quarta-feira, 17 de junho de 2015

O Amor




















Imagem de Maria Laís Fett

Que todos os dias
o sol olhe para ti
E te ame

Que todas as noites
serenem o dia
E falem de ti!...


Maria Luísa Adães


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O BARCO, o MAR e Eu

Maria Laís Fett/ Rio grande do Sul/Brasil

























Mergulhar na escuridão
mar branco e liso
Lugar de pensamento puro

Não ter tempo a passar
não ter acordes finais
De um prelúdio
ainda por tocar

Tocar sinfonias irreais
e falar com palavras
nunca comentadas
E amar!

Fazer de mim
a própria solidão
e no meu palácio habitar
e não ter medo de quem entrar

Mergulhar
respirar
sem morrer!

Pedi ao vento
pedi ao ar
Ouvi lamentos
que vinham do mar

Segmento de reta
num vértice
Ainda por nascer!


Maria Luísa Adães

17-06-2015


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terça-feira, 16 de junho de 2015

Anjo ou Arcanjo

Maria Laís Fett/ Rio Grande do Sul/ Brasil




















Não sei se és um Anjo ou Arcanjo
mas gostei de ti
assim que te vi

E te trouxe de novo
a passar por aqui

E se eu tiver confiança
fico ligada a ti
e venço a batalha
dos espaços vazios
Que se cruzam
em todos os meus passos

Por um tempo
por um pouco de tempo
por um mínimo de tempo

Mas não deixa de ser Tempo!

Maria Luísa Adães

     16-06-2015

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terça-feira, 19 de novembro de 2013

Palavras e Caminhos



 Livro de: Maria Luísa Adães


A sair no ano de 2015!



Cada palavra é suspensa
Por um espelho

O espelho reflete
As outras palavras por dizer

Os caminhos não têm
Princípio nem fim

E as secretas feições da vida
Estão escondidas por detrás de mim

Não há idades para amar
Não há barcos na procura do amor.

Há poetas recolhidos
E esquecidos ao vento

Há místicos diluídos
Disfarçados de mendigos

E é muito mais fácil
Ser como todo o mundo...


Maria Luísa Adães

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sábado, 9 de novembro de 2013

quinta-feira, 4 de abril de 2013

domingo, 6 de janeiro de 2013

Oferta do Ano 2013

http://poesiayvivencias.blogspot.pt






 O meu desejo de um bom Ano em 2013
 E acrescento um pouco mais!...


O interessante na Politica
É que o jogo não acaba mais.


A politica é o palco onde atores se criam
E se reinventam.

E a cortina do palco
Abre e fecha
Como outra condição de vida.


Os aplausos não duram muito

As multidões lesadas se saturam

E perdem sempre.


E a saída de um politico

Vem consagrar o outro

Que representa a outra peça.


O jogo é o mesmo

Representado no mesmo palco!



As palavras se parecem

Às intenções simuladas

A peça representada parece outra,

Mas não é!


Apenas o cenário muda

A forma de vestir muda

As palavras parecem mudar

Para outra forma de dar.



Mas o Final é o mesmo

A destruição é igual

E as cortinas se correm

E nunca deixam ver nada!



Há um esconderijo

Fechado a Sete chaves



E há um disfarce constante

E as multidões clamantes

Não importam

E são reduzidas lentamente...


Lamento não ter Esperança
De mudanças!



Mas desejo a Esperança
A mudança

O reparo neste Povo
Dócil e brando...

Só porque a Peça é sempre a mesma

E mal representada
E ninguém diz Nada!...


Maria luísa Adães