quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Quem és Tu?





   Internet/ Última Nau Portuguesa / D. Fernando II e Glória (Oleo)




Olhei...

   O espelhar da Tua luz

   Nas sombras do meu sentir


   E não Te reconheci!...


   Vi nosso mar ao longe

   O sol raiado de vermelho e negro

   Refletia os Teus anseios perdidos.


   E não Te reconheci!...


   Quem Te feriu

   Quem Te roubou

    A Paz

    O Amor 

    A dignidade

    A Liberdade?


Caminhante exausto e dolorido,

Numa jornada sem fim.


Maria Luísa Adães

99 comentários:

  1. É como se a própria nau falasse com o seu/nosso país... lindíssimo! E este forte, é o "meu" forte... moro relativamente perto dele, fiz o liceu todo lá perto, ia para a praia que lhe fica adjacente quando era menina e adolescente...
    Um enorme abraço, Maria Luísa. Estou a ficar mesmo "piegas" hoje...

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  2. “Bulimia”

    A Grécia não é a Grécia
    Portugal não é Portugal
    Depois de tanta peripécia
    Todos somos um carnaval

    Os políticos são os reis
    Gozam o imenso festival
    E vós povo o que sereis
    Neste grande desfile fatal

    Somos pais da democracia
    E reis da ingovernabilidade
    Contribuímos para o repasto

    Desta gula que é bulimia
    Onde comem até à saciedade
    Para vomitar de imediato.

    Prof Eta

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  3. Há poesia que não mente
    Porque só sabe dizer
    Que é feliz, que está contente,
    Ou triste, por não o ser...

    E, às vezes, até na prosa
    A verdade vem impor
    A crueza de uma rosa
    Que murchou de desamor...

    Nada tem a ver com formas
    E sim, com quem vai escrevendo...
    Que interessa se prosa ou verso

    Se está liberta das normas,
    Se o que sente vai dizendo
    Por mais que lhe seja adverso?


    Olá, Poeta! A minha net ficou meia maluquinha, de novo... mas acho que já estabilizou um pouco.
    Até já!

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  4. É mesmo isso que pretendem
    Mas não hão-de consegui-lo
    Porque os povos não se rendem
    E até eu estou a senti-lo!

    Tenho, porém, a certeza
    Que nem todos são iguais;
    Uns dos sentados na mesa
    São "lacaios funcionais"

    Do capitalismo abjecto
    Que serve o seu deus-dinheiro,
    Outros, são povo também!

    Uns "alinham" no projecto
    De ficarem "no poleiro",
    Outros lutam muito além!


    Até já, Poeta! :)

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  5. Adorei o que me dizes!

    A Nau neste óleo, quando ela ainda sulcava os mares, é um encanto Maior!

    É uma maravilha das maravilhas de Portugal e sei que há muitos portugueses que
    nem sabem da sua existência.

    É isto e tudo o resto minha amiga...

    Vou colocar vossos nomes poéticos.

    Abraço grande,

    Mª. Luísa

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  6. Amigo querido

    Eu regressei por ter amor a Portugal!

    Portugal continua a ser Portugal e eu pergunto - "Quem és Tu" - pois não o reconheço.

    Vou colocar vossos nomes de poetas amigos.

    Um beijo,

    Mª. Luísa

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  7. Poeta

    Os portugueses, desanimados, eu sei, mas o desânimo não ajuda... e Portugal e os que o amam, necessitam de ajuda.

    Um Abraço e obrigada,

    Mª. Luísa

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  8. Amigo

    "O verdadeiro poeta" Vê e Sente de outra forma,
    mas não mente!

    A Poesia não disfarça o acontecido,
    mas escreve de forma diferente!

    Maria luísa Adães

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  9. Obrigada Poeta amiga,

    O verdadeiro Poeta Não mente,
    escreve de uma outra forma diferente...

    Não esquece o acontecido,
    Mas não mente...

    Cuidado...Ele não mente!

    Os ânimos estão exaltados
    profundamente
    E acusam a poesia de mentir.

    E isso, não é Verdade!

    Mª. Luísa Adães

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  10. Eu também sei que não, amiga! Mesmo quando crio uma estória qualquer e a narro em forma de poema, sinto a necessidade de explicar que é uma invenção minha. Já o fiz mais do que uma vez.
    Os meus acessos à net, no dia de hoje, vão ser "aos saltinhos"... também vim aqui só de fugida, tal como fiz de manhã, no Facebook, pois tenho de ir a casa para trazer o Kico à rua. Não tive tempo para o fazer antes de sair...
    Abraço grande!

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  11. “Cigarras de Portugal”

    De errado em Portugal
    Só vejo os portugueses
    Que sabem gerir-se mal
    E a culpa é dos chineses

    Chegaram os milhões
    D’Europa muito amiga
    Não entro em discussões
    Mas foi encher a barriga

    Recebemos agora a factura
    Não se investiu na produção
    Fomos cigarra, bela cantiga

    Folia é boa enquanto dura
    E agora que mudam a canção
    Vejo cigarras e nenhuma formiga.

    Prof Eta

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  12. Quem me manda a mim pensar
    Com as pontas destes dedos
    E tão depressa falar
    Sem raciocínio, nem medos?

    Eu "Florbela da corrida
    Das palavras apressadas"
    Já estou muito arrependida
    De só dizer trapalhadas...

    Mas agora... há que assumir
    Que o que está dito, está dito,
    Já não o posso negar

    E "dizer o que sentir"
    Não deixa ninguém aflito...
    Senão eu, quando "pensar"... :))


    Até já!

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  13. Cigarra também trabalha
    Que o seu canto tem função
    E uma função nunca falha
    Por mais que pensem que não!

    Cigarra trabalha duro,
    Tanto ou mais do que a formiga
    E é no seu canto seguro
    Que a Primavera se abriga!

    Todos dão o seu melhor,
    Vão cumprindo o seu papel...
    Até serem espoliados...

    Se acontecer o pior
    Todos sentirão na pele
    As razões dos revoltados!


    Abraço grande, Poeta! Para todos vós! :)

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  14. É exactamente assim que vejo o nosso Portugal, neste momento histórico; como um "caminhante exausto e dolorido"... e revejo-me nele - somos indivíduos e por mais consciência colectiva que tenhamos, acabamos por sentir como tal ... - também exausta, também dolorida... talvez a minha nau seja a poesia, que sei eu? Talvez a nossa eterna nau seja a poesia, Maria Luísa, que tanto, como eu deixas transparecer o teu amor nas linhas do teu poema...
    Um enorme abraço, minha amiga!

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  15. belo poema

    no melhor de dizer

    beijinho e que tudo vá bem

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  16. Isto por aqui
    O dia a dia está vazio
    Os estudantes regressaram a casa
    O frio impera
    Um mais acrescido a quem já desespera

    É interior....


    belo e bom fim de semana pra vocês

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  17. Que coisa linda o que me dizes!

    Somos Caminhantes de uma jornada sem fim.

    Abraço e aguenta essa saúde,Não me deixes só...

    Maria Luísa

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  18. Obrigada por gostares.

    Tudo vai caminhando e aguardando.

    Aparece no prosa-poetica tem outra versão da Nau, mas em prosa.

    Abraço e obrigada por escreveres,

    Maria Luísa

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  19. Dizes bem, o frio impera, comanda a manda!

    É senhor absoluto deste País, onde a chuva não quer caír...

    Bom fim de semana e não deixes de aparecer.

    Um abraço,

    Mª. Luísa

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  20. Vou fazer por não deixar, amiga!
    Enorme abraço!

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  21. “Caravelas de esperança”

    D. Fernando II e Glória
    De um povo marinheiro
    Escreveu linhas d’história
    Por esse mundo inteiro

    E mais linhas escreverá
    Não nesta mas noutras eras
    Que esta é demasiado má
    Tempo de fúrias e feras

    Tempo este sem lucidez
    Ao novo tempo faz apelo
    Nas caravelas de esperança

    De novo este povo português
    Se lançará ao mar tão belo
    Contra tempestade ou bonança.

    Prof Eta

    http://profetablognot.blogspot.com/

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  22. :)) Ah, Poeta... ando mesmo piegas... agora fiquei com pena de si... mesmo! Como se tudo isto fosse muito, muito a sério...
    Vamos a ver se consigo responder sem isto se apagar tudo. A net está num daqueles dias instáveis...

    Poesia aceita e chora
    Com pena do "pecador" :))
    E, sorrindo, pede, implora,
    Que se acalme, por favor

    Pois Poesia é sincera,
    Diz o que lhe vai no peito
    E, se responde, não espera
    Causar tão profundo efeito...

    Gosta de si, esta tonta
    Que se chama Poesia,
    Que dizendo o que não deve,

    Logo fica alegre e pronta
    Pr`a consolar quem podia
    Atrever-se ao que ela atreve! :))




    Maria Luísa, mas acho que respondi ao Poeta por nós as duas, com o coração nas mãos porque, por instantes, fiquei com pena... eu sei que é um tanto ou quanto exagerado, mas foi o que eu senti e disse. Perdoei por nós as duas, pronto. Diz-me qualquer coisa se não estiveres de acordo, mas eu acredito que estás!
    Beijinho, amiga!

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  23. Que bela nau cruza o mar,
    Que bela nau volta ao cais!
    O pintor que a quis pintar
    Deu-lhe cor e deu-lhe mais

    Porque a leva a persistir
    Além do tempo real
    E porque nos faz sentir
    Que esta nau é Portugal!

    A chegada é sempre bela
    Mas talvez a nau, partindo,
    Desminta o que eu pressenti...

    Talvez parta, a caravela,
    E alguém se vá despedindo
    Do país que deixa aqui...


    Até já, Poeta! Abraço grande! :) Para ti, também, Maria Luísa!

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  24. Mª. João

    Parece-me que tens razão,

    A Nau se despede em toda a sua grandeza e
    sente pertencer à Glória Passada.

    E ficou vários anos meia-afundada no mar
    e passados esses anos, alguém se lembrou de a ir buscar e de a levar para a doca-seca de
    Cacilhas-Lisboa, onde pode ser visitada e mostrar que os "Descobrimentos" não foram uma mentira, mas a a" Maior Verdade do
    Renascimento" - não esquecendo

    "Os Lusíadas" que conta os feitos dos portugueses (Século XVI).

    Mas os portugueses adormeceram à sombra desses mesmos "Descobrimentos".

    Esta é também outra Verdade
    e eu quando
    escrevo estas coisas não invento nada!

    Abraço e louvo o teu saber! És poeta, amiga!

    Mª. Luísa

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  25. Mª. João

    Eu venho aqui e escrevo o que sinto que pretende traduzir o que vejo e leio.

    Mas não entendo que se passa, com isto das mentiras. Eu sou poeta e luto à minha maneira.
    E escrevo prosa e luto da mesma maneira.

    Saúde,

    Mª. Luísa

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  26. jabei

    Obrigada quando dizes " belo poema"

    e faz parte de um livro meu que esgotou,

    embora o tenha alterado para escrever aqui.

    Mas passa-se coisas estranhas nos comments
    que não estou a entender...

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  27. Bpm dia, amiga!
    Eu faço exactamente o mesmo que tu, Maria Luísa. Vou até ao Poetaporkedeusker, leio os sonetilhos que o Poeta Zarolho me deixa lá e respondo sempre, sempre, de improviso.
    Ontem, de repente, fiquei com pena do Poeta quando ele disse que estava arrependidíssimo de ter feito um poema em que falava da mentira na poesia... que queres? Não sei porquê, mas sempre tive um sentimento estranhamente maternal em relação a ele... talvez por ter filhos muito pequeninos. O que é certo é que eu te "sinto", a ti, como uma pessoa da minha idade e a ele como se tivesse idade para ser meu filho... e até nem tem, mas é assim que eu sinto.
    Penso que ele tem uma enorme produtividade em termos de escrita e calhou aquele poema ser assim. Isto é o que eu penso pois conheço-o pessoalmente e sei que é uma excelente pessoa, incapaz de te querer magoar propositadamente.
    Amiga, aquela enorme curvatura que tenho na coluna, na zona lombar, está a fazer das suas e cada vez me custa mais - custa-me dores enormes - andar ou mesmo estar aqui sentada. Estou mesmo muito dorida e um pouco zangada com a minha coluna. Prefiro zangar-me com ela do que com o Kico que, ontem, se sujou todo e me fez passar umas horas a dar-lhe banho... estava tão sujo que a primeira ensaboadela teve de ser mesmo com sabão azul e branco. O pior é que já não me consigo aguentar curvada sobre a banheira, de joelhos... é um massacre estar naquela posição!
    Hoje é um daqueles meus dias em que venho para conversar... tenho um milhão de coisinhas para fazer - limpezas das caminhas deles, lavagens mais criteriosas dos comedouros e bebedouros, etc - e, sinceramente, a minha coluna não me está a ajudar nada. Deixo-te aqui estes desabafos porque tu sabes bem como isto é.
    Vou agora ao Prosa-Poética porque só agora me lembrei de que, ontem, acabei por não ir. A cabeça também já me vai pregando partidinhas destas, desculpa-me.
    Um enorme abraço!

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  28. Apenas me limitei a perdoar, como vez neste sonetilho acima, em nome da Poesia... sei que é um atrevimento fazê-lo, mas o Poeta diz, no poema dele, que "lamentará até ao fim da vida" e isso deixou-me o coração apertadinho...
    Este poeta é uma excelente pessoa, amiga. Não consigo nem quero imaginá-lo a ficar triste por ter feito um poema mais "atrevidote" em que, por acaso, diz que a poesia mente...

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  29. A nau é lindíssima e fazes muitíssimo bem em divulgá-la nos teus blogs!
    Eu, quando era pequenina, corria, com o meu pai, tudo quanto era museu e sítio histórico... agora, cada passo, cada sacrifício, mas posso ainda "visitar" a nau Fernando II e Glória através do teu post. Muito obrigada por isso!
    Abraço grande!

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  30. não ligues
    é o raio deste País envenenado
    que me põe assim....envenenado também


    e é um poema daqueles...

    bom fim de semana Luisa

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  31. Se o Fado mentia ou não,
    Isso não lhe sei dizer
    Mas pergunte ao tal gingão
    Porque, isso, ele deve saber...

    Só conheço um jovem fado
    Que, andando pelas vielas,
    Ficou todo apaixonado
    Pl`o som que saía delas,

    Que, descobrindo a guitarra,
    Logo ali jurou amá-la
    Por toda a eternidade...

    Já ninguém os desamarra
    E é vê-lo, sempre a guardá-la
    Pelas ruas da cidade...

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  32. Não morro de amores por ela
    Mas, no momento presente,
    Abri-lhe a minha janela
    E ela entrou cá, de repente...

    Vi-me a prestar testemunho,
    Vi-me a dar opiniões
    E cá estou, erguendo o punho
    Pr`a derrubar os ladrões...

    Nunca fui uma entendida
    Mas, burra, também não sou,
    Sei bem em quem confiar

    E reconheço que a vida
    Me pede mais que o que dou
    Estando aqui a poetar...


    :)) E foi o que me saiu, Poeta.
    Até já e um abraço grande!

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  33. Amiga querida
    mentira que eu posso apagar
    Que bom te ter tão perto de mim.
    Aceito o que tu dizes, mas há dois versos sobre a mentira da poesia que vou apagar, pois estou convencida que muitas pessoas lêm.
    E não é bonito! Parece que estou a ser atacada.
    Não se fala mais no assunto. Esttou disposta a conhecê-lo junto contigo.

    Um Abraço Grande.

    p.s.as minhas vertebras ontem deram sinal negativo. Hoje tenho de descansar e não posso ter ,aqui, situações que me magoem, influencia o meu problema e muito!

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  34. Compreendo!
    As minhas vértebras, apesar do bom tempo e do sol que nos abençoa, também não andam nada boas... por isso eu tenho tanto espasmo e tantas cãibras nos membros superiores e inferiores. O magnésio nunca ajudou muito porque tem a ver com a coluna e não apenas com o desequilíbrio hidro-electrolítico! E o pior é que pelo menos um dos medicamentos que tenho de tomar para a osteoporose, deixou de estar abrangido pelo regime de gratuitidade!
    Ainda não sei, ao certo, quais são os medicamentos que passaram ao novo regime... acho que até tenho um certo receio de o descobrir...
    Um abraço grande, amiga!

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  35. “Serenidade”

    Este povo é sereno
    No eterno carnaval
    País é bem pequeno
    Ninguém leva a mal

    Há cocktails pelo ar
    São os de mau cheiro
    Não são de rebentar
    Só assobiar o primeiro

    Ministro de coragem
    Enfrentou a criadagem
    Deu seu peito às balas

    Subiu logo na sondagem
    Assim não fará as malas
    Presidente não te ralas?

    Prof Eta

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  36. “Infinito”

    Se alcançares o infinito
    Teu potencial concretizado
    Numa escultura em granito
    Ou pequeno gesto isolado

    Usa o tempo interminável
    Para o objectivo alcançar
    Na procura sê incansável
    Sem pressas de lá chegar

    Sei que é longa caminhada
    Mas as recompensas virão
    Que o infinito é inesgotável

    Com o tempo de mão dada
    Nunca duvides da tua razão
    Será o infinito alcançável?

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  37. Amiga Maria Luísa,

    É sempre um privilégio ler-te...adorei

    encontro neste teu poema o reflexo deste país lindo de morrer que se vai apagando na sombra de um número cada vez maior de indigentes...não é justo...
    Beijos com carinho e muitas saudades

    Margarida

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  38. Quando eu era pequenita
    Costumava perguntar-me
    Se a alma, sendo infinita,
    Poderia ultrapassar-me,

    Porém a maturidade
    Ao dizer que já chegou
    Faz-nos logo a caridade
    De mostrar que isso passou

    Infinito... é infinito,
    Significa não ter fim
    E eu, que sou humana, tenho...

    Digo isto porque acredito
    Que o que hoje sobrou de mim
    Não tem assim tanto engenho...


    Olá, Poeta! Foi hoje buscar uma das grandes dúvidas existenciais de quando eu era assim, como me vê na fotografia do blog... hoje, noutro tipo de conversa, dir-lhe-ia que a Arte é a única forma de nos transportar até lá... mas estaria a exagerar, certamente, e logo voltaria a responder-lhe o mesmo que acabo de dizer neste sonetilho. Gosto imenso de filosofar mas só costumo fazê-lo nos meus sonetos e nos meus rabiscos... quando rabiscava. Sou muitíssimo mais pragmática do que pareço... sobretudo hoje que acabo de estar numa mesa com amigas mais velhas do que eu... hoje, nem sequer me atreveria a dar um passinho nesse terreno! :) Imagine que eu começava a meter os pés pelas mãos?! Sei bem que esta necessidade de manter os pés bem assentes sobre a terra, um dia destes se deixa de fazer sentir com tanta urgência... e lá volto eu a soltar-me :)

    Abraço grande! :)

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  39. É sereno, mas começa
    A acordar de um fundo sono
    E a quem lhe fez tal promessa
    Deixa agora ao abandono...

    No entanto... umas amigas
    Com quem acabo de estar
    E que são um pouco "antigas"
    Não se cansam de afirmar

    Que as taxas moderadoras
    Nem sequer são muito caras
    E que a saúde privada

    Lhes trouxe muitas melhoras!
    [e eu presa nas anteparas
    de quem luta para... nada!]


    :( Assim foi, Poeta... talvez por isso eu esteja ainda em "modo stand by"...
    Abraço grande!

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  40. Olá poeta amiga,

    a humildade faz parte do "verdadeiro caminho". E tu já lá estás...

    Mª Luísa

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  41. Olá Miguxa

    O poema faz parte de um livro meu,
    " Não Sei de Ti"

    escrito na altura em que Timor estava numa grande e sangrenta transição.

    Tem alterações, para se aproximar da nossa
    terrível transição económica.

    Estou em Portugal e tenho um livro meu para te oferecer.
    Tudo fica confidencial. Já o mandei para vários amigos, incluindo Brasil e Espanha.

    Um abraço e obrigada,

    Mª. Luísa

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  42. Joca

    Tens razão, o povo está a ficar envenenado
    e contra "os bons que falam através da poesia e prosa" - eu o faço!

    Como dizes, vou desligar a importância de coisas que não têm importância...

    Só desvirtua este poema quem não se deu ao trabalho de " o ler e analisar". Só por essa razão, se pode entrar na incoerência...

    Abraço, bom amigo´

    Mª. Luísa

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  43. Mª. João

    As pessoas ainda não entendem que vai chegar a todos, depois de matar muitos pobres. Este povo é assim!

    Quanto aos comments enviados para o :

    http://prosa-poetica.blogs.sapo.pt

    não chegam ao blogs - não entram, desde ontem.

    Já escrevi ao sapo, não sei que se passa

    Mª. Luísa

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  44. É triste, Maria Luísa... há imensas pessoas que, enquanto conseguem manter um nível de vida razoável, ficam completamente cegas perante as aflições de tantos, tantos... e, se eles protestam, ainda são capazes de dar a entender que eles estão a ser "marginais", ou a comportar-se como tal, que se ficarem caladinhos têm muito menos a perder...
    Quanto aos teus comments no Prosa-Poética, ainda vi que o meu poema à nau D. Fernando II e Glória conseguiu ficar lá... depois disso é que não sei... sei que o Sapo fez modificações muito recentes no correio. Talvez tenha a ver com isso, mas tenho a certeza de que se vai resolver rapidamente.
    Um abraço muito grande, amiga!

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  45. Dizes-me coisas lindas demais, amiga!
    Um beijo!

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  46. M. João

    É necessário não sofrer com antecipação, dado o contexto do País.

    Abraço,

    M. luísa

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  47. M. J.

    É isso mesmo!
    Tu deixaste um comments que me interessava levar, pois fala na doçura da poesia e da prosa, mas não entrou.

    E há mais que estão a chegar e não entram, pois o outlook não os leva e sempre os levou!

    M. Luísa

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  48. Tens razão, Maria Luísa! As coisas ainda estão muito incipientes... pode ser que se consigam algumas conquistas neste campo.
    Abraço grande!

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  49. M. João

    Tu mereces essas coisas lindas e eu as digo porque analiso sem fúrias nem raivas a sssim,
    sou coreta e verdadeira no que digo.

    Assim todos fossem como tu que tens talento
    para dar, emprestar e vender! Fora disso eu
    estou desinteressada!

    M. Luísa

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  50. Sinto que isto não seja levado ao extremo como a ira de quem pouco sabe prevê.

    Ai de todos, se isso acontece...

    Mª. Luísa

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  51. M. J.

    Mas tu és poeta e nada te pode confundir!

    M.Luísa

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  52. Mais um comments meu em resposta a esse, mas que não entrou. Vamos ver este!

    M.L.

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  53. Dou-me sempre de alma e coração mas tenho os meus momentos de tristeza... este é um deles, amiga. São raros, mas existem...
    Bjo!

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  54. Não levei à letra... penso que isto é tudo para chegar à próxima versão do "Politica(mente)"...
    Respondi com o que me veio à cabeça, que foi um soneto que eu fiz para o Poesia em Rede... ai, que eu, este ano esqueci-me completamente de concorrer!!!
    Desculpa esta mudança súbita, mas só agora reparei que me esqueci mesmo de concorrer! Paciência. Agora, pelas minhas contas, já é tarde para fazê-lo.
    Se fosse a ti, não levaria muito à letra o que o nosso amigo vai poetando... conforme te disse, gosto muito dele, acho-o uma excelente pessoa.
    Ele vai explorando os temas todos... é natural que assim seja porque tem uma enorme produção...
    Beijo!

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  55. Todos temos os nossos dias menos motivados, amiga. Eu, hoje, estou num deles... mas sei que logo passam e há muito, muito por fazer. Se eu pouco mais posso fazer, que faça ao menos o que vou conseguindo.
    Bj!

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  56. Mas olha que eu estive há pouco no Prosa-Poética e esse meu comment estava lá... verifica bem porque eu "passei por ele" há minutos...

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  57. Está lá, está, amiga! Tu até me respondeste em poesia! Copiei e deixo-to aqui;


    Sempre a mesma doçura, o sentimento vivo, tanto na poesia quanto na prosa!
    Serão esses mesmo - os idosos, os pobres, os desempregados e os doentes crónicos - os que mais depressa e mais cruamente irão sentir os efeitos desta crise tremenda. Junto a minha prece à tua, Maria Luísa, e deixo-te um abraço grande, GRANDE!

    in Prosa-Poética , 19.02.2012 -13.01h

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  58. Mª. João,

    Vais conseguir ultrapassar, mas reconheço
    que a vida te tem trazido muito sofrimento.

    Te deu tudo em talento...

    Te roubou tanta coisa, em troca dessa dádiva...

    Mª. luísa

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  59. Amiga

    Quanto a isso não te sei responder!

    Mª. luísa

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  60. M. J.

    Eu sei amiga...há pouco respondi a isso de uma forma que me comoveu.

    Mª. Luísa

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  61. “Pacto com satanás”

    A lama sendo infinita
    Representa-nos bem
    Nossa estupidez bendita
    Sendo infinita também

    Só assim pode justificar
    O estado de indiferença
    Que nos leva a ignorar
    A verdadeira sentença

    Chegará o julgamento
    Nosso irmão injustiçado
    Num estado de descrença

    Não resiste ao chamamento
    Há chamas por tod’o lado
    Com satanás fará avença.

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  62. O condão de certas gentes
    professor no caso e secretaria
    que após muitas chatices
    tecnicamente chumbado a duas disciplinas...

    Reclamei da ética e honestidade
    Mas não foi atendida...enfim

    mas tá tudo bem
    e alegria...faz-se por ela

    deixo algo que irás gostar

    belo dia Luisa

    http://www.youtube.com/watch?v=XGWwPSQFvio

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  63. Para mim
    Não há pacto com satanás,

    Aconteça
    O que possa acontecer,

    Mas não contesto a forma
    de sentir e de ver
    de cada um.
    Não contesto!

    Maria Luísa

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  64. tive que levar uma pequenina a casa
    e cá estou de novo....

    e o nosso zé povinho
    é mesmo à maneira
    às vezes ceguinho.. penso eu


    joca luisa

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  65. Sabes, amiga, acho que me estava a fazer falta um soneto daqueles em decassílabo, que eu publico em post. Fico um bocadinho triste ou, pelo menos, "estranha" quando está para nascer um soneto. Sei que são patetices, mas tu entendes!
    enorme abraço.

    PS - Está muito mais fácil de publicar agora! Desapareceram os captchas - acho que é assim que se chamam aqueles filtros de letras distorcidas...

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  66. Esqueci, sim. O Poesia em Rede costuma publicar os poemas concorrentes em Janeiro, se não estou em erro... mas ainda nem tive tempo de lá, só para confirmar...
    Que lentidão a minha...
    Bjo!

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  67. :) Obrigada!
    Estou um pouco mais aliviada agora mas ainda tenho a casa toda virada do avesso...

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  68. Não acredito em Satã
    Mas os males que representa
    Já não serão coisa vã
    Pois muita gente se tenta

    E são cegos, não entendem
    Que a vida é indissolúvel
    Dos laços que aqui a prendem...
    Toda essa gente volúvel

    Se deixa tentar em vão
    Ou por coisas de momento
    Que vão desgastando tudo

    E acreditam ter razão
    Embora a Terra, em lamento,
    Lhes lance outro apelo mudo...


    Olá, Poeta! :) Já publiquei outro soneto em post. Assim fica menos difícil de publicar os sonetilhos e eu estava mesmo a precisar de o escrever... fico "esquisita" quando estou muitos dias sem publicar em post... é como se me estivesse a faltar qualquer coisa essencial :)
    Abraço grande!

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  69. Joca

    Vou retirar o meu tempo de escrita. Estou mal outra vez.

    M.L.

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  70. “Projecto de carreira”

    Depois da crise vigente
    Nova Europa vai emergir
    Disse-o um alto dirigente
    Mas a malta pôs-se a rir

    Grande a falta de respeito
    Por quem muito estudou
    Pelo cargo se pôs a jeito
    Conseguiu-o porque lutou

    Desde cedo na associação
    E depois colou cartazes
    Mais tarde na J se filiou

    Agora com um grande vidão
    Apaparica os seus rapazes
    Se puder eu também vou.

    Prof Eta

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  71. “Excepção é regra”

    Regra confirmada p’la excepção
    Abaixo de cinquenta por cento
    Acima deste valor dá-se inversão
    Excepção passa a regra portanto

    Tudo é volátil no nosso mundo
    Das humanas regras fabricadas
    Tudo pode mudar num segundo
    P’las regras nunca antes aplicadas

    As regras mais implacáveis
    São as regras da mãe natureza
    Impõem-se com tal velocidade

    De consequências incontroláveis
    Podem num segundo de incerteza
    Arrancar o coração à humanidade.

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  72. Vejo bem que não falou
    De alguém que subisse a pulso
    E sim de quem mal provou
    O seu laboral percurso...

    Nem preciso adivinhar
    Porque depressa cheguei
    A quem, quanto a comandar,
    Vai sempre evocando a lei!!!

    Da "pieguice" é muito amigo
    Mas, diz que o povo é que o é,
    Está sempre pronto a ralhar...

    Já vai tardando o castigo
    Porque anda "manso" este "Zé",
    Do "Povinho", a protestar...


    :D Até já, Poeta! Continuo a saltitar entre o blog e o Rádio Horizontes...

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  73. Olá amigo,

    Tudo é volátil
    como o fumo.

    Tudo passa e regras
    nunca são aplicadas.

    As da natureza
    são aplicadas
    com rudeza!

    As outras flutuam
    com o tempo
    e o tempo
    é de incertezas multiplas.

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  74. Maria Luisa,

    Conheço a tua nau que é também a minha Nau.

    Tenho 11 anos, mas conheço esta Nau, está em Doca-Seca em Cacilhas. Fui com a minha avó e fui visitar a Nau por dentro e gostei muito!

    Abraço, Matilde

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  75. Obrigada Matilde

    Com os teus onze anos conheces a Nau...
    Parabéns!

    M. L.

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  76. Depois da crise passar
    e vai demorar a passar
    nasce uma nova Europa.

    Todos sabemos disso...

    Nas alterações, nas guerras
    nasce sempre um novo mundo!

    Vamos ver como fica essa Europa
    nascida de um mal financeiro?

    Como vai ser esse Futuro?

    Mas é tarde para mim e para muito e muitos
    que estão a viver "A crise"

    Mª. Luísa

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  77. “Dona banca”

    Das tristezas alegrias
    E das tripas coração
    Assim vão nossos dias
    Embora digam que não

    Os milhões são p’rá banca
    Para nós são os centavos
    Que saudades da D.Branca
    Não ficava p’los alinhavos

    Era a banqueira do povo
    Com uns juros à maneira
    Nunca se viu noutro lado

    Agora no tempo novo
    Vai-t’embora ó banqueira
    Povo quer-se amedrontado.

    Prof Eta

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  78. “25”

    Maior que o pensamento
    Maior que tod’a saudade
    25 anos foi um momento
    Mas pareceu a eternidade

    Traz outro amigo também
    Para escutar sábia melodia
    Venha quem vier por bem
    Num e noutro e noutro dia

    Tod’a primazia à palavra
    Que o nobre ideal traduz
    Seja lei a fraternidade

    Consigamos nesta lavra
    Sementeira que não reduz
    Cada irmão à obscuridade.

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  79. O truque dela era o mesmo
    E eu vi muito boa gente
    Empatar dinheiro a esmo
    E ficar muito contente...

    Mas, deste sono que tenho,
    Não sairão grandes versos...
    Estou quase a "serrar o lenho"
    Sobre os caracteres dispersos

    Num teclado que mal vejo,
    Sentada em madeira pura
    Só por pura teimosia...

    Talvez não caia... fraquejo!
    A cadeira, embora dura,
    Já de cama serviria!


    Não estou muito segura de ainda conseguir responder ao próximo, Poeta... esta descrição "sonetilhal" - de neologismos, gosto muito! - foi muitíssimo fiel à minha pontual realidade... :)

    Abraço grande!

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  80. Tão maior que o pensamento
    Que, tanto quanto senti,
    Ontem à noite, sustento,
    Ele estava connosco, aqui!

    Renasceu em todos nós
    E, por momentos, garanto
    Que,através da sua voz,
    Vibrava, ao vivo, o seu canto!

    Assim, dessa estranha forma
    Que não consigo explicar,
    Venceu, da morte, a tal lei

    E, já liberto da norma,
    Continua a militar
    Mais do que eu conseguirei!


    Poeta, o Zeca é, para muitos, muitos portugueses, um cantautor que nunca morrerá!
    Eu que, nessas coisas, até sou bastante pragmática, tive a nítida sensação de o estar a ouvir ao vivo. Foi uma coisa espantosa, pelo menos para mim...
    Abraço grande, Poeta! Zeca, sempre!

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  81. Temos um cházinho com toalha bordada servido.

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  82. “Mimos na escuridão”

    O barco é um e um só
    O mal que me reservas
    De ti também tenho dó
    Pelo que terás nas trevas

    Se me queres asfixiar
    Toma lá muito cuidado
    Não possa faltar-te o ar
    Por estar contaminado

    Quem te avisa é amigo
    Vêm tempos de escuridão
    Começa já a preparar-te

    Que eu cá não consigo
    Depois estender-te a mão
    Estando a pontapear-te.

    Prof Eta

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  83. “Revolução em torno do eixo”

    Mundo em transformação
    Às voltas do eixo a rodar
    Não chegou à revolução
    Só porque roda devagar

    Mas dá muitas revoluções
    Deixando-nos cá a pensar
    Se são apenas rotações
    Como se irá transformar?

    Não sabemos a resposta
    Mas a terra no-la irá dar
    Porque esta insatisfação

    Não se fica pela proposta
    Algo vai ter que mudar
    Chegue a revolução ou não.

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  84. Chá, toalha bordada e conversar a sério de coisas presentes e algumas passadas.

    Vamos combinar o dia e a hora.

    Mª. Luísa

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  85. Todo o seu significado
    Se encontra na explicação
    Do Poeta ter contado
    O que é a Revolução

    Porque, de tudo que diz,
    Nos surgem revoluções
    E, às vezes, um aprendiz
    Desconhece outras razões...

    Por isso, a verdade é esta;
    O que irá sair daqui
    Ninguém nos sabe dizer

    E outra coisa nos não resta
    Senão esperar que ela, em si,
    Nos queira, então, receber...


    Este saiu nem sei como, Poeta. Não me sinto nada bem e estou com febre, apesar do paracetamol. Suponho que seja uma simples virose mas, em cima do resto, faz mossa...
    O Kico também voltou a sujar-se todo e eu não garanto que consiga responder a mais algum sonetilho...
    Abraço grande!

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  86. O meu barco não mudou
    Nem se curva o timoneiro
    Porque a borrasca abalou
    O seu casco, todo inteiro!

    Sei que as ondas se revolvem
    Em torno de que quem naufraga,
    Que em mil perigos se dissolvem
    Anseios de alcançar "plaga"

    Porém se a tripulação
    Foi lançada à sua sorte
    Sem esperança de sobrevida,

    Que mais quer o capitão
    Senão segui-los na morte
    Que a ele lhe for concedida?

    Até já, Poeta... ainda fiz este...

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  87. Perdão era toalha pintada. Será chá a três em que todos aparecem ? Esteve quase para acontecer, combinaremos data, hora e local e se houver comum acordo bebemos e cavaqueamos !?

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  88. Vamos combinar dia e hora e seremos três.

    Abraço,

    Mª. Luísa

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  89. Ninguém sabe como vai terminar!

    Depende de coisas
    a que os homens da troika
    talvez, nem possam chegar.

    Assim como está, vai continuar
    Mas o povo, muitos mesmos...
    não deram para reparar.

    Abraço,

    Mª. Luísa

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