quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O Pensador / Auguste Rodin

Ficheiro:RodinGates1252.jpg

François-Auguste-René Rodin



Baseado na Divina Comédia de Dante

O original procurava retratar Dante

Em frente dos Portões do Inferno!



Ponderando seu Grande Poema :


Hoje, nos tempos difíceis que se nos deparam

temos de ponderar nossos destinos

sem a ajuda da escultura,

mas dos sentimentos e da verdade

que se procura!


Entramos os Portões do Inferno,

Ou repudiamos esses portões

em troca de uma vida mais pura?



Maria Luísa Adães

115 comentários:


  1. pôs-se a pensar no inferno
    e petrificou...

    olá Luisa
    é sempre bom encontrar.te por aqui...

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  2. jabei

    Que bom te encontrar.

    Tive um trabalho imenso e não consegui colocar o texto (pequeno) a vermelho ou outra cor.

    Não sei que se passou!

    Obrigada amigo,

    Maria Luísa

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  3. O Pensador... ocorreu-me agora, assim, de repente, que Schopennauher, numa das suas obras, discorre sobre a facilidade com que Dante encontrou, no mundo real, elementos para compor o seu Inferno... já o Céu, segundo ele, foi bem mais difícil de encontrar.
    Ainda bem que trouxeste Rodin até nós, Maria Luísa e, com ele, o Pensador.
    Penso que todos nós - de forma variável, é evidente - vamos tendo os nossos conceitos de bem e de mal que quase inconscientemente vamos "transportando" para um céu ou para um inferno criados pelo nosso imaginário e baseado na nossa educação judaico-cristã. É complexo este processo e tem vindo a ser matéria prima para a Arte em todas as suas formas, ao longo dos tempos. Este Pensador é uma maravilha da escultura!
    Obrigada e um grande abraço, desejando que te encontres melhor e que a convalescença possa ser breve.

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  4. Olá Mª. João

    Que bom te encontrar e ao teu belo comments. É uma honra te ter como amiga, poeta e pensadora.

    Muito bem escrita a tua prosa. Parabéns!

    Maria Luísa

    p.s. não consegui colocar a escrita a vermelho
    ou a outra cor...não sei que se passa...nunca sei!

    O Médico é esta sexta-feira. Depois te escrevo.
    Hoje terminei!

    M. L.

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  5. Amiga, diz-me qualquer coisa quando regressares do médico! Pode ser uma mensagem quase telegráfica, não importa... o importante é saber se estás melhor.
    Enorme abraço!

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  6. “Finitos”

    Tanto tempo decorrido
    Ainda é tempo nenhum
    Tanto saber adormecido
    É da sabedoria jejum

    Será tempo de acordar
    Todo esse potencial
    Que nos fará recordar
    Todo o nada existencial

    Que somos sem o saber
    Mas que julgamos não ser
    Por ver o universo restrito

    Que alcança a compreensão
    Não alcançamos a dimensão
    Do nosso universo infinito.

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  7. às vezes acontecem os percalços
    mas tens sempre as setas muito pequeninas
    para recuar e avançar
    e o pré-visualizar mais essencial...

    feliz e grande tarde pra ti...

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  8. “De mãos dadas”

    O défice é escorregadio
    Tanto quanto a corrupção
    Parte dele é um desvio
    Que passa de mão em mão

    Alimenta quem sabe gerir
    A dívida do nosso estado
    Mas também sabe dividir
    Para prolongar o reinado

    Se o dinheiro não tem côr
    Dizem que é negra a fome
    Por muito que digam que não

    Ele há por aí muito doutor
    Que é do défice que come
    E que alimenta a má gestão.

    Prof Eta

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  9. Tudo anda de mão em mão...
    Do desvio à falcatrua
    Tudo toma a direcção
    Oposta a quem vai pr´á rua...

    É uma estranha atracção
    E este jogo continua
    Enquanto o doutor-patrão
    Assobia para a lua...

    Dinheiro tem sempre a cor
    Que poder lhe quiser dar
    Alegando as ninharias

    Que, sendo alheias à dor,
    Nem cuidam de preservar
    Direitos e regalias...


    Abraço grande, Poeta!

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  10. Concebidos, como somos,
    De forma particular,
    Em tal submissão a Cronos
    E sem asas pr`a voar,

    Talvez venhamos um dia
    A superar as nossas falhas
    Optando pela harmonia
    Dos rouxinóis... e das gralhas...

    Mas nada é definitivo
    Neste mundo em mutação
    E o pouco que conhecemos

    Não nos torna um ser cativo
    Nem nos diz que o esforço é vão
    Por tentarmos... quando queremos...

    Boa noite, Poeta!

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  11. Erro!

    O chá está sempre no cimo
    Impecável!

    Mª. Luísa

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  12. Os portugueses adormeceram há séculos.

    Gosta de viver muito acima das possibilidades
    (sempre gostou).

    Gosta de fazer pontes e muitos feriados
    (sempre gostou).

    Como emigrante é um bom trabalhador, mas
    no seu país tem vergonha de fazer o que faz nos outros países
    (sempre assim foi).

    Mal governado há muitos anos e os governantes com os mesmos defeitos, alusivos no cimo.

    Cultivar a terra, em Portugal? Não é com ele...
    Perder a estúpida vaidade, não perde!...

    Que fazer? Alguém tem de pagar...

    Maria Luísa

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  13. “Petrificou”

    Pensador tanto pensou
    Foi intenso o esforço
    Tanto que petrificou
    Com uma dor no pescoço

    Nunca viria a entender
    O pensar da humanidade
    Que para alcançar o poder
    Se prostituía com vaidade

    Em troca de uns tostões
    A dignidade hipotecava
    E ao sabor dos milhões

    Os interesses governava
    E sem outras ambições
    Petrificou e se fez escrava.

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  14. A maioria - é verdade... -,
    Julgando que está liberta,
    Prostitui-se - e nem o sabe... -
    Por quantia sempre incerta...

    O Pensador... faz pensar
    Que talvez pensando mais
    Alguém lhe ocupe o lugar
    Das dormências posturais

    Talvez se levante um dia
    Pr`a falar do que pensou,
    Do que, assim, foi concebendo

    Porque acreditou que havia
    De entender o que sonhou
    Enquanto o estava, ali, vendo...


    Cá está o que me ocorreu quando li o seu sonetilho, Poeta!

    PS - Qualquer dia ainda me chamam a poeta das "ocorrências"... mas é exactamente isso que eu quero dizer e eu sou uma daquelas pessoas que se prendem muito ao significado das palavras...

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  15. Foi hoje a tua consulta. Se puderes, diz-me qualquer coisa. Desejo que tudo tenha corrido bem!

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  16. O chá sabe quem é!
    Ele sabe que é imprescindivel nos grandes colóquios e na elegancia de eventos e de coisas menos sérias (isso não importa ao chá).
    Se sente feliz! Tem tudo no mundo e na eternidade. E ele sabe!

    Maria Luísa

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  17. Me explica que setas uso para tornar às cores!

    Mas explica bem para que eu o entenda.

    Abraço,

    M. Luísa

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  18. Se descobriu a falta muito adiantada de vitamina D.

    Vai levar meses a recompor...

    Mª. Luísa

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  19. Belo comments acerca do "Pensador" e lhe dás o devido valor, o que usualmente, não está a acontecer.

    Abraço

    M. Luísa

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  20. Já respondi, hoje, sábado. Repara bem!

    Abraço,

    Maria Luísa

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  21. basta passares o cursor sobre os aplicativos
    que eles indicam logo para que servem...

    as setas estão quase ao fim do lado direito
    da barra de aplicativos do meio...

    mas basta só passar o cursor
    e saberás o que é...

    bela tarde Luisa

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  22. esqueci dizer
    que para introduzires cor no texto
    tens que seleccionar (passar por cima com o dedo do lado esquerdo do rato apoiado)
    e depois clicas na cor do painel das cores...

    basicamente é isto
    seleccionar uma letra, palavra etc...

    mas é mais conveniente depois de o texto estar escrito...

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  23. Mas isso, Maria Luísa, traduz-se sempre numa osteopenia, em nós, adultos... vais ter de fazer tratamento intensivo e de apanhar bastantes banhos de sol para que a vitamina D possa ser metabolizada e repare as zonas mais frágeis dos teus ossos. Não é muito fácil, mas vais ver que vais conseguir repor os níveis de vitamina D!
    E tens estado melhor das dores? Espero que o teu organismo reaja bem à administração da vitamina e que as dores te possam deixar em paz. Claro que terás sempre de ter algum cuidado extra e as viagens de carro e transportes são sempre um risco... mas acredito que tu vais por-te boa! És uma pessoa alegre e decidida... vais mesmo melhorar!
    Um enorme abraço, amiga, e um pouco mais de paciência. Estas compensações vitamínicas são sempre um pouco demoradas... a não ser nos casos dos complexos de vitamina B que podem ser injectáveis e têm efeitos muito rápidos.

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  24. “Fundação”

    Vou criar uma fundação
    Que me irá contratar
    Para exercer a função
    Da fundação administrar

    Já preenchi o formulário
    Fundação num minuto
    Administrador tem salário
    Que é mais líquido que bruto

    Há lugar para estacionar
    O meu carro com motorista
    Está inscrito nos estatutos

    Que acabei de aprovar
    E p’ra qu’a fundação resista
    Vou pagar salários brutos.

    Prof Eta

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  25. Pois é, mas quando passo o cursor ,nunca vejo o que quero.

    M. Luísa

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  26. Pois é...e se eu disser que fiz tudo isso e escreveu no avesso a vermelho e quando cheguei ao direito, estava preto.
    É uma máquina reles, como todas as máquinas.

    Beijo. És um encanto, mas tens de vir a minha casa para me ensinares esses truques.
    É perto!

    Maria Luísa

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  27. Eu cheguei aos minimos e vai levar meses para chegar à meta.
    Estou em tratamento há um mês, voltei segunda vez ao médico e volto em Setembro com mais dois exames que desconheço.
    Mas não há osteopenia, nem osteoporose.

    Se não se tem descoberto (e nunca seria, se não tenho a graça de ser levada a outro médico) continuava com a dor, enfraquecia cada vez mais e fazia fraturas espontaneas e morria num sofrimento desumano.

    Isto está numa fase muito adiantada para
    chegar ao normal - (meses, não sei quantos)
    tudo porque nunca descobriram e isto foi avançando. Sol? Desde os 2 anos que apanho
    montanhas de sol, sempre.

    Não vai ser fácil, mas estou um pouco melhor.

    Talvez este mês, passe por Nova Oeiras com meu marido. Ele está de férias, agarrado a mim, com o verão perdido.
    Mas preciso é de reagir e me salvar!Entendes? Salvar-me...e isso é complicado, depende do organismo que se gastou por incompetência médica.

    M. L.

    Maria Luísa

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  28. hé hé hé
    mas essa operação
    é para aumentar o tamanho da letra, cor e negrito...

    e um dia será...uma festa daquelas de arromba
    na futura casa dos bloguistas...

    vou para a Benquerença ...uma feliz noite Luisa

    ver se não me chateiam
    os GNR do Reininho...

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  29. Compreendo-te amiga! Tens toda a razão, o importante mesmo é saíres dessa situação crítica!
    Não sei o que possa fazer ou dizer para que te sintas um pouco melhor... penso que nada posso fazer por ti, embora continue a confiar e a acreditar que o teu organismo irá reagir bem ao tratamento. Foi-se desgastando, é certo, por não estarem a fornecer-lhe aquilo de que ele efectivamente necessitava, mas agora há-de reagir bem e hás-de voltar a sentir-te em forma.
    Adoraria ter-te por cá! Por favor telefona-me ou avisa-me através de mail se essa hipótese se vier a concretizar.
    Um enorme abraço!

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  30. paciência é virtude...e repara que só são necessários
    dois ou três cliques...

    um belo e bom dia pra ti

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  31. As tuas explicações são complexas ou então...
    eu sou...

    Boa viagem!

    M. Luísa

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  32. Ele sabe, tem a certeza, conhece as mentiras e as verdades, conhece a gente do mundo...de
    todo o mundo, de todas as raças, de todas as crenças. Todos o tomam , todos conversam e ele escuta e fixa sempre!

    Os incertos somos nós e os outros!

    M. Luísa

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  33. Vou fundar a fundação
    Do soneto mal medido
    E tenho toda a razão
    Pois este foi atrevido!

    Neste meu último verso
    Do soneto publicado
    Nada emendo, mas confesso
    Que o "metro" nasceu errado...

    Tenho uma sílaba a mais,
    Não a consigo emendar,
    Vou deixá-la como está...

    Segundo as contas formais,
    Errei, devo confessar,
    E pior falta não há!

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  34. "Vou criar a fundação
    Do soneto mal medido
    E tenho toda a razão
    Pois este foi atrevido"...

    M. Luísa

    ...fundar a fundação...não se coaduna," pois tu como poeta vais - criar".

    Maria Luísa

    ResponderEliminar
  35. Fiz um jogo sonoro de palavras, Maria Luísa. Foi propositado este "Fundar a fundação". Numa poesia menos jocosa, não se coadunaria realmente, mas nesta funciona bem como componente lúdico...
    Como estás? Eu sei bem que pareço precipitada... ainda ontem me deste novas... mas hoje já te encontrei, por uns minutos, no Facebook e nem te cheguei a perguntar nada... só te deixei um beijinho...

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  36. possivelmente esqueces os óculos Luisa...

    feliz tarde

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  37. Sendo assim onde está o erro?

    Eu vou andando. É muito, muito cedo para
    dizer alguma coisa.
    Estive a dormir (não é costume nem gosto),
    mas o cansaço era muito.
    Também é usual, sentir muito frio repentinamente.
    Situações novas...mas a dor passou!

    Não gosto de fazer estas afirmações, ela pode ouvir, ler ou sonhar e voltar.

    M. Luísa

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  38. Pois eu partilho isso contigo, amiga. Também não gosto lá muito de dizer que uma dor passou... quando volta, costuma vir pior e desanima muito... mas esperemos que ela tenha mesmo ido tirar umas férias bem grandes, para bem longe!
    Até já! Tenho de ir passear o Kico que está em posição de "saída", à porta da rua.
    Beijo!

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  39. “Adversário”

    Possuo um adversário
    Que vive dentro de mim
    É um pouco temerário
    Sente-se-lhe o frenesim

    Quando atinge um record
    Não se deixa convencer
    Procura outro melhor
    Estuda forma de o bater

    Muitos anos a pedalar
    Outros tantos aos pontapés
    Algum ski pr’a desfrutar

    A montanha a seus pés
    Leva já alguns a nadar
    E corre não chega a dez.

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  40. Poeta, julgo não ter
    Adversário semelhante...
    Eu mesma tento fazer
    O melhor, a cada instante...

    Mas, depressa fatigada,
    Logo tenho de parar
    E não faço quase nada
    De que me possa orgulhar...

    Só um ou outro soneto,
    Que me pareçam melhores,
    Julgo virem a ser úteis

    Mas... records já não prometo
    E até falho em pormenores!
    Estou num dos meus dias fúteis...

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  41. Jabei

    Talvez amigo, talvez,

    M. Luísa

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  42. Jabei

    De que falas? Mais do que esta é morrer...

    Mª. Luísa

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  43. Trave esse adversário e volte aos "7degraus"
    e escreva o que sente ao ler o poema.

    Também o espero por lá
    O espero em qualquer lugar!

    M. Luísa

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  44. Mª. J.

    Já falei ao amigo que o espero também nos "7degraus" e o espero em todos os lugares.

    E tu, com falhas de pormenores te quero emcontrar sempre e encontro...

    Gostava que ele te acompanhasse nesse rodopio de aqui e ali.

    Um beijo,

    Mª. Luísa

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  45. Olá meu amigo,

    que bom te encontrar
    e me procura nos "7degraus"...

    Dia feliz,

    Maria Luísa

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  46. Mas olha, amiga, que quando digo que falho em pormenores, não estou a inventar nem a mentir... o meu último soneto tem mesmo uma falha métrica no último verso. Fiquei furiosa comigo mesma e levei algum tempo a perceber... mas tem mesmo! Só não o emendei porque privilegio a oralidade e ele, dito, fica tão bem como está que não tive coragem de lhe quebrar aquilo que chamo de unidade melódica... mas deixei uma nota no post, por baixo da assinatura e da legenda da imagem que lá deixei e que é uma belíssima tela da fase azul de Pablo Picasso.
    Hoje estou que nem te sei explicar... os subsídios vão ser "encuratados" e eu não estou mesmo em condições físicas de me andar a deslocar daqui para ali... há dias em que até ao café me custa imenso ir, levo imenso tempo a lá chegar e só vou porque uma amiga me convida... mas não penso só em mim, de forma nenhuma! Penso nos milhares que, como eu, vão sobrevivendo muito mal com essas migalhas e que vão mesmo deixar de conseguir ter essa sobrevivência garantida. Ontem, na RTP2, no HOJE, vi uma reportagem que me deixou doente!
    Os meus velhotinhos, o Kico , o Sigmund e o Garfield, são uns amores, como viste nas fotos... mas estão na quarta ou quinta idade da sua espécie... o Kico, cada vez mais trôpego, quase todos os dias suja a cama. O Sigmund começa a ter sinais evidentes de reumatismo do grande idoso e coxeia, o Garfield nunca faz as necessidades na caixinha... todas elas ficam pelo chão e tu calculas o trabalhão que dá limpar e disfarçar o cheiro da urina de gato... enfim, hoje pareço mesmo piegas, mas estava a precisar de desabafar... estava mesmo a precisar. Mas o envelhecimento deles é naturalíssimo. São todos muito, muito idosos e eu tenho de estar sempre preparada para o pior, para o que é mesmo inevitável... não vai ser fácil conjugar tudo isto... vou fazê-lo o melhor que puder. O meu amor e a minha amizade, esses estão-lhes sempre garantidos até ao fim. Sempre.
    Desculpa este testamento. Abraço grande!

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  47. Lindo testamento, mas com coisas muito más a decidir pelo governo.

    Mas te digo, não acredito que o façam aos que já têm tão pouco.
    Alguém há-de levantar a voz e lutar.
    Não acredito que os partidos não dêm luta.
    Vão dar te garanto! E descansa e eu vou descansar.
    Antes, desculpa, vai aos "7degraus" e comenta
    e perdoa eu não te fazer o mesmo!

    M. Lª.

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  48. Não te preocupes, amiga! Eu sei que não estás bem e nem sequer espero que te esforces demasiado... muito pelo contrário! Até espero que tenhas mais cuidado contigo! Está posição, sentada ao computador, é terrível para a coluna!
    Vou já ao 7Degraus!

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  49. “Prostituição”

    Os princípios violar
    Foi apenas o início
    Virgindade foi ao ar
    Caímos no precipício

    Mas imortal e valentes
    Aguentamos os activos
    Mesmo assim dormentes
    Vamos vivendo passivos

    Funda São sempre existiu
    E a garganta também
    Faz parte da prostituição

    A que sempre se assistiu
    Desde São Bento a Belém
    Na valente e imortal nação.

    Prof Eta

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  50. Não tenho a certeza, não,
    De alguma vez nos livrarmos
    Dessa tal prostituição
    Que anda pr`aí a minar-nos

    Pois se, na verdade há quem
    Prefira a morte à traição
    Sempre há-de surgir alguém
    A vender o coração...

    Desta crise em que vivemos
    Até já ouvi dizer
    A um palerma qualquer

    Que não existe e se a vemos
    É só porque a queremos ver...
    (...e eu que o tentava entender!)

    Poeta, espero que esteja tudo bem convosco! Abraço grande!

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  51. Por vezes sim...na maioria não!

    Obrigada por te encontrar nos "7degraus"
    e gostei do comments.

    Mª. Luísa

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  52. “Sem medalhas”

    Sem medalhas de esperança
    Nosso horizonte enegrece
    Lágrimas trazem bonança
    Que logo depois desvanece

    Irrompendo em tempestade
    Que nem o suor pode vencer
    Trazendo mais negra a verdade
    Pintada de vermelho a verter

    Confunde-se no imenso clarão
    É sangue do povo a escorrer
    A verdade sempre escondida

    Indisfarçável nesta situação
    Em que o povo pode morrer
    P’ra dar ao monstro nova vida.

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  53. Sem medalha e trabalhando,
    Ganhando pr`a seu sustento
    Com seu esforço e seu suor,
    Vai-se, ainda, aguentando...
    Mas perder todo este alento
    De povo trabalhador?!
    Sem trabalho, assim penando,
    Sem saúde e alimento...
    Haverá coisa pior?

    Foi o que me veio à ideia, Poeta... tenho tentado estar a par do MSE - Movimento Sem Emprego - embora o meu caso seja excepcional, assinei o Manifesto. Acho que foi por isso que me vieram estas sextilhas...
    Abraço grande!

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  54. A sorte do chá está dentro dele!

    M. Luísa

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  55. “Whitehouse phone call”

    Telefonema de Obama
    Já sabemos pr’onde foi
    Estaria deitado na cama
    Porsupuesto, si Rajoy

    Alô Hollande ça va bien
    Disse Obama em francês
    Estava a mulher em soutien
    E não era a primeira vez

    Arrivaderci Mário Monti
    Envia uma pizza napolitana
    Que eu pago cá no destino

    É p’ra comer cá no monte
    Com a vossa primeira dama
    Sim a Merkel, meu menino.

    Prof Eta

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  56. Ah, Poeta... essa sra. Merkel tem o condão de me deixar desinspirada...

    Entretanto, no "condado",
    Entra a Troika na conversa;
    - "Temos tudo controlado
    e a população dispersa..."

    Mas sobe um rumor da rua
    Que julgava controlada
    E o povo não compactua
    Com tamanha palhaçada

    Fica a Troika no convento
    Do Carmo, a tremer de medo
    E o povo, de punho erguido,

    Faz reviver esse tempo
    Como se fosse um segredo
    Num repente revivido...

    Boa noite, Poeta! Abraço grande!

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  57. “Tocar a mudança”

    Vem visitar nossa casa
    Essa pois, o mundo inteiro
    Onde a alegria extravasa
    E ouves soar o pandeiro

    Já se toca a mudança
    Um pouco por tod’o lado
    Mundo pula e avança
    Acompanha o bailado

    Este ritmo, a melodia
    Convite a entrar na dança
    Vem sentir esta alquimia

    Que não é uma esperança
    É este vento que assobia
    Da certeza e perseverança

    http://playingforchange.org/

    http://en.wikipedia.org/wiki/Playing_for_Change

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  58. Te deixa desinspirada a Sra. Merkel...

    E o poeta também estava muito desinspirado quando escreveu...Tem de ter mais cuidado!
    Sorry!


    Mª. Luísa

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  59. Qual mudança amigo?
    Se têm dado tantas mudanças...

    Mª. Luísa

    ResponderEliminar
  60. Espera por mim ou por ti?

    Ou espera pelos três (entra a Mª. joão no palco
    onde estamos a jogar)?

    M. Luísa

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  61. Mas que conversa é essa? Você entende, mas eu não!

    Mª. luísa

    ResponderEliminar
  62. Cuidado com o final...

    M. luísa

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  63. As minhas manhãs andam cada vez mais lentas, ados meus amiga... e eu cada vez levo mais tempo a tratar dos meus velhotinhos. Só cá consigo chegar a esta hora....
    Sei que deves estar no médico ou a preparar-te para ir para lá mas, ainda a propósito da rádio e do Joaquim Sustelo, vou deixar-te o link para o blog onde publiquei um vídeo daquele meu poema "Quatro Sonetilhos a Catarina Eufémia". O vídeo foi feito pela Cida Vasconcellos e é dito pelo Sustelo.

    http://asmontanhasqueosratosvaoparindo.blogs.sapo.pt/51459.html?view=160771#t160771

    Está muito bonito! Fiquei muito grata e muito contente!

    Um abraço grande e que tudo corra pelo melhor! Gostaria muito de saber o que te dizem desse exame.

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  64. Perseverança... é comigo!
    Estou sempre na corda bamba,
    Equilibrando-me, em perigo...
    Mas não desisto, caramba!

    Se poeto, é por mudança,
    Mas sinto na pele o risco
    De o Poder entrar na dança
    E tudo ir parar ao fisco...

    Não sei tocar... seja então,
    Cada poema que faço,
    Meu passo, minha canção,

    Pois a Vida sem paixão,
    Sem o toque de um abraço,
    Não é vida... é privação!

    Este sonetilho foi-me nascendo com muitos sorrisos pelo meio... até me ri quando cheguei ao "fisco"... mas diz bem aquilo que sinto, diz!
    Abraço grande, Poeta!

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  65. “Geronimo”

    Chegou a hora de apagar
    Cachimbo da paz com terra
    Está na hora de desenterrar
    O velho machado de guerra

    Desta forma homenagear
    O genocídio de um povo
    Que aconteceu além mar
    Não aconteça aqui de novo

    É que envolto em poeira
    Dele te tornaste devoto
    Genocídio em democracia

    Brilhante ideia pioneira
    Em que por troca dum voto
    Talvez vivas mais um dia.

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  66. Muito povo, muita gente,
    Já começou a sofrer
    E a penar inutilmente
    Sempre em nome do poder...

    Em nome dele se respira,
    Se pára de respirar
    E se oferece, àquele que aspira
    Maneira de o destroçar...

    Em nome duma eugenia
    Louca, empedernida, errada,
    Se dizimou muita vida

    Que absurda filosofia,
    Não valendo mesmo nada,
    Nos foi sendo transmitida...

    Um abraço, Poeta!

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  67. “Estupidez”

    Houve um primeiro passo
    Que foi extinguir a cultura
    Alguém disse, erro crasso
    Assim a estupidez perdura

    Viva a estupidez humana
    Alguém disse ser infinita
    Pois quem a arte profana
    Julga a cultura maldita

    Infinito o universo seria
    Sobre isso não há certeza
    Como já alguém dizia

    Ficou apenas provado
    Da estupidez a grandeza
    Enquanto o resto é estudado.

    Prof Eta

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  68. “Bomba genética”

    Há a bomba de neutrões
    P’ra deixar tudo de pé
    Só te estraga as feições
    Não sabias mas assim é

    Tudo permanece intacto
    A alma é a excepção
    É com o diabo o pacto
    Na vitória da destruição

    Que sem bombas avança
    Mas a humanidade tritura
    Com este ritmo frenético

    É um plano de vingança
    Faz parte da arquitectura
    Do nosso código genético.

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  69. Ah, mas eu sabia, sim,
    Das "bombinhas" de neutrões
    Que à Vida podem dar fim
    Sem estragar as construções...

    Não faz parte de nós todos
    Essa sede de Poder!
    Há quem tente, de outros modos,
    Criar, crescer, aprender...

    Geneticamente somos
    Animais e sonhadores
    De futuros bem melhores

    Ou laranja de mil gomos
    Onde alguns gomos, piores,
    Se apelidam de "senhores"...


    Enfim... metafórico demais... mas é assim que vejo o ser humano, agora, neste momento histórico... e desde sempre, também é verdade...
    Por aqui, mesmo sem bombas, as coisas não estão nada brilhantes... mas a minha visão do ser humano não parece ter sido muito "tocada" pela série de pequeninos desastres...
    Quanto à vingança... aqui está outro conceito que considero tão primário que ainda me custa a "digerir"... mas existe, sim. Sem dúvida. Nos momentos M e transposto para as multidões, é quase impossível detê-lo...
    Um abraço, Poeta!

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  70. Esta extinção da cultura
    Mostra desprezo ao Saber,
    Mas convém porque procura
    Gente que mal saiba... VER

    E só não falo em leitura
    Porque pode acontecer
    Esconder-se na noite escura,
    Outra forma de o fazer...

    Se de ler "politiquices"
    Anda o povo "deformado"
    Por intrigas e crendices!

    Há Cultura, isso é verdade,
    Mas não pode ser só Fado,
    Só paixões e só saudade...


    Olhe, Poeta, foi o que me saiu, assim, de repente... isto, hoje, não está bom para nada...

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  71. Ainda não me responderam...

    Entramos os Portões do Inferno
    Em troca de uma vida mais pura?

    Entramos?
    Quem responde?

    Se ninguém responde... o que escrevi foi zero
    e lamento!

    Maria Luísa

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  72. Reconciliou-se?
    Mas ele alguma vez se zanga?

    Não entendo o chá!

    M. luísa

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  73. “Secreto de menos”

    Houve um encontro secreto
    Por isso vem nos jornais
    Foi tudo muito discreto
    Mas devia ter sido mais

    Entre portas e travessas
    Agenda ficou conhecida
    E até algumas peripécias
    O local e a ementa servida

    Mais secreto é impossível
    Como aqui ficou provado
    E assim se constrói o futuro

    Duma nação imprevisível
    Que chegará a algum lado
    Mesmo que não tenha seguro.

    Prof Eta

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  74. Só agora, tentando publicar um dos meus sonetilhos resposta, vi esta tua pergunta... não sei, Maria Luísa. Não posso dizer-te que o sei ou estaria a mentir. Ao certo, ao certo, ninguém o sabe...
    Como estás, amiga?

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  75. Algum "ar condicionado"
    Deu com a língua nos dentes
    E logo foi comprovado
    Que há segredos... transparentes...

    Com tão grande transparência
    E eu sem saber do que fala...
    Não li o jornal... paciência!
    Nos versos ninguém me cala!

    Se for secreto, é preciso
    Que alguém desvende os meandros
    Duma coisa tão escondida

    Pr`a que não dê prejuízo
    Inventam-se alguns quejandos,
    Fica a coisa resolvida!

    Coxinho, coxinho... que nem eu, Poeta
    Abraço grande!

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  76. “Portões do inferno”

    Acredito que entramos
    Aos portões do inferno
    Nesta vida que levamos
    Antes mesmo do inverno

    Não, não vejo alternativa
    Nem uma vida mais pura
    Só esta actual missiva
    Qu’oferece vida mais dura

    Pr’a viver tens de pagar
    Uma taxa p’ra respirar
    Ou então sufocarás

    É pois hora de entrar
    E nossas almas entregar
    Aos cuidados de satanás.

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  77. A tua resposta é vaga...repara com atenção na minha pergunta!

    Abraço,

    M. Luísa

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  78. Me vai responder a mim, Mª. Luísa? Gostaria
    muito!

    Bj. M. luísa

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  79. “Portões do inferno”

    Acredito que entramos
    Aos portões do inferno
    Nesta vida que levamos
    Antes mesmo do inverno

    Não, não vejo alternativa
    Nem uma vida mais pura
    Só esta actual missiva
    Qu’oferece vida mais dura

    Pr’a viver tens de pagar
    Uma taxa p’ra respirar
    Ou então sufocarás

    É pois hora de entrar
    E nossas almas entregar
    Aos cuidados de satanás.

    ResponderEliminar
  80. “Promessas mil”

    Não haverá mais regabofe
    Na república das bananas
    Não encaixa nesta estrofe
    Nem nas ideias que emanas

    Importante é não falhar
    No controlo da despesa
    Nem que tenham d’emigrar
    E a malta fique toda tesa

    Neste ano de transição
    Qu’o seguinte já não será
    De tamanha aflição

    A esperança espreitará
    Em vésperas de eleição
    Promessas mil haverá.

    Prof Eta

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  81. Pois eu reparei, mas pensei que fosse um engano... "em troca de uma vida mais pura" deveria pedir outros portões que não os do inferno... era a isso que te referias?
    Não me disseste se estás melhor... pelo menos espero que não estejas com dor nenhuma.
    Abraço grande, amiga!

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  82. Ah, pois claro que haverá!
    Promessas não faltarão
    E até quem nada dá
    Vai jurar que todos dão!

    "Acima, acima, gageiro!
    Acima, ao tope real..."
    Hão-de "atirar-nos" dinheiro
    Redimindo o capital...

    Diga que é de transição!!!
    Eu prefiro dar-lhe o nome
    De crime de alta traição

    Perpetuado por quem
    Rouba mesmo a quem tem fome
    Fingindo que não viu bem!


    Este ainda me veio a correr, rsrsrs... aproveitei, claro!

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  83. Eu comento :

    Repudiamos sempre

    "Os Portões do Inferno"

    M. Luísa

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  84. Poeta

    Há quem seja diferente e eu digo sempre :

    Repudiamos "Os Portões do Inferno"!

    Por nós,
    pelo mundo,
    pelos que choram,
    pelos que pedem misericórdia,
    pelos doentes em sofrimento,
    pelo acabar das guerras
    e por último e não menos importante

    Pelos nossos Filhos e Netos!

    Maria luísa

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  85. O chá vive.

    Deixá-lo viver deixá-lo...

    M. Luísa

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  86. Era a isso que me referia.

    E acabei de responder ao poeta quando ele me diz que escolhe os "Portões do Inferno"...

    Esqueceu-se dos Filhos e dos Netos de todos nós.

    É necessário ponderar em coisas mais sérias,
    quando se escreve.

    Maria Luísa

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  87. Tomei isso por metáfora... mas já não me recordo muito bem de quando ou como ele o disse... a minha ligação está péssima hoje... vou tentar descobrir.
    Abraço grande!

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  88. Só agora abro este sonetilho... ontem não o vi... sabia que havia outro, pelos comments na cx de correio, mas não o abri... mas não vai ser fácil... ou levo isto para a metáfora ou será o mesmo que sonetilhar sobre o Pai Natal ou o Coelhinho da Páscoa... parto, então, do principio que este inferno é o momento histórico que vivemos e que Satanás é o grande poder capitalista...

    Não será fácil, pois não...
    Eu, no entanto, acredito
    Que acharemos solução
    Para o nosso mundo aflito...

    A ganância nunca abdica
    Dos mil bens que conquistou
    E o planeta inteiro fica
    Nas mãos de quem o matou...

    Mas... alguns nunca se rendem,
    E a vitória, cedo ou tarde,
    Há-de ser dos humilhados

    E nunca daqueles que vendem
    Um coração - que nem arde... -
    Pr`a glória duns abastados!

    Aqui está, Poeta! É o que penso e sinto. Lamento não poder ser mais específica... não saberia sê-lo, estaria a conjecturar... mas, nisto, acredito!
    Penso que também te respondo a ti, Maria Luísa. Pelo menos é tudo o que eu consigo responder, amiga.

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  89. De acordo contigo! Respondeste com convicção, não escrevestes sem saberes o que escrevias. É isso que eu gosto! Parabéns!


    Mª. Luísa

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  90. “Sonho de menino”

    O ministro desconhece
    Documento desaparecido
    Um ministro não esquece
    Assim deverá ter sido

    Foi ao fundo o documento
    Tal e qual o submarino
    Perdeu-se por um momento
    Era um sonho de menino

    Jogar à batalha naval
    Com grandes embarcações
    E poder de fogo real

    Que nos custa uns milhões
    Chefiou as negociações
    P’ra orgulho do país natal.

    Prof Eta

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  91. E eu pr`aqui preocupada
    Por causa de uns manuscritos,
    De uns papelitos de nada
    Ao pé dos que são descritos!

    Nem copiazinhas, ao menos?
    Ele há sempre uns tais mistérios,
    Uns grandes, outros pequenos,
    A pairar nos ministérios...

    Neste velho apartamento
    Em que eu, agora, resido
    Tudo aparece a seu tempo...

    Se hoje não acho... lamento
    Que ande tudo tão perdido...
    Acharei quando o não tento...

    O meu sinalzinho de rede está quase invisível..., Poeta... este é um triste sonetilho mas, pelo sim, pelo não, vou copiá-lo. Estou muito desinspirada e estive quase três horas ao telefone com uma tia velhinha que não vejo há um bom tempo... acabei por ficar tão ou mais cansada do que ela...
    Abraço grande!

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  92. “Assassinar o mundo”

    O mundo está insolvente
    Mas liquidez não lhe falta
    Só no pensamento vigente
    Não há valores na ribalta

    Até é moda nem pensar
    Muito além do momento
    Até é moda não estudar
    Qu’esgota o pensamento

    Vai de valores desprovido
    E pensamento moribundo
    Rodando em torno do eixo

    Quase morto e assim despido
    Querem assassinar o mundo
    Podem fazê-lo qu’eu deixo.

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  93. A liquidez não lhe falta,
    Está é mal distribuída!
    Quando a estupidez se exalta,
    Temos a causa perdida...

    Mas, do mundo, não desisto,
    Nem destes seus habitantes
    E, enquanto nele existo,
    Estarei entre os militantes

    Das Causas Não Desistentes,
    Da Justiça e de uma Paz
    Que, acredito, chegará!

    Não das palavras dementes
    Do "deixa-estar/tanto-faz"
    Do pior que por cá há...


    Se a ligação se mantiver "sereninha", vou agora levar-lhe a minha resposta, Poeta!

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  94. “Ímpetos”

    Foi o ímpeto reformista
    Que impediu de reformar
    Sem nunca perder de vista
    Milenar arte de aldrabar

    E nós assim aldrabados
    Teremos que aguentar
    Os impostos aumentados
    Se o ímpeto não terminar

    Os discursos produzidos
    Não afastam a recessão
    Que veio p’ra ficar afinal

    Com os argumentos falidos
    Não veremos a inversão
    Que se prometeu no pontal.

    Prof Eta

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  95. Reformar os reformistas
    - com pensão bem reduzida
    porque foram vigaristas! -
    Talvez seja uma saída...

    Pensar que o capitalismo
    Possa um dia ser curado
    É como aceitar que um sismo
    Fique a meio, ali, parado!

    Afinal todos sabemos
    Que esta recessão não pára,
    Qu`inda está a começar...

    Amanhã... o que faremos
    Se, hoje, ninguém der a cara,
    Se ninguém se revoltar?


    Até já, Poeta!

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  96. Tudo é infinito...

    M. Luísa

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  97. Alguma coisa ele ouviu e não gostou...é sensível e se manifesta nas cores.

    M. L.

    p.s. por hoje termino. Abri os "Jogos Olimpicos"

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