos desta crise tremenda. Junto a minha prece à tua, Maria Luísa, e deixo-te um abraço grande, GRANDE!
in Prosa-Poética , 19.02.2012 -13.01h
Mª. João,
ResponderEliminarVais conseguir ultrapassar, mas reconheço
que a vida te tem trazido muito sofrimento.
Te deu tudo em talento...
Te roubou tanta coisa, em troca dessa dádiva...
Mª. luísa
Amiga
ResponderEliminarQuanto a isso não te sei responder!
Mª. luísa
M. J.
ResponderEliminarEu sei amiga...há pouco respondi a isso de uma forma que me comoveu.
Mª. Luísa
“Pacto com satanás”
ResponderEliminarA lama sendo infinita
Representa-nos bem
Nossa estupidez bendita
Sendo infinita também
Só assim pode justificar
O estado de indiferença
Que nos leva a ignorar
A verdadeira sentença
Chegará o julgamento
Nosso irmão injustiçado
Num estado de descrença
Não resiste ao chamamento
Há chamas por tod’o lado
Com satanás fará avença.
O condão de certas gentes
ResponderEliminarprofessor no caso e secretaria
que após muitas chatices
tecnicamente chumbado a duas disciplinas...
Reclamei da ética e honestidade
Mas não foi atendida...enfim
mas tá tudo bem
e alegria...faz-se por ela
deixo algo que irás gostar
belo dia Luisa
http://www.youtube.com/watch?v=XGWwPSQFvio
Para mim
ResponderEliminarNão há pacto com satanás,
Aconteça
O que possa acontecer,
Mas não contesto a forma
de sentir e de ver
de cada um.
Não contesto!
Maria Luísa
tive que levar uma pequenina a casa
ResponderEliminare cá estou de novo....
e o nosso zé povinho
é mesmo à maneira
às vezes ceguinho.. penso eu
joca luisa
Sabes, amiga, acho que me estava a fazer falta um soneto daqueles em decassílabo, que eu publico em post. Fico um bocadinho triste ou, pelo menos, "estranha" quando está para nascer um soneto. Sei que são patetices, mas tu entendes!
ResponderEliminarenorme abraço.
PS - Está muito mais fácil de publicar agora! Desapareceram os captchas - acho que é assim que se chamam aqueles filtros de letras distorcidas...
Esqueci, sim. O Poesia em Rede costuma publicar os poemas concorrentes em Janeiro, se não estou em erro... mas ainda nem tive tempo de lá, só para confirmar...
ResponderEliminarQue lentidão a minha...
Bjo!
:) Obrigada!
ResponderEliminarEstou um pouco mais aliviada agora mas ainda tenho a casa toda virada do avesso...
Não acredito em Satã
ResponderEliminarMas os males que representa
Já não serão coisa vã
Pois muita gente se tenta
E são cegos, não entendem
Que a vida é indissolúvel
Dos laços que aqui a prendem...
Toda essa gente volúvel
Se deixa tentar em vão
Ou por coisas de momento
Que vão desgastando tudo
E acreditam ter razão
Embora a Terra, em lamento,
Lhes lance outro apelo mudo...
Olá, Poeta! :) Já publiquei outro soneto em post. Assim fica menos difícil de publicar os sonetilhos e eu estava mesmo a precisar de o escrever... fico "esquisita" quando estou muitos dias sem publicar em post... é como se me estivesse a faltar qualquer coisa essencial :)
Abraço grande!
Joca
ResponderEliminarVou retirar o meu tempo de escrita. Estou mal outra vez.
M.L.
Chá a três já inaugurou, benvindos.
ResponderEliminarhttp://cha_a_tres.blogs.sapo.pt/
“Projecto de carreira”
ResponderEliminarDepois da crise vigente
Nova Europa vai emergir
Disse-o um alto dirigente
Mas a malta pôs-se a rir
Grande a falta de respeito
Por quem muito estudou
Pelo cargo se pôs a jeito
Conseguiu-o porque lutou
Desde cedo na associação
E depois colou cartazes
Mais tarde na J se filiou
Agora com um grande vidão
Apaparica os seus rapazes
Se puder eu também vou.
Prof Eta
“Excepção é regra”
ResponderEliminarRegra confirmada p’la excepção
Abaixo de cinquenta por cento
Acima deste valor dá-se inversão
Excepção passa a regra portanto
Tudo é volátil no nosso mundo
Das humanas regras fabricadas
Tudo pode mudar num segundo
P’las regras nunca antes aplicadas
As regras mais implacáveis
São as regras da mãe natureza
Impõem-se com tal velocidade
De consequências incontroláveis
Podem num segundo de incerteza
Arrancar o coração à humanidade.
Vejo bem que não falou
ResponderEliminarDe alguém que subisse a pulso
E sim de quem mal provou
O seu laboral percurso...
Nem preciso adivinhar
Porque depressa cheguei
A quem, quanto a comandar,
Vai sempre evocando a lei!!!
Da "pieguice" é muito amigo
Mas, diz que o povo é que o é,
Está sempre pronto a ralhar...
Já vai tardando o castigo
Porque anda "manso" este "Zé",
Do "Povinho", a protestar...
:D Até já, Poeta! Continuo a saltitar entre o blog e o Rádio Horizontes...
Olá amigo,
ResponderEliminarTudo é volátil
como o fumo.
Tudo passa e regras
nunca são aplicadas.
As da natureza
são aplicadas
com rudeza!
As outras flutuam
com o tempo
e o tempo
é de incertezas multiplas.
Abraço,
Mª. Luísa
Maria Luisa,
ResponderEliminarConheço a tua nau que é também a minha Nau.
Tenho 11 anos, mas conheço esta Nau, está em Doca-Seca em Cacilhas. Fui com a minha avó e fui visitar a Nau por dentro e gostei muito!
Abraço, Matilde
Obrigada Matilde
ResponderEliminarCom os teus onze anos conheces a Nau...
Parabéns!
M. L.
Depois da crise passar
ResponderEliminare vai demorar a passar
nasce uma nova Europa.
Todos sabemos disso...
Nas alterações, nas guerras
nasce sempre um novo mundo!
Vamos ver como fica essa Europa
nascida de um mal financeiro?
Como vai ser esse Futuro?
Mas é tarde para mim e para muito e muitos
que estão a viver "A crise"
Mª. Luísa
“Dona banca”
ResponderEliminarDas tristezas alegrias
E das tripas coração
Assim vão nossos dias
Embora digam que não
Os milhões são p’rá banca
Para nós são os centavos
Que saudades da D.Branca
Não ficava p’los alinhavos
Era a banqueira do povo
Com uns juros à maneira
Nunca se viu noutro lado
Agora no tempo novo
Vai-t’embora ó banqueira
Povo quer-se amedrontado.
Prof Eta
“25”
ResponderEliminarMaior que o pensamento
Maior que tod’a saudade
25 anos foi um momento
Mas pareceu a eternidade
Traz outro amigo também
Para escutar sábia melodia
Venha quem vier por bem
Num e noutro e noutro dia
Tod’a primazia à palavra
Que o nobre ideal traduz
Seja lei a fraternidade
Consigamos nesta lavra
Sementeira que não reduz
Cada irmão à obscuridade.
O truque dela era o mesmo
ResponderEliminarE eu vi muito boa gente
Empatar dinheiro a esmo
E ficar muito contente...
Mas, deste sono que tenho,
Não sairão grandes versos...
Estou quase a "serrar o lenho"
Sobre os caracteres dispersos
Num teclado que mal vejo,
Sentada em madeira pura
Só por pura teimosia...
Talvez não caia... fraquejo!
A cadeira, embora dura,
Já de cama serviria!
Não estou muito segura de ainda conseguir responder ao próximo, Poeta... esta descrição "sonetilhal" - de neologismos, gosto muito! - foi muitíssimo fiel à minha pontual realidade... :)
Abraço grande!
Tão maior que o pensamento
ResponderEliminarQue, tanto quanto senti,
Ontem à noite, sustento,
Ele estava connosco, aqui!
Renasceu em todos nós
E, por momentos, garanto
Que,através da sua voz,
Vibrava, ao vivo, o seu canto!
Assim, dessa estranha forma
Que não consigo explicar,
Venceu, da morte, a tal lei
E, já liberto da norma,
Continua a militar
Mais do que eu conseguirei!
Poeta, o Zeca é, para muitos, muitos portugueses, um cantautor que nunca morrerá!
Eu que, nessas coisas, até sou bastante pragmática, tive a nítida sensação de o estar a ouvir ao vivo. Foi uma coisa espantosa, pelo menos para mim...
Abraço grande, Poeta! Zeca, sempre!
Temos um cházinho com toalha bordada servido.
ResponderEliminar“Mimos na escuridão”
ResponderEliminarO barco é um e um só
O mal que me reservas
De ti também tenho dó
Pelo que terás nas trevas
Se me queres asfixiar
Toma lá muito cuidado
Não possa faltar-te o ar
Por estar contaminado
Quem te avisa é amigo
Vêm tempos de escuridão
Começa já a preparar-te
Que eu cá não consigo
Depois estender-te a mão
Estando a pontapear-te.
Prof Eta
“Revolução em torno do eixo”
ResponderEliminarMundo em transformação
Às voltas do eixo a rodar
Não chegou à revolução
Só porque roda devagar
Mas dá muitas revoluções
Deixando-nos cá a pensar
Se são apenas rotações
Como se irá transformar?
Não sabemos a resposta
Mas a terra no-la irá dar
Porque esta insatisfação
Não se fica pela proposta
Algo vai ter que mudar
Chegue a revolução ou não.
Chá, toalha bordada e conversar a sério de coisas presentes e algumas passadas.
ResponderEliminarVamos combinar o dia e a hora.
Mª. Luísa
Todo o seu significado
ResponderEliminarSe encontra na explicação
Do Poeta ter contado
O que é a Revolução
Porque, de tudo que diz,
Nos surgem revoluções
E, às vezes, um aprendiz
Desconhece outras razões...
Por isso, a verdade é esta;
O que irá sair daqui
Ninguém nos sabe dizer
E outra coisa nos não resta
Senão esperar que ela, em si,
Nos queira, então, receber...
Este saiu nem sei como, Poeta. Não me sinto nada bem e estou com febre, apesar do paracetamol. Suponho que seja uma simples virose mas, em cima do resto, faz mossa...
O Kico também voltou a sujar-se todo e eu não garanto que consiga responder a mais algum sonetilho...
Abraço grande!
O meu barco não mudou
ResponderEliminarNem se curva o timoneiro
Porque a borrasca abalou
O seu casco, todo inteiro!
Sei que as ondas se revolvem
Em torno de que quem naufraga,
Que em mil perigos se dissolvem
Anseios de alcançar "plaga"
Porém se a tripulação
Foi lançada à sua sorte
Sem esperança de sobrevida,
Que mais quer o capitão
Senão segui-los na morte
Que a ele lhe for concedida?
Até já, Poeta... ainda fiz este...
Perdão era toalha pintada. Será chá a três em que todos aparecem ? Esteve quase para acontecer, combinaremos data, hora e local e se houver comum acordo bebemos e cavaqueamos !?
ResponderEliminarVamos combinar dia e hora e seremos três.
ResponderEliminarAbraço,
Mª. Luísa
Ninguém sabe como vai terminar!
ResponderEliminarDepende de coisas
a que os homens da troika
talvez, nem possam chegar.
Assim como está, vai continuar
Mas o povo, muitos mesmos...
não deram para reparar.
Abraço,
Mª. Luísa